Últimas indefectivações

quinta-feira, 6 de novembro de 2025

Vermelhão: Altruísmo em excesso!

Benfica 0 - 1 Bayer Leverkusen


Na Champions, estamos naquela fase, onde tudo o que pode correr mal, corre mesmo mal! Inacreditável, como perdemos este jogo, com golos desperdiçados em quantidade significativa, e depois 'oferecemos' um golo parvo, contra uma equipa que em momentos parecia vinda do Distrital tal o anti-jogo, com uma puta Italiana no apito, a gozar com tudo, aparentemente numa vingaçazinha contra o seu ódio de estimação: Mourinho!

A titularidade do Barreiro não foi surpresa para mim, só me enganei no jogador que ele substituiu, pensei que seria o Sudakov a começar no banco! O jogo foi muito tático, o Bayer veio jogar no erro, e o Mourinho não queria expor o Benfica ao contra-ataque Alemão, isto deu num jogo, com muita troca de bola entre os Centrais do Bayer, com o Benfica a tentar fazer uma 'quase' marcação homem-a-homem, que até resultou na maior parte das vezes...

No 1.º tempo falhou duas vezes, mas o Araújo e um remate ao lado, resolveram o 'problema', com o Benfica a não aproveitar uma mão cheia de oportunidades, com o Lukebakio a ser demasiado fuço... ao intervalo deve ter ouvido das boas, e no início do 2.º tempo, já fez duas assistências ao Pavlidis!

Com as substituições do Bayer era óbvio que pernas frescas iam criar mais perigo, até porque o Benfica, neste momento, não tem opções para refrescar o meio-campo, mas mesmo assim, o Araújo resolveu o primeiro desequilíbrio, mas no 2.º desequilíbrio, com o Araújo mal posicionado (o único erro defensivo que cometeu), o Trubin defendeu, mas o Dahl, que até estava a fazer um bom jogo, fez uma parvoíce e o jogo ficou resolvido!

Apesar de faltar muitos minutos, era fácil de prever que o Benfica dificilmente iria conseguir uma remontada! Até porque o Bayer continuava ser muito perigoso no contra-ataque!

Grande jogo do Ríos, Araújo e Enzo também em grande, Aursnes bem... Com as marcações individuais que o Benfica estava a fazer, os Centrais praticamente marcaram no meio-campo, este tipo de jogo, na minha opinião é demasiado exigente para o Otamendi! Não fez um mau jogo, jogou bem, mas o António, na minha opinião, seria melhor...

Pavlidis horrível, mesmo mal servido durante grande parte do jogo, quando finalmente recebeu mal decidiu sempre mal... Luke, mas nas decisões, como já referi melhorou nas assistências no 2.º tempo, mas terminou jogo todo roto, deveria ter sido substituído pelo Ivanovic... As escorregadelas no final, se foram porque não estava com os pitóns corretos, é um disparate! O Sudakov começou muito mal, mas na segunda metade do 1.º tempo, acabou por ser um dos melhores, com dois passes extraordinários... Mas a jogar nesta posição, com o Prestianni com confiança, não faz sentido...

A puta Italiana além do penalty sobre o Barreiro, perdoou vários Amarelos aos Alemães, e pelo menos não quis assinalar uma falta a nossa favor na meia-lua! A forma como geriu as interrupções do anti-jogo do Bayer foi de amador, ou foi mesmo de propósito!

Matematicamente, ainda podemos fazer 12 pontos, mas ninguém acredita nisso! Talvez, com menos pressão os jogadores, consigam marcar golos nos próximos jogos... a começar pelo próximo confronto dos Zeros em Amesterdão!

Agora, no Sábado, a guerra é outra! Mais uma vez, contra um adversário com chicotada psicológica (nunca é fácil), temos que somar os 3 pontos, no dia seguinte às Eleições, antes de mais uma paragem para as Seleções, a apitados por mais um manada de apitadores da AF Porto (nomeações medrosas do CA, como resposta à 'indignação' do FC Corruptos, após o Verdíssimo ter colocado a boca na botija)!!!



Boa vitória...

Benfica 93 - 90 Le Mans
26-19, 21-23, 23-22, 23-26

Excelente vitória, contra uma das melhores equipas Francesas, numa partida onde começamos bem, conseguimos manter a liderança durante muito tempo, no 4.º período, deixámos o adversário passar para a frente, mas ainda fomos a tempo de voltar para a frente, e nos segundos finais, conseguimos garantir a vitória, na linha de lance livre!

Primeira vitória, estamos de nova na luta pela qualificação, mas temos vencer ao Spartak fora, e ficar à espera do Gran Canária fazer o seu trabalho nos seus jogos!


Este foi o primeiro jogo, com todo o plantel disponível, mesmo com alguns jogadores fora de forma no lançamento longo, notou-se a diferença na gestão física na parte final com todos a jogar!

Remontada...

Benfica 3 - 1 Caxinas

Ressaca da Champions, com uma vitória com reviravolta, numa partida com muito desperdício, mas com o Benfica a conseguir manter a liderança...

Frustrante...

Benfica 65 - 66 Zaglebie
13-26, 14-16, 20-11, 28-13

Muito frustrante mesmo, depois dum péssimo arranque, acordámos no 2.º tempo, recuperámos e até chegámos a liderar, mas no último minuto voltámos a tremer e acabámos por perder, novamente, desta vez, por 1 ponto...

Manita!

Benfica 5 - 0 Bayer Leverkusen


Grande jogo, que para ser perfeito só faltaram mais alguns golos... Isto, sem muitos dos titulares, que estão neste momento no Qatar no Mundial de Sub-17!

Aprendiz...


"O aprendiz a recuperar táticas do mestre Pedroto e de Jorge Nuno Pinto da Costa. 
Já conhecemos de ginjeira ao que vem, intrometer-se nas nossas eleições tentando também levar o público a olhar para outro lado que não o CRIME LEVADO A CABO pela sua comandita nos balneários dos árbitros em pleno estádio do Ladrão!!
O estádio dos fenómenos paranormais…ora o VAR fica sem comunicação durante largos minutos estando inclusivamente desligado, ora conseguem meter um televisor em loop no balneário do árbitros!!
Isto tem de acabar de uma vez por todos!
O exemplo deveria ter sido dado aquando do processo apito dourado onde a justiça portuguesa não deveria ter ficado refém do braço armado de Jorge Nuno e o Porto deveria ter sido enviado para os distritais junto com Boavista, mas não se fez e sentiram-se para sempre impunes e acima da lei!
Que haja coragem agora para fazer aquilo que não foi feito e que se acabe de vez com estas práticas e se de um exemplo para todos!
Isto não pode continuar!
Arbitragem refém dos sapos, Andrades a recuperarem velhas táticas!
Impressionante!!!
É hora de acabar com isto de uma vez por todas!"

Preparação...

Poeta?!

Com alma e sem receio


"O dito jogo decisivo, por vezes não o é. É um hábito nosso, esta tendência para o estado de emergência do sim ou não. Em todo o caso, o jogo desta quarta-feira, com o Bayer Leverkusen, pode marcar uma diferente perspetiva para o Benfica nesta edição da fase de liga da UEFA Champions League. Uma entrada inesperada em falso, com o Qarabag, seguida de duas deslocações complicadas dificultaram as contas. Agora, enquadrar dois resultados consecutivos será o objetivo da equipa, considerando que o jogo seguinte, embora fora, é com um Ajax em dificuldades.
Inspiração coletiva precisa-se, bem como a força fundamental dos adeptos, já requisitada por Mourinho. Recuperar o orgulho na mais famosa competição europeia de clubes é a meta. A possibilidade de ultrapassar pontualmente este adversário é só mais uma motivação em jogo. «Encher o estádio, mas entrar em campo», foi a mensagem de Mourinho destinada aos adeptos. «Com alma e sem receio», a receita dirigida à equipa.

Conquista do castelo
A última vitória do Benfica em Guimarães era vista como fundamental, mesmo que em território agreste e difícil de vergar. A primeira parte foi uma amostra do espírito que o ambiente de Guimarães tradicionalmente transmite à sua equipa. Para além da atmosfera criada, a intensidade, agressividade e organização são sempre fatores que podem vencer jogos, mesmo que o adversário, como era o caso, seja teoricamente mais forte. O Benfica, que pareceu atordoado, mesmo avisado do tradicional espírito guerreiro local, viu o final do primeiro tempo chegar como se fosse um pedido seu.
Ao intervalo, as equipas que querem melhorar o seu jogo, não o conseguem só pela intervenção milagrosa dos treinadores. A paragem de jogo, só por si, para além do necessário repouso, já faz refletir os jogadores e, como foi o caso, quando as coisas não resultam, fica claro que algo de diferente tem de ser feito. Foi exatamente a expressiva palavra «forçar» que Mourinho reconheceu ter utilizado ao intervalo para mobilizar coletivamente a equipa. Não é o grito nem a quantidade de palavras que se dizem, mas o significado e a força que cada uma delas pode ter no espírito dos jogadores.
É verdade que Schjelderup e Barreiro entraram bem e que Sudakov e Prestianni não foram brilhantes, mas não foi só isso que inverteu o que acontecera no período inicial. O ter que ganhar, muitas vezes funciona como um travão, um estado ansioso que significa mais um obstáculo a transpor, para além da forte oposição vimaranense.
Cumprida a pausa regulamentar, e porque a necessidade aguça o engenho, o Benfica fez a verdadeira diferença logo no reinício do jogo. A um canto bem marcado por Lukebakio correspondeu Tomás Araújo, com um desvio em zona morta, entre a defesa e o guarda-redes vitoriano. Com as indefinições de uns, ganha a determinação de outros e com o ombro também vale... A variação é muitas vezes a chave nas bolas paradas, pela surpresa que podem representar. Otamendi e Enzo Barrenechea têm sido, normalmente, os mais solicitados. Nada como introduzir uma novidade para surpreender quem defende. O segundo golo não demoraria e com ele a antecipada resolução do jogo, ante um Vitória já diminuído. O último toque certeiro seria dado pelo jovem João Rego, em atenta recarga. Nada melhor para rematar uma noite feliz.

Ritual
Em relação ao tempo de intervalo, cada equipa técnica tem o seu ritual, no qual naturalmente acredita. Há quem deixe um espaço inicial curto, para os jogadores descansarem e falarem em privado, ainda sem treinadores. Algumas equipas técnicas procuram, nesse período, reunir ideias e concluir qual o melhor discurso a utilizar para depois se conseguir o efeito pretendido. Penso ser um bom processo, mais cerebral e metódico. Mais do que qualquer alteração, até o silêncio pode ser diferenciador.
O Benfica tem em Mourinho alguém que provoca as reações que procura, algo que foi conseguindo ao longo da carreira, em muitos e diferentes contextos. Gritaria pode, por vezes, resultar, mas é um processo mais reativo, emotivo e de efeito duvidoso. Neste caso, em que medida é que as substituições resultaram por si só ou coincidiram com um novo estado geral da equipa que forçou, conforme a mensagem de Mourinho?

Todo o terreno
Leandro Barreiro, lançado na segunda parte, foi um dos destaques do triunfo do Benfica em Guimarães. É uma espécie de António Veloso, meu antigo parceiro de equipa. O tipo de jogadores que, sem serem extraordinários, estão sempre prontos para cumprir o que lhes é pedido com o máximo rigor. Exemplos da disponibilidade tática, do caráter e de processos simples, mas eficazes. Não se espere arte, porque não virá, mas sim fiabilidade máxima e entrega absoluta.
Voltando ao passado, António Veloso foi lateral dos dois lados, médio defensivo e até central, se não me falha nada. Recupero a longínqua, mas histórica vitória da nossa Seleção, frente à Holanda, ainda decorriam os anos noventa. Os atuais neerlandeses eram campeões da Europa em título e uma das mais marcantes equipas da história. Com dificuldades para o preenchimento do centro da defesa, teve que avançar, sempre pronto para tudo, o nosso Veloso, cuja principal tarefa era tentar parar a grande estrela holandesa de então, de nome Van Basten, um verdadeiro modelo da mítica posição nove. A verdade é que o artista ficou a zero e na frustração da derrota, acabou por desiludir ainda mais, agredindo o seu exímio marcador. No final, mesmo combalido, o sr. Veloso foi um dos heróis principais de uma noite memorável."

O copo meio cheio e meio vazio do Sporting


"Ponto importante em Turim ou oportunidade perdida? Talvez os dois...

O Sporting sai de Turim com um ponto, o sétimo em quatro jogos nesta edição da UEFA Champions League, importante passo para o apuramento para o play-off, ao qual acedem as equipas classificadas entre o 9.º e o 24.º lugares na fase de liga. Mais: mantém a Juventus, um dos muitos adversários na luta pelo apuramento, sem vitórias, e a quatro pontos de distância.
Este é o copo meio cheio da noite europeia dos leões. Mas se está meio cheio, também está meio vazio. E o Sporting terá, provavelmente, perdido uma oportunidade de ouro para, ao 20.º jogo, conseguir enfim vencer em Itália...
A Juventus venceu os dois últimos jogos, para a Serie A (contra os fortíssimos Udinese e Cremonese), mas antes disso não ganhava há oito, de tal forma que Igor Tudor foi despedido e chegou novo treinador, Luciano Spalletti.
O ex-selecionador italiano está no cargo há uma semana e fez ontem o segundo jogo. Dificilmente o Sporting poderia ter encontrado uma Juve tão madura para ser apanhada, mas se o primeiro quarto de hora no Estádio Allianz deixava bons sinais, com um golo e um remate de Trincão desviado para a trave, depois o leão encolheu-se. E acabou a sorrir com o empate que ainda manteve água no copo, quando podia ter matado toda a sede.
A UEFA diz que o Sporting fez cinco remates, dois deles enquadrados. Está a contar com um centro de Quenda aos 56' que morreu nas mãos de Di Gregorio. Na prática foram quatro: o do golo, o de Trincão que foi desviado para a trave, um outro de Trincão bloqueado já na segunda parte e, quase a acabar, um de Geny Catamo, à malha lateral, sem perigo.
Foi pouco (a Juventus fez 18, nove à baliza). Sim, a vecchia signora é um grande nome do futebol europeu. Mas o futebol não se faz de nomes, e estamos a falar duma equipa que, nos últimos três anos e meio, jogou três vezes com o Benfica e perdeu as três, duas delas em Turim.
Se o Sporting tivesse estado em vantagem durante grande parte do jogo, até se compreenderia a dieta atacante. Mas o empate de Vlahovic aconteceu aos 34' (já depois de duas belas defesas de Rui Silva, que voltaria a brilhar na reta final, evitando que cabeçada de Jonathan David desse o golo da vitória), a partir daí houve mais uma hora de jogo, e o Sporting quase não existiu no ataque — embora não queira tirar-lhe o mérito de ter defendido bem, segurando um empate positivo.
Esse é o copo meio vazio. O que é triste é que, na Champions, só quando o rei faz anos o copo luso enche verdadeiramente."

Fábio Veríssimo? Não se queixem


"O FC Porto fez o que fez pelo mesmo motivo que o Benfica ou o Sporting. Porque acreditam que resulta. A culpa é de todos, dos árbitros também

Todas as histórias têm um princípio, meio e fim. Começando pelo fim, nomeadamente a consequência: é óbvio que não haverá qualquer sanção ao FC Porto para lá de uma simples multa no caso Fábio Veríssimo. Se já vimos um adepto do Benfica entrar em campo, na Luz, e dar um calduço a um árbitro assistente ou um adepto do FC Porto descer ao relvado do Dragão e agredir um jogador do Benfica (Pizzi), ambas as situações passíveis de castigos de jogos à porta fechada, e tudo se resolveu com uma multa, aqui o contexto é feito de interpretação. E se perante algo objetivo e factual como um indivíduo entrar em campo e agredir outro e nada acontece, muito maior é a margem de manobra para interpretação, ambiguidades e criação de zonas cinzentas em casos como este.
E se fosse mesmo para haver uma pesada decisão sancionatória, e tendo em conta o histórico da justiça desportiva portuguesa, o veredito só seria conhecido quando muitos meninos dos sub-13 daquele torneio particular já estivessem a jogar o Mundial sub-17 como aquele que decorre atualmente no Qatar. Mas para que não haja dúvidas: apesar de não ser jurista, acho excessivo considerar este um caso típico de coação a ponto de motivar a derrota do FC Porto.
Vamos agora ao princípio: só o FC Porto poderá explicar como e porquê decidiu usar este expediente, com contornos anedóticos como a história da TV bloqueada ou o lance de um jogo de sub-13 para servir de comparativo. E das duas, uma: ou a escolha de um golo no Torneio da Pontinha serviu de caricatura ou então foi mesmo literal, e aí já estamos a falar de algo mais patológico.
Ao que nos leva ao meio: se o FC Porto fez o que fez, mesmo que não tenha razão nos protestos (o golo ao SC Braga na primeira parte foi bem anulado por falta de Jan Bednarek sobre o guardião dos minhotos), é porque considera que vale a pena. Pela mesma razão que o Benfica emitiu um comunicado antes da Supertaça a criticar a escolha do mesmo Fábio Veríssimo. Ou que Frederico Varandas se tenha queixado de critérios de arbitragem numa entrevista concedida à Sporting TV, em fevereiro. Recordamos apenas estes três casos por serem os mais recentes e não causar fastio ao leitor - porque muitos mais haveria, à escolha do freguês e da cor clubística.
Mesmo que os dirigentes sejam outros, as práticas mantêm-se. Porque é da condição humana explorar a fraqueza. E uma das fraquezas do futebol em Portugal é o setor da arbitragem. Por falta de autoridade, sim, mas há que dizê-lo também por falta de qualidade. Há muitos Veríssimos e poucos João Pinheiros, mas acima de tudo há uma sensação, mesmo que eventualmente injusta, de que o compensa a pressão, a gritaria, o ruído (para usar a palavra da moda). Porque de uma forma ou de outra ocorrem flutuações consoante os ventos mediáticos e os adeptos (e todos aqueles que seguem o fenómeno) fazem correlações entre o choro e o pós-queixa. E não são apenas perceções.
Isto decorre de um problema estrutural que nunca será resolvido com comunicados da APAF (que é apenas uma associação de classe), mas com uma mudança orgânica que torne a arbitragem totalmente profissional, independente (mas a que se pede a correspondente exigência) e possa comunicar de outra forma; e que os regulamentos não sejam criados pelos próprios clubes, os mesmos que se queixam mas fazem tudo para não serem punidos. Depois admirem-se..."

Champions na Luz


"O Benfica recebe o Leverkusen nesta noite, às 20h00, no Estádio da Luz. Este é o tema em destaque na BNews.

1. Jogar com alma
José Mourinho considera: "São duas equipas a precisar de pontos. Espera-se um jogo de dificuldade alta para nós, de dificuldade alta para eles. O jogo tem de ser jogado com alma de quem quer muito ganhar." O treinador do Benfica refere ainda a importância dos adeptos: "Se o Estádio quiser jogar, acho que vamos ganhar."

2. Ganhar
Dahl partilha o sentimento reinante entre os membros do plantel: "Sabemos que vai ser um jogo muito duro, muito importante, que temos de ganhar. Todos estão ansiosos para fazer um bom jogo e conquistarmos os 3 pontos."

3. Comunicado oficial
Leia o comunicado oficial do Sport Lisboa e Benfica acerca das informações tornadas públicas sobre uma grave coação ao árbitro da partida FC Porto-SC Braga.

4. Dias preenchidos no Benfica Campus
José Mourinho tem sido mais um dos residentes do quartel-general das águias.

5. Vitória na Youth League
Nesta manhã, o Benfica ganhou, por 5-0, ao Leverkusen a contar para a UEFA Youth League. Gonçalo Moreira, com 2 golos marcados, passou a ser, a par de Diogo Gonçalves e José Gomes, o melhor marcador do Benfica na competição.

6. Outros jogos do dia
Às 14h00, no Pavilhão do Casal Vistoso, a equipa feminina de basquetebol do Benfica recebe o MB Zaglebie Sosnowiec a contar para a EuroCup Women. Às 16h00, o Benfica enfrenta o Caxinas no Pavilhão Desportivo dos Lombos. Às 17h30, também na Luz, Benfica e Le Mans Sarthe Basket têm embate da fase de grupos da Basketball Champions League. Às 21h30, em andebol no feminino, o Benfica é anfitrião da Academia São Pedro do Sul.

7. De volta à Luz
A BTV acompanhou Garay no regresso ao Estádio da Luz.

8. Mundial Sub-17
São 10 os jogadores Sub-18 do Benfica convocados pela seleção portuguesa. No primeiro encontro, Portugal ganhou, por 6-1, ante a Nova Caledónia. Em entrevista à BTV, o diretor técnico do Futebol de Formação, Joaquim Milheiro, destacou a representação significativa do Benfica no Mundial Sub-17.

9. Chamadas internacionais
A Seleção Nacional Sub-17 conta com 8 atletas do Benfica na sua mais recente convocatória.

10. Visita ao Benfica Campus
Vinte jovens da Benfica Escola de Futebol de Malta estão a viver a experiência inesquecível do Benfica Campus.

11. Balanço de uma grande temporada
Em entrevista à BTV, Vasco Vilaça aborda a época em que foi medalhado de bronze no Campeonato do Mundo de Triatlo.

12. Eleições 2025
Nesta quinta-feira, 6 de novembro, a partir das 21h00, a BTV transmite, em direto e em sinal aberto, o debate entre os 2 candidatos à presidência do Sport Lisboa e Benfica na 2.ª volta das eleições 2025."

Benfica Podcast #574 - 2 in a row

BTV: João Noronha Lopes...

Jogo Pelo Jogo - S03E13 - João Noronha Lopes...

Observador: Decisão - O que faz Villas-Boas na campanha do Benfica?

Terceiro Anel: Diário...

Zero: Tema do Dia - Cinco pontos do empate do Sporting em Turim

Observador: E o Campeão é... - “As palavras do relatório de Veríssimo vão ser decisivas”

Observador: Três Toques - Seleção Nacional tem nova camisola para usar uma única vez

Zero: Negócio Mistério - S05E03 - Stojkovic no Sporting

BolaTV: NBA - Bons arranques...

BolaTV: Mais Vale à Tarde Que Nunca...

BolaTV: Mais Vale à Tarde Que Nunca...

No Princípio Era a Bola - No Dragão, o SC Braga foi taticamente superior ao FC Porto, na jornada em que Mourinho teve o mér...

BTV: Entrevista Vasco Vilaça

SportTV: Vamos à Bola - Santa Clara

Zero: Hóquei - S04E04 - Rui Neto

IVA no desporto: uma questão de justiça fiscal


"A Confederação do Desporto de Portugal (CDP), com a colaboração da TELLES e do consultor externo Ricardo Morgado, apresentou recentemente uma proposta alargada de reforma fiscal para o setor desportivo, que volta a colocar em cima da mesa uma questão antiga, mas ainda por resolver: o regime do Imposto sobre o Valor Acrescentado (IVA) aplicável à entrada em eventos desportivos.
Até ao Orçamento do Estado para 2012, a entrada em espetáculos, provas e manifestações desportivas beneficiava da aplicação da taxa reduzida de IVA, à semelhança do que atualmente sucede com muitos eventos culturais. Contudo, essa realidade foi alterada há mais de uma década, passando o acesso aos eventos desportivos a ser tributado à taxa normal. O resultado é um paradoxo difícil de justificar: na ótica do consumidor final, assistir a um concerto, a uma peça de teatro ou a uma exposição de arte é fiscalmente mais vantajoso do que assistir a uma competição desportiva.
A Diretiva IVA possibilita que os Estados-membros da União Europeia (UE) sujeitem à aplicação da taxa reduzida de imposto o acesso a diversos eventos de índole cultural, bem como as entradas em eventos desportivos. No quadro legal vigente, o Código do IVA prevê isenções e taxas reduzidas para um vasto conjunto de atividades culturais e recreativas, reconhecendo a sua relevância social e o interesse público que lhes está associado. No entanto, o desporto, que partilha a mesma função social, educativa e cultural, não beneficia deste enquadramento. Esta discrepância penaliza não apenas os espectadores, mas também clubes, sociedades desportivas, promotores e profissionais cuja atividade depende de um setor desportivo economicamente fortalecido.
A proposta apresentada pela CDP visa corrigir esta incoerência, propondo a aplicação da taxa reduzida de IVA no acesso a competições desportivas. Não se trata de um mero privilégio fiscal, mas sim de uma medida de justiça fiscal, que reconhece o papel essencial do desporto na sociedade e o seu contributo para a saúde pública, para a coesão social, para a educação e para o desenvolvimento económico local.
A Comissão Europeia, no seu Livro Branco sobre o Desporto, sublinha precisamente esta dimensão social e cultural, reconhecendo o desporto como um bem de interesse geral. A experiência de vários Estados-Membros da UE confirma que a aplicação de uma taxa reduzida de IVA no acesso a competições desportivas é não só possível, como desejável. Em países como a França, a Espanha ou a Bélgica, o desporto é tratado fiscalmente de forma semelhante à cultura, em linha com políticas públicas que procuram incentivar a participação e o acesso mais amplo da população.
Em Portugal, a manutenção da taxa normal de IVA no acesso a eventos desportivos representa um obstáculo ao acesso do público, encarece o preço dos bilhetes e limita o crescimento das assistências, penalizando um setor que tem um reconhecido impacto positivo na economia e na imagem do país. Além disso, a elevada carga fiscal incidente sobre o consumidor de eventos desportivos pode comprometer investimentos em infraestruturas e formação de atletas, afetando a sustentabilidade do setor.
É importante recordar que o direito ao desporto está consagrado na Constituição da República Portuguesa, que impõe ao Estado o dever de promover, estimular e apoiar a sua prática e difusão, enquadrando o desporto na categoria mais ampla dos direitos e deveres culturais. Não parece, por isso, coerente que a legislação ordinária em sede de IVA tribute a fruição de eventos desportivos de forma mais gravosa do que a fruição de eventos culturais.
A aplicação de uma taxa reduzida de IVA aos eventos desportivos deverá permitir, a médio prazo, reduzir o preço final ao consumidor, aumentar a participação e reforçar os benefícios sociais e de saúde pública. Trata-se de uma medida fiscal justa e socialmente responsável, capaz de criar um ciclo virtuoso: maior acessibilidade, mais prática desportiva, mais saúde, mais coesão social e um estímulo económico sustentado ao setor.
O desporto é cultura, educação, saúde e comunidade. Deve, por isso, ser equiparado a estes valores também no plano fiscal. A reforma proposta pela Confederação do Desporto de Portugal não é apenas uma questão técnica, é uma questão de coerência política e visão estratégica. Reconhecer o desporto como um bem de interesse geral é dar-lhe o estatuto que merece no ordenamento jurídico e na vida coletiva do país. Esta medida coloca Portugal em sintonia com boas práticas internacionais, reforçando o reconhecimento do desporto como motor de desenvolvimento social, económico e cultural."

Auto-regulação


"Vi gora em Portugal um princípio de auto-regulação dos clubes profissionais. Esta auto-regulação traduz-se na aprovação dos seus próprios regulamentos – como resulta da lei, desde logo, dos artigos 22.º, n.º 2, al. a) e 24.º da Lei de Bases da Atividade Física e do Desporto, mas também do Regime Jurídico das Federações Desportivas, nos artigos 27.º, n.º 1, al. b) e 29.º. Apenas os regulamentos de arbitragem e disciplina são ratificados em sede de assembleia geral da Federação Portuguesa de Futebol (FPF). Tal ratificação visa garantir a conformidade legal dos regulamentos e não a fiscalização da sua oportunidade ou das soluções aí alcançadas.
Esta situação levanta questões importantes, especialmente no campo da aprovação do regulamento disciplinar. É certo que este modelo tem o potencial de promover a autonomia e a adaptação às especificidades dos clubes e competições. Contudo, surge um desafio ético evidente: o facto de o infrator poder participar, direta ou indiretamente, na elaboração das regras pelas quais será sancionado. Este paradoxo pode traduzir-se em desigualdades ou conflitos de interesses. Se, por um lado, o modelo pode ser benéfico por fomentar uma gestão mais autónoma e próxima das realidades do desporto nacional, por outro lado, a sua aplicação exige vigilância rigorosa e mecanismos de contrapesos e medidas que assegurem imparcialidade, integridade e justiça desportiva.
Essencialmente, esse controlo é feito através da atuação dos órgãos jurisdicionais federativos com competência para, nos termos da lei e dos regulamentos, instaurar e arquivar procedimentos disciplinares e, colegialmente, apreciar e punir as infrações disciplinares em matéria desportiva."