Últimas indefectivações

domingo, 5 de maio de 2013

Só mais uma !!!


Benfica 70 - 50 Ovarense
18-6, 12-16, 20-15, 20-13

Hoje, a diferença pontual foi menor, porque a meio do 2.º período  os árbitros desataram a marcar faltas ofensivas às nossas penetrações, e isso enervou a equipa, e obrigou o Benfica a mudar de estratégia, apostando em demasia nos lançamentos exteriores. Passado essa paranóia/perseguição arbitral, o jogo voltou ao normal, e o Benfica voltou a afastar-se... Isto é algo que acontece muitas vezes no Basket: devido à subjectividade inerente à marcação de faltas no Basket, muitas vezes, os árbitros acabam por proteger os mais fracos, numa suposta forma de manter os jogos nivelados!!!
Esta fase acabou por não ter impacto no resultado final (a Ovarense chegou a estar 'somente' a 4 pontos), porque o Benfica, durante toda a partida, demonstrou sempre uma boa atitude defensiva...
Só falta mais uma vitória para carimbar a passagem à final.

Juniores - 12.ª jornada - Fase Final


Guimarães 1 - 2 Benfica

Mais uma grande vitória, num campo sempre difícil, com mais dois golos do Dino - eu avisei que com a lesão do João Gomes, o Dino era a melhor opção para ponta-de-lança!!! -, confirmámos a candidatura ao título nacional. Com a derrota do Sporting no antro Corrupto - os Corruptos marcaram ao minuto 95, num jogo que devia ter tido 3 minutos de compensação!!! -, ficámos à frente isolados. No próximo fim-de-semana, em caso de vitória na recepção aos Corruptos, somos Campeões. Em caso de empate adiamos tudo para a última jornada, mas ficamos só a depender de nós, na deslocação a Vila do Conde... Reafirmo: se temos começado esta Fase Final, a jogar com todos os jogadores disponíveis, já éramos Campeões.

Benfica.......26
Corruptos.....25
Sporting.......23
Rio Ave........16
Braga..........14
Guimarães.....9
Setúbal........8
Nacional.......6

Iniciados - 4.ª jornada - Fase Final

Gafanha 0 - 1 Benfica

Sporting........12
Benfica.........6
Corruptos.......3
Gafanha.........3

Benfica no feminino !!!


Duas grandes vitórias no Feminino este fim-de-semana, no Universo Benfica: o título de Campeãs Nacionais da 2.º Divisão no Basquetebol, e a vitória na Supertaça da AFL no Futsal, completando o pleno nesta época...
As modalidades colectivas femininas, são muito pouco apoiadas em Portugal, e têm pouca visibilidade, a política nos últimos anos no Benfica tem sido em sentido contrário. Além destas duas secções, destaco o Rugby, com muitas vitórias, e mais recentemente o Hóquei... Falta o Futebol!!!


Marca Jesus

"Quando Jorge Jesus assumiu o cargo, os benfiquistas torceram o nariz, não pela capacidade ou provas dadas, mas por mero preconceito social. Preferiam o perfil elegante, cosmopolita e bem-falante de um Quique qualquer e sentiam-se ridicularizados pela figura glosada em todos os programas de humor. O futebol encarnado era então gerido de forma caótica, à mercê de todo o oportunismo e de gritante incompetência, intervalado episodicamente pelo génio de Trapattoni.
Quatro anos passados, Jesus é reconhecido como o mais consensual, o mais genuíno, transparente e intelectualmente honesto dos treinadores. Não procura ser mais importante do que é, não apouca o trabalho dos colegas, embora não fuja dos confrontos e polémicas, respeita os jogadores adversários e não se refugia atrás dos pés de microfone ou debaixo das batinas directivas. Uma personalidade rara no meio.
E, por isso, hoje os benfiquistas orgulham-se do seu treinador popular e do jogo ambicioso e ofensivo que promove a cada semana. Até surpreende que nem as pastilhas elásticas, nem as cabeleiras fartas, nem a pronúncia saloia tenham despertado os gurus da publicidade associada à maior marca nacional, como há 30 anos a horrível Macieira se soube vender através do panamá de Eriksson.
Jesus construiu em quatro anos o mais valioso dos patrimónios pessoais, uma marca que perdurará, talvez só comparável a um Pedroto ou a um Artur Jorge.
Em tempo de assédio sem fronteiras, pode imaginar-se que vai chegar o momento em que seja tentado por algum convite de campeonatos mais fortes. Se nem treinadores comodamente sentados em cadeiras de sonho foram capazes de resistir, o que faria Jesus perante o desafio de uma carreira internacional? Maduro, inteligente e com perspectiva  devia preferir continuar a desenvolver a sua figura à dimensão do universo encarnado e acabar por tornar-se no maior treinador da história do clube. Místico agora, mítico na história."

Glória e sermão

"O Benfica foi Benfica. Jogou à Benfica e ganhou à Benfica (...) O Benfica é uma tatuagem que se colou à epiderme da nossa Pátria.

1. O regresso à glória. Em glória. Foi isso que todos nós os que estivemos no dia 2 no Estádio da Luz sentimos. Um ambiente fantástico. Um entusiasmo sem limites. Uma vontade colectiva inquebrantável. O Benfica foi Benfica. Jogou à Benfica e ganhou à Benfica. Grande parte da Nação Portuguesa viveu o entusiasmo há tanto tempo esquecido. Em Lisboa, no Porto, em Faro, nas Ilhas, em Luanda ou em S. Tomé, no Maputo e em Paris, nos cafés belgas e até em bares islandeses. Em todos os cantos do mundo onde há portugueses. Realmente, por muito que custe aos nossos adversários, o Benfica é um tatuagem que se colou à epiderme da nossa Pátria. Sejam quais forem as razões históricas. Este é o facto. E, por favor não minimizem o feito alcançado. Ou os outros que virão. Que ninguém esqueça: desprezar as vitórias dos adversários é diminuir-se e menorizar-se a si próprio. O Benfica vai à final da Liga Europa com todo o mérito. E vai para ganhar. O Benfica vencerá a Liga com todo o mérito. O Benfica ostentará a Taça no Jamor com todo o mérito. Por ser a melhor equipa. E por ter sabido construí-la. As arbitragens são pretextos de quem perde. Ou de quem não ganha. Mas, infelizmente, até nesse campeonato vencemos. É recordar a arbitragem, bem francesa, da passada quinta-feira. E sobretudo relembrar os resultados de muitos dos jogos disputados nesta e noutra épocas. Há quem seja assim. E não consiga ter a grandeza de alma para reconhecer o que é patente e inquestionável. É pena que esta negação ocorra no desporto. Mas, como qualquer patologia, sinaliza um mal cuja extensão se aprofundará na exacta proporção em que o Benfica repetir os êxitos que tem alcançado.

2. Ontem, nem nos apercebemos que se comemorou o dia mundial do futebol. Na verdade, a FIFA proclamou este dia em homenagem ao desastre aéreo que, há precisamente 64 anos, destruiu uma das melhores equipas da história do futebol e que conquistara, consecutivamente, e com goleadas impressionantes, o campeonato italiano. Falamos do Torino, uma das grandes marcas do futebol do século XX. E o que é interessante é que a equipa regressava de um jogo particular que disputara, em Lisboa, contra o Benfica, para a despedida de Francisco Ferreira. Em cada 4 de Maio, recordamos o Torino e a cada 2 de Maio os benfiquistas não esquecem a segunda Taça dos Clubes Campeões Europeus, conquistada em Amesterdão, no Estádio Olímpico, face ao Real Madrid de Di Stéfano - que, curiosamente, anunciou, na passada sexta-feira, que, aos 86 anos, voltará a casar -, Puskás, Santamaria ou Gento. E com os dois últimos golos do Benfica a serem marcados por Eusébio, após uma recuperação em que José Águas, Cavém e Coluna foram determinantes, sem esquecermos todos os outros, de José Augusto a Simões, de Mário João a Cruz, de Ângelo a Germano. E com Costa Pereira a marcar presença sistemática nas primeiras quatro finais em que participámos na Taça dos Clubes Campeões Europeus.
(...)

4. Por tudo isto, e também em razão de declarações do treinador do Futebol Clube do Porto, Vítor Pereira, recordei um dos sermões mais emblemáticos do Padre António Vieira: o Sermão de Santo António (1654). Também, nessa altura, não tínhamos dinheiro e, também nessa altura, havia uma imensa crise em Portugal. E o Padre António Vieira dizia: «Enfim, que havemos de pregar hoje aos peixes? Nunca pior auditório. Ao menos têm os peixes duas boas qualidades de ouvintes,  ouvem e não falam». Um conselho avisado. Há mais de quatrocentos anos. E que alguns, no futebol, deveriam conhecer, interiorizar e sufragar."

Fernando Seara, in A Bola

A matilha

"A matilha ataca sem tréguas. Atiram os cães de fila para a linha da frente e, entre latidos e rosnados, deixam para trás os que vão uivando com a cauda a abanar na esperança de que o dono atire um ossito à rafeirada.
A matilha não perdoa, ladra incessantemente, desde há duas semanas, porque, ao contrário do que tem sido habitual nas últimas décadas, não têm encontrado diligentes moços de fretes prontos a entregar a encomenda dourada em tom de apito. Uivam com saudades dos que se vendiam em prostíbulos em troca de fruta para dormir ou conselhos matrimoniais.
A matilha não descansa e dá voz, na comunicação social, a rafeiros, rafeirotes e bicheza afim para enviar avisos velados e ameaças deslavadas aos próximos nomeados para arbitrar os jogos do Glorioso. Alguma rafeirada, mais refinada, esconde-se por baixo de uma aparente, e constantemente desmascarada, ideia de “independência” e “imparcialidade”, para lançar a suspeita cobarde e nojenta com a mesma desfaçatez com que cobardemente ajudaram, e ajudam, a encobrir três décadas de crimes de dourados apitos e bem menos douradas agressões chantagens e ameaças. Normalmente, esta frente da matilha tem direito a tempo de antena semanal sem direito a outro contraditório que não seja a sua própria contradição. Só espero sinceramente que os dirigentes do nosso clube não voltem a cometer o erro de dar direito a entrevistas exclusivas dos profissionais do nosso clube a alguns destes cães de fila.
Quanto aos hipócritas que falam em nome de uma verdade desportiva que conspurcam há três décadas só há um tratamento a dar: deixá-los ladrar enquanto a caravana passa em busca do 33º título de campeão."

Pedro F. Ferreira, in O Benfica

Benfica contra os ventos da história

"O futebol  é paixão do povo, porque se tornou uma excepção à regra da combinação directa entre a riqueza e o sucesso

Nona final europeia para o Benfica. A curiosidade maior é que acontece ao ano em que o poder político e económico da Alemanha se juntou, com alguma naturalidade, o poder desportivo, com o Bayern de Munique e o Borússia de Dortmund a dominarem ‘autoritariamente’ e a discutirem entre eles o título de campeão europeu.
Ora o Benfica, ao contrário dos clubes germânicos, pertence a um país sobre assistência financeira, um país que os alemães recriminarem por ter um povo que, supostamente, vivia acima das suas possibilidades, embora muito abaixo das condições de vida dos alemães. O Benfica torna-se, pois, num caso de estudo. Aliás, não apenas o Benfica , mas todo o futebol português, onde, apesar das suas grandezas e misérias, há um enclave da vida pública que teima em resistir como sector de notável excelência internacional.
É verdade que um dos maiores factores de sedução popular do futebol é essa espantosa capacidade dos pequenos se poderem confrontar com os grandes, no fundo, um eufemismo desportivo para designar ricos. O futebol é uma excepção à regra da combinação direita entre a riqueza e o sucesso e por isso garantiu a paixão do povo. Porque permite o desafio do poder económico e do poder político, porque recusa a submissão sem luta, a derrota sem combate.
Não deixa de ser curioso pensar que o futebol é um reduto de capacidade, de competência  de valor e de poder da Europa do Sul. Coisa pouca ou, até mesmo, irrisória, dirão muitos. É notório que o futebol não resolve a dívida externa, nem nenhuma das grandes questões de uma sociedade onde a economia manda sobre tudo e todos. Mas se o futebol não tiver, mesmo, importância nenhuma, a verdade é que essa seria uma péssima notícia para países como Portugal, Espanha, Grécia ou Itália.
O futebol pode não ter a importância da economia, que não lhe verá reconhecida suficiente grandeza de indústria, mas não tem a importância da filosofia, que lhe reconhece uma surpreendente dimensão humana. Ora a questão da importância está no conceito. Saber se é mais importante o dinheiro, ou o homem. Dirão os economistas que o mais importante é o dinheiro na mão do homem. Dirão os filósofos que o maior perigo social é precisamente o do homem nas mãos do dinheiro.
O que me parece irrebatível é que um sucesso, ao mais alto nível, de um clube ou de uma selecção nacional de um país que viva subjugado às políticas e aos interesses do poder económico internacional se transforma numa ilha de resistência e ajuda a preservar alguma dignidade nacional, alguma autonomia cultural, alguma consciência patriótica.
Por isso, a qualificação do Benfica para esta final europeia em Amesterdão, não é, apenas, um excelente serviço prestado ao país. Tal como aconteceu com o FC Porto nas suas brilhantes vitórias internacionais. Tal como acontece coma Selecção , quando se consagra entre as melhores selecções  num contexto de dimensão mundial.
Esta nona final do Benfica é, pois, conseguida num momento historicamente adverso. Principalmente, porque os poderes do futebol também se tornaram insaciáveis e, por isso, se deixam cada vez mas seduzir pelos poderes políticos e económicos, criando competições preparadas para o maior lucro possível. Mais uma razão para valorizarmos o sucesso do Benfica. Mais uma razão para o sentirmos como um admirável serviço público prestado a este pobre país emocionalmente arrasado e descrente.
Serão as minhas palavras manifestamente exageradas para a simples dimensão desportiva do feito? Não, não são, porque a dimensão do feito não é meramente desportivo, a não ser aos olhos míopes dos que não vêem mais de um palmo à frente dos seus narizes.

O pior de Vítor Pereira
O pior das recentes afirmações de Vítor Pereira, não é o que ele diz, mas razão pela qual o diz. Um misto de submissão patronal (que não fica bem ao seu currículo de personalidade) e de mau perder (especialmente numa altura em que ainda não perdeu).
Vítor Pereira sabe que mesmo sendo verdade que o Benfica possa ter sido beneficiado por erros de arbitragem no derby, muitos outros jogos do seu clube, deste e de outros tempo, colheram silenciados benefícios idênticos. É uma má regra, mas verdadeira, que os grandes são sempre mais beneficiados do que os pequenos. E o FC Porto também é um grande.

(...)"

Vítor Serpa, in A Bola

Glorioso

"O SL Benfica acaba de se classificar para a final da Liga Europa. Antes já se tinha apurado para a final da Taça de Portugal. E neste momento segue como líder isolado e sem qualquer derrota no campeonato. Isto são factos. E contra factos não há desculpas. Um desempenho deste quilate pode assentar em múltiplas bases e diversos fundamentos. Mas uma coisa é certamente verdadeira; sem mérito próprio jamais seria possível. Nem a sorte íntima ou o azar alheio, nem postes ou traves, nem calendários ou sorteios, nem chuva ou sol, podem explicar um percurso quase imaculado, verdadeiramente sem qualquer falha grave.
E isto numa época que se afigurava assaz difícil, depois de mais outra de insucessos, nomeadamente porque a equipa se viu de repente privada de dois jogadores até aí detentores de uma importância não apenas relevante mas de facto tão nuclear quanto evidente: Javi Garcia e Witsel. Ora, a verdade é que sucedeu que não só foram bem substituídos como se regressassem hoje de certeza que sentiriam muitas dificuldades em recuperar o posto que antes lhe pertencia. A isto acresce sobremaneira a circunstância de o clube não ter precisado de realizar novos investimentos adicionais para colmatar tais brechas, uma vez que as soluções foram encontradas em casa: Matic, com uma época notável, e Enzo Pérez, o símbolo maior das mais improváveis das adaptações. A cereja no topo do bolo foi a categórica revelação de dois atletas de elevado potencial: André Gomes e André Almeida., este último utilizado como médio mas também nas duas laterais – e sempre de modo convincente. Como se não bastasse, já a corrida tinha recomeçado quando desferiu contra o seu rival um tiro de surpresa e que se viria a revelar decisivo – a contratação de Lima.
Por tudo isto, vénia ao SLB."

Paulo Teixeira Pinto, in A Bola

Tenham cuidado, ele é perigoso…

"Portugal está em festa, em particular os benfiquistas. Está conseguida a final europeia que fugia aos encarnados há 23 anos. Muito mais que a imagem de Jorge Jesus a gritar para dentro de campo ao ponto de fazer cair a pastilha, apanhando-a num movimento contínuo (sem olhar, revelando instintos notáveis e ilustrando bem o facto de tudo estar “controlado” pelo técnico encarnado na última meia-final… até uma pastilha mais viva), há momentos do jogo que marcam e justificam melhor o motivo de festim por parte das hostes encarnadas.
Aconteceram aos 36, 67 e 80 minutos do jogo que serviu de acesso à final da Liga Europa 2013, ante o Fenerbahçe e só tiveram um protagonista: Óscar Cardozo. Os momentos dos golos têm de ser assinalados pela frieza, a calma e a técnica aplicada pelo paraguaio nas execuções que coloriram o marcador a favor dos encarnados, o outro momento é destacado pelo facto de ser notória a quebra física do “Tacuara” que se deitou no chão abatido pelas cãibras. Sinal do esforço, da entrega e dedicação de um jogador que muitas vezes fora criticado pelo facto de não ter tais características. Sinal do crescimento do avançado benfiquista. 
Desde a mão de Jesus, passando pela concorrência interna (Rodrigo e Lima, não tendo as mesmas características do Tacuara, são dois excelentes avançados-centro), acabando na simplesmente explicação da evolução natural de jogador, há muitos factores que podem apontar para a evolução de um dos melhores homens-golo que a Luz já conheceu (números são factos, e o número de golos que ele já leva tem de ser assim interpretado, sem qualquer tipo de subjectividade).
Antes da época que corre, apesar de ter merecido a distinção de melhor marcador do campeonato por 2 vezes e de garantir pelo menos 20 golos por temporada, o Tacuara era assobiado constantemente pelos adeptos e criticado bastas vezes na comunicação social. Parecia muitas vezes alheado do jogo, à espera que a bola lhe chegasse aos pés para a fazer beijar as redes e ser dono e senhor do protagonismo, tinha uma postura bastante posicional, deslocando-se poucas vezes da sua àrea de “jurisdição”, e parecia suar pouco uma camisola que é frequentemente designada por “manto sagrado” pelos adeptos encarnados (e que, portanto, tem de sair de campo com as marcas da alma - esforço e suor - de quem a veste).
Desde o início da época 2012/2013, foram aumentando gradualmente as deslocações às alas para tabelar com os colegas, as viagens a terrenos mais recuados para vir buscar jogo e lançar ataque (!) e até a confiança que os seus companheiros têm na sua … velocidade, tamanhas são as solicitações para a “corrida de Cardozo”.
Ganhou características novas e não perdeu a frieza na hora de facturar, pelo contrário, até a apurou com remates decisivos a pôr a mente sobre o coração, a técnica sobre a força - sinal evidente do equilíbrio mental que terá ganho.
É agora um avançado mais completo, mais apetrechado de características que o colocam, agora sim!, entre a nata mundial dos “bombardeiros”. Para os companheiros, é um jogador solidário e disponível com quem dá gosto jogar, para os adversários é uma dor de cabeça constante pela eficaz exploração dos seus pontos fortes e o desenvolvimento de novas características que o toram ainda mais… perigoso!"

Campeões: finalmente e com muita justiça !!!


Benfica 3 - 2 Sp. Espinho
25-20, 20-25, 15-25, 25-22, 15-13

Custou mas foi... Depois de dominar completamente durante 3 anos, a modalidade, o Benfica consegue sagrar-se Campeão. Mas foi preciso muito sofrimento. Desnecessário digo eu, se o 'medo' de falhar, não tivesse voltado a atacar a equipa... Recordo para os mais distraídos, que esta modalidade tem um formato competitivo único no Mundo!!! Aliás como foi referido pelo Prof. Jardim no final da partida: como o Clube do 'sistema' e mais alguns amigos da mesma região - a FPV tem a sua sede na cidade do Porto -, não têm dinheiro para manter durante toda uma época - esta época parece que chegou aos 6 meses em atraso!!! -, um plantel competitivo, inventaram um modelo, que na prática permite, andarem a 'brincar' ao Volei durante vários meses, e depois nos 2 meses da 2.ª Fase, e nos 3 jogos do Play-off, reforçam o plantel com alguns jogadores, e tentam ser Campeões...

Começamos bem, mas depois com um serviço do Espinho muito forte - com o Filipe Pinto e o Flávio em grande destaque... -, tivemos muitas dificuldades. A equipa entrou em 'paranóia' e até simples passes para os Centrais, corriam mal... Mesmo começando mal o 4.º Set, a equipa conseguiu reagrupar-se, vencendo o Set, e levando tudo para a 'negra' (mais uma vez iria ser tudo decidido na 'negra'!!!). Desta começamos bem, tivemos mesmo 10-7 a favor, mas voltámos a tremer...
Depois, veio a confusão: 1.º foi o Espinho, a cometer um erro de formação. Erro óbvio e assumido por todos à posterior, mas sem a intervenção do Prof. Jardim e do Coelho tinha passado impune... Com o jogo parado muito tempo, com 14-13 para o Benfica, o Gaspar por duas vezes pergunta ao 2.º árbitro, qual a formação correcta do Benfica, o 2.º árbitro informado pela mesa, diz que é o Vinhedo a Servir. O Benfica obedece, e o Chino finaliza o ponto, num rápido contra-ataque. Benfica Campeão... simples!!!
Os aziados do Espinho, depois de muita conversa, protestam o jogo, alegando erro técnico... algo que normalmente não será aceite. Mas como a FPV é totalmente dominado pelos 'amigos' nunca se sabe!!! O Benfica nunca poderá ser prejudicado, por um erro que foi alheio, e que antes do ponto ser jogado, tirou todas as dúvidas com a equipa de arbitragem, relativas à formação correcta. O Gaspar no final, já depois do boletim do jogo ter sido assinado, disse que a repetição do ponto nunca teve em causa, e que o Benfica não se recusou em retomar o jogo, algo que o Espinho alega... Este erro, é completamente diferente do erro na contagem do marcador, que aconteceu no Espinho-Benfica da 1.ª fase, nada de confusões. Mais, o protesto imediato de alguns jogadores do Espinho, demonstra que eles sabiam que a formação do Benfica estava errada, e ficaram caladinhos, devem ter pensado: «...se a gente ganhar o ponto (era o Benfica a servir) tudo bem, se a gente perder ponto, protestamos...»!!! Lixaram-se...!!!

Mesmo sem razão, com toda esta palhaçada, impediram que os jogadores do Benfica tivessem celebrado - completamente... -, o título com os nossos adeptos, no nosso Pavilhão, como mereciam - adeptos, jogadores e técnicos.
A conferência de imprensa que se seguiu foi épica. O Prof. Jardim esteve impecável, desmontando a palhaçada Espinhense, enfrentando os jornaleiros - Lagartos a maioria, tenho a certeza -, sem papas na língua, e com o coração nas mãos. O Gaspar e o Roberto logo a seguir, também estiveram bem...Gostei especialmente do ataque à lenga-lenga dos 'coitadinhos'. Se alguém tem que se queixar de lesões esta época é o Benfica. Mas de gente que não sabe ganhar, como já demonstrou no passado, é normal que também não saibam perder... 
Nos vários títulos que o Benfica nos últimos anos perdeu para o Espinho, houve sempre vários erros de arbitragem, que nos prejudicaram, se a moda dos protestos pegar, então não haveria jogos sem protestos...  Estamos perante mais um caso se azia, de alguém que está habituado a fazer tudo o que quer... Viva ao Benfica!!!

Tive o prazer que conversar com o Prof. Jardim algumas vezes, os insucessos dos últimos anos, têm sido duros para todos, mas especialmente para o Prof.Ele dedicou o título ao Presidente, mas eu dedico o título ao Prof.!!!

adenda: A maneira mentirosa como os avençados Lagartos d'A Bola trataram esta polémica, é vergonhosa. Toda a gente viu o que se passou. Mais tarde o Prof. Jardim explicou, muito bem explicadinho  o que se passou, e mesmo assim o jornaleiro avençado, 'enganou-se' na notícia?!!! Ou o facto de ter defendido implicitamente o comunicado do Espinho é indicador da cor do jornaleiro?!!! Quando no passado, noutros jogos, alguns onde o Benfica teve envolvido, e foi prejudicado, existiram  erros na Formação do adversário, e nunca foi considerado pela FPV existir argumentos suficientes para repetir os jogos, muito menos quando o erro foi da mesa, porque razão este agora seria repetido?!!!