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segunda-feira, 30 de junho de 2025

9.º Campeões Nacionais de Futsal

Sporting 3 - 4 Benfica

O milagre aconteceu... para quem não 'acredita', hoje, pode se ter convertido!!! Milagres são reais!!! No desporto, existem 3 resultados possíveis, portanto uma vitória não devia ser um milagre, mas no Tugão (em várias modalidades...), infelizmente, muitos vencedores, são decididos, por decreto, nos bastidores... mas às vezes, em momentos raros, mas muito especiais, os 'decretos', saem furados! Hoje, foi um desses dias...!!!


A melhor equipa ganhou... mesmo empurrada para trás em todos os momentos, ganhámos! Mesmo contra um adversário, com a confiança toda, com as 'costas' protegidas, com níveis de agressividade muito acima do normal e aceitável, ganhámos! O melhor exemplo, acabou por ser o nosso capitão Afonso: sofre falta, e acaba por levar Amarelo, por ter sofrido uma falta, assinalada ao contrário... e perto do fim, efetua o desvio decisivo, no golo que deu a primeira vantagem ao Benfica nesta finalíssima...


Hoje, no 2.º tempo, ficámos tapados com faltas, ainda com muitos minutos por jogar, e das 5 faltas, nenhuma teria sido assinalada, se tivesse sido cometida pelos Lagartos! Repito, nenhuma!!!


Gugiel decisivo; Chishkala fez a melhor série Final, desde que chegou ao Benfica; Higor finalmente a merecer o esforço na contratação; os jovens Lúcio, Silvestre, Afonso, Carlinhos e até o Raul a terem muitos minutos úteis...; e hoje, até o Diego acrescentou...


Parabéns ao treinador, que conseguiu dar muita competitividade à equipa, que apesar dos troféus perdidos durante a época, manteve a postura, e a confiança nos seus processos. Ainda podemos melhorar, em vários momentos do jogo, mas desde do início, foi notória a melhoria na intensidade, na recuperação defensiva, e nos momentos 'imprevisíveis' das partidas!


Temos na minha opinião a melhor base portuguesa jovem no plantel e nos emprestados. E como as vitórias trazem normalmente estabilidade, espero que sejam oferecidas ao treinador todas as condições para criar uma Era nova... Não será fácil, os apitadeiros vão ser os mesmos, mas só temos que tentar...

12.ª Campeãs Nacionais de Hóquei em Patins...

Turquel 0 - 2 Benfica

São 12 seguidas!!! Ontem, com a confusão na maratona do futebol, 'esqueci-me' de postar o 12.º título das nossas meninas roladoras, mas mesmo com atraso, aqui fica a nota!

❤️⚪️ Benfiquistas, obrigado pelo apoio durante o #FIFACWC!

BI: Chelsea...

O Benfica Somos Nós - S04E62 - Chelsea...

Kanal - Tamos Juntos...

Zero: Mercado - Benfica insiste Moussa e Jota referenciado em Alvalade

5 Minutos: Diário...

Terceiro Anel: Diário...

Observador: E o Campeão é... - O desastre foi a tempestade ou o Benfica?

TNT - Melhor Futebol do Mundo...

ESPN: Futebol no Mundo #464 - Mundial de Clubes: Fim da fase de grupos e GRANDES confrontos nas oitavas

EuroFut: Chelsea...

Quezada: Chelsea...

O dia em que o futuro traiu o passado!



"Prestianni, tens sangue argentino na guelra, o toque de bola dos artistas das pampas…mas foda-se…foi muito mau hoje!
Falhaste todas as intervenções que tiveste com a bola e a juntar à festa, quando a equipa parece estar melhor és expulso desnecessariamente…talvez alguns que te odeiam incessantemente a titular compreendam agora que te falta amadurecer…
No entanto, tens 19 anos, potencial e eu acredito em ti, acredita tu também, olha para aquele que hoje disse adeus com a nossa camisola e pede-lhe conselhos para repensares a tua forma de jogar!
Quanto ao jogo…nem sei que dizer…o miolo a três com Barreiro/Florentino e Kokcu é um motor diesel dos mais reles que há no mercado!
Kokcu…indisciplina que não faz jus a tua qualidade…que não tens sobre pressão…sobe o nível e desapareces, a diferença para o que estava com a camisola azul e que vestiu a nossas cores é abismal, não tem comparação…deu para perceber porque pagaram 120 milhões por ele e porque contigo temos um caso bicudo para resolver...
Florentino e Barreiro…não deu com Roger, não deu com Lage e nunca irá dar com ninguém!
Dos demais pouco há a dizer, mais uma exibição de bom nível do António Silva e A entrega de sempre do Otamendi!
Que venham as férias e a reformulação do plantel!
Di Maria, obrigado pelo que nos destes, nem tudo foi um mar de rosas e foste muito mal gerido por ambos os treinadores, Schmidt e Lage não te souberam utilizar…estatuto não deveria dar titularidade e 90 minutos de jogo com tanta frequência…a não ser que tivesses 21/22…mas tens 37…és um dos maiores da história do futebol mundial, terceiro maior futebolista da história da Argentina, o que por si diz muito…Maradona - Messi - Di Maria…mas todos temos os seus tempos, e fizeste bem em regressar a tua terra natal e honrar o clube que te viu nascer para o futebol!
Obrigado por tudo!"

Acabou Aventura Americana


"Chelsea 4 - 1 Benfica (após prolongamento)

ANTES DO JOGO
Não sei quantos espetadores estão nas bancadas do Bank of America Stadium, mas, à hora de começar o jogo, se a ocupação estiver nos vinte por cento é um pau. INACREDITÁVEL!
Carreras no banco, tenho pena, é dos nossos jogadores mais diferenciados, dá muito à equipa. Não me convenço (também) ao ver Aursners de novo na lateral direita, a equipa perde muito sem ele no meio campo, é o nosso pêndulo. PACIÊNCIA...
Estou-me borrifando para uma vingança sobre o ingrato e mau caráter do Enzo Fernandez, não lhe dou sequer essa importância. O melhor dos tratamentos é a INDIFERENÇA.

E VAMOS AO JOGO (comentários em direto, jogo visto no telemóvel, bem longe de Portugal)
10 Trubin já está a dar mostras de que quer fazer mais uma boa exibição. Duas intervenções de algum grau de dificuldade que tornou simples, parecendo até fáceis.
15 jogo morno, ritmo baixo, sem motivos de interesse, algumas aproximações à área de uma e outra equipa, nada de relevante a assinalar.
19 António - em grande momento de forma! -, acabaste de salvar uma igualzinha a teres marcado do outro lado. Já não estamos a conseguir sair da pressão deles. E o Palmer joga que nunca mais acaba, muito cuidado com o bicho!
25 os gajos entram com tudo em cada lance, aliás com tudo e mais alguma coisa, acumulam faltas, ainda bem que o árbitro não é o pateta do mexicano do jogo com o Boca.
30 esta paragem para refrescamento veio mesmo a calhar: o Lage tem que lhes dar indicações para voltarmos a equilibrar o jogo.
35 o Di María fez há pouco uma mudança de flanco incrível, partiu a defesa deles toda, mas não mostrou mais nada até agora. Precisamos de mais!
37 o Trubin arrica-se a sair dos Estados Unidos como melhor guarda-redes do Mundial: mais uma defesa do outro mundo com Cucurella no um para um. O cabeludo tem uma figurinha irritante, mas está a explorar à grande o desposicionamento defensivo do Di María - coitado do Aursnes que já tem que tomar conta do Palmer...
45 mais 3 minutos. Benfica tem estado muito na base do pontapé para a frente, sem resultados práticos, a equipa está muito recuada, assim é difícil
47 recomeça como acabou, desta vez foi Otamendi a tirar-lhes um golo quase cantado com corte inacreditavelmente oportuno
50 toma lá Pavlidis o exagerado amarelo que te tira dos quartos se lá chegarmos, coisa que se afigura improvável face ao que estamos a ver até agora
55 isto vai-se parecendo cada vez mais com um treino ataque-defesa: eles atacam e depois nós devolvemos a bola para eles atacarem de novo
63 zero-um: tenho que reconhecer que se fez justiça no resultado. Pena que tenha sido à conta de uma falha do Trubin. Por mais que o livre-remate tenha sido forte e colocado, ali a bola tem que ser dele. E agora, Benfica?
67 Pavlidis foi agarrado no início da jogada, que passe do Di María a isolar o grego, perdeu vantagem por causa da falta, não rematou, o árbitro diz que não se passou nada...
75 vamos atrás do resultado, a equipa está toda partida, é natural, arriscamos sofrer mais
77 épá, ó Prestianni, isso é remate que se faça? E eu que estou sempre a defender-te, a achar que mereces mais oportunidades...
85 bom, já cá faltava a interrupção por causa das ameaças... de trovoada. Este mundial arrisca tornar-se numa anedota. Tenho que mandar a crónica para O Jogo, não podem esperar mais, é suposto mandá-la ao fim da tarde, como fechar uma crónica com um jogo por acabar? É a primeira vez que isto me acontece...
86 recomeçou, passaram quase duas horas ou mesmo duas horas, vamos Benfica!
90+2 mão na bola, árbitro chamado ao VAR, penálti para empatarmos isto, vamos Di María, vamos, goloooooooooo, um-um!!! Quem diria? E repito: quem diria???
90+6 vamos para prolongamento e até podíamos ter feito o dois-um num bom lance de ataque. Que equipa estará menos desgastada? Aguentas Di Maria?
92 fdx, Prestianni, outra cagada, segundo amarelo? Agora o prolongamento é para jogar com 10? Tens 19 anos mas devias ter mais cabecinha!
105 boa primeira parte do prolongamento, criámos perigo, bem Belotti e o Di María ainda corre e remata!
108 Barreiro perde a bola, golo do Chelsea... que mais escrever?
114 agora é Di María que perde a bola, fica a pedir falta, Pedro Neto isolado, um-três, ponto final na brincadeira
117 equipa toda descompensada à procura do impossível, eles aproveitam, mais um isolado, um-quatro, mais um, menos um é-me igual
120 temos jogos absolutamente decisivos no início da época 2025-26, que começa oficialmente a 31 de julho, daqui a um mês, os jogadores ainda têm que gozar algumas, imagino que poucas, férias, é o lado bom de voltarmos hoje para casa: termos um pouco mais de dias para tratar melhor o arranque de 2025-26. Veremos mais à frente as consequências desportivas, e até financeiras, desta aventura americana.
Uma palavra para o adeus de Di Magia, foi grande em voltar ao Glorioso, amanhã faço um post sobre ele, só sobre ele!"

Depois da tempestade veio a esperança, mas o Benfica saiu eliminado do jogo eterno


"O clima forçou a interrupção do encontro contra o Chelsea durante duas horas, paragem que antecedeu o forçar do prolongamento por parte das águias. Mas, no tempo adicional, os blues chegaram ao triunfo (4-1), beneficiando da expulsão de Prestianni e da quebra da organização do Benfica

Começou quando eram 21h00 em Portugal continental, terminou às 1h39. Teve cinco golos, três deles em nove minutos, teve um penálti aos 90+5'. Esteve parado durante duas horas, houve um cartão vermelho. Acabou com uma lenda despedir-se.
O Benfica-Chelsea foi a partida interminável. As já clássicas tempestades forçaram uma interrupção, obrigando a que se esperasse que houvesse 30 minutos sem trovoada em Charlotte. Quando se terminou de aguardar, Di María, no último jogo pelo clube a que chegou menino, em 2007, vestiu a capa de herói. Ganhou uma falta, bateu um livre, executou um penálti. O 1-1, bem para lá dos 90', dava esperanças aos lisboetas.
No entanto, o segundo tempo do prolongamento matou as ambições das águias. Qual maratona, o encontro dos oitavos de final já ia em mais de quatro horas de duração, a lucidez fraquejava, o sangue frio rareava. Aos 108', Nkunku fez o 2-1 e, a partir daí, o Benfica ruiu, concedendo contra-ataques, tornando uma contenda que levou os encarnados a sonharem num pesado 4-1, derrota já selada quando o sol da Carolina do Norte dera lugar à noite, com todas as nuances luminosas que houve pelo meio num duelo que foi como uma testemunha da passagem do tempo.
A solução milagrosa que parecia resolver os problemas físicos de Renato Sanches durou uma semana. Uma vez mais, o médio falhou um encontro por lesão, com Florentino, Barreiro e Kökcü no centro do terreno. Entre os rumores da saída para o Real Madrid, Álvaro Carreras foi suplente e nem um minuto havia passado e já Dahl, substituto do espanhol, tinha de correr atrás de Pedro Neto, a gazela dos blues que atirou para a primeira defesa de Trubin.
Entre este lance e o desfecho da eliminatória pareceu ter passado um milénio, uma era, talvez uma idade geológica do planeta, quem sabe até os próprios polos terrestres tiveram tempo para se inverterem, imagine-se lá o que terá ocorrido nesta eternidade em que duraram os oitavos de final no calor de Charlotte.
No arranque, o Benfica apresentou-se no desafio com algum desconforto. O Chelsea apertava a saída de bola das águias, dando espaço na defesa que o conjunto português não conseguiu explorar. No primeiro tempo, os homens de Lage não realizaram nenhum remate à baliza dos de Maresca, perdendo-se muitos ataques em passes longos, da direita para a esquerda, sem precisão. Sendo honestos, o 1-1 chegou quase na primeira oportunidade de golo dos bicampeões europeus.
Em Charlotte, muitos milhares dos 74.867 lugares do estádio estavam vazios. O já clássico calor dos Estados Unidos fez-se sentir, tornando cada grande plano da face dos jogadores na exibição de esgares de dor e suor, como cowboys num western, com marcas da temperatura elevada caindo pela cara.
Tal como diante do Bayern, Trubin começou por agarrar a baliza a zeros do Benfica. Mas, antes do ucraniano, foi António Silva a tirar o golo a Cucurella, festejando como se tivesse sido ele a marcar. Logo a seguir, Palmer driblou Aursnes e esbarrou no guardião encarnado.
Aos 38', Cucurella, isolado, encontrou-se com um ucraniano que faz defesas como se fosse um ginasta de solo com braços de gigante, esticando-se na relva antes de abrir os seus enormes membros superiores. Trubin deu a Lage tempo para tentar alterar ao intervalo.
O técnico lançou Aktürkoğlu para o lugar de Schjelderup e o recomeço foi mais morno, sem muitas ações junto das balizas. Até que, aos 64', um dos destaques do Benfica no torneio foi traído por uma barreira que não pareceu bem formada, pelo excesso de confiança, pela má leitura, pela precisão do batedor do livre. Reece James bateu uma falta lateral a partir da esquerda e o guarda-redes não corrigiu o seu posicionamento a tempo. 1-0.
Os portugueses tiveram quase sempre muitos problemas para se aproximarem do golo. Aos 78', Prestianni, após bom lance de Aursnes, falhou a finalização, no primeiro capítulo de uma exibição desastrada.
E eis que, a cinco minutos dos 90, chegou uma convidada habitual do Mundial, uma presença comum e persistente. A tempestade, a suspensão da partida.
Eram precisos 30 minutos contínuos sem trovoada para que o jogo retomasse. A meia-hora não chegava e a espera durou mais de duas horas. Depois da tempestade, veio a esperança para o Benfica.
Di María agarrou na fé. Pegou na bola, ganhou um livre, colocou-o na cabeça de Otamendi. Malo Gusto tinha o braço esticado e a bola foi lá parar, levando-a para o pé esquerdo de Di María. O homem dos golos nos grandes momentos bateu o penálti para o 1-1.
Acabávamos de vir de 120 minutos de pausa, mas a tensão do embate fazia parecer que nenhum pingo de intensidade se perdera. A começar o prolongamento, Prestianni, autor de minutos para esquecer, foi expulso.
O Benfica ainda ameaçou o 2-1. Kerem e Di María tiveram saídas promissoras, mas não definiram da melhor foam. Esgotada, a equipa de Bruno Lage sucumbiu já na segunda parte do prolongamento, perdendo bolas que não poderia perder, permitindo contra-ataques às gazelas dos londrinos. O 2-1 de Nkunku, aos 108', foi o momento decisivo, Pedro Neto e Dewsbury-Hall limitaram-se a dar contornos de derrota dura.
O Chelsea mantém-se adversário de má memória. Depois do amargo de boca de 2012, do trauma de 2013, de Meireles e Ivanovic, chegou um jogo único. Eterno. No final do que parecia não ter fim, o Benfica perdeu a lucidez necessária e, com ela, foi-se a presença no Mundial de Clubes."

Benfica-Chelsea, 1-4 ap António Silva foi o farol que Prestianni desligou...


"Exibição do Benfica cinzenta, como o céu de Charlotte, até à suspensão do jogo. António Silva foi à légua o melhor, Trubin e Di María deram muito mas também falharam quando tal não era admissível. Prestianni: infantilidade pura.

MELHOR EM CAMPO
8 - António SilvaO central do Benfica, que teve uma época assim-assim, assinou na despedida do Benfica do Mundial de Clubes uma exibição personalizada, autoritária e muito segura na hora de entregar a bola. Esta melhor versão de António Silva teve como ‘highlight’ um corte que valeu por golo, aos 20 minutos, em cima do risco fatal, evitando a celebração de Cucurella. Mas noutras ocasiões (3, 37 e 45+4) tirou o pão da boca a Delap e Palmer. Numa partida muito física, o central encarnado nunca se atemorizou, foi imperial pelos ares e ligou bem com Otamendi. Não foi, de facto, pelos centrais que as coisas correram mal ao Benfica, e António Silva, que teve de desguarnecer a defesa acabando a ponta-de-lança, regressou àquilo que é o seu tremendo potencial.

4 – Trubin Estava a assinar uma exibição monumental, com defesas prodigiosas a remates de Pedro Neto (1), Palmer (10, 20 e 38), e uma parada ‘impossível’ a um petardo de Cucurella, isolado (38). Aos 68 minutos, quis adivinhar que de um livre lateral do Chelsea ia sair um cruzamento, e Reece James enganou-o com um remate direto, que fez a bola entrar junto ao primeiro poste, deixando-o mal no filme. Não ficou muito melhor no segundo golo dos londrinos.

6 – AursnesChamado à função de lateral direito, teve dificuldades com as subidas constantes de Cucurella, que em muitas ocasiões não foram devidamente compensadas defensivamente por Di María. Quando o astro argentino se fixou, durante um largo período, como defesa direito, Aursnes fechou no meio, acompanhando os movimentos de Palmer. Aos 78 minutos teve uma grande jogada, culminada com um passe açucarado para Prestianni, que desperdiçou o lance infantilmente.

7 – Otamendi Foi o guerreiro do costume, sem facilitar nem dar um milímetro. Teve uma partida de enorme concentração, em que ajudou o Benfica a retardar o golo do Chelsea, especialmente com um corte, aos 47 minutos, com que evitou um golo provável dos londrinos. Fez o cabeceamento que valeu a grande-penalidade ao Benfica.

5 – Dahl - Não comprometeu, defendeu e defendeu-se, mas esteve a milhas da influência assumida por Álvaro Carreras no transporte da bola nas transições ofensivas. A luta que manteve com Pedro Neto foi interessante e obrigou muitas vezes o internacional português a optar pelo jogo interior.

4 – Florentino Teve o jogo de que menos gosta, ao ser pressionado quando recebia a bola e tentava virar-se. Enzo Fernández dava-lhe a primeira luta e foi o argentino que lhe tirou, logo de início, a confiança para o resto da partida. Complicativo, meteu-se em trabalhos desnecessários, nomeadamente na jogada que deu o livre de onde saiu o golo do Chelsea, em que fez falta apósuma perda de bola.

3 – BarreiroTeve uma missão tática híbrida, em que tanto dava a primeira luta, ao lado de Pavlidis, à saída de bola do Chelsea, como surgia a tapar buracos, ao meio, à direita e à esquerda. Com tanta dispersão nunca conseguiu dar um contributo positivo para a posse de bola, e teve uma perda de bola inadmissível num dos golos do Chelsea.

5 – Di María - Um jogo com alguns pormenores, mas sem muitos dos ‘pormaiores’ que fizeram do argentino um dos maiores jogadores do Mundo. Sem capacidade para defender as subidas no terreno de Cucurella, acabou refugiado a lateral-direito para evitar males maiores. A interrupção fez-lhe bem, e regressou a querer levar o Benfica às costas. Mas apesar do golo, teve perdas de bola comprometedoras, que acabaram com as hipóteses encarnadas.

4 - Kokçu - Nunca se sentiu confortável dentro das quatro linhas e não foi o patrão de meio-campo de que o Benfica precisava. A bola parecia queimar-lhe os pés e a pouco e pouco o internacional turco foi desaparecendo da partida, cada vez mais alheado. A sua substituição pecou por tardia.

4 – Schjelderup Muito discreto, quase envergonhado por estar em campo, o jovem nórdico foi capaz de ajudar defensivamente Dahl, mas faltou-lhe centelha quando quis soltar-se para o ataque. Outro a quem a bola queimava os pés, sem se mostrar capaz de auxiliar no esforço coletivo de manter a bola.

4 – Pavlidis O internacional grego fez um jogo de mais a menos. Na primeira parte ainda procurou mostrar-se e receber os passes verticais dos defesas ou dos médios. Mas à medida que os minutos passavam foi perdendo frescura e quando dispôs de uma ocasião para incomodar seriamente Sanchez (68), faltou-lhe poder físico e foi superado porn Badiashile.

4 – Akturkoglu Foi chamado na segunda parte para o lugar de Schjelderup, mas não foi capaz de ser o fator diferenciador de que o Benfica precisava. No prolongamento, com mais espaço, finalmente mostrou-se, mas a jogar com dez as hipóteses dos encarnados eram muito limitadas.

1 – Prestianni Entrou nervoso, perdeu cada bola que disputou, e para culminar desperdiçou a melhor ocasião dos encarnados, após passe de Aursnes (78). Expulso por uma infantilidade ao segundo minuto do prolongamento.

4 – Belotti Lutou, como é seu timbre, e foi capaz de ter algumas saídas de bola perigosas.

6 -Tiago GouveiaUma entrada positiva, a dinamizar o flanco direito.

5 - João Veloso deu rotatividade ao meio-campo, mas a expulsão de Prestianni comprometeu tudo."

Benfica-Chelsea, 1-4 ap Faltou mais Benfica para agarrar a felicidade


"Águias não se libertaram da pressão inglesa e fizeram exibição apagada frente a um Chelsea sem brilho. Adeus ao Mundial de Clubes

CHARLOTTE — Lage surpreendeu na escolha da equipa titular ao manter Dahl a titular como lateral-esquerdo em vez de optar por Carreras, que voltara a estar disponível depois de cumprir castigo, mas essa novidade ou a estratégia da equipa do Benfica não apanharam desprevenido o Chelsea, durante a primeira parte. 
Os ingleses mostraram ter a equipa portuguesa bem estudada, tiveram mais bola e anularam quase todas as tentativas do Benfica de desenhar transições ofensivas rápidas, uma das principais características da ideia de jogo de Bruno Lage. Pavlidis teve muitas vezes de recuar até ao meio-campo defensivo para ter bola. O Benfica ia ficando enjaulado nas imediações da sua área, a defender de forma compacta, mas sem capacidade de acertar o passe sem corte do Chelsea; incapaz, também, de ligar a equipa e de a esticar até zonas onde pudesse ferir os ingleses. Sentiu-se neste ponto, talvez, a ausência de Álvaro Carreras, elemento muito importante durante a época inteira para fazer crescer a equipa da defesa para o ataque.
A dupla Caicedo e Lavia colocava tranças no meio-campo, Enzo Fernández encaixava na pressão a Florentino ou Kokçu, e os lances de perigo para o Chelsea foram surgindo. Pedro Neto deu sinal logo no primeiro minuto e Palmer foi uma dor de cabeça para os benfiquistas. Valeu, nesta fase, vários cortes na hora certa de Otamendi e António Silva (tirou bola de cabeça, em cima da linha, num remate de Cucurella) e sobretudo um enorme Trubin, que, entre várias outras boas intervenções, fez defesas enormes a remates de Cole Palmer e de Cucurella. O Chelsea foi para intervalo penalizado também pela ineficácia, pois dominou e criou lances suficientes para ficar mais tranquilo no jogo. O Benfica simplesmente pareceu não conseguir fazer melhor, mais do que ter por estratégia entregar a iniciativa ao Chelsea. As águias terminaram a primeira parte com dois ou três lances prometedores, sem oportunidades de golo flagrantes, remates enquadrados e a dar sinal de muita dificuldade para se livrar da pressão inglesa.
Lage tinha de fazer alguma coisa para mudar a história e lançou Akturkoglu, ao intervalo, para o lugar de um massacrado Schjelderup, que lutou no flanco esquerdo e teve iniciativas interessantes.
Os primeiros minutos o segundo tempo não trouxeram nada de diferente, infelizmente para o Benfica. O Chelsea instalado no meio-campo das águias e a tentar o golo. Otamendi impediu que Delap, bem pocisionado na área, fosse feliz; Caicedo rematou com perigo ao lado do poste da baliza de Trubin.
Quando prevalecia a sensação que o Chelsea definia tão mal que acabaria por ser penalizado, o erro surgiu de onde menos se esperava, de Trubin. O guarda-redes ucraniano do Benfica pocisionou-se muito mal e Recce James bateu diretamente para o fundo da baliza um livre cobrado na esquerda.
Bruno Lage reagiu, lançou Belotti e Prestianni, e a equipa deu resposta, finalmente ganhou metros no campo e mais presença na área do Chelsea. Poderia ter arriscado assim mais cedo, porque criou problemas aos ingleses. Os encarnados estiveram até, finalmente, perto do empate, por exemplo num remate de Prestianni que parecia de golo mas saiu frouxo e ao lado.
Depois veio o alerta de tempestade, o jogo foi suspenso por cerca de hora e meia, para que fosse cumprido o protocolo de segurança, e no reatamento foi diferente. O Chelsea tentou defender a vantagem, o Benfica carregou, ganhou penálti e Di María levou a decisão para prolongamento. Seguiu-se uma fase de muitos nervos, Prestianni foi expulso e as águias voltaram a formar bloco mais baixo.
O Chelsea recuperou bola e iniciativa, mas havia mais espaço para os ataques rápidos e mais perigo da equipa dos encarnados. O jogo ficou mais aberto, houve oportunidades de golo para as duas equipas, seria novamente o Chelsea a sorrir. Num lance de alguma confusão, Nkunku marcou golo, Pedro Neto pouco depois e, ainda antes do apito final, Dewsbury-Hall fixou o resultado.
Olhando para o jogo todo, o Benfica fez pouco para sair vencedor frente a adversário forte, mas longe de ter feito um jogo brilhante. Foi o adeus das águias ao Mundial de Clubes dos Estados Unidos. Com uma goleada que não espelha exatamente o que se passou no relvado, mas mostra alguma coisa."

5 minutos: Chelsea...