Últimas indefectivações

quarta-feira, 13 de janeiro de 2021

Rodar com distinção


"Com um onze repleto de jogadores menos utilizados, o Benfica obteve uma vitória clarividente no regresso de Jorge Jesus à Amadora.
A nossa equipa partiu para os oitavos de final da Taça de Portugal com o objetivo de passagem à ronda seguinte sabendo que seria inaceitável qualquer outro desfecho dados os diferentes patamares competitivos em que Benfica e CF Estrela estão inseridos. O triunfo, por 0-4, no regresso ao Estádio José Gomes, na Amadora, espelhou a diferença qualitativa entre as equipas ao longo da partida.
Neste tipo de jogos, o segredo reside, geralmente, na atitude competitiva, mesmo tendo em conta eventuais dificuldades da equipa mais forte motivadas por várias alterações no onze face ao mais rodado. O respeito pelo adversário é fundamental, sobressaindo depois naturalmente, quando este se verifica, a superioridade coletiva e individual sobre o oponente, facilitando assim a construção de um resultado vitorioso.
Foi precisamente essa a abordagem da nossa equipa à partida, encarando o adversário, com os seus trunfos e debilidades, enquanto igual pretendente ao apuramento para os quartos de final da Taça de Portugal. A partir do golo inaugural, perto do final da primeira parte, tudo ficou mais facilitado, e a entrada de rompante no segundo tempo, premiada com três golos nos vinte minutos iniciais, resolveu a eliminatória.
Pedrinho, autor de duas assistências para golo e várias jogadas de fino recorte técnico, foi considerado o melhor em campo. Chiquinho destacou-se por ter bisado e os restantes goleadores de serviço foram Seferovic, que passou a ser o 42.º melhor marcador de sempre do Benfica em competições oficiais (53 golos), e Waldschmidt. Destaque ainda para a estreia de Todibo, sobre o qual Jorge Jesus referiu que "mostrou que podemos confiar nele", salientando que o jovem francês, devido a problemas físicos, só começou a trabalhar mais os aspetos coletivos no último mês.
Consumada a passagem à ronda seguinte, o próximo adversário será o vencedor do confronto entre Fafe e Belenenses, SAD, agendado para amanhã, dia 14.
Hoje a nossa equipa já se prepara para o próximo embate, que terá lugar no Estádio do Dragão, frente ao FC Porto na 14.ª jornada da Liga NOS. Nesse como em qualquer outro desafio, o objetivo passa por vencer.
De Todos Um, o Benfica!"

Qualquer intervenção de Seferovic com o pé direito que acabe com a bola na baliza deve ser celebrada como uma vacina contra a covid


"Helton
 A primeira defesa a sério foi dele e percebeu-se pela cara que não achou piada. Acabaria por ter uma noite tranquila com oportunidades suficientes para mostrar que o lugar de suplente é dele. Espero que desta vez o treinador não lhe tenha explicado isso antes do jogo. Uma vez é parvo. Duas é bullying. 

Diogo Gonçalves
O miúdo não esteve mal, mas houve duas ou três situações em que senti algo que jamais achei possível. Senti falta do Gilberto. Não se preocupem. Já enviei mensagem ao meu psiquiatra e vamos retomar as sessões.

Todibo
Se bem me recordo a última vez que vi o Todibo ele estava no instagram a celebrar o facto de ter recebido uma PS5. Por mim podia ter voltado para Barcelona nesse dia, mas a verdade é que continuou por cá e afinal até parece que sabe jogar à bola. Convenhamos que o adversário de hoje colocou os mesmos obstáculos de muitos dos oponentes do Todibo na Playstation, mas ainda assim deu muitos sinais positivos. Resta saber como poderá dar seguimento ao trabalho de hoje sentado num banco de suplente ou no sofá lá de casa.

Jardel
Os centrais passam, o Jardel continua. É o capitão Mário Wilson dos centrais do Benfica. Sempre que for preciso, enquanto tiver energias, está lá para nós.

Nuno Tavares
Mostrou argumentos muito convincentes. Para jogar no Estrela.

Samaris
Igual a si mesmo. Exímio a andar à batatada para demonstrar o seu benfiquismo. Péssimo a demonstrar esse mesmo benfiquismo através de acções que envolvam a bola de jogo. Não se pode ter tudo. E, convenhamos, não se pode ter o Samaris muitas vezes em campo.

Taarabt
Consta que a boa gente do CF Estrela distribuiu mantinhas por todos os que estavam na bancada. Acho mal não terem incluído alguns dos que estavam no relvado.

Pedrinho
No dia em que se confirmou o cancelamento do carnaval em Portugal (celebremos!), este resolveu lançar uma nova escola de samba. Ao invés dos tristes espectáculos observados anualmente em Ovar ou Estarreja, aqui a festividade sobrevive às baixas temperaturas, dispensa carros alegóricos e o corso consiste em 10 indivíduos vestidos que tentam acompanhar os passes de dança do nosso Pedrinho. Já agora, neste carnaval só há lugar para um cabeçudo. É o Cebolinha quando finalmente for parar ao banco.

Chiquinho
Nada diz “bater em mortos” como 2 golos do Chiquinho no mesmo jogo. Venham eles, os golos e os mortos para espancar.

Gonçalo Ramos
A bola deve ter pedido para ir para casa com ele depois do passe para o Pedrinho aos 20’. Gonçalo Ramos voltou a revelar dotes de suplente utilizado, quiçá de titular, mas sinceramente já não tenho idade para me iludir. O dia há-de chegar em que o mister, este ou outro, vão assumir de uma vez por todas que o miúdo tem qualidade para entrar no onze. O nosso ou o do Mónaco. Veremos qual. 

Seferovic
Qualquer intervenção de Seferovic com o pé direito que termina com a bola no fundo da baliza deve ser celebrada como se fosse uma vacina contra o coronavírus. Por mim pode administrar a segunda dose já esta sexta-feira.

Waldschmidt
1 golo e um falhanço que fez o Seferovic soltar uma gargalhada. O Seferovic!

Ferreyra
De cada vez que é utilizado eu dou por mim a pensar como será realmente a liga ucraniana, se existe mesmo ou se foi uma invenção do agente do Ferreyra, que série de acontecimentos obscuros e perversos nos trouxe até àquele golo falhado na cara do guarda-redes. Não consigo perceber. 

Grimaldo
Livre direto a 25 metros descaído na direita. Alejandro ajeita a bola, coloca no relvado, dá meia dúzia de passos atrás, ajeita a mira e toma lá disto. Marchsein olha incrédulo para o fundo das redes.

Weigl
Conquista a segunda bola à entrada da área e desfere um remate colocado que amplia a vantagem. Corre na direcção do banco para celebrar com o treinador. Minutos depois vai gritar com o Taremi depois de este se ter atirado para o chão. É admoestado e sorri. Tudo está bem.

Rafa
Não te canses, rapaz. Vai lá passear o cão, atravessa a estrada com cuidado e volta para casa pelo caminho mais curto. 6ª feira é tudo teu."

Até que o espaço nos separe – curtas do Benfica


"O que parecia ser uma árdua tarefa, terminou de forma bem folgada. Foi assim que o Benfica ultrapassou o CF Estrela da Amadora.
A apatia voltou a apoderar-se dos encarnados durante um largo período da partida, mas cada bola que beijava o fundo das redes tricolores, era como que mais uma amarra da qual o Benfica se soltava, terminando o jogo com um nível de fluidez significativo.
- Os anfitriões apresentaram-se num 4-4-2 altamente compacto! Linhas muito juntas e articuladas, mas também uma velocidade nas basculações notável! Por consequência, pouco espaço para jogar por dentro do bloco do Estrela, mas também muito complicado apanhá-los desprevenidos, mesmo quando a bola chegava rápido ao lado contrário.
- Em sentido inverso, havia espaço para explorar à profundidade, sobretudo nas costas do Estrela, que se posicionava num bloco médio. Tal como referimos aquando do empate do Benfica frente ao Santa Clara, os movimentos de rutura são essenciais neste cenário. Foi esse o ponto de desequilíbrio em grande parte das jogadas de perigo do Benfica, incluindo alguns dos golos.
- À medida que o tempo foi passando, o desgaste físico fez-se sentir e a equipa do Estrela começou a abrir brechas em vários pontos do seu bloco. No final da partida, os espaços a explorar pelo Benfica eram mais que muitos e isto tornou a circulação muito mais rápida e fluída.
- Destaque para a utilização dos corredores como forma de chegar ao último terço. Olhando para o Benfica dos últimos tempos, hoje foi um dia de exceção, dada a quantidade de desequilíbrios que o Benfica conseguiu criar.

Destaques individuais
Pedrinho – uma vez mais, pormenores técnicos de grande qualidade. A forma como assiste Waldschmidt é o expoente máximo da sofisticação: deu um ligeiro efeito na bola ao tocá-la de trivela, para o que alemão a pudesse receber orientado para a baliza e finalizar. Dado o pouco espaço que teve no período em que o Estrela esteve juntíssimo, arranjou sempre soluções, sobretudo através do passe, para desequilibrar… ou para dar condições aos colegas para o fazer.
Diogo Gonçalves – não só rubricou uma boa exibição, mas também foi uma peça chave a nível tático: atacou o espaço, acelerou pelo seu flanco quando o Benfica lá conseguia criar espaço e ainda assistiu. Muita qualidade deu hoje Digi ao jogo exterior do Benfica!
Paollo Madeira – jogador bastante interessante, que criou vários problemas à defensiva do Benfica, sobretudo pela sua velocidade! Na época passada, fez 29 golos em 17 jogos pelo Farense 1910 (equipa B dos algarvios). Chega?"

Rescaldo...

CF Estrela 0-4 SL Benfica: Jesus passa na casa de partida na travessia para o Jamor


"A Crónica: Regresso Às Origens De Jesus Com Goleada
Se na eliminatória anterior a festa da Taça tinha voltado ao velhinho Estádio José Gomes, nesta agora era a dobrar por ser novo jogo em casa e por o CF Estrela receber um dos grandes e, neste caso, o SL Benfica. O frio que vai sendo “a moda” por toda essa «ocidental praia lusitana” e na Reboleira não foi exceção. O problema é que até o gelo ia sendo o principal personagem nesta travessia pel’Os Lusíadas. Ups, desculpa. Pela Prova Rainha.
Sabes quando pisa gelo? Há uma linha ténue entre estar à superfície ou de acabares dentro de água gelada. Ora pois bem, o “gelo” já havia (sem saber ao certo quantos graus Celcius) e quem quebrou o gelo foi Chiquinho. Passo a explicar.
A jogada foi bem trabalhada pela lateral direita, depois de tanta insistência na profundidade e também pelo corredor central. Aos 42 minutos, Diogo Gonçalves foi progredido em terreno perigoso (neste caso era a relva, mas bem podia ser gelo) e foi ele que fez nota o primeiro rachar da superfície. Depois, foi Seferovic a aumentar o buraco, mas Filipe Leão aguentou que o Estrela caísse na água. Porém, a tentativa foi só isso, pois veio outro para quebrar tudo: Chiquinho. O 0-1 foi tão perto do intervalo que foi com esse resultado que fomos para o intervalo.
Ao intervalo, bebemos chá oferecido pelo clube amadorense (a quem saudamos a atitude perante os jornalistas). Aquecemos e o jogo também. O início de segunda parte ofereceu-nos logo dois golos. Samaris começou uma jogada a meio campo, rasgou a defesa com um passe para Diogo Gonçalves e, novamente, o lateral encarnado a encontrar a “terra”, continuando a analogia d’Os Lusíadas. Seferovic marcou o segundo da partida.
O Estrela até acordou e marcou por intermédio de Hélder Latón, mas o problema é que a festa foi corta pelo novo instrumento colocado no Estádio José Gomes, o VAR. Era o recomeço que queríamos depois de pouca emoção.
O minuto 60 foi importante nesta partida. Foi aos três e ao seis. A turma de “inhos” entrou em ação: Chiquinho fez mais um belo trabalho na grande área, depois de uma boa assistência de Pedrinho, e marcou o terceiro. O quarto teve nova assinatura de Pedrinho na assistência e foi o alemão Waldschmidt. Digamos que a caravela estrelista que tentava chegar aos tesouros da Índia – perdão… do Jamor – acabou por afundar.
Estes foram os dez cantos de uma adaptação d’Os Lusíadas e fica agora só uma caravela a continuar a sua travessia até não muito longe do estádio que hoje nos encontramos. Trocando a analogia por algo mais simples, o SL Benfica goleia, mas não convence e nem jogo ainda o triplo. O CF Estrela deve estar orgulhoso da sua navegação nesta bela competição.

A Figura
ChiquinhoFoi uma figura importante no jogo dos encarnados. Não foi aquele que assumiu sempre a responsabilidade da construção de jogo, mas foi aquele que estava na hora certa e no sítio certo. Dois golos que deram cor à goleada colorida deste SL Benfica. Contudo, temos também de dizer que Pedrinho foi uma peça importante neste jogo, principalmente na parte a que lhe tocou: as assistências. 

O Fora De Jogo
Chapi Romano O jogador estrelista acabou por ficar muito recuado para que pudesse ajudar o seu meio campo e por este motivo, essencialmente, acabou por estar fora de jogo. Pode oferecer muito mais, mas a tática estava montada para algo mais defensivo e compacto, não permitindo nada mais criativo. É isso a que estamos habituados deste jogador.

Análise Tática - CF Estrela da Amadora
A formação de Rui Santos apresentou-se num 4-4-2 bem visível a partir da bancada com duas opções mais avançadas: Chapi Romano e Paollo Madeiro. O treinador da equipa amadorense afirmou na antevisão que não iria mudar muito daquilo que foi o seu onze nos restantes jogos e assim voltou a apostar em todas as peças que têm sido fundamentais. Havia uma grande preocupação na pressão dos dois centrais encarnados, Todibo e Jardel, para que estes errassem e, a partir daí, houvesse um erro.
A segunda parte trouxe “à tona” as dificuldades do CF Estrela de conseguir conter as precursões atacantes dos encarnados, sobretudo quando os estrelistas faziam a pressão no meio-campo e acabavam por abrir muito os quatro do setor defensivo. Depois do segundo golo e também do golo anulado aos estrelistas, foram o aperitivo delicioso para que os estrelistas acabassem por ficar sem grande força tática. O subir de linhas e também a pressão mais alta depois dos jogos sofridos deixou os estrelistas “à mercê” de mais golos.

11 Inicial e Pontuações
Filipe Leão (6)
Zé Pedro (5)
Yuran Fernandes (5)
Helder Laton (5)
Xavier Fernandes (4)
Paollo Madeira (5)
Horácio Jau (5)
Ronald Murillo (4)
Edu Duarte (5)
Chapi Romano (3)
Sérgio Conceição (5)
Subs Utilizados
Diogo Leitão (5)
Luís Mota (5)
Leandro Tipote (5)
Zaporo (-)
Miranda (-)

Análise Tática – SL Benfica
O típico 4-4-2 que Jorge Jesus e aquilo que mudou muito foi o onze. O treinador que regressou às suas origens tinha dito que ia haver mudanças e não falhou na sua palavra. Aquela estreia que mais se esperava confirmou-se com a entrada do defesa central Todibo. Depois, houve ainda o regresso de Diogo Gonçalves, Samaris, Chiquinho e também de Gonçalo Ramos. Na primeira parte, os encarnados apostaram num jogo interior com Seferovic a tentar encontrar a profundidade e com Gonçalo Ramos a procurar mais as alas, sem grande sucesso.
Depois que Jorge Jesus percebeu que a tática inicial de tentar explorar o jogo interior e também a profundidade, os encarnados conseguiram melhorar imenso na segunda parte quando potenciou o lado direito em que o Diogo Gonçalves esteve em grande destaque. A saída da primeira pressão dos estrelistas também foi um fator decisivo para que o Benfica conseguisse encontrar os espaços necessários para encontrar o caminho da baliza. Taticamente, a segunda parte foi bem melhor do que a segunda.

11 Inicial e Pontuações
Helton Leite (5)
Diogo Gonçalves (7)
Jardel (5)
Todibo (7)
Nuno Tavares (5)
Samaris (6)
Taarabt (5)
Chiquinho (8)
Pedrinho (7)
Gonçalo Ramos (5)
Seferovic (7)
Subs Utilizados
Waldschmidt (7)
Facundo Ferreyra (5)
Rafa Silva (5)
Weigl (5)
Grimaldo (5)"

Vou a casa e levo o Pedrinho


"Jorge Jesus nasceu, literalmente, numa casa da Amadora, a Taça de Portugal fê-lo regressar ao campo do clube da sua casa e o Benfica goleou (0-4) o Estrela sem acelerar ou ser imprevisível por aí além, mas tendo no brasileiro uma fonte de técnica e critério: fez duas assistências e foi quem mais desequilibrador em espaços curtos no jogo

Jorge é caseiro e não hospitalário, nasceu em casa, teve de vir uma parteira de Algés ajudá-lo a vir ao mundo, Jorge é caseiro porque foi em casa que deu o primeiro berro de uma vida de rouquidão nas cordas vocais, os irmãos também nasceram em casa e são caseiros como ele, nado entre paredes na Amadora, lá estava a Celcat que pagava em escudos ao pai futebolista, o Virgolino soldador que ali assentou para ficar perto da fazedora de cabos elétricos.
Era sua a casa onde Jorge nasceu, Jorge é tão caseiro que na naturalidade no cartão de cidadão ter-se-ia que ler 'casa', não 'Amadora', isso são as ruas onde jogava à bola com pedras e farrapos até chegar à relva do Estrela, onde o Sporting deixou 750 escudos para o levar na versão de jogador, está tudo nesta reportagem do jornal "A Bola" entretanto até foi treinador desse grande e antes treinou o Clube de Futebol que faliu, se refundou como Clube Desportivo e agora fundiu-se para ser o Club Football, mas é o Estrela da Amadora.
Estar na III Divisão e a Taça de Portugal fazer o Estrela receber o Benfica é especial por mil e uma coisas próprias da história futebolística nacional, mais especial ficou por incluir o regresso a casa de Jorge Jesus, nesta sua mais impávida e serena versão, ele diz que mudou e qualquer pessoa é mutável, mas os berros não sumiram e ouvem-se com o vazio do estádio, às tantas vergasta Pedrinho, grita ao melhor do Benfica na primeira parte por “estar sempre no chão”.
O brasileiro cai na relva algumas vezes, quase todas por ser derrubado, rasteirado ou tocado, mas é de pé e com bola que agita coisas e desequilibra, é quem mais mexe com a organização coesa do Estrela que só sofreu golos em três dos 15 jogos feitos esta época e é um passe de Pedrinho que lança Gonçalo Ramos para o miúdo cruzar e Seferovic ver o seu golo rebatizado por uma grande defesa de Filipe Leão - o ressalto vai para Chiquinho, 0-1.
Antes, o ouvidor de boas Pedrinho tem uma bola na área que desperdiça com estrondo e Seferovic protagoniza outras duas, são oportunidades em casa da equipa que lhes é incomparável na qualidade e capacidade, mas está em casa, treinada por quem tem “a convicção de que as equipas não podem ter medo de jogar contra as outras” e o Estrela é tão matreiro quanto ousado, vertical e esperto.
Porque da sua compacidade a defender, sempre com os jogadores muito próximos, a equipa era logo capaz de circular a bola rápido assim que a roubava, prontamente a ligar triangulações simples e sobretudo pela direita - lateral e extremo com médio interior -, o lado guardado por Nuno Tavares que o Estrela identificou como o mais débil e por onde avançou para Sérgio Conceição (filho do homónimo técnico do FC Porto) e Murillo rematarem em cima da área.
O treinador da frase do medo é o da casa, Rui Santos, o da equipa que obrigou Helton Leite a ir outra vez à relva desviar o perigo de um remate rasteiro, na área, de Paollo Madeira, outro tipo a ecoar o passado mas pela ressonância do nome, falando em nomes chega-se ao de Jorge Jesus, ele em casa e o seu Benfica previsível e com velocidade assim-assim até se meter o intervalo.
Daí para a frente fez diferente, se à partida era diferenciada em tudo fez por sê-lo também no campo, já em quase tudo: passou a acelerar a troca de passes, a ser mais madrugador nos momentos de pressão e a ter mais gente a atacar espaços sem bola. E à direita o Benfica volveu, muitas vezes, atraído pelo íman de técnica e boas decisões que ia sendo o Pedrinho das pernas arqueadas, pior que ninguém em campo a esgueirar-se de problemas em espaços curtos.
Com Diogo Gonçalves a galopar-lhe pelas costas a cada jogada e a provocar espaço em seu redor, o brasileiro fomentou combinações, por esse lado esse lateral foi lançado para cruzar e Seferovic marcar ao quinto remate no jogo; no sexto, Filipe Leão desviou uma bola batida forte pelo avançado, que Pedrinho resgatou já perto da linha para a picar e o peito de Chiquinho dominar antes do 0-3; depois, do brasileiro foi a receção orientada e a calma à beira da área para lançar Waldschmidt na área e o respetivo 0-4. Esta casa já não era só de um só.
Era do Estrela, que pelo meio marcaria numa bola parada e o VAR lhe anularia o feito, amarrado pelo aumento de rotação e critério até aos 15 minutos derradeiros, quando já conforto do visitante lhe deixou mais espaços para forçar muitos passes na profundidade - e continuará a ser, porque se viu e percebeu as razões para liderar a sua série do Campeonato Nacional de Seniores.
Acabou a ser, durante hora e meia, do Benfica, forçador da sua vontade e superioridade fazendo o quanto baste e conquistando a casa visitada para si, estreando ao mesmo tempo o central Todibo.
E é a casa de Jorge Jesus, a “minha terra”, disse-o no fim, agasalhado e de gola alta e bem precavido para as correntes de ar que em mil novecentos e troca o passo lhe causaram uma inflamação da pleura, o transtorno tanto que viu a mãe a chorar, está contado na tal reportagem do jornal “A Bola e estas são histórias com muita bola dentro, buscadas dentro da casa do treinador.
Jorge é caseiro e regressou à casa onde nasceu com o Benfica que ainda não se sente bem em casa nesta segunda vida com o treinador, mas goleou quem mora dois andares abaixo."

Fever Pitch - João & João... Espanha!

Vermelhão: Regresso à Reboleira... com vitória!

Estrela 0 - 4 Benfica


Na próxima sexta-feira no Dragay, muito provavelmente, vamos apresentar um 11 totalmente diferente! O que pressupõe, que houve uma aposta com algum risco para o jogo desta noite! Sabendo à partida que apesar do Estrela ser do 'terceiro' escalão, numa eliminatória anterior eliminou uma equipa da I Liga, creio que pela cabeça de todos os benfiquistas, no pré-jogo, depois de conhecer o onze titular, houve algum receio!

Mas felizmente com o passar dos minutos, os golos foram aparecendo... Com 0-0, ainda houve alguns 'contra' do Estrela potencialmente perigosos, mas o jogo com o 2-0 no início da 2.ª parte ficou totalmente controlado! Também é justo reconhecer que este Estrela, demonstrou bastante qualidade para o escalão onde compete... não me parece em nada inferior a muitas equipas da II Liga!

Destaco a estreia do Todibo, que sem ritmo, na estreia absoluta pelo Benfica, não esteve mal, bem pelo contrário, apesar de se ter notado, uma perigosa apetência, para sair a 'fintar' em zonas perigosas!!!

O estado do relvado, que me pareceu muito duro (devido ao frio...), acabou por 'ajudar' a alguns falhanços 'épicos' pelos nossos avançados, que até podiam ter dado uma cor diferente ao resultado!

Na sexta a música será outra! Como se viu hoje na Choupana, as regras não são iguais... os Corruptos têm permissão para fazer tudo e quando é preciso qualquer 'mergulho' dá falta! Não é fácil exigir agressividade aos nossos jogadores, quando sabemos à partida, que qualquer situação mais 'dura' dará expulsão para o nosso lado!!! Mas independentemente do folclore que irá existir dentro e fora das quatro linhas, o jogo vai decidir na eficácia, com o Benfica muito provavelmente a ter mais bola e domínio territorial, e os Corruptos a jogarem no nosso erro, como aconteceu na final da Taça da Liga...


Em frente na Taça de Portugal...

Benfica 110 - 82 Barreirense
21-23, 26-15, 31-29, 32-15

Mais um jogo que terminou 'fácil', mas onde acabámos por fazer a diferença, na profundidade do banco, com o desgaste do adversário! E mesmo assim, sofremos demasiados pontos...

Taça perdida...


Benfica 1 - 3 Braga


Depois da vitória na Taça da Liga, derrota na final da Taça de Portugal, num jogo onde estivemos abaixo do normal. Não sei se foi excesso de confiança, mas individualmente e colectivamente não estivemos bem... com vários erros defensivos, e com muita falta de objectividade no ataque!

A Patão introduziu algumas alterações na equipa, quase todas com sucesso, mas a Christy tem que jogar! Pode ter muitos defeitos, mas faz a diferença no 'físico'...

As contratações chegaram tarde...

Chamam-lhe "melhorias"


"- Expulsão inventada
- 2º golo precedido de mão
- Taremi por expulsar
- Zaidu por expulsar
Como se combate isto?"

Teatros!!!


"Ultrapassaram-se todos os limites da desfaçatez. A arbitragem de mais um Internacional proveta do Fontelas, coadjuvado pelo indefectível dragão Vasco Santos entram para o top 10 das arbitragens mais vergonhosas dos últimos 30 anos.
Como se explica que uma simulação descarada, à semelhança de dezenas de simulações e gritos por jogo de jogadores do Calor da Noite, tenha dado em expulsão?
António Nobre, um Internacional promovido por Fontelas, para além de ser o pior árbitro da 1ªLiga, ainda se dá ao desplante de fazer estes favores aos senhores da Aliança do Altis.
E que dizer de Vasco Santos? Já não há palavras. A última deste Andrade é mandar um árbitro ver um suposto penalti por causa de um mergulho com pontuação de 8.7 na escala Olímpica do maior mergulhador de sempre do futebol Português! Mas...algum dia ouviram falar deste senhor pela boca de um dirigente do Benfica ou de um qualquer cartilhado que representa o Benfica nos programas de desporto? Nunca. Nem uma vez. Mesmo com dezenas e dezenas de lances escandalosos protagonizados por ele. Por isso, é aguentar até alguém tomar conta do Benfica que viva o Benfica 24 horas por dia e acabe de vez com este regresso do Apito Dourado em que nós adeptos é que sofremos."

Mais uma noite no escritório!!!


"Uma simulação transformada numa expulsão adversária, um golo mal validado e um penálti simulado. Eis o FC Porto e os seus subservientes da arbitragem no seu esplendor.
António Nobre já era sobejamente conhecido pela sua incompetência. Hoje atingiu o patamar Dourado do Apito.
Como se não bastasse a vergonha total, Vasco Santos decidiu juntar-se à festa chamando António Nobre para participar neste verdadeiro banquete de fruta e café com leite.
O Sport Lisboa e Benfica vai continuar calado perante tamanhos ataques à verdade desportiva?"