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terça-feira, 2 de fevereiro de 2016

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Desculpem a maçada mas estes gajos do Bloglovin querem que a gente faça isto, fazer o quê? Mas talvez seja bom irem lá dar um espreitadela. Pode ser que vos ajude a organizar as coisas.

Só para que não restem dúvidas, esta é a única forma de confirmar que o Blog é nosso.
É sempre bom garantir quem ninguém se faz passar por quem não é.

Existem melhores métodos? Existem. Mas aqui parece que o marketing impera. Estive quase quase a deixar passar, mas vá.

Quando ao resto, viva o Benfica!

Saudações Gloriosas

A epopeia do «Homem da Ovomaltine»

" Em Junho de 1931, em Coimbra, o Benfica vence o FC Porto na final do Campeonato de Portugal por 3-0. Vítor Silva enche o campo! Marca dois golos e revoluciona o jogo. É alvo dos maiores elogios...
«Recordo finalmente a final do Campeonato de Portugal, em 1931, frente ao Porto, a quem batemos por 3-0».
Isto dizia Vítor Silva em resposta a uma entrevista na qual falava de grandes e pequenos momentos da sua vida.
Vítor Marcolino da Silva. Nascido em Benfica no dia 20 de Fevereiro de 1909. Não tardariam os pais do pequeno Vítor a mudar-se para Sete Rios. E ele por lá ficou o resto da vida.
Começou a jogar no CIF, o velho Clube Internacional de Futebol. Estreou-se à baliza, quem diria, substituindo o famoso (à época) Gentil dos Santos num jogo frente ao Vitória de Setúbal. Depois passou para o Hockey Club de Portugal, também de Sete Rios, aí já como interior direito, preparando a sua ascensão a avançado centro.
Etapa seguinte - Crcavelinhos, ao qual chamavam a equipa da «camisola de chocolate».
Finalmente o Benfica: época de 1927/28.
Logo no primeiro ano fez parte da enorme aventura dos Jogos Olímpicos de Amesterdão, jogando por Portugal diante do Chile a Jugoslávia e o Egipto. Os críticos não tinham dúvidas e expressavam-no com clareza: «Classe inconfundível! O mais completo avançado-centro que tem havido em Portugal!»
Tornara-se o menino bonito dos 'encarnados'...
Marcou golos, encantou adeptos, entusiasmou a imprensa. Recebeu um honroso convite para representar o Vasco da Gama, do Brasil. Ficou no Benfica.
Quando lhe perguntaram pelos jogos maus, resumiu, simples:
- Têm sido tantos e tão maus jogos! A gente nem lhes toma a conta e quase se olvida. São dias em que a nossa estrela não brilha, em que os mais simples pormenores do jogo nos atraiçoam a vontade e capricham em sair errados. Mas há alguns que me recordo. Os 1-6 de Milão, por exemplo, o 0-5 de Sevilha e a final do Campeonato de Lisboa num jogo ante o Sporting que o Benfica perdeu 1-3. Deste nem quero que me lembrem...
Certa tarde no Campo do Arnado
Recuperei há dias uma curiosíssima conversa que vale a pena respigar.
Vítor Silva era o entrevistado como já acima ficou claro.
Sai a pergunta:
- Qual é o seu método de preparação?
- Não tenho método especial. Sigo o que adoptam os atletas do meu clube: a ginástica sueca em conjunto e os habituais treinos de Futebol. Em casa raríssimas vezes faço exercício e a minha vida profissional não me permite cuidar mais de mim.
- Alimentação?
- Também não é especial, às vezes, porém, tomo reconstituintes - dos quais ou prefiro a «Ovomaltine».
Vamos então ao pormenor.
Campo do Arnado, em Coimbra - 28 de Junho de 1931.
«A superioridade do Benfica durante todo o encontro foi clara, nítida», escrevia-se no saudoso «Diário de Lisboa».
«O domínio 'vermelho' - insofismável!
Honra, portanto, ao clube que soube, defendendo um título que ostentava, contra tudo e todos, colocar bem alto a região mais categorizada do 'foot-ball' português!
Este ano, a competição máxima foi ganha pelo melhor grupo, pelo melhor de todos, pelo melhor que nela entrou.
A final de Coimbra teve um resultado concludente. E não existem desculpas possíveis...»
Bailão, Dyson e Luís Costa;
Correia, Aníbal José e Pedro Ferreira;
Dinis 'Temudo', Sampaio, Vítor Silva(cap), João Oliveira e Manuel Oliveira

Vítor Silva faz um jogo tremendo! Remata com força e a bola vai primeiro bater num poste e no outro em seguida. A felicidade acompanho-o, no entanto. O ressalto traz de novo a bola para o seu pé direito. O pontapé desta vez é com efeito, colocado: 1-0 para o Benfica.
Temudo assina o segundo golo.
Depois, Vítor Silva repete-se: dribla um adversário e, inesperadamente, aplica um fulminante remate com o pé esquerdo. Golo! 3-0 para o Benfica! Vitória no Campeonato de Portugal!
Para Vítor Silva os elogios: «Um homem de extraordinários recursos. O melhor jogador no terreno. Com um grande sentido de oportunidade. Marcou dois 'goals'!»
O jogo no Campo do Arnado tinha sido, para ele, uma epopeia..."

Afonso de Melo, in O Benfica

Festa em Braga e duas ordens de prisão

"Em Braga, a equipa somou mais uma vitória no Campeonato Nacional. José Augusto e Coluna é que não ganharam para o susto.

Para cumprir o calendário do Campeonato Nacional, o Benfica deslocou-se a Braga no dia 28 de Fevereiro de 1965, a fim de realizar a 19.ª jornada.
A visita à cidade minhota foi motivo de 'festa rija'. A comitiva benfiquista foi recebida com 'requintes de fidalguia' e, antes do início ao desafio, a equipa foi homenageada pelas suas vitórias em competições internacionais. Das mãos dos dirigentes do SC Braga, o capitão Coluna recebeu uma salva de prata, e uma fábrica local associou-se ao tributo ao oferecer uma camisa a cada jogador.
O desafio iniciou-se de forma pacífica e assim continuou até ao intervalo. No segundo tempo vieram os golos, mas também os casos.
O grande caso do jogo ocorreu 'a quinze minutos da segunda parte: remate fulgurante saído da cabeça de Coluna, bola na interna da barra caindo perpendicularmente dentro da baliza, segundo uns, e não dando motivo a golo, na opinião de outros. Os jogadores do Benfica embargaram o caminho do árbitro, protestando veemente, formaram-se os grupinhos costumados em casos tais e meteu até a polícia'. Pouco depois soube-se: José Augusto e Coluna estavam a jogar sob prisão!
No final do jogo, enquanto as equipas se dirigiam para os balneários, tentou resolver-se o problema. os dois jogadores rodeados de elementos da PSP, do Benfica e de jornalistas, pediram desculpas, afirmando que não houve intenção de causar tanta agitação. 'A «cerimónia» teve até alguma descontracção da parte de José Augusto e Coluna que conversaram animadamente com as autoridades. Meia hora depois do jogo terminar os dois benfiquistas estavam em plena liberdade'.
O episódio 'nem chegou sequer a ficar como má recordação', pois os polícias foram compreensivos e até simpatizavam bastante com o Benfica. Para a história ficaria, sim, a conquista do Campeonato Nacional, para a qual contribuiu a vitória por 2-1 neste jogo.
Na área 6. Campeões sempre, do Museu Benfica - Cosme Damião, encontra-se o troféu do Campeonato Nacional de 1964/65 e todas as informações sobre os jogos e a equipa vencedora."

Débora Cardoso, in O Benfica

Benfiquismo (II)

Militância molhada, na Catedral... provavelmente num Benfica 1 - 1 Corruptos, em 21 de Janeiro de 1979, mas sem certezas absolutas...

Redirectas XVIII - Não há Benfiquista que Desista


Lagartos ajudados? Petição para os deputados! 

Aqui levantamos a bandeira uma vez mais. As assinaturas estão a cair a conta gotas mas caiem. Neste preciso momento estamos com 3778 assinaturas. Faltam 722 para as 4500 desejadas. Desde ontem que mais de 100 pessoas assinaram a petição. Vamos lá malta tentar fechar isto esta semana. O Indefectível não vai calar enquanto as 4500 não estiverem lá. Quem já assinou passe a palavra. Há que difundir. Chamar o mundo benfiquista a aderir. Mostrar a Portugal que a nação benfiquista tem voz.

Queremos ouvir os lagartos a guinchar um pouco mais. Eles parece que gostam.

Assina. Vais ver que não dói nada.  

Porquê? Aqui fica um extracto da redirecta passada:
  1. O Novo Banco foi intervencionado pelo estado.
  2. O Governo injectou centenas de milhões de euros no Novo Banco.
  3. O Novo Banco herdou do BES uma situação de dívida dos lagartos em forma de VMOC's (25 milhões de euros).
  4. Essa dívida era para ser vencida no passado dia 17 de Janeiro.
  5. Os lagartos negociaram a renovação da dívida para mais 10 anos com juros de 4% que, na prática, serão juros nulos.
  6. Significa que das centenas de milhões de euros injectados no Novo Banco pelo estado português 25 milhões vão estar parados durante 10 anos e sujeitos a serem convertidos em activos tóxicos.

A petição visa levar a plenário da assembleia da república a indignação dos cidadãos perante tal situação. Pretende-se com isso suscitar um apuramento de responsabilidades daqueles que têm o dever de zelar pelo bem público. E pretende-se também, a implementação de medidas para que tal situação vigente seja emendada e evitada no futuro.

A verdade é que a grande maioria dos clubes de futebol paga elevados juros para contratualizar as suas dívidas com a banca e os lagartos têm um tratamento de excepção que é, de todo, incompreensível.

Cidadãos portugueses residentes no estrangeiro têm direito a constituir e/ou assinar petições a apresentar aos órgãos de soberania portugueses, necessitando para tal do número de bilhete de identidade ou cartão de cidadão. Ver Artigo 4º e Artigo 11º da lei do Exercício de Direito de Petição Simples. .

Para mais informações: Redirectas XVI - Todos a Assinar


Redirecta prévia: Redirectas XVII - Os Cepos