Últimas indefectivações

sexta-feira, 3 de março de 2017

113 anos

"113 anos de alma, 113 anos de chama imensa, 113 anos de luz intensa, 113 anos de orgulho, 113 anos de camisolas berrantes, 113 anos nos campos a vibrar, 113 anos de genica, 113 anos de luta, 113 anos de fervor, 113 anos sem rival, 113 de magia, 113 de honestidade, 113 anos de dedicação, 113 anos de respeito pelo adversário, 113 anos de entrega, 113 anos de resiliência, 113 anos de amor, 113 anos de audácia, 113 anos de aplicação extrema, 113 anos de abnegação contínua, 113 anos de dor, 113 anos de responsabilidade, 113 anos de motivação,113 anos de categoria, 113 anos de trabalho árduo, 113 anos de lágrimas, 113 anos de suor, 113 anos de vitórias, 113 anos de iniciativa, 113 anos de empreendedorismo, 113 anos de espírito ganhador, 113 anos de determinação, 113 anos de verdade, 113 anos de verticalidade, 113 anos de recusa de intrigas, 113 anos de liberdade, 113 anos de independência, 113 anos de modéstia, 113 anos de comportamentos discretos, 113 anos de franqueza, 113 anos de amabilidade, 113 anos de tolerância, 113 anos de confiança, 113 anos de correcção, 113 anos de solidariedade, 113 anos de espírito de equipa, 113 anos de amizade, 113 anos de cooperação, 113 anos de boa-fé, 113 anos de justiça, 113 anos de entreajuda, 113 anos de valores e princípios, 113 anos de competitividade extrema, 113 anos de compromisso, 113 anos de educação, 113 anos de excelência, 113 de humanismo, 113 anos de educação, 113 anos de equidade, 113 anos de urbanidade, 113 anos de ética, 113 anos de papoilas saltitantes, 113 anos de glória e 113 anos de Mística!"

Pedro Guerra, in O Benfica

Dois pesos

"Não me interessa nada a vida interna de outros clubes, e muito menos as figuras, figurinhas ou figurões que escolhem para os dirigir. Nós cá estaremos para continuar a ganhar-lhes, seja com A, seja com B.
O que incomoda é o tratamento diferenciado dado aos vários emblemas, quer quando se trata de arbitragem, quer em casos de disciplina, quer nos perdões bancários, quer na comunicação social. 
Neste último aspecto, o que se tem visto relativamente ao nosso vizinho e rival é espantoso. Um clube que investiu milhões no mais caro treinador de sempre do futebol português (e um dos mais caros da Europa), que fez inúmeras contratações milionárias, que se candidatava a ganhar provas internacionais, que ameaçava conquistar este mundo e o outro, e que em Janeiro já estava sumariamente afastado de todos os objectivos a que se propôs, tem sido obsequiado com uma espécie de tratamento VIP (ou tratamento médico, sendo mais preciso), que nada discute, nada coloca em causa, e nada questiona. Ao que parece, por lá está tudo bem, e a preparação da nova época corre lindamente, dentro do que era previsto.
Estivessem numa qualquer pré-época, e tivessem sido campeões (façamos o difícil esforço de imaginação), as notícias e comentários na imprensa desportiva não seriam muito diferentes. “Trabalho”, “pequenos ajustamentos”, “integração de atletas”, tudo na paz dos anjos, como se uma borracha tivesse apagado toda a temporada de 2016-17.
Se um dia tivermos a infelicidade de viver tempos assim, duvido que tenhamos direito aos mesmos cuidados paliativos prestados por este jornalismo decrépito e reverente."

Luís Fialho, in O Benfica

O 'hábito' da vitória !!!

Benfica B 2 - 1 Olhanense


O Olhanense está praticamente condenado, mas a vitória não foi fácil...
Começamos com falta de eficácia, sofremos um penalty que o Zlobin defendeu... e logo a seguir, sofremos um golo, novamente de Canto!!! Fomos 'atrás' da desvantagem, às vezes com pouca cabeça, mas empatámos antes do intervalo... e até podiamos ter ido para o descanso em vantagem...!!!
No início do 2.º tempo, beneficiámos de um penalty claro... e fazemos o 2-1. Nos minutos que se seguiram o Olhanense reagiu, o Benfica não conseguiu 'controlar' o jogo, e o Zlobin foi 'salvando' a equipa... com o aproximar do fim, melhorámos...

Além da boa exibição do nosso guarda-redes russo, destaque para a estreia a titular do chileno Ramirez, que tem muito a aprender no posicionamento defensivo, mas tem qualidade ofensiva...
Cada vez estou mais convencido que o Dias, o Digui o Pêpê e o Florentino vão pelo menos fazer a pré-época no plantel principal... o Zé Gomes tem que 'acordar' para a vida!!!

Com esta vitória, chegámos aos 50 pontos, que em teoria devem garantir a manutenção... depois do susto do ano passado, é sempre bom atingir os objectivos tranquilamente, sem percalços!!!

Europeu de Belgrado

Começou hoje o Campeonato da Europa de Atletismo de Pista Coberta, em Belgrado. Com vários Benfiquistas em pista...
O meu destaque vai mesmo para a Lacabela Quaresma, no Pentatlo, que terminou num excelente 7.º lugar com 4444 pontos, na sua estreia nas grandes competições internacionais. Com um recorde pessoal no Salto em Altura e nos 800m... e a melhor marca do ano nos 60m barreiras!
A Susana Costa qualificou-se para a Final do Triplo-Salto, com o ser recorde pessoal de pista coberta: 13,97m.
O Emanuel Rolim apesar do 3.º lugar na série, não conseguiu a qualificação nos 1500m, com um 3m46s96. O Rolim, foi o primeiro 'não qualificado' e houve inclusivamente dois qualificados, com pior tempo...!!!
O Marcos Chuva depois de ter conseguido os mínimos para estes Campeonatos não tem tido 'sorte'!!! Hoje, na qualificação do Salto em Comprimento, fez 3 nulos...

A discussão

"Rafa será hoje o mais discutido jogador da Liga também porque custou o que custou. Já com Soares, a discussão é outra!

Rafa é hoje um dos jogadores mais discutidos da Liga portuguesa. Pelo que faz, pelo que ainda não faz e pelo dinheiro que custou. Primeiro ponto: Rafa não tem culpa de ter levado o Benfica a pagar por ele ao SC Braga qualquer coisa como 16 milhões de euros, uma soma absolutamente inédita em negócios entre clubes portugueses. Rafa também não tem culpa de estar muito mais vezes a jogar onde, na minha opinião, não deve (no apoio a Mitroglou) do que a jogar onde, na minha opinião deve (numa das alas). Por último, Rafa também não tem culpa de ter chegado ao Benfica sob a inevitável pressão do custo e do stress próprio de uma transferência muito mediatizada e que o fez andar de coração na mão quase até à última hora do fecho do mercado de verão de 2016... e pouco tempo depois se ter lesionado, logo na estreia, e atrasado, em dois meses, a adaptação a um clube de dimensão gigantesca como é o Benfica.
Posto isto, Rafa vai precisar de tempo e provavelmente de outro tipo de oportunidades para mostrar se é ou não capaz de se tornar o jogador desequilibrador que o Benfica espera dele. Mas também vai precisar que sejam pacientes com ele.
Precisa Rafa e precisam todos os jogadores que chegam de novo a uma equipa. Há os que precisam mais e os que precisam menos. Há até os que acabam por não precisar. Mas Rafa, está visto, precisa!

Tem Rafa uma característica, pelo menos uma, totalmente diferenciadora, sobretudo no futebol actual, que é a velocidade com bola. Assim de repente, não estou a ver na Liga portuguesa um jogador que seja mais rápido com bola do que Rafa. Essa característica faz de Rafa um jogador precioso porque depois de se recuperar a bola o fundamental é levá-la mais depressa possível até à baliza adversária.
O que Rafa quase nunca conseguiu ainda compatibilizar com a rapidez com que transporta a bola é um bom critério na definição dos lances - o último passe ou a finalização mesmo já muito próximo da baliza, como sucedeu, ainda agora, no Estoril, para a Taça de Portugal, onde Rafa somou o desperdício incrível de duas magnificas ocasiões para marcar, que lhe podem muito bem custar o lugar no onze em Dortmund, por exemplo, onde o Benfica joga a qualificação para os quartos de final da Liga dos Campeões... talvez sem Rafa, repito, pelo menos de início.

Acontece que na minha opinião Rafa tem, num determinado sentido, a atenuante de ter andado vezes de mais a jogar por dentro, no apoio à referência atacante do Benfica. É a minha opinião e vale o que vale, naturalmente, mas parece-me mais uma daquelas teimosias próprias dos treinadores insistir em Rafa no meio em vez de lhe estimular e promover a capacidade de explosão numa das alas, onde Rafa se tem mostrado sempre muito mais forte e onde normalmente desfruta de muito mais possibilidades de desequilibrar o jogo do adversário, de ser muito mais eficaz e servir companheiros ou a aparecer a finalizar como finalizou no jogo com o Chaves, em diagonal, da ala para o interior é diminuir-lhe as aptidões, torna-o muito mais vulnerável e coloca-o muito mais à mercê do perseguidor.
Seja como for, o que se percebe é que Rafa não está ainda confortável. Vê-se que acusa o peso de não estar a corresponder como desejaria e como os benfiquistas esperariam em contraponto com a expectativa que a sua transferência gerou.
Sou dos que não está convencido da dimensão de Rafa para o chamado jogo de uma equipa grande. Ao contrário do que sucede, por exemplo, com Soares, o avançado que o FC Porto foi buscar a Guimarães.
Rafa vai, como disse, precisar, porventura, de tempo para sentir mais leve a camisola encarnada, e que sejam todos pacientes, porque sou levado a admitir que no caso particular de Rafa só na próxima época perceberemos melhor se encontrará ou não o espaço dele na equipa e um cenário suficientemente confortável para dar à equipa o que de melhor pode ter o seu futebol.
(...)

João Bonzinho, in A Bola

A insegurança dos árbitros

"Dizem os entendidos que a vitela assada que se come na Taberna da Esquiça é das melhores do norte de Portugal. Por isso, qualquer visita, desde que tenha propósitos gastronómicos, à derradeira casa de pasto de Fafe, estará sempre mais do que justificada.
Porém, desgraçadamente, não tem sido pela boa mesa que a Taberna da Esquiça salta, volta e meia, para o primeiro plano da actualidade nacional. O facto do proprietário ser pai de um árbitro de futebol tornou a casa de restauração de Fafe num alvo prioritário de hooligans, que procuram coagir não só o árbitro-filho-do-dono mas toda a classe, perante a indiferença das autoridades policiais e desportivas.
Nos últimos anos, ao contrário do que seria natural, as condições de segurança dos árbitros de futebol em Portugal degradaram-se muito: moradas e telefones devassados, familiares ameaçados, estabelecimentos (sejam talhos ou casas de pasto) vandalizados, num crescendo a que ninguém, na esfera desportiva, parece muito empenhado em pôr fim.
Numa altura em que a Liga dos Clubes é presidida por um ex-árbitro, o Conselho de Arbitragem é liderado por um ex-árbitro e a APAF recolhe o apoio da classe, custa a crer que ninguém faça nada, que não haja quem se indigne para além do politicamente correcto, que não sejam pedidas responsabilidades, que não se exija a intervenção das forças policiais.
O futebol português, tão forte na formação é tão competente na forma como se sagrou campeão europeu, está forçado, parece, a conviver com este pântano, onde alguns se sentem bem. Porque será?"

José Manuel Delgado, in A Bola

(...) o “outro jogo” do futebol: vale tudo contra os árbitros

"Acompanhem-me neste raciocínio. Asseguro-vos que é o mais o racional, distante e pragmático possível.
O futebol é apenas e só um jogo. Um jogo que os ingleses um dia inventaram com o objectivo de se divertirem e de entreter as pessoas. Certo?
Um jogo que, com o passar dos tempos, evoluiu. Adaptou-se. Modernizou-se. E porque cresceu, industrializou-se.
Por força disso, hoje é um dos mais excitantes espectáculos a que se pode assistir: tem competições regulares, talento, competitividade e muita emoção. Isso chega e sobra para fidelizar bilhões de adeptos em todo o mundo.
O jogo em si é disputado por duas equipas e arbitrado por uma terceira. No relvado. No terreno de jogo.
É depois orientado, de fora, por um conjunto de técnicos competentes.
Cada clube é dirigido pelos dirigentes que são eleitos pelos sócios. E a estrutura, a sua organização, é liderada por uma equipa de pessoas qualificadas, também elas eleitas e que são responsáveis por tudo o que se relaciona com as competições.
Depois há a imprensa, que é a voz de tudo o que acontece. E que transmite - através dos seus múltiplos canais - as emoções reais do antes, do durante e do pós-jogo.
Está por isso claro que cada um tem o seu papel bem definido à partida: os jogadores jogam, os árbitros arbitram, os treinadores treinam, os dirigentes dirigem, a imprensa informa e os adeptos deliciam-se.
Em tese, penso que estamos todos de acordo.
No entanto e como todos sabemos, o que se passa na realidade é diferente. Bem diferente.
Hoje não se joga um mas sim dois jogos em simultâneo.
O original, de que vos falava. O tal que se disputa no relvado.
E o outro, que se joga em várias frentes, longe, bem longe das quatro linhas.
No primeiro, treinadores, jogadores e árbitros fazem o que mais gostam, o melhor que sabem e podem. Uns acertam mais outros menos, uns têm mais talento outros menos, uns são mais competentes outros menos. Certo, certo é que no fim das contas, entre mérito e demérito, sorte e azar, benefício e prejuízo... o mais regular, o mais forte, o melhor, ganha. Ganha sempre.
Agora falemos do "outro jogo".
O outro jogo foi inventado quando o futebol começou a ser bem mais do que um mero desporto.
Aí não há estádios. Não há penáltis, não há golos nem há classificações. Há arenas. Há combate puro e duro. Há mentira, há má educação e há leviandade.
É um jogo pequenino, jogado por estrategas, por derrotados. É feio e mau. Muito mau.
Neste jogo, vale quase tudo: usar a imprensa para confundir as pessoas, manobrar a opinião pública, levantar suspeitas, inventar calúnias.
Com isso, alimentam-se ódios e instiga-se, ainda que indirectamente, à violência.
O resultado final é perfeito: cidadãos são atacados e famílias são ameaçadas, incomodadas e ofendidas.
Partem-se vidros, rasgam-se pneus, vandalizam-se paredes, amedrontam-se idosos.
Cometem-se crimes.
Objectivo: pressionar de tal forma os árbitros para que eles cedam no momento próprio. Não conscientemente, mas no subconsciente. Porque a raiva e o medo toldam a lucidez e afectam o discernimento.
A resposta a todo este cenário dantesco tem sido discreta e curta. Demasiado discreta e demasiado curta.
Sabemos que os homens que são árbitros não estão sós e que a sua estrutura está com eles, mas fica a sensação que estão desprotegidos. Porque se não estivessem isto não acontecia.
Foi criada uma linha telefónica de emergência, sim, mas essa é apenas uma solução à posteriori. Para casos pontuais.
Mas e medidas de fundo?
Medidas preventivas, estruturais, que evitem que tudo isto aconteça, de uma vez por todas?
Será que não está na altura de dar um murro na mesa e dizer, de uma vez por todas: "Chega!"?
Será que não chegou o momento de todas as partes com responsabilidade no futebol - todas sem excepção - sentarem-se à mesa e discutirem este problema com a seriedade que ele merece?
Será que é preciso que um árbitro seja agredido ou esfaqueado por um tresloucado qualquer, para que finalmente se páre tudo?
Já vi e vivi muitos momentos difíceis no futebol.
Sei que as coisas aquecem quando a incerteza pontual aumenta. Sei que manobras de distracção e pressão são consideras aceitáveis num contexto meramente desportivo.
Mas quando a situação derrapa, de forma reiterada e tão clara, para a vida pessoal e privada de agentes directos do jogo, afectando o seu bem estar e das suas famílias... algo está mal. Muito mal.
O futebol português tem que se demarcar desta imagem de criminalidade gratuita.
Tem agora a sua oportunidade."

Benfiquismo (CCCXCV)

Contra tudo e contra todos!!!

O que se está a passar,
no Campeonato de Hóquei em Patins,
é vergonhoso...

Aquecimento... tugão, mais uma vez!!!

Galardões Cosme Damião 2017

Atleta Revelação:
Sérgio Silva (basquetebol)
Gustavo de Capedeville (andebol)
Gonçalo Pinto (hóquei em patins)
Lindelöf (futebol)

Formação:
Andebol (campeões nacionais de Juniores)
Atletismo
Futebol (campeões nacionais de Iniciados)
Jogadores Campeões Europeus Sub-17 (José Gomes, João Filipe, Mesaque Dju, Gedson Fernandes e Florentino)

Modalidade:
Hóquei em patins
Andebol
Voleibol

Atleta de Alta Competição:
Diogo Rafael (hóquei em patins)
João Rodrigues (hóquei em patins)
Telma Monteiro (judo)
João Pereira (triatlo)

Treinador do Ano:
Pedro Nunes (hóquei em patins)
Mariano Ortega (andebol)
Pedro Pinheiro (andebol – Formação)
Rui Vitória (futebol)

Futebolista do Ano:
Jonas
Pizzi
Fejsa

Podem votar no Site do Clube.

Algumas notas:
- faz pouco sentido a presença do Lindelof na categoria relevação!!! O Ederson devia ter sido o nomeado do futebol...
- o Nicolia tinha que estar nomeado...
- faz pouco sentido a nomeação do Voleibol...
- o Semedo podia fazer companhia aos três magníficos na categoria de Futebolista do Ano!!!