"Estávamos em 10 de Abril, na primeira parte do Paços de Ferreira - Benfica, quando Stephen Eustáquio comete uma entrada assassina sobre Weigl, levando vermelho direto e respetiva expulsão.
Jorge Jesus, no final da partida, criticou duramente o jogador por este ter tido a clara intenção de lesionar Weigl.
Bernardo Ribeiro, diretor do jornal "O Record", não tardou em vir a público na sua conta pessoal do Twitter repgunar as declarações de Jesus, dizendo que eram palavras muito feias do técnico e que Jesus tinha estado muito mal em acusar Eustáquio de ter comedido a falta para magoar.
Ontem, aquando o Belenenses - Sporting e após entrada de André Frias, por trás, sobre Pedro Porro, o mesmo Bernardo Ribeiro apressou-se em ir ao seu Twitter criticar sobejamente André Frias, dizendo que "não percebo para que se lesiona assim um jogador profissional".
Ou seja, nas palavras do diretor do Jornal "O Record", se um jogador adversário decidir entrar a matar sobre qualquer jogador do Benfica, deve-se defender a integridade do mesmo e não criticar o seu comportamento. Contudo, se um jogador entrar a matar sobre um jogador do Sporting, deve-se criticar ferozmente a sua conduta e colocar em causa a sua integridade enquanto profissional.
Fica bem desmistificado, uma vez mais, a retórica de que "o Benfica manda nisto tudo". Não, não manda. Sobretudo quando sabemos - com exemplos factuais, como este - que a Comunicação Social está repleta de peões anti-Benfica que controlam aquilo que sai nos jornais e nos programas televisivos.
Este, pelo menos, nunca enganou ninguém, ao contrário de outros que se dizem imparciais mas que só lhes é dado tempo de antena para se poderem babar e espumar - de forma literal - de ódio enquanto falam do Benfica, como é o caso de Octávio Lopes."