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quinta-feira, 24 de julho de 2025

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Terceiro Anel: Ríos...

Bigode: Richard Ríos a caminho! Novo reforço do Benfica confirmado!

E porque não uma taça entre Portugal e Brasil?


"Seria muito mais entusiasmante uma competição entre duas equipas portuguesas e duas brasileiras no lugar da Final Four da Taça da Liga. O contexto nunca foi tão propício

Esqueçamos agora o dinheiro, os jogos interrompidos pelas ameaças de tempestade (muita gente morreu nos EUA nos últimos dez anos fulminadas por relâmpagos, daí os exigentes protocolos de segurança) ou o show off de Donald Trump: a semente criada pelo Mundial de Clubes foi a rivalidade entre continentes. E um subgrupo emergiu nesta discussão: os ataques e contra-ataques de adeptos portugueses e brasileiros sobre a qualidade das respetivas equipas, campeonatos e suas organizações.
Não é preciso ser sociólogo para perceber que muitas destas discussões (que raramente se fazem num plano da razoabilidade) têm por detrás um móbil que ultrapassa o desporto: há muitas cicatrizes por sarar entre um velho e pequeno país colonizador e um grande mas desorganizado país colonizado.
Não por acaso o presidente da república do Brasil, Lula da Silva, defende uma segunda data da independência, nomeadamente a da expulsão definitiva das tropas portuguesas do Brasil, a 2 de julho de 1823, um ano após a proclamação da independência pelo imperador Pedro I, a 7 de setembro de 1822: há uma necessidade de cortar de vez com um passado que interfira na afirmação da nova identidade.
Mas é precisamente agora que se abre uma oportunidade tremenda: nunca o futebol português e brasileiro estiveram tão próximos. O fenómeno Jorge Jesus colocou o Brasil a olhar em detalhe para os treinadores portugueses e vi portugueses a torcer pelo Flamengo como torciam há 20 anos pelo Chelsea de José Mourinho; seguiu-se outro fenómeno como Abel Ferreira e nos entretantos muito outros com maior ou menor sucesso, mas que estão para os anos 20 no Brasil do século XXI como as novelas brasileiras em Portugal no século XX. Até na aprendizagem de novas expressões – Jesus foi o nosso Sinhozinho Malta.
Para quem identifica o Brasil como um país irmão sempre me fez confusão as barreiras existentes à absorção de música ou cinema portugueses (menos a literatura, mas esse é um mercado menor). Isso mesmo é reconhecido pelos agentes culturais lusos. Mas há algo que os brasileiros sabem sempre: o nome dos principais futebolistas portugueses. Testemunhei-o nas muitas viagens ao Brasil ainda antes do surgimento Cristiano Ronaldo e percebi-o depois, já era CR7 era o que ainda é hoje. Diria mais: Ronaldo é provavelmente tão ou mais idolatrado no Brasil quanto em Portugal.
O património imaterial existe e o contexto é o certo: a Liga/FPF e a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) poderiam pensar num troféu que juntasse os melhores clubes dos dois países. Seria muito mais interessante assistir a uma competição de curta duração entre equipas portuguesas e brasileiras do que à Final Four da Taça da Liga. Podia ser um formato a quatro, juntando campeão e vice-campeão (ou campeão e vencedor da Taça).
Não tenho a menor dúvida de que isto suscitaria interesse de patrocinadores e do público de ambos os blocos. A rivalidade saudável trataria de dar a devida competitividade e, mais do que isso, seria uma ótima forma de a Liga se internacionalizar, começando por um mercado de enorme potencial. Mais do que uma hipotética Final Four de uma prova menor no Médio Oriente, numa tentativa de imitar os que outros já fazem, Portugal devia, também no futebol, voltar-se para as suas raízes atlânticas, apoiando-se naquela velha máxima de que oceano une, não separa. Chamem-lhe depois o que quiserem: Copa do Atlântico ou Joga Bonito Cup. É só uma ideia. Valeu?"

Gyokeres, João Félix e a inevitabilidade


"Sem querer estragar o fim das novelas, Sporting e Arsenal, Benfica e Chelsea estão condenados a entender-se

São as duas maiores novelas do verão no futebol português: Gyokeres trocará o Sporting pelo Arsenal? João Félix vai mesmo deixar o Chelsea para rumar ao Benfica?
Sem querer fazer aquele papel de spoiler irritante que conta o fim da série, ou da novela, antes dele ser transmitido, vão. É inevitável. Mais milhão menos milhão, mais percentagem menos bónus, é quase impossível outro desfecho que não as transferências.
Num caso e noutro, os jogadores já decidiram os seus futuros. Claro, qualquer coisa de última hora que lhes agrade poderia mudar o cenário, mas se nada surgiu até ao momento, apareceria algo agora porquê, com os negócios cada vez mais próximos de serem concluídos?
E esse é o lado que algumas pessoas parecem não ter compreendido, mas que é tão verdade como quando, no final do século passado, Afonso Martins passou quatro anos a dar voltas ao relvado dos campos de treino do antigo Estádio José Alvalade, a treinar à parte, ou a jogar pela equipa B: os jogadores têm a faca e o queijo não mão.
Gyokeres quer sair, claro. Tem contrato assinado e pode ser obrigado a ficar — Frederico Varandas até já assumiu que o que é um problema hoje, a indisponibilidade para se apresentar ao trabalho, resolver-se-ia quase por milagre quando o mercado fechar.
Mas será mesmo assim? Todos os sinais apontam para que o sueco não seja inconstante — e, convencido de que o leão faltou à palavra, tenho muitas dúvidas de que não leve o conflito até ao fim. Nem que tenha de entregar baixa médica, ou que se apresente mas passe os dias a queixar-se de problemas físicos que, estranhamente, o departamento médico não consegue encontrar. Por isso, o Sporting tem de vender. E como Gyokeres só quer o Arsenal, tem de vender ao Arsenal.
Mas os gunners também estão de mãos atadas — depois de tantos episódios da novela, deixarem cair o negócio por causa de dois ou três milhões em bónus mais ou menos prováveis seria um golpe na própria credibilidade, que poderia comprometer negócios futuros. O Arsenal não pode correr esse risco. O Sporting não pode correr o risco de ter Gyokeres contrariado. Estão condenados a entender-se.
O caso de João Félix tem semelhanças. Perante a falta de interessados, o internacional português decidiu que o melhor passo para a carreira, mesmo que isso envolva perder muito dinheiro, é voltar à Luz. O Chelsea só tem duas hipóteses: aceitar um negócio que não o convence, ou ficar com o jogador parado, a desvalorizar ainda mais.
O Benfica, sejamos honestos, com as eleições para a presidência a aproximarem-se, também precisa de fechar a transferência — com a vontade manifestada por Félix, será difícil os adeptos aceitarem que o regresso falhe por um ou dois milhões.
Depois, os detalhes terão de ficar com Jorge Mendes. Se bem que os moldes do negócio que tem sido falado só façam sentido se Félix, daqui a dois ou três anos, rumar a algum lado por pelo menos 50 milhões de euros, e esse é um princípio arriscado neste momento."

Reviver João Félix no Estádio da Luz


"O regresso do avançado ao Benfica prova esta verdade inelutável: nunca se torna verdadeiramente a casa. E esta é a história que se está a repetir com João Félix. Os ingredientes são os certos para o desastre. O optimismo temerário. A ingenuidade imprudente. E, claro, o clássico desespero dos que não querem largar o poder

Em Brideshead Revisited, quando Charles Ryder descobre que irá regressar ao lugar da sua juventude, é com a melancolia da reconciliação falhada que o faz:
— Foi aqui, aos trinta e nove anos, que comecei a tomar consciência do tempo.
O seu regresso prova esta verdade inelutável: nunca se torna verdadeiramente a casa. E esta é a história que se está a repetir com João Félix.
Os ingredientes são os certos para o desastre. O optimismo temerário. A ingenuidade imprudente. E, claro, o clássico desespero dos que não querem largar o poder, e dão tudo o que têm à mão: algum dinheiro, poucas ideias, as saudades cegas do adepto; essa personagem crédula, tão manipulável quanto bela.
Tudo isto já foi escrito e reescrito. Passado a limpo. Desliza no fio do tempo com o fastio das inevitabilidades. E nós vamos assistindo. Nas páginas dos jornais, em câmara lenta, sem que nenhuma clarividência detenha a estupidez que marcha triunfante: a idealização pueril de que o herói que parte regressará, um dia, para reviver as glórias passadas. Não é assim. Nunca foi.
Quando, depois de Tróia, Ulisses regressa, Ítaca está desfigurada. Ele próprio é outro. Um estrangeiro na sua própria casa; o irreconhecido. Não é ao lar que volta. É a um festim de membros decepados.
Na Parábola do Filho Pródigo, é verdade que o filho mais novo é recebido em júbilo. Geralmente detemo-nos na hermenêutica do Pai. É Ele a personagem do grande gesto. Que esquece o que passou para abraçar o filho amado. Mas o irmão mais velho não achou grande graça. Talvez o regresso do outro ameaçasse a ordem que ele sustentava em silêncio. (Uma questão de balneário, portanto.)
Mas falemos dos regressos a casa que interessam. Dos verdadeiros. Os que nos amarram o coração; os nossos. Falemos de Valdo e de Mozer; de Rui Águas e Nuno Gomes; de Rui Costa e — com luvas de pelica e dez vénias até estalar a espinha — Fernando Chalana.
Ora bem. Não se pode dizer que tenham corrido, propriamente, mal. Valdo, digno e sereno como só ele, tinha o dom de disfarçar o peso da idade com a leveza da verdade, daquele número 10 estampado nas costas. Mozer chegou com estatuto, num regresso que serviu, sobretudo, para encerrar um ciclo. Longe da glória da primeira passagem, mas competente (até porque Mozer não sabia ser de outra maneira). Águas filho voltou com a mácula azul-obscena dos dois anos passados nas Antas, mas foi melhor marcador. Jogou como sempre. Jogou bem; era o meu ídolo. Nuno Gomes e Rui Costa não desiludiram, mas foram regressos mais emocionais e simbólicos, no contexto de equipas sofríveis e descentradas. Finalmente — as luvas, as vénias — Chalana, o mais triste de todos eles: a alma estava lá toda, inteira, mas o corpo, partido, já não respondia.
O leitor pode dizer — com razão, caro leitor, com razão — “Mas pode correr bem!”. Sim, pode: em Lucas 15, 32, o Pai pede regozijo, e diz que o irmão estava perdido e se encontrou. Mas depois disso não se diz mais nada. Depois disso sabe-se lá...
...Félix é Fénix ou é ferida? Eu acho que é ferida. E explico. Quem vê caras não vê corações, sim, é verdade. Mas também é verdade que quem vê aquele sorriso artificial, entre a insegurança e a pertinácia, aquele jeito jingão, aquela névoa nos olhos, vê um rapaz deslumbrado. Numa bebedeira de fama que, como é evidente, ninguém aguenta aos 18 anos. E vê o abismo. Vê Porfírio. Vê Dani. Dois anjos negros do futebol nacional que pairam sobre Félix como suportes num brasão. Figuras tutelares que sustentam uma espiral em sentido descendente.
Tal como eles, João Félix padece do complexo de Marlon Brando, aquela coisa que dá em gente que não se dá bem em papéis secundários. Só o papel principal. É uma categoria rara. E perigosa. É preciso saber lidar com estes jogadores com muito talento e muita vontade de estar noutro sítio qualquer.
Curiosamente, no caso de Porfírio e de Dani, os períodos em que jogaram melhor tiveram um denominador comum: Paulo Futre. Outro rebelde. Outro génio. Que, talvez por ter cumprido aquela espécie de serviço militar obrigatório que foi jogar no Porto dos anos 80, soube canalizar essa voragem para dentro do campo. Para as batalhas certas.
Futre compreendia-os. Compreendeu Porfírio no West Ham, compreendeu Dani no Atlético de Madrid. E eles responderam. Mas e Félix? Quem é o seu Futre, o seu Zóssima, o seu Gandalf? Quem o compreenderá?
Num velho poema de D. Tolentino, a certa altura, diz-se:
com o tempo
apenas se consegue chegar aos degraus da frente
Eis onde estamos. No tortuoso edifício da glória, João Félix não passa do saguão. Está lá, preso, sem saber como sair. A ideia de um regresso à fonte é a mais velha ideia de sempre. Tão tola quanto o que vem depois."

De rejeitado no Brasil a maior compra da história do Benfica em três anos: a incrível caminhada de Richard Ríos


"O médio colombiano chegou tarde ao futebol, depois de ter crescido no futsal. No Brasil, viu-se dispensado pelo Flamengo em 2022 e foi a jogar na segunda divisão que chamou a atenção do Palmeiras. O Benfica é a sua porta de entrada na Europa, com os encarnados a pagarem 27 milhões de euros pela sua contratação

Lisboa não é Istambul, mas na tarde de terça-feira houve alguns laivos de ligação entre as duas cidades que estão em pontos opostos da Europa. A chegada de Richard Ríos a Portugal foi digna das loucuras comumente vistas cada vez que um dos grandes da Turquia compra um jogador. Muitos adeptos, muita imprensa, confusão, encontrões e umas quantas frases para criar expectativa nos benfiquistas.
Numa bolha do futebol cada vez mais fechada, com os jogadores colocados em redomas inalcançáveis, até soou a um mais orgânico e genuíno passado.
Pareceu até surpreendido o médio colombiano, ainda que as multidões não lhe sejam estranhas. Nem que sejam as digitais: o jogador é um fenómeno nas redes sociais e só no Instagram tem mais de 5 milhões de seguidores. Ganhará mais uns quantos agora que se tornou na contratação mais cara da história do Benfica, que pagou 27 milhões de euros ao Palmeiras por este médio todo-o-terreno, com dotes de condução de bola e que cheira o sangue a cada transição.
Mas a tão caótica quanto épica receção na zona das chegadas do Aeroporto Humberto Delgado não significa que a vida e carreira de Richard Ríos, internacional colombiano de 25 anos, tenha sido apenas feita de altos voos. Na verdade, é mais uma história de descolagens e aterragens abruptas.
Nascido na pequena povoação de Vegachí e criado nos arredores de Medellín, Ríos tentou o futebol mas recebeu vários nãos por conta da pequena estatura, paradoxal já que o médio deu mais tarde um pulo até ao 1,85m. “Infelizmente, na Colômbia olhavam mais para o físico do que para o talento”, sublinhou em entrevista ao Gol Caracol, do seu país, onde admitiu ser "um jovem sonhador", sempre com o objetivo de dar uma vida melhor aos mais próximos. Faltava também dinheiro na família para pagar as viagens para os treinos de futebol e por isso Richard dedicou-se ao futsal, em clubes mais próximos de casa.
No futsal tornou-se profissional pelo Alianza Platanera aos 16 anos, enquanto se dividia por outros campeonatos de futebol de sete para ganhar mais uns trocados. No podcast Palmeiras Cast, admitiu que recebia valores entre os três e os quatro euros para jogar por várias equipas. “O problema é que eu jogava em quatro campeonatos, chegava ao quarto jogo e já não tinha pernas, não conseguia”, contou.
Em 2018 foi convocado para um torneio continental sub-20 no Brasil, onde chamou a atenção de vários olheiros, curiosos para o ver de novo num campo de futebol. Deixou tudo na Colômbia e apenas com uma mochila às costas apresentou-se no país para fazer vários testes. Nem precisou de fazer o segundo: o Flamengo chamou-o logo para a sua formação.
A adaptação foi fácil e Ríos ainda fez a estreia pela equipa principal do Flamengo, em 2020, mas nunca foi verdadeiramente uma opção. Em 2021/22 seria emprestado ao Mazatlán, da primeira divisão mexicana, mas uma lesão grave no joelho, uma rotura de ligamentos, deixou-o de molho durante vários meses. Recuperou mais cedo do que o previsto, “na força do ódio”, como admitiu no Palmeiras Cast, mas não chegou: o Mazatlán não exerceu a opção de compra e quando regressou ao Brasil descobriu que o Flamengo o ia dispensar.

O renascer
Tudo isto aconteceu há apenas três anos. Richard era um jovem de 21 anos, longe de casa e sem clube. A opção foi dar um passo atrás. Ríos apresentou os seus serviços a muitos clubes brasileiros, mas o único a dar-lhe uma oportunidade foi o Guarani, de Campinas, que jogava então na segunda divisão e lutava para ali ficar.
Depois de um início atribulado, com várias expulsões, a velocidade e técnica de Ríos ganharam um lugar de evidência no meio-campo do Guarani. “A equipa estava, acho, no 15.º lugar, a caminho de cair para a Série C. Mas eu fui, queria ter minutos”, admitiu numa entrevista à FIFA em setembro do ano passado. “Depois de uma lesão grave queremos jogar sempre. O Guarani conseguiu sair daquela situação”, continuou, lembrando um jogo no campeonato paulista que mudaria de novo a sua vida: “O último jogo foi contra o Palmeiras. E hoje estou aqui”. “Aqui” era no Palmeiras, porta por onde entrou novamente na elite do futebol brasileiro.
Foi já como jogador do Palmeiras que foi chamado pela primeira vez à seleção colombiana e em 2024 tornou-se num dos destaques da equipa na Copa América. Habitual titular para Abel Ferreira no Verdão, a chegada à Europa tornou-se numa inevitabilidade depois de se destacar também no Mundial de Clubes, no mês passado. O Benfica é o novo desafio de um jogador que ainda há bem pouco tempo batia à porta de clubes brasileiros para ter onde jogar.
“É uma felicidade imensa para mim e para a minha família. Um passo gigante que dou na carreira. Era um sonho jogar na Europa e agora estar num clube gigante como o Benfica é muito gratificante”, sublinhou após assinar com os encarnados, em perfeito português, que aprendeu a ouvir músicas brasileiras, sem qualquer aula. O médio assinou até 2030, com uma cláusula de rescisão de €100 milhões.

A influência do futsal
Richard Ríos acredita que a formação feita nos ringues do futsal trouxe-lhe mais vantagens do que problemas para depois se adaptar de novo ao futebol de 11. Aliás, assume mesmo que muitas das suas características ainda vêm desses tempos. “A maior parte do que faço em campo vem do futsal. Quando eu domino a bola, a pisá-la, nos duelos, quando faço uma tabela”, admitiu numa conversa publicada no site da FIFA.
Ríos explicou ainda que o futsal o ajudou a “pensar mais rápido em espaços reduzidos”. Tudo para conferir quando o colombiano se estrear pelo Benfica."

Tony: Ivanovic...

SportTV: Mercados - João Mário por Alberto? Virgínia in? Aktürkoğlu out?

Zero: Mercado - Os milhões por Félix e Ivanovic

5 Minutos: Diário...

Terceiro Anel: Diário...

Zero: Tema do Dia - 5 perguntas e 5 respostas sobre o Benfica District

Observador: E o Campeão é... - "É meu!". Os três grandes andam com os mesmos olheiros?

Zero: Negócio Mistério - S04E18 - Torres no Chelsea

BolaTV: F1 - Permane(nte)

Benfica District apresentado


"Nesta edição da BNews, destaque para a apresentação do projeto que revoluciona o Estádio da Luz e a sua zona envolvente.

1. Agregador e transformador
Este projeto revolucionador lança o Benfica do futuro e acrescenta valor à cidade e ao país.

2. Cuidar do futuro do Benfica
O Presidente do Sport Lisboa e Benfica, Rui Costa, salienta a relevância do Benfica District para o desenvolvimento do Clube. "Este é um projeto estudado e trabalhado para ser sustentável, para reforçar os ativos, para acolher grandes eventos internacionais, sem qualquer impacto na nossa capacidade de investir na dimensão desportiva, nas nossas modalidades, em masculinos e femininos, nos vários escalões, com a ambição vencedora que queremos."

3. Projeto autossustentável
Nuno Catarino, CFO do Grupo Benfica e vice-presidente do Conselho de Administração da SAD, explica a sustentabilidade do Benfica District, no Estádio da Luz.

4. Integrado, ambicioso e inspirador
O presidente da Câmara Municipal de Lisboa, Carlos Moedas, refere: "Este não é apenas um projeto do Benfica, é um projeto de Lisboa para Lisboa. É um projeto que une. Integrado, ambicioso e inspirador."

5. Estruturante
Margarida Balseiro Lopes, ministra da Cultura, Juventude e Desporto, destaca o "projeto que materializa uma aposta clara na valorização do desporto, mas também da cultura em Portugal".

6. Obra transformadora
Tom Jones, diretor sénior da Populous, que já havia participado no projeto do Estádio da Luz, partilha a visão do âmbito arquitetónico na base do Benfica District.

7. Intervenção para a cidade, para o país
O arquiteto Miguel Saraiva – CEO e fundador da Saraiva+Associados – expõe a forma como o projeto de arquitetura se integra com a cidade.

8. Visão, coragem e inovação
O presidente da FIFA, Gianni Infantino, elogia o Benfica e o projeto.

9. Reforço
O internacional colombiano Richard Ríos é jogador do Benfica. "Era um sonho jogar na Europa, e agora estar num clube tão gigante como o Benfica é algo que é muito gratificante para mim e para a minha família", afirma.

10. Preparação intensa
O plantel às ordens de Bruno Lage continua os trabalhos de preparação da nova temporada.

11. Regresso ao trabalho
As Inspiradoras dão os primeiros passos na nova época.

12. Calendário Liga Revelação
Os Sub-23 já conhecem o calendário de 2025/26.

13. Juvenis com bola
Já se iniciaram os treinos no relvado para os Sub-17 do Benfica.

14. Arranque da pré-época
A equipa masculina de andebol do Benfica está de regresso ao trabalho.

15. Entrevista de despedida
O voleibolista Francisco Leitão está de saída do Benfica. "Foi um prazer representar durante tantos anos o meu clube de coração", assinala."

Reflexão à volta da Liga 3


"1. Quadro geral
A nova época da Liga 3 arranca a 10 de agosto e, mais uma vez, promete trazer emoções fortes. São 20 equipas divididas em duas séries e todas começam com a mesma ambição: fazer uma grande temporada. Para uns, o objetivo é subir. Para outros, garantir a permanência já será um feito. Mas há sempre quem consiga ir além das expectativas.
A Liga 3 tem-se afirmado como muito mais do que uma divisão intermédia. Há clubes a trabalhar com rigor, treinadores cada vez mais preparados, jogadores a apostar tudo na afirmação. Nota-se uma evolução constante. Mesmo com menos meios, há equipas com ideias bem claras e projetos bem definidos. E isso nota-se em campo (e fora dele).

2. Modelo competitivo
O modelo competitivo continua a dividir opiniões. Na fase de subida, todas as equipas arrancam com zero pontos. Quem fez uma primeira fase sólida pode sentir isso como injusto, mas também é verdade que, com o objetivo mínimo garantido (a manutenção), esta nova fase ganha outra emoção.
Já na fase de manutenção, existe uma bonificação por posição e por pontos, mas mesmo assim a diferença real entre equipas tende a ser pouco valorizada.
Por exemplo, 8.º lugar com 19 pontos em comparação com o 9.º lugar com 12 pontos. Na fase de manutenção os mais sete pontos transformam-se em só mais dois pontos. Entendo a lógica de manter a competição viva, mas este modelo dilui a meritocracia em nome de um equilíbrio forçado (que o digam Canelas 2010 e Anadia FC nas últimas épocas).

3. Terra de oportunidades
Esta continua a ser uma prova de oportunidades — para clubes, treinadores e, claro, jogadores. A cada época surgem nomes que saltam do anonimato para patamares superiores.
Exemplo disso é Tiago Leite, que brilhou no Fafe e chegou à Primeira Liga com o Alverca. Ou David Grilo, guarda-redes do Belenenses, agora no Estrela da Amadora. Também Cláudio Araújo (Varzim) ou Tiago Simões (1.º Dezembro) deram o passo seguinte, desta vez rumo à Liga 2. Casos como estes mostram que, fruto da visibilidade que a prova tem, para quem trabalha bem o salto é possível.

4. Geografias díspares
Outra questão que marca a Liga 3 é a geografia — e o impacto que isso tem na logística e no rendimento das equipas. Na Série 1, mais concentrada no Norte, a maior viagem ronda os 90 km (Braga–São João da Madeira).
Na Série 2, o cenário muda. Equipas como o SC Covilhã têm deslocações acima dos 200 km praticamente de duas em duas semanas. Isso representa horas na estrada, alterações ao planeamento semanal, menos tempo de recuperação e, naturalmente, mais despesa para os clubes.
Num campeonato tão curto e exigente, cada detalhe conta. A geografia também joga e, neste caso, nem todos jogam com as mesmas cartas.

5. Favoritos e 'outsiders'
Como em todas as edições, há clubes que entram na Liga 3 com o peso da história e o estatuto de favoritos. Académica, Varzim e Belenenses carregam no nome décadas de presença nos principais palcos do futebol português. São emblemas com massa adepta, visibilidade e uma pressão natural para voltar a subir.
Mas a Liga 3 também é fértil em surpresas. Surgem projetos sólidos, com boas ideias, plantéis competitivos e ambição real. Os chamados outsiders. Dois bons exemplos disso são precisamente USC Paredes e Lusitano de Évora, ambos recém-promovidos do Campeonato de Portugal, mas longe de serem apenas equipas para manter. Têm estrutura, talento e organização — e isso, neste contexto, pode valer tanto como experiência. Aqui, ganha quem fizer melhor o seu caminho — e nem sempre é o nome que pesa mais."

Setor interdito


"No seu processo de revisão dos Regulamentos federativos para a época 2025/2026, que se iniciou a 1 de julho, a Direção da Federação Portuguesa de Futebol aprovou uma relevante alteração ao Regulamento Disciplinar, que vem aproximar este normativo das boas práticas existentes a nível internacional, designadamente, na UEFA e na FIFA.
Trata-se da consagração, no elenco das sanções disciplinares aplicáveis aos clubes, da sanção de interdição temporária de um setor do recinto desportivo. A inclusão da sanção de interdição temporária de um setor do recinto desportivo nos regulamentos disciplinares das federações desportivas é importante por várias razões.
Esta medida permite sancionar comportamentos incorretos de forma direcionada, atingindo diretamente os setores ou grupos responsáveis por incidentes, como atos de violência, racismo ou uso de pirotecnia. Uma das grandes vantagens desta medida é, de facto, a sua proporcionalidade: ao invés de recorrer automaticamente à interdição total do estádio ou à realização de jogos à porta fechada, que afetam toda a massa associativa, a interdição de um setor atinge, ou pretende atingir, diretamente os autores dos comportamentos indevidos.
Esta abordagem já é aplicada com sucesso por organizações internacionais como a UEFA e a FIFA. Assim, adotar este tipo de sanção nos regulamentos disciplinares alinha os procedimentos internos com as melhores práticas internacionais, reforçando a credibilidade, a justiça e o compromisso com o combate contra a violência e intolerância no desporto."