Últimas indefectivações

sexta-feira, 9 de maio de 2025

10.ª Campeãs Nacionais

Benfica 3 - 2 Braga
25-23, 28-30, 25-15, 23-25, 15-13

50 anos depois, o Benfica volta a conquistar o título nacional feminino de Voleibol !!!
Reabrimos a secção, começamos nas divisões mais baixas, subimos a pulso, na última época vencemos a Taça, mas no campeonato não correu bem, após uma época com muitas lesões, mas este ano, não escapou... Apesar da equipa ter sido afetada novamente por lesões, e do Braga ter dado muita luta!

O 1.º jogo foi estranho, mas nos restantes merecíamos ter fechado o título mais cedo! Hoje, voltámos a ter dificuldades em fechar os Set's e só resolvemos o jogo na negra, com uma sequência emocionante de Blocos!!! Algumas jogadoras jogaram limitadas, mas ninguém deu por isso!!!

Parabéns a toda a secção, as jogadoras mereceram e o treinador, após muitas críticas como é habitual no Benfica, também merece...


Benfica Podcast #559 - For All the Marbles

3 jogos, 0 vitórias !!!

Este vídeo é a prova documental da vergonha que foi a Liga 2024/25

Dérbi do século com ou sem Di María?


"Presença (ou não) do argentino no onze inicial deverá ser a única dúvida que assalta Bruno Lage. Coletivo sofre com ele, mas o génio de Di María costuma sair da lâmpada nas decisões...

Não há volta a dar: o Benfica-Sporting de sábado vai parar o país e não há memória de um dérbi entre os eternos rivais de Lisboa com tanto peso na história recente. O enredo da temporada de águias e leões quase podia dar uma temporada de Netflix, desde o fim anunciado de Roger Schmidt à retoma com Bruno Lage pelos lados da Luz, sem esquecer o brilhante arranque de Ruben Amorim rumo ao bi e a queda a pique do leão desde a saída do idolatrado treinador para o Man. United, travada depois por Rui Borges. Há, pois, condimentos para que o dérbi da Luz seja verdadeiramente memorável, mas mais pela emoção do que propriamente pela qualidade de jogo dos dois intervenientes.
Na Amoreira, o Benfica entrou a fundo, mas voltou a dar tiros nos pés para acabar a sofrer desnecessariamente num jogo controlado. Jogos desses acontecem, é certo, mas há um padrão nesta águia de desligar quando o assunto parece resolvido e frente ao Arouca (2-2) o preço a pagar foi bem caro. Pressionado pelo triunfo da águia, o Sporting apareceu na sua versão mais pálida no dia seguinte, frente ao Gil Vicente, e Rui Borges quis marcar posição, dizendo que, se mostrasse «noutros jogos» aquela atitude, a equipa de Barcelos «teria com certeza mais pontos». Até pode ser verdade, caro Rui Borges, mas é igualmente verdade que, se o Sporting jogasse sempre daquela forma, certamente teria menos e provavelmente estaria já fora da luta pelo título.
À falta de brilho dos coletivos, agarramo-nos ao talento individual e esse, felizmente, não falta em Benfica e Sporting. Se no leão o onze de gala deverá entrar em campo — com o regresso de Pedro Gonçalves à linha da frente e Catamo com vantagem sobre Quenda na ala direita —, no Benfica haverá uma interrogação a pairar sobre Bruno Lage: o que fazer com Ángel Di María? A poupança do canhoto no Estoril, nem tendo saído do banco, imediatamente fez pensar que Lage estaria a guardar a ficha para sábado, ainda mais conhecida que é a adoração do Fideo pelos jogos de tudo — ao longo da carreira, foram várias as vezes em que marcou e foi absolutamente preponderante.
Num dérbi onde o metro quadrado de relvado estará mais caro do que o de Lisboa, a superior capacidade de decisão de Di María poderá fazer pender a agulha para a sua entrada no onze, mas a capacidade física do extremo está a cair a pique e o coletivo encarnado poderá sofrer com isso, mais ainda numa ala que já tem Tomás Araújo adaptado. Tem a palavra Bruno Lage..."

Dérbi: a melhor equipa contra o melhor jogador


"Final inédita na Luz. Mesmo que não haja campeão, quem sair na frente do campeonato não vai perder a oportunidade de fazer a festa.

Chegou a hora das decisões. A longa maratona que é o campeonato vai decidir-se em 90 minutos. Uma autêntica final, até porque tanto Benfica como Sporting podem fazer a festa na Luz. Os leões em caso de vitória e os encarnados se ganharem por dois golos de diferença.
Haja ou não campeão no próximo sábado, creio que o dérbi será absolutamente decisivo, pois não acredito que a equipa que saia da Luz na frente do campeonato — o Benfica se vencer pela diferença de um golo e o Sporting se empatar, beneficiando assim do confronto direto — perca na última jornada a vantagem.
Com todo o respeito por SC Braga e V. Guimarães, não por acaso 4.º e 5.º classificados, não estou a ver os encarnados a serem derrotados na Pedreira, nem os leões a fazerem um pior resultado que as águias na receção aos conquistadores.
Assim, só equaciono quatro possibilidades: Benfica campeão; Sporting campeão; Benfica a vencer por um e a adiar a festa para Braga; Sporting a empatar e a preparar a romaria ao Marquês com a saída marcada para Alvalade.
É difícil apontar um favorito, até porque, como já escrevi, trata-se de uma verdadeira final, algo inédito no longo historial da competição, pois pela primeira vez dois clubes podem sagrar-se campeões no mesmo jogo.
Ambas as equipas chegam num bom momento. Nas últimas 10 jornadas, os encarnados somaram nove vitórias e um empate e os leões oito triunfos e duas igualdades, pelo que dificilmente poderia pedir-se mais a cada um.
Os adeptos do Benfica só podem lamentar-se do 2-2 com o Arouca, na Luz, que fez com que perdessem a liderança alcançada uma semana antes, depois de o Sporting empatar, em Alvalade, a uma bola com o SC Braga. Entre os leões, além deste balde de água fria (golo sofrido aos 87 minutos), houve outro semelhante: 2-2 com o Aves SAD, com o empate a surgir aos 90+6’.
O jogo da Vila das Aves foi mesmo o último da série negra de Rui Borges, que esteve cinco jogos consecutivos sem ganhar - empates com FC Porto e Arouca e eliminação da UEFA Champions League diante do Dortmund (com derrota em Alvalade e empate na Alemanha) foram os outros resultados.
O treinador dos leões debatia-se então com muitas contrariedades, dadas as várias lesões, incluindo as limitações físicas de Gyokeres, e optou mesmo por regressar ao 3x4x3 que Ruben Amorim aperfeiçoou, o que deixou a equipa mais confortável.
O Benfica foi aproveitando e conseguiu mesmo anular a desvantagem de seis pontos para o rival. Bruno Lage foi consolidando processos e encaixando os (bons) reforços de inverno, chegando ao momento das decisões em alta.
Para mim é claro que o Benfica é neste momento a melhor equipa, a que tem mais soluções e a que apresenta maior qualidade exibicional.
Já o Sporting está muito dependente de Gyokeres, o que, convenhamos, não é problema nenhum, já que o ponta de lança sueco é o melhor jogador do campeonato. O grande goleador e o jogador mais decisivo. De longe. Um confronto imperdível e cujo prognóstico para o jogo não arrisco, embora atribua maior dose de favoritismo ao Benfica, dado o fator casa."

Lage na capela do Bonfim, Rui Borges na Igreja da Encarnação


"Às 18 horas de sábado joga-se muito mais do que um título, jogam-se vidas... Resta saber quem quer mais ser feliz num jogo para o qual todos os deuses e todos os santos são convocados. Eu sou o Jorge Pessoa e Silva e esta é a crónica semanal do meu Livro do Desassossego Às 18 horas do próximo sábado, no Estádio da Luz, é muito mais do que um jogo que vai começar. É muito mais do que um título de campeão que está em jogo. É muito mais do que um duelo intenso de gigantes entre Benfica e Sporting. É muito mais do que uma celebração de uma história rica que o futebol tem sabido guardar e contar de pais para filhos. De avós para netos...
Às 18 horas do próximo sábado, no Estádio da Luz, são vidas que se jogam em noventa minutos. E que se jogam menos nas questões técnicas e táticas e mais na coragem, na atitude, na crença, na capacidade de sacrifício, no espírito de equipa, nos olhares que se cruzam entre camaradas de armas numa energia que não se explica e que a todos convoca à transcendência. E se no jogo a equipa será mais equipa na comunhão dos guerreiros, na antecipação do duelo cada protagonista prepara-se de acordo com rituais próprios. De acordo com as suas crenças, hábitos ou superstições.
Estou a imaginar Bruno Lage a visitar a Capela do Senhor Jesus do Bonfim, em Setúbal. E é por um bom fim que o Benfica tanto almeja. Vejo o treinador encarnado parado a apreciar pela enésima vez a imagem denominada Nossa Senhora dos Homens, porque é de Homens, com H bem grande, que vai precisar mais do que nunca.
Estou a imaginar Rui Borges a visitar a Igreja Nossa Senhora da Encarnação, em Mirandela. Senhora que encarnou e deu à luz Jesus, mas desta para lhe pedir que... esverdeie e dê na Luz um título. O treinador leonino tem apenas de andar alguns metros para pedir a proteção de São João Paulo II, cuja estátua abençoa a cidade. E promete que voltará com a Taça na mão. Com o rio Tua aos pés, à noite, olha o céu com olhos de água na direção da estrela que o guia: o avô. Gritando bem alto: consegui. Estou a imaginar, no balneário do Sporting, minutos antes do jogo, Gyokeres a vestir as vestes de Odin, o pai dos deuses da mitologia nórdica, deus da Guerra, da Sabedoria e Vitória. Já no do Benfica, Pavlidis a encarnar Zeus, o deus dos deuses gregos. Odin contra Zeus, o duelo final dos deuses. Um duelo tão intenso que nem Hollywood se atreveu ainda a imaginar. Um duelo final deste e de todos os mundos.
Os menos dados à religiosidade e à mitologia e mais à superstição, talvez possam adicionar uma colher de sopa de sal grosso a uma taça de vinho. Depois de mexer bem, e com muita concentração, juntam uma colher de chá de pimenta em pó. Misturam tudo novamente e acrescentam uma folha de hortelã. Escrevem o nome do adversário num papel. Levam a taça de vinho para um terreno abandonado e colocam o papel por baixo. Com o tempo, o adversário começa a perder forças e na hora do jogo não terá poder para fazer mal...
Estou a imaginar Otamendi e Hjulmand, de olhar gélido e imperturbável mas com fogo na alma, caminhando à frente da equipa, sem lugar a hesitação. No apito inicial do árbitro uma corrida que se inicia à felicidade. Como li algures, sem conseguir identificar o autor, «a felicidade requer algo para fazer, algo para amar e algo pelo qual ansiar.» Quem quer mais ser campeão? Quem tem mais fome? Quem está mais disponível para ser feliz?"

Não basta ser o maior, temos de ser o melhor


"Maio nunca traz descanso — mas talvez nunca tenha prometido. Finais, decisões, memórias: chamamos-lhes momentos, mas talvez sejam ecos. É simples: a história é antiga e repete-se regularmente. E foi essa mesma história que nos tornou os maiores, só que isso já não basta para garantir um futuro melhor, porque é em cenários emocionantes como os desta semana que todos os sonhos e fantasmas convergem.
Nesta mui longa semana de maio são tantas as decisões importantes como os títulos de campeão — em várias modalidades — em jogo. Dir-me-ão que estar na luta até ao fim é de realçar. Indiscutível. Mas isso não chega para ser o melhor. Isso apenas demonstra que somos competitivos — por qualidade técnica, profissionalismo ou investimento.
Ser o melhor é algo mais do que a presença nas decisões. É ter a certeza (não há absolutismos em nada) de que a vitória chegará. É confiar nos nossos. É saber que fazemos parte. É acreditar vivamente no De Muitos, Um.
A história é cíclica. Já vivemos isto no passado. E voltaremos a viver no futuro. Longe de mim, pensar que este é o pior momento do nosso clube, nem será sequer o mais emocionante, mas é o presente. E isso conta tanto.
Temos de trabalhar todos os dias para ser o melhor. Repito: temos de trabalhar todos os dias para ser o melhor. Porque só o trabalho garante o resultado que pretendemos: vencer. Repito-me propositadamente, porque é fundamental que isto seja o nosso mantra: ouvir, pensar, fazer, errar, corrigir, melhorar, ouvir, fazer, superar e ganhar. A nossa história só pode ser esta.
Vivemos demasiados anos embriagados pelo sucesso — aparentemente — fácil. Isso não pode acontecer, não pode repetir-se, não é a nossa essência. Não podemos ser vítimas da soberba ou da arrogância. Isto tem de ser claro para dirigentes, jogadores e adeptos.
É indiscutível que somos o maior, mas isso é um canto da sereia e serve de pouco. Se queremos um quase enfadonho acumular de títulos em todos os desportos e escalões; se sonhamos com uma Luz aterradora para os outros e aconchegante para os nossos; até se pretendemos ser o clube — e SAD — mais saudável financeiramente; tudo isto só se consegue com trabalho. E exigência.
Temos a obrigação de ser exigentes com os nossos dirigentes — e com as suas escolhas — pois eles devem ser o paradigma dos nossos valores. Naturalmente, isto significa priorizar os interesses coletivos aos seus individuais. E isto também os obriga a tomar posições fieis à nossa história em situações como ataques a jogadores, a adversários, aos valores que nos tornaram os maiores e até aos nossos próprios adeptos.
Devemos ser exigentes com os nossos jogadores e o que representam — os atuais, passados e potenciais. Mas, atenção, isso também pode ser complexo. Exigir também traz responsabilidade e capacidade de análise. Temos de evitar cair na crítica fácil, perceber e analisar contextos porque até podemos perder mas temos sempre de ganhar. As nossas derrotas têm de trazer aprendizagem, e se um jogador perceber isso, então, estamos mais perto de ganhar.
Finalmente, os adeptos. Também temos de ser exigentes connosco e com os nossos. Socorro-me do conceito — e título de livro — “O Espetador Emancipado”, de Jacques Rancière. Não podemos ser passivos, conservadores ou apáticos. O Sport Lisboa e Benfica precisa do melhor de nós, em todos os momentos: Assembleias Gerais — como quando modernizamos os Estatutos —; estádios e pavilhões — importar o ambiente dos aways para a Luz; nos cafés e casas — mostrando aos nossos e aos adversários que o amor ganha sempre ao ódio.
Nos próximos dias, vamos ter várias decisões importantes para o mundo benfiquista, mas há uma mais mediática do que as restantes. Não vale a pena mentir, estamos todos a pensar no mesmo. E sobre esse dia, faço minhas as palavras do Fábio:

Um Dérbi entre "Os Portugueses de Bem"


"Neste sábado joga-se o dérbi eterno entre Benfica e Sporting.
Tudo pára!
Tudo se comenta. Tudo se transforma em cliques, em horas de antena e em guerras de opinião. Nada contra.
O futebol é cultura, é identidade, é catarse coletiva. Mas há momentos em que o Mundo grita mais alto do que o bruaá da bancada.
Lá fora, o planeta incendeia-se: crianças morrem à fome em Gaza devido ao bloqueio à ajuda humanitária; a guerra na Ucrânia continua a alimentar o medo nuclear; o Paquistão e a Índia precipitam-se para o fratricídio; a Europa rearma-se numa nova corrida que já conhecemos, e sabemos como acaba. E nós por cá?
Por cá discute-se o onze do Benfica. A forma de Gyökeres. A nomeação do árbitro.
Mas também por cá andamos em plena campanha eleitoral, com uma extrema-direita que sequestrou a agenda política do poder vigente. E agora, estes interesses oportunistas e obscuros, já não escondem o desejo de apagar rostos e vozes que não encaixem no seu retrato monocromático do que é ser "o bom português”.
E se parássemos um segundo para imaginar como seria o dérbi de sábado num país tomado por essa visão identitária e fechada da Humanidade?
Vamos ao onze. Mas só com “os nossos”.
Sem Otamendi, Di María, Bah, Trubin, Aursnes, Kökçü, Carreras, Pavlidis, Arktürkoglu, ou Amdouni No Sporting, nada de Gyökeres, Hjulmand, Diomande, Morita, Geny Catamo, Debast, St. Juste, Maxi Araujo, Harder, Matheus Reis, ou até, para os puristas da Lusitânia, sem um Pedro Gonçalves, nascido em Chaves mas com sangue africano na herança familiar. E não se fiquem a rir os benfiquistas, porque nesse caso nem o Florentino calçava, e muito menos o Renato.
Seria um dérbi amputado, empobrecido, isolado, sem classe, com menos golo, e pouca magia.
Um embate para a história entre duas equipas mutiladas pela ignorância. Um futebol sem alma, como o país em que muitos gostariam de voltar a viver.
O dérbi de sábado é uma celebração da diversidade!
Do génio que vem de fora. Da garra que se soma à nossa. Da riqueza que é ter num mesmo relvado todas as cores, línguas e mais histórias. O futebol português não seria grande coisa sem todo um mundo cá dentro. E Portugal também não.
Por isso, celebremos o dérbi. Mas de olhos bem abertos.
Porque há coisas muito mais importantes do que o futebol. E é por essas que vale mesmo a pena lutar."

5 minutos: Diário...

Terceiro Anel: Diário...

Zero: Terma do Dia - Gyokeres vs Pavlidis: quem decide o clássico?

Rabona: Arsenal & Barça CRASH OUT as the FINAL IS SET!

Zero: Saudade - S03E35 - Aurélio Pereira: «O Ruben Amorim passava-lhe sempre o onze inicial»

Luis Enrique, rock star asturiana


"Excessivo, imprevisível, excêntrico, senhor de um humor repentino misturado com fúrias telefónicas. Personagem perfeita para uma série de streaming!? Sem dúvida, mas não é de um ator de quem falamos. Ou se não é poderia ser, tal a forma como interpreta o guião.
Promete que vai ser melhor na próxima época, ou seja nesta, e anuncia que só sabe dizer gagner em Francês. Está a primeira pista para revelar que esta figura Bigger than life se chama Luís Enrique, star de mais um documentário da Amazon Prime muito atenta ao mundo do futebol.
São muitas as referências a uma liderança que não deixa ninguém indiferente. As «loucuras» parecem guionadas mas, diz quem sabe, que a forma como enfrentou a imprensa Francesa no caso-Kiki, mais conhecido como Kylian Mbappé, transformou a desconfiança geral com o tempo numa questão de fé nos seus métodos, no mínimo fora de várias caixas .
Não revelamos alguns dos episódios para não estragar as muitas surpresas, mas a mania de andar descalço (o que se torna uma rotina durante o documentário) à volta dos relvados de Poissy, devido a uma alergia ou algo do género, que cura desta forma é um dos pontos mais curiosos.
E fica o alerta: conversas com Mbappé na sala áudio visual do complexo de treinos do PSG seriam, e por si só, motivo para uma assinatura da plataforma. E estou contigo, Luís Enrique: não sabemos um ( sejam imaginativos ) subtítulo deste explosivo documentário que, no mínimo, cria uma perspetiva de rock star do asturiano sem medo!"

Informações falsas no jornal "Correio da Manhã"


"O Sport Lisboa e Benfica esclarece que são totalmente falsas as informações e os valores de prémios veiculados hoje pelo jornal Correio da Manhã.
A definição dos objetivos desportivos e respetivos prémios em cada temporada é estipulado em cada início de época e em nenhum momento se sobrepõem à ambição, profissionalismo e dedicação dos seus atletas."

Consequências


"Os meses de abril e maio são, por norma, alturas de decisões desportivas, com um conjunto de finais de campeonatos, taças e outras competições nas mais variadas modalidades coletivas. Ontem, quarta-feira 7 de maio, já tivemos um campeão no voleibol masculino, e os dias que se seguem ditarão um conjunto de vencedores e vencidos. E como é costume — infelizmente — a avaliação do trabalho desenvolvido fica quase 100 por cento dependente do resultado final. Uns serão bestiais e os outros passarão para o outro lado da barricada, sem que o processo conte muito para a maioria do comum dos mortais.
O desporto é um dos espaços sociais onde o resultado obtido está mais alinhado com um misto de trabalho desenvolvido, entrega, organização e talento existente. E a vitória final, especialmente de forma regular, depende de um conjunto de variáveis importantes. Neste carrossel de emoções, os atletas e treinadores são os que mais facilmente se adaptam à crueldade do resultado: sim ou não.
Tudo até estaria menos mal se as consequências fossem, por um lado, justas (o que acaba por ser uma palavra muito subjetiva, ainda mais no campo desportivo), e se aplicassem aos vários intervenientes implicados no processo. E se, por um lado, a montanha-russa recai quase sempre sobre os treinadores de forma desenfreada, não deixa de ser estranho que, sendo Portugal um país onde os presidentes, direção ou diretores desportivos são mais mediáticos do que alguns atletas e treinadores, as consequências raramente atinjam alguns deles. Resumidamente, e em bom português: «É o que é!»
Não estou muito otimista para o futuro. Podemos — e vamos — ter algumas melhorias, mas creio que, de forma profunda, será muito difícil alterar aspetos estruturais e manteremos alguns hábitos nocivos para quem trabalha na área do desporto de alto rendimento. E talvez as grandes consequências que isto trará para o desporto em Portugal sejam semelhantes ao que está a acontecer noutras áreas: teremos novos e bons treinadores a fazerem quase toda a sua carreira fora, atletas que farão carreira no estrangeiro, e não apenas por questões financeiras, teremos dirigentes, scouts, staff médico a perceberem que há um conjunto de ar fresco lá fora.
E com isto, não só perderemos competitividade, como manteremos alguns dos responsáveis no topo da cadeia de decisão sem grandes consequências. E, ao contrário do que se dizia na Covid, não vai ficar tudo bem."