Últimas indefectivações
sábado, 20 de setembro de 2025
Verdade...
"a equipa a jogar bem.
— OCamisola10 (@OCamisola10_) September 19, 2025
Sofre um golo fortuito, a equipa bloqueia e o estádio não ajuda"
Picado bem nestas declarações.
Há muito que o estádio não ajuda a equipa. Quando estamos bem e a ganhar, lá "ajudam".pic.twitter.com/iErEBGDbBi
Alerta!
Duas vitórias na Champions, e a Bélgica quietinha vai preparando o bote no sexto lugar para a temporada que vem, quando Holanda e Portugal terão descartes grandes... pic.twitter.com/KMpebKlKhX
— Leonardo Bertozzi (@lbertozzi) September 18, 2025
Treinador anunciado
"José Mourinho é o novo treinador do Benfica. Este é o tema em destaque na BNews.
1. Empenho máximo
José Mourinho sublinha que é "o treinador de um dos maiores clubes do mundo" e, dirigindo-se ao Presidente do Sport Lisboa e Benfica, Rui Costa, deixou uma palavra de gratidão. "Quero-lhe agradecer a honra que sinto neste momento. A promessa é muito clara: vou viver para o Benfica, vou viver para a minha missão."
Rui Costa assegurou que José Mourinho é "a pessoa certa no momento certo" e acrescentou: "Havia a vontade do Benfica e houve uma imediata vontade do míster José Mourinho de treinar este clube."
2. Mourinho já prepara a equipa
Já se efetuou o primeiro treino às ordens do novo treinador do Benfica.
3. Nova equipa técnica
Saiba quem são os treinadores que integram a equipa técnica liderada por José Mourinho.
4. Campeão do mundo
Isaac Nader venceu a prova dos 1500 metros nos Mundiais de atletismo. Na mensagem de felicitações, o Presidente do Sport Lisboa e Benfica, Rui Costa, sublinhou o "resultado de excelência", que "vem coroar uma temporada de altíssimo nível".
5. Mundiais de atletismo
Além do Campeão do Mundo nos 1500 metros Isaac Nader, há mais benfiquistas em ação no certame. Salomé Afonso terminou a final dos 1500 metros na 12.ª posição. Fatoumata Diallo foi eliminada nas meias-finais dos 400 metros barreiras, estabelecendo o novo recorde nacional da especialidade.
6. Jogo do dia
O Benfica disputa, em Paço de Arcos, às 20h00, a meia-final da Taça Jesus Correia de hóquei em patins.
Consulta a agenda desportiva do Benfica no Site Oficial.
7. Contributo internacional
Ivo Casas e Tiago Violas ao serviço da Seleção Nacional de voleibol chegam aos oitavos de final do Campeonato do Mundo.
8. Protagonista
Angélica Alves, futsalista do Benfica, é a entrevistada da semana.
9. Regresso ao trabalho
As dodecacampeãs nacionais de hóquei em patins estão de volta. O treinador Paulo Almeida renovou por mais duas temporadas.
10. Renovação de contrato
Foi prolongada a ligação entre o Benfica e a nadadora Diana Durães.
11. Convocadas
Benfica tem 21 futebolistas divididas pelas convocatórias das Seleções Nacionais Sub-19, Sub-17 e Sub-16.
12. Ação de solidariedade
Uma iniciativa conjunta do futsal benfiquista, da Fundação Benfica e da Comunidade Vida e Paz.
13. Comunicado
Informação oficial do Sport Lisboa e Benfica acerca de uma nova orientação para o espaço comercial no âmbito dos projetos de requalificação da zona envolvente ao Estádio.
14. Concerto anunciado
A banda Iron Maiden vai atuar no Estádio da Luz a 7 de julho de 2026."
Comunicado
"Na sequência de informações divulgadas pela Comunicação Social, o Sport Lisboa e Benfica informa que não tem qualquer situação de incumprimento perante o Palmeiras.
A 1.ª prestação da transferência do jogador Richard Ríos já se encontra paga e a 2.ª prestação será paga dentro dos limites previstos pelo contrato sem implicações para a Benfica SAD e conforme acordado com o Palmeiras."
José Mourinho correspondeu às expectativas no primeiro dia no Seixal
"O Benfica não podia contratar um treinador por um mês, nem as opções na estrutura interna garantiriam a paz necessária. Até poderiam tornar-se num risco maior, pois o Benfica perdeu um treinador, perdeu um jogo e empatou outro, mas não hipotecou absolutamente nada da época
José Mourinho regressou ao Benfica e correspondeu a todas as expectativas que havia para este primeiro dia no Seixal. O Special One entrou emocionado, o sentimento pareceu genuíno e as primeiras palavras como treinador dos encarnados mostraram um homem em missão, apostado em unir.
Depois dos dois últimos resultados, os adeptos benfiquistas precisavam de alguém que os cuidasse, que lhes devolvesse algum do orgulho e honra. Ter um treinador do estatuto de José Mourinho a falar do Benfica como falou fez, certamente, bem ao ego do adepto encarnado. Nesse ponto, Mourinho continua a ser um mestre na sala de imprensa e o que aí vem será interessante de seguir.
O técnico sadino foi ainda respeitoso para com o antecessor Bruno Lage e concordo com a ideia que Mourinho passou sobre o contrato: houve ética. Ou melhor, houve, acima de tudo, respeito. Entre clube e treinador, mas também pelos outros candidatos.
O Benfica não podia contratar um treinador por um mês, nem as opções na estrutura interna garantiriam a paz necessária. Até poderiam tornar-se num risco maior, pois o Benfica perdeu um treinador, perdeu um jogo e empatou outro, mas não hipotecou absolutamente nada da época. Assim, tudo certo, Mourinho pode sair no final da época se o presidente eleito assim o quiser e o Benfica respeitou o estatuto do técnico, dando-lhe o mínimo exigível, que é um contrato até final da temporada. Já agora, o treinador, no que respeita às eleições, indicou que trabalha com a equipa de Rui Costa e trabalhará com a de outros, independentemente quem vença a 25 de outubro. «No dia seguinte às eleições, serei treinador do Benfica», disse.
Obviamente, José Mourinho iria ser questionado sobre as duas fases da carreira. E obviamente, iria defender o seu registo. Uma nota sobre isto: quando é que começou mesmo a segunda fase (que na minha perspetiva existe, mas não nos termos em que é colocada)? Pode não significar muito agora, mas ainda é o melhor treinador do Manchester United após Alex Ferguson.
O Special One afirmou que jogou duas finais europeias nos últimos cinco anos e ganhou uma delas. Portanto, a nível de conquistas, não foi assim há tanto tempo que deixou de ganhar e é preciso recordar que Mourinho passou por clubes de dimensão interna diferente daquela que o Benfica apresenta: nem o Tottenham, nem a Roma lutam pelo campeonato como luta o Benfica. O problema, portanto, foi o Fenerbahçe. «Um erro», disse Mourinho.
Outra dimensão, porém, é a do futebol apresentado. Essa sim é a principal diferença. A Europa e o mundo ficaram encantados com o seu FC Porto, os seus Chelseas (aqueles dois incríveis primeiros anos), o seu Inter de Milão – recorda-se demasiado a eliminatória com o Barcelona em comparação com o resto - e mesmo que o seu Real Madrid não jogasse como o rival catalão era de topo mundial, que lutou e bateu até uma das maiores equipas de toda a História do futebol. Esse futebol começou a desvanecer-se em Manchester e apesar de alguns resultados prolongou-se por Londres e Roma.
Há, portanto, dúvidas legítimas como algumas espelhadas no primeiro parágrafo deste texto, mas têm esperança os benfiquistas que aquele sentimento que pareceu genuíno de Mourinho lá no início da conferência traga com ele um futebol reinventado em comparação com os últimos clubes do José Mário mais famoso do país. Diz-me como perdes, dir-te-ei quem és. Uma ideia futebolística que Mourinho, à sua maneira, colocou em cima da mesa. O Benfica pode perder, mas tem de perder no limite. Isso, para mim, significa duas coisas: a entrega e o bom futebol jogado, superiorizando-se a adversários.
No fundo, no Benfica não basta morder, é preciso sorrir também."
Um novo Mourinho
"Nada tem feito pior à carreira de José Mourinho do que os seus aduladores permanentes, como se fosse preciso mais coragem para lhe enaltecer o notável currículo do que para lhe apontar os sinais de estagnação. Ou como se dizer que o futebol das equipas de Mourinho tem perdido qualidade fosse sinónimo de desrespeito pelo trajeto do setubalense. Obviamente não é, ou não é necessariamente e no meu caso não é decerto, mas há pelo menos uma década, desde o último título de campeão no Chelsea, que o melhor treinador português de sempre não se parece com o melhor treinador português de sempre.
O futebol que recordamos do seu FC Porto e do primeiro Chelsea é hoje uma saudade, e mesmo os resultados estão longe de acompanhar a reputação que fez por merecer. E nem as lembradas presenças recentes em finais europeias são um desmentido eloquente. Sendo sempre meritório lá chegar, ninguém nega, também é sempre muito provável que o vencedor da Liga Europa ou da Liga Conferência seja um emblema inglês, italiano ou espanhol, mesmo que não de primeira linha. Tirando o exemplo solitário do Eintracht de Frankfurt – mesmo assim de um campeonato forte – é preciso ir ao Porto de Villas-Boas em 2011 para encontrar um vencedor da Liga Europa de outro país que não os que citei. E em quatro anos de Liga Conferência só o Olympiacos interrompeu a norma geográfica. Exemplo concreto: na época passada, e num dos anos mais horríveis do trajeto recente tanto de Tottenham como de Manchester United (duas equipas que Mourinho treinou), esses emblemas lutaram entre si na final da Liga Europa. Ou seja, Rúben Amorim esteve perto de vencer uma prova europeia no trágico ano de estreia além-Mancha e Ange Postecoglu celebrou-a dias antes de ser despedido. E até o West Ham, não propriamente um clube com histórico de conquistas, treinado por David Moyes, não propriamente um dos melhores treinadores do mundo, esteve em finais europeias em anos consecutivos e venceu uma delas.
Discussão diferente é se José Mourinho serve para treinar o Benfica e se o clube fica mais bem servido do que estava. E aí a resposta é sim, duas vezes, natural e obviamente. Ou mesmo se, aqui chegados, Rui Costa podia decidir algo muito diferente, e aí a resposta é não, natural e obviamente. Claro que haveria a possibilidade de escolher outro técnico, mas encontrar quem reunisse, como Mourinho, competências técnicas, conhecimento do futebol português, currículo rico e, particularmente relevante dada a premência, estivesse livre no mercado, não era tarefa fácil. E acresce o contexto pré-eleitoral, que a escolha do treinador tinha, no mínimo, de representar acréscimo de esperança para os adeptos. O erro de Rui Costa foi outro e repetido: insistiu sem se perceber porquê em Bruno Lage como antes em Roger Schmidt, quando já eram evidentes os sinais de que iria, muito provavelmente, correr mal. Se tivesse mudado de treinador antes do Mundial, como devia ter feito, mais favorável seria o contexto para o novo treinador, qualquer que ele fosse.
Volto a Mourinho. Durante anos surgiram no país, recorrentemente, “novos Mourinhos”, gente que parecia prometer uma revolução de ideias e métodos em diversas áreas de atividade. E havia Mourinhos nas empresas, Mourinhos nas finanças, Mourinhos nos jornais, esperança de Mourinhos por todo o lado. Mas Mourinho, o bom e velho Mourinho, era só um e colecionava títulos em Inglaterra, Itália, Espanha, na Europa. Passados estes anos, o problema deste novo Mourinho, o autêntico, ele próprio, é que tem de voltar a ser parecido com o velho Mourinho. E concretizo: tem de voltar a ser pelo menos tão eficaz no treino como é a comunicar, empenhar-se mais na construção de um jogar sedutor (em que se defende bem mas também se ataca com criatividade) do que refugiar-se num pragmatismo comum ao discurso de técnicos banais, voltar a valorizar jogadores em vez de chocar de frente com eles, manter equipas técnicas competentes com gente que o interpele, criar grupos unidos em vez de colecionar inimigos. Só o velho Mourinho pode dar ao Benfica e devolver ao futebol um novo Mourinho, claramente melhor que o da última década."
Rui Costa: duas tentativas, o mesmo erro
"São já três as chicotadas psicológicas na Liga portuguesa, ainda a procissão vai no adro ou, neste caso, com cinco jornadas apenas. Primeiro, foi José Mota a deixar o Aves SAD, seguiu-se José Faria no Estrela da Amadora e, por fim, Bruno Lage no Benfica, substituído por José Mourinho, o mais bem sucedido treinador português de todos os tempos, mesmo que, nos últimos tempos, o sucesso dos primeiros 15 anos não se tenha, nem de perto, repetido.
Mas fiquemo-nos, para já, pelos que partiram, que dos que chegaram tratará o futuro próximo de registá-los no devido lugar na história. Há, neste ponto dos despedimentos de técnicos em fases madrugadoras da época, uma conclusão que se torna inevitável, por mais que se tente descobrir outras justificações: as direções, as estruturas e os gestores falharam na preparação e na visão que tinham para as respetivas equipas de futebol.
Há uma falência da gestão quando o treinador escolhido para uma ou mais épocas, o que preparou o plantel na pré-temporada, aquele com quem se fez o planeamento das necessidades, por via de aquisições e vendas, o eleito para conduzir aquele conjunto de homens, muitas vezes avaliados em milhões de euros, é o mesmo que, um mês depois, já não serve.
Percebe-se, por vezes, que, afinal, já não servia, mas, por este ou por aquele motivo, foi mantido ao leme dos tais milhões. Foi o que aconteceu, por exemplo, com Lage que, à luz do declarado por Rui Costa, até já era dispensável em junho, quando perdeu Liga e Taça de Portugal.
Um erro, este de insistir em determinado projeto quando este já não está a resultar, que no caso do presidente do Benfica, não é virgem: há um ano, estava a fazer exatamente o mesmo, quando após quatro jornadas dispensou Roger Schmidt... E vão duas."
Benfica: Rui Costa morde com Mourinho
"Mourinho avisou que o Benfica tem de «morder, porque mordeu pouco nos últimos jogos». E com o 'special one' Rui Costa pode mesmo morder muito os adversários na corrida eleitoral.
«Não estou aqui para salvar cargos nenhuns. Sou presidente do Benfica mas ainda nem fiz campanha. O meu objetivo é assegurar o futuro do Benfica e esta tomada de decisão tem a ver única e exclusivamente para não hipotecar a época desportiva do Benfica. Estou longe de pensar no que é que isto me traz, ou não, em termos de eleições. Nunca pus os meus interesses à frente dos do Benfica e não é agora que o vou fazer.»
Não tenho dúvidas de que Rui Costa nunca pôs os seus interesses à frente dos interesses do Benfica. Podia fazer sentido para alguns, podíamos até, ou podemos até, apontar o dedo a outros, mas acredito que o presidente do Benfica, Rui Costa, nunca sequer sonhou em colocar o eu à frente do clube. Mas Rui Costa afirmar que não pensou no que é que a demissão de Bruno Lage lhe traz de vantagem em plena campanha eleitoral já é outra história…
E a grande vantagem não era, apenas e só, a saída dum treinador que mesmo depois de ganhar a Supertaça e conseguir a qualificação para a fase de Liga da UEFA Champions League — no fundo os grandes objetivos e as duas principais armas, com os reforços de verão, que o presidente encarnado teria na corrida eleitoral — era naquela terça-feira à noite um peso nas costas não apenas do presidente Rui Costa mas sobretudo nas do candidato Rui Costa e… um trunfo eleitoral das oposições — e não vale a pena o líder encarnado querer vestir o fato de presidente e despir o de candidato e depois vestir o de candidato e despir o de presidente porque nesta altura da corrida um e outro vão sempre confundir-se.
A grande vantagem não era, apenas a só, a saída de Bruno Lage ao som de assobios e soprado do Estádio da Luz pelo vento dos lenços brancos que o despenteava no relvado após uma das mais humilhantes derrotas da história do clube. A grande vantagem era o que vinha a seguir, era José Mourinho a caminho. Se dúvidas alguém tivesse que o special one seria sempre um grande trunfo eleitoral certamente as desfez ontem na apresentação. Só ficou surpreendido quem anda muito distraído, talvez os mesmos que dizem que Mourinho é agora normal one, mau treinador que precisa de reciclagem ou que já nem lá vai com upgrades.
Rui Costa, ao despedir Bruno Lage, livrou-se dum problema. Podem muitos considerar que foi o Benfica que se livrou mas nesta altura do campeonato foi sobretudo Rui Costa a querer naturalmente salvar o cargo e para isso não escolheu apenas um treinador, escolheu aquilo que pode também ser um… salvador. Sabendo naturalmente que até às eleições há pela frente sete jogos (Aves SAD, Rio Ave, Gil Vicente, Chelsea, FC Porto, Newcastle e Arouca) e três deles seguidos fora e logo dois da Champions em Inglaterra e com o clássico do Dragão pelo meio… E no fim das contas são os resultados que mais pesam na hora do eleitorado dum clube votar.
Mas com Mourinho, Rui Costa ganhou o fôlego que parecia ter perdido mesmo enquanto os resultados eram favoráveis mas o futebol de Lage não. E como ontem fez questão de recordar o treinador regressado à Luz 25 anos depois, este Benfica tem de «morder muito, porque mordeu pouco nos últimos jogos». E com Mourinho, Rui Costa pode mesmo morder muito os adversários na corrida eleitoral…"
As eleições do Benfica vão ser ainda mais especiais
"Mourinho regressa ao Benfica em contexto idêntico ao de 2000, mas com um estatuto bem diferente
Rui Costa fez questão de dizer que apresentava José Mourinho como presidente do Benfica e não como candidato, mas sabe perfeitamente que, dentro dessa legitimidade inquestionável, é mais difícil separar esses papéis do que dividir a carreira do treinador em dois ciclos. Já na madrugada de quarta-feira, ao tentar justificar a saída de Bruno Lage em conferência de imprensa realizada a más horas — transmitindo a ideia de decisão em cima do joelho —, alegou que ainda nem tinha começado a fazer campanha. Na verdade já tinha feito, ao apresentar o Benfica District, mas a contratação de José Mourinho marca, indiscutivelmente, o arranque oficioso, antes da visita formal desta sexta-feira a Paredes.
Mesmo que Mourinho consiga cumprir a intenção de ficar à margem das eleições, e sobretudo blindar o plantel, Rui Costa sabe que dificilmente arranjaria melhor trunfo eleitoral. Mesmo que a escolha não tenha sido feita com esse propósito, garantiu uma espécie de mandatário desportivo que nem precisa entrar em campanha. Um escudo automático, por tudo aquilo que representa, do palmarés à capacidade comunicativa única.
Mourinho pode ter baixado o ritmo a que soma troféus ao currículo, mas poucos nomes teriam mais impacto na sucessão de Bruno Lage, com essa curiosidade adicional de um regresso precisamente 25 anos depois do arranque da carreira de treinador principal.
É certo que a maioria dos candidatos já assumia o discurso habitual (e prudente) de apoio a quem estiver a orientar a equipa no dia seguinte às eleições, mas é evidente que a reação a mais uma mudança de treinador perdeu impetuosidade com a chegada deste setubalense.
O Benfica ganha uma liderança firme no banco, capaz de agregar num curto espaço de tempo, mas nos clubes não há eleições que escapem à ditadura dos resultados, e o ciclo é bem exigente, sobretudo se pensarmos no regresso do técnico a Stamford Bridge e ao Dragão, mas também a St. James Park.
Se Mourinho quer mostrar que continua a ser especial, Rui Costa dá tudo por uma nova oportunidade para provar que os ídolos também podem ser presidentes (e vice-versa). Claro que o tempo corre mais rápido para o maestro nestes reencontros com o passado que terão influência óbvia no futuro do Benfica.
Se as eleições das águias já seriam especiais — pelo número de candidatos e pela novidade da segunda volta — agora ficaram serão ainda mais especiais."
Substituto de Lage
"BEM-VINDO JOSÉ!
A decisão de Rui Costa está tomada.
Agora não é hora de discutir se foi uma boa ou má decisão, porque a carreira de Mourinho isto e aquilo; se Mourinho vai ganhar muito ou pouco, será muito certamente; se Rui Costa, em desespero, se atravessou num treinador como Mourinho porque está a pouco mais de um mês de eleições.
Agora é hora de apoiar Mourinho, de ajudar Mourinho a levantar o Glorioso, de remarmos todos para o mesmo lado.
Mourinho é o nosso treinador. Boa sorte, José! O teu sucesso é o nosso sucesso!"
Declaração...
"Ponto assente, sou um resistente, os projetos tem de ser de longa duração, quanto mais tempo no clube maior a probabilidade de haver conquistas!
Não queria que Lage saísse apesar de reconhecer as suas fragilidades, ainda precisa de evoluir, num contexto diferente seria o treinador ideal, mas no Benfica pós 2017 é curto!
Já mencionei mais do que uma vez o que sucedeu desde que Bruno de Carvalho veio com a conversa dos vouchers a que se seguiu os emails, as buscas diárias, os casos e mais casos que continuam a ser rebatidos em tribunal e cair sem prescrever e isso é importante frisar e que continuam a resultar em ZERO! Zero não porque o FC PORTO foi condenado, os seus funcionários idem!
Mas a semente, tal como no filme Inception foi plantada e só isso interessava, juntando a isso o trabalho de bastidores de sapos e azuis, a conjugação foi perfeita, a minha vénia ao maior ato criminosos levado a cabo em Portugal a seguir ao apito dourado e à forma como ainda há benfiquistas que lhes dão guarida!
👏👏👏👏👏👏👏👏👏👏
Mas adiante!
Qualquer que fosse o treinador seria trucidado, isto porque a sede de poder supera tudo e consegue corromper tudo e todos, e aí chegamos ao panorama atual!
Em 2020 atravessei-me por uma candidatura, fui exposto, ameaçado e a minha família exposta nas redes sociais, hoje assisto a algo pior, mais visceral, sócios a ameaçar tudo e todos aqueles que não pensam igual a si, e imaginem, são os auto proclamados “democratas” que lideram tal ódio!
O estádio perdeu a mística porque a maioria que lá vai é sempre a mesma, os restantes vão quando conseguem bilhete e acabam por não ir porque não suportam estar num espaço onde a maioria está para assobiar os seus…era como se um exército se rebeliasse contra o primeiro pelotão e o fuzilasse com o adversário a ver…certamente que isso iria unir as tropas…a desertar mais nada.
Avançando no tema porque por vezes me perco nos temas, Rui Costa falhou, e falhou principalmente em não ser fiel ao seu projeto inicial, em ceder à multidão, se manteve Veríssimo quase 5 meses para trazer um treinador de projeto o que tem de fazer é manter o treinador até ao fim do mandato, porque teimosos, mau futebol, dificuldades passam todos, apenas os anos à frente do clube permitem crescimento, resistir à pressão externa e interna e melhorar constantemente…Vieira questões de luzes conseguiu isso com JJ…não percebo como os demais não perceberam isso!
Ferguson demorou 6 anos a conquistar um troféu…saiu como o mais titulado da história do Manchester, é preciso tempo para se construir algo!
Até o Amorim é o Conceição tiveram esse tempo, por isso venceram, por isso mesmo fazendo épocas miseráveis conseguiram emendar a mão e melhorar, é assim mesmo, o tempo é o melhor conselheiro!
Espero que olhem para Mourinho e percebam que o tempo será o seu principal aliado, não peçam futebol espectáculo, ele também o consegue, ao fim ao cabo foi dos poucos a fazer frente ao Barcelona de Guardiola e Messi…parecer que isso é obra do acaso é um engano!
Posto isto tudo, não, não irei votar Rui Costa, mas os meus votos não farão diferença porque a maioria silenciosa e ostracizada terá a palavra por muito que a tentem afastar das eleições.
Dos candidatos jamais votarei em Noronha Lopes, criou, alimentou e fomenta a discórdia e divisão dos adeptos, faz disso o seu modus operandis, e isso diz muito da sua índole!
João Diogo Manteigas é o mais preparado, mas chega demasiado cedo, precisava de maior maturação e de capacidade para se afastar de um facção que não interessa a ninguém!
Martim Mayer uma desilusão absoluta, não há muito a dizer;
Cristóvão e Parreira…enfim…até Bruno Costa Carvalho parece melhor neste enredo de comédia mexicana!
Posto isto irei votar em branco.
O que espero é que quem vença olhe para o Mourinho e perceba que tem ali treinador não para um, dois ou três anos mas sim para se retirar da carreira profissional no clube, isso sim!
PS… sim exclui Vieira da lista porque nem o considero candidato, foi vergonhosamente abatido, mas deveria ganhar tudo em tribunal e só depois aparecer para o combate.
Já não é solução."
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