"É preciso, a todo o custo, separar as águas do dito Desporto Profissional e do Desporto 100% Amador, sob pena de se anular, por completo, o papel decisivo do Ministério da Educação, é preciso, e urgente, acabar com a corrupção, escandalosa, que graça no dito Desporto Profissional (nas SADES), e não permitir transferências do Desporto Amador para o Profissional, evitando contaminar o Desporto Amador e o seu ideal.
Ao domínio da Filosofia que procura determinar a finalidade da vida Humana e os meios de a alcançar chamamos Ética.
Moral – Ciência relativa aos costumes.
A diferença entre Desporto Profissão e Desporto Investimento Educativo e Sanitário.
O Desporto-Espectáculo Profissional é passatempo para distrair o Povo e ocupar o seu tempo livre. Os seus actores não são desportistas, são trabalhadores profissionais. Os atletas amadores praticam desporto por razões educativas (na escola), ou sanitárias, normalmente pagam para praticar desporto. A Ética tem que estar presente na actividade Humana sob pena de evitar a falta de finalidade, na vida Humana, ou seja, uma vida vazia e sem sentido. A ocupação do tempo livre com actividades lúdicas e educativas dá sentido à vida Humana e ajuda a Humanizar o Ser Humano. Na escola deve praticar-se o desporto orientado, e dirigido, por professores licenciados e com pedagógica, de modo a salvaguardar a dita “Educação”, ou melhor, de modo a preservar uma “instrução” que facilite completar a Educação, como complemento que se recebe no seio da família, em casa dos pais. Este aspecto é decisivo na Educação da Juventude e não deve qualquer espécie de alternativa, ou seja, o Ministério da Educação não deve abdicar, nunca, de exercer esta sua capacidade de autoridade, e de fiscalização, deste instrumento educativo essencial, na orientação do futuro cidadão adulto. Quem o afirma completou 60 anos de actividade teórica e prática o que deu para compreender, entender e assimilar o papel fulcral do Ministério da Educação neste seu papel decisivo de “educador do Povo”, como instituição pública a par da acção da família, na casa dos pais. No Gestaltismo o Homem é encarado como um todo uno e indivisível, ou seja, onde não há divisão por partes, como Educação Moral, Física, Intelectual, etc., não, a Educação é só uma, e essa atribuição cabe, por inteiro, ao Ministério da Educação Nacional. A dita “Verdade Desportiva” só pode ser procurada por verdadeiros desportistas que ao praticarem desporto gracioso estão a tentar humanizar-se, para se tornarem cidadãos com princípios e, sobre tudo, com preocupações de partilhar uma formação com o objectivo duplo de aplicação pessoal e de transmissão a terceiros, como legado recebido pelo Estado, como fruto de uma educação inclusiva e com um carácter nacional em que a cultura transmitida tem de assentar nos pilares fulcrais: Língua, Usos, Costumes e Tradições e no respeito integral, e escrupuloso, da Lei, o melhor instrumento para manter os homens fieis aos “Fins do Estado”. Só um ser sociável, e compreensivo, pode cooperar com o Estado, desde que adquirida formação académica suficiente e também o desejo de servir o seu país, tão prejudicado, com o inexplicável fim do Serviço Militar Obrigatório, que era essencial na formação dos jovens. É preciso, a todo o custo, separar as águas do dito Desporto Profissional e do Desporto 100% Amador, sob pena de se anular, por completo, o papel decisivo do Ministério da Educação, é preciso, e urgente, acabar com a corrupção, escandalosa, que graça no dito Desporto Profissional (nas SADES), e não permitir transferências do Desporto Amador para o Profissional, evitando contaminar o Desporto Amador e o seu ideal. Compreender a actividade desportiva, nas suas várias vertentes, é fundamental para se poder actuar no sentido de melhorar a Educação da Juventude, conferindo-lhe um sentido de serviço público e facilitando a tarefa do Ministério da Educação ao serviço efectivo do país."