Últimas indefectivações

segunda-feira, 5 de maio de 2025

26.ª Campeões Nacionais

Benfica 2 - 2 Corruptos


Título reconquistado, numa partida mais complicada daquilo que devia ter sido! Complicámos, não marcámos quando fomos bastante superiores, e no 2.º tempo colocámos o título em risco! O treinador optou por uma equipa mais física, sem o novo principal goleador, a coisa este tremida, mas o nosso defesa-direito adaptado a defesa-esquerdo acabou por resolver: o Duarte Soares, tem mais futebol que o seu pai (Zé Soares), e além da técnica, tem cabeça, vamos ver como vai evoluir fisicamente...
A época não foi perfeita, durante época houve muitas alterações, lesões, jogadores a subirem aos sub-23, mas no campo, fomos melhores e provámos ter o plantel com mais opções...

Temos que admirar a consistência: até na formação, temos arbitragens inquinadas! Incrível!!!

Infelizmente, como costuma acontecer contra este adversário, o jogo não podia acabar sem confusão... já estamos habituados!!!

1.ª lugar garantido...


Valongo 3 - 9 Benfica

Última jornada da fase regular, com a vitória a garantir o 1.º lugar, e assim a vantagem para os play-off's em caso de ser necessário ir à negra!
Jogo com pouca história, com o Pau e o Roby a ganharem o ritmo necessário para este fim de época, após as lesões...

Frustrante...

Felgueiras 3 - 3 Benfica
Varela, Neto, Leandro


Muito frustrante, depois de fazermos o 2-3 aos 91', sofremos o golo do empate final aos 94'!!! A juventude tem destas coisas...!!!
Foi um jogo onde jogámos no erro no adversário, fomos eficazes, mas como nunca tivemos em desvantagem o empate sabe a pouco!

Juvenis - 14.ª jornada - Fase Final

Setúbal 1 - 5 Benfica
Isaac, R. Neto(2), Dilan(2)


Goleada em Setúbal, que com a derrota do Braga, dá liderança isolada...  e que na próxima jornada, no Seixal, recebendo o Sporting, pode permitir um passo de gigante a caminho do título!

Três pontos conquistados


"Em destaque nesta edição da BNews, o triunfo do Benfica na visita ao Estoril e o Hexacampeonato nacional alcançado pela equipe feminina de polo aquático.

1. Luta com fervor
O Presidente do Sport Lisboa e Benfica, Rui Costa, garante: "Lutaremos por este Campeonato até ao último suspiro. Tenho a certeza de que no próximo jogo, a Luz irá estar como sempre esteve durante o ano todo. Iremos ter o apoio dos nossos adeptos, como tivemos aqui hoje também, e como temos tido em todos os jogos, e vai fazer a diferença neste jogo decisivo."

2. Determinados
O técnico do Benfica, Bruno Lage, elogia: "Trabalho fantástico dos nossos jogadores. Tivemos a qualidade que temos que ter e, depois, fomos o time que temos que ser defendendo. Juntos, equilibrados, determinados, com uma agressividade forte na nossa organização defensiva." Os Benfiquistas também foram enaltecidos: "Maravilhoso apoio dos adeptos" , que fez a "equipa sentir-se em casa do primeiro ao último minuto".

3. Focados
Otamendi, autor de um gol e considerado o homem do jogo, cita a mentalidade do grupo de trabalho: "Pensar jogo a jogo. Continuamos da mesma forma, continuamos acreditando no nosso grupo, no nosso vínculo bem estabelecido. É importante manter a calma e continuar somando os 3 pontos."
Sobre a responsabilidade de ser capitão do time, o argentino ressalta: "É mais do que um privilégio. É importante manter motivados o elenco, nossos jogadores e nossa torcida, que sempre acredita na gente."

4.Ângulo diferente 
Veja, por outro ângulo, os dois gols do Benfica marcados contra o Estoril.

5.Juntos
Impressionante, mais uma vez, o apoio dos benfiquistas.

6.Hexacampeãs
No polo aquático no feminino, o Benfica venceu, por 5 a 14, o Fluvial Portuense no segundo jogo da final do Campeonato Nacional, revalidando o título nacional e comemorando essa conquista pela sexta vez consecutiva. António Machado lembra: "Fazer um Hexacampeonato era o que eu sempre tinha dito no projeto do Benfica. Era fazer o Benfica não só campeão, mas ter seu período de hegemonia no polo aquático."

7.Jogo de consagração
As Pentacampeãs nacionais de futebol venceram, por 5 a 0, na recepção ao Clube Albergaria, pela última rodada do Campeonato Nacional.

8. Outros resultados
No vôlei, o Benfica foi derrotado pelo Sporting no jogo 4 da final e o título será decidido na Luz na próxima quarta-feira. Reprovações também, neste fim de semana, das equipes de handebol e basquete. No futsal, triunfo, por 6 a 2, diante do SC Braga.
Já as equipes femininas, a de basquete ganhou no Esgueira e está a uma vitória do Bicampeonato, a de hóquei sobre patins venceu na ida à Escola Livre e a de rúgbi saiu vencedora da II etapa do Circuito Nacional de Sevens.
Nesta manhã, o time B atuou em Felgueira e empatou (3 a 3). E o Juvenil visitou o Vitória SC e goleou, por 1 a 5.

9.Jogos do dia
Os Juniores podem se sagrar Campeões nacionais nesta tarde na recepção ao FC Porto no Benfica Campus (16h). A equipe feminina de vôlei disputa, em Braga, o quarto jogo da final do Campeonato Nacional (17h). A equipe feminina de handebol tem, na Luz, a partida de volta das semifinais da Taça de Portugal com o CJ Almeida Garrett (14h). E, no hóquei sobre patins, o time masculino joga no Valongo (18h)."

O Benfica Somos Nós - S04E55 - Estoril...

Falar Benfica - Conversas Gloriosas #15

5 minutos: Diário...

Terceiro Anel: Diário...

El Mítico #133 - Faltan dos finales

Cota: A VERDADEIRA HISTÓRIA DO MACACO

Rabona: Yamal on FIRE in Inter draw & PSG STUNS Arsenal!

Zero: Ponto Final - Nuno André Coelho...

GANHÁMOOOOOÓS, CRL!


"Estoril 1 - 2 Benfica

Está uma intempérie dos diabos, chuva e vento com fartura. Os Benfiquistas esgotaram rapidamente a lotação do António Coimbra da Mota em menos de nada e ainda hoje havia muitos que procuravam desesperadamente por um bilhete. A onda vermelha não falha, apoio não faltará, somos do Benfica até debaixo de água!
No Estoril vamos disputar mais uma final. Pede-se que a equipa entre com tudo e mais alguma coisa, incluindo, para além da arte e da inspiração, fato de macaco com mangas arregaçadas e barbatanas nos pés. Tem wue ser este o espírito.
Temos vários jogadores em excelente momento: Trubin, António, Otamendi, Aursnes, Kokcu, Akturkoglu e Pavlidis, pelo menos estes. Falta-nos o Carreras - que incrível época está a fazer! - e regressa o Florentino "ladrão de bolas" Luís.

E VAMOS LÁ À PRIMEIRA DE TRÊS FINAIS
(na central descoberta destinada aos adeptos visitantes)
00 não chove e o vento caiu. Mas dá ideia que a relva está alta para a bola rolar menos. Truques típicos do futebol tuga.
05 Aursnes já mandou fora a primeira grande oportunidade. Bela transição, incrível o que fez o Amdouni nesta jogada. Querem ver que me enganei e está ali um craque que vale os 18 milhões?
07 outra transição - lindo o que fizeste Kokcu -, outra vez AURSNES e desta vez foi gooooooloooooo. VAR está com dúvidas, venha de lá o segundo festejo para o mesmo golo, é a parte boa desta porcaria, festejamos duas vezes os golos. E o Aursnes já vai em duas vezes na cara do golo? Foram bem estudados os espaços do Estoril.
15 estamos a sair muito bem para os contra ataques. E o Aktur a partir-lhes os rins. Está numa super forma.
20 Amdouni chuta, porra, tens que ser egoísta aí nessa posição, chuta, chuta, chuta!
25 o Aktur é rápido, mas o Boma tem umas gambias tais que chega sempre primeiro às bolas metidas na profundidade.
26 amarelo para o Pavlidis? Nesta bola? Quer tirá-lo do dérbi? O grego não é de simulações de faltas. Foi nesta? Atenção Lage!
35 e o capitão foi ao terceiro andar, passou pelas varandas dos prédios vizinhos e continuou a subir, lindo, lindo, lindo: O-TA-MEN-DIIIIIII, mais um de bola parada. E o tempo que eles demoram a validar os nossos golos? Andam à procura da unha negra?
36 TUDO A SALTAR, TUDO A SALTAR, SLB, SLB, SLB!
40 mas quantas bolas de cabeça já ganhou o senhor Otamendi? Im-pre-ssi-o-nan-te!!! E as recuperações do Tino? Alguém contou?
45 o Trubin jogou muito com os pés, não me lembro de o ter visto fazer uma defesa digna desse nome. E foi tudo. O Quim Zé Coelho mostra-me a fabulosa cena do Vardy com o árbitro no jogo do Licester. Quem não viu vá a correr ver - que maravilha!!!
46 São Pedro só pode ser do Benfica, só pode: ainda não choveu um pingo até agora. E já consigo ir vendo a lua aqui mesmo por cima de nós.
46 o Pavlidis que não dispute bolas divididas. À próxima leva segundo amarelo e fica fora do dérbi. Ele já percebeu isso.
50 somos mais perigosos em transição do que em ataque continuado, hoje está visto. Na semana passada o ataque continuado esteve ao mais alto nível.
60 estamos a gerir o jogo, a trocar a bola, lentamente, preferia que fizéssemos isto com três na baliza deles, mas isso sou eu, pobre sofredor de bancada, a falar. 
63 agora penálti para eles, no melhor pano (Otamendi) cai a nódoa. Imaginem se tinha sido o António ou o Tino a fazer isto... Mas o Trubin defendeuuuuuu!!! CAMINHAREI SEMPRE CONTIGO, BENFICA ÉS A MINHA VIDA...
73 a arbitragem portuguesa está mesmo, mesmo pelas ruas da amargura...
75 vamos lá acordar, rapazes!
78 pronto, estava-se mesmo a ver: dois-um. Não sei se o Trubin não podia ter feito mais... mas daqui não se viu bem.
83 o nervoso que para aqui vai. É que já vimos jogos a acabar como filmes de terror vezes demais esta época.
85 então e agora não é penálti sobre o Belotti? 88 as bolas divididas são quase todas deles. E o apitadeiro não acerta uma. Assim está difícil.
90 e toma lá mais oito minutos. Na semana passada foram dois. A palhaçada tomou conta do António Coimbra da Mota.
90+2 faltas perigosaa contra o Estoril não se marcam.
90+4 Belotti no chão. Italiano não brinca em serviço.
90+8 GANHÁMOOOOOOS!!! SOFRER RUMO AO 39! Num certo sentido foi um bom treino para dia 10."

O Estoril navegou em maré alta e assustou o Benfica que precisou das bóias para não deitar tudo a perder antes do dérbi


"No período em que foi melhor, o Benfica foi muito melhor. Ainda assim, a maldita descompressão antes do dérbi contra o Sporting causou alarme. Afinal, o Estoril saiu derrotado apenas pela margem mínima (2-1) e até desperdiçou um penálti

Não sei se já desceram as escadas rolantes ao lado de alguém com uns atacadores onde as orelhas do coelho não entraram na toca. É um perigo as pontas entrarem nas roldanas, certo? Exato. Que recomendação dar à pessoa descuidada? Aperta lá isso melhor, por favor! Ou seja, não adianta muito que o atacador queira dar um passo maior do que a perna.
Velho axioma este que importa resgatar em enquadramentos como aquele em que o Benfica se apresenta, pois bem, abram-se lá as tolas para que a lição fique estudada. Desta vez, não houve problema. Na próxima, não se sabe.
Nesta fase da época, já muita tinta correu e conhecem-se os padrões comportamentais mais variados dos plantéis. Ian Cathro é que continua a conseguir surpreender. A cada intervenção pública ainda desencanta novas e admiráveis expressões que encantam por existirem no campo lexical de um escocês. Até arrepia saber o que teria sido captado pelos microfones se um lhe fosse apontado durante o colapso coletivo do Estoril.
Durante a estação do ano em vigor nos primeiros 15 minutos, um floreado de ideias surgiu no canto do cérebro que arrecada a imaginação. Porém, não passaram pelo crivo do Shark Tank, ditador de alguns esboços disparatados. O Benfica causou o efeito de um alucinógeno ao Estoril. Os canarinhos jogaram, na fase inicial, com um bloco de meias arregaçadas, quase a pressionar na linha de fundo dos encarnados, ludibriados por uma capacidade ousada para os seus jogadores.
Pavlidis baixava para ser uma mola. A entrega com lacinho aos companheiros, ao mesmo tempo que tinha que arcar com o peso de Boma, servia de isco. Perspicaz quem, sem bola, atacou o espaço. Aursnes correu para o vazio duas vezes. Robles impediu-o de marcar na primeira oportunidade, logo aos cinco minutos. Na segunda vez, o nórdico foi mais eficaz.
O Estoril continuava a acreditar na defeituosa reação à perda. Por imposição do candidato ao título, o nível médio da água no copo baixou. No entanto, só depois de se ter vertido. Foi a melhor maneira para que Pedro Álvaro, Boma e Bacher estabilizassem e Zeki Amdouni deixasse de decidir com virtude.
O jogo estava de feição para Bruno Lage que, por lapso, podia ter entalado a ponta do atacador na escada rolante. Álvaro Carreras, castigado, ficou na bancada. Ángel Di María viu o jogo do banco, poupando-se para o dérbi com o Sporting, onde pode haver campeão. Na fase mais adiantada, o Estoril parecia estar na preparação de uma festa que não vai frequentar. Infelizmente, diga-se, porque João Carvalho sabe o que faz.
De bola parada, através de Otamendi, os encarnados marcaram de novo. Estava visto que o Benfica não precisou de demorar muito a tirar a máscara de cínico que tem usado nos jogos fora desde o clássico com o FC Porto, uma exibição que solidificou a crença de que encontrar a profundidade é um caminho viável para o primeiro lugar. Veremos se realizar a jornada 32 na Luz é uma vantagem.
Apesar de defrontar o Benfica, ainda com possibilidades matemáticas de ser sexto, o Estoril teve hipótese de marcar de grande penalidade. Sabemos que, mesmo quando não se espera, os jogadores mais recuados têm queda para erros cruzeiros. Begraoui foi derrubado por Otamendi e Trubin salvou a desconcetração. Na recarga, Pedro Carvalho, entusiasmado com o ressalto perfeito para os seus pés, errou escabrosamente o alvo.
A descompressão do Benfica, com os jogadores já a fazerem recuperação ativa, foi exposta pelos estorilistas. Tanto é que a bola bombeada de Guitane para Zanocelo pareceu um grande cruzamento, mas foi apenas um balão de ar quente a chegar à cabeça do médio brasileiro ainda com dez minutos para se jogar.
Tudo serve de aviso para que se nunca menosprezem as velhas máximas."

Estoril-Benfica, 1-2 Pavlidis no melhor e Aursnes sempre a tricotar


"Grego determinante na estratégia, norueguês marcou e Otamendi... que pena

MELHOR EM CAMPO - Pavlidis (7)
Desta vez o ponta de lança internacional grego não marcou, mas fez uma exibição muito, muito boa. Ganhou quase todas as bolas de costas para a baliza, recuando para conseguir fazer vários apoios frontais, muitos deles na sequência de bolas chutadas pelo guarda-redes Trubin. Começou nele a jogada do golo de Aursnes e também passaram por ele a maioria dos lances mais interessantes da equipa durante a primeira parte, que foi justamente a fase em que o Benfica jogou melhor. Continua a não conseguir resolver o problema de cair demasiadas vezes em fora de jogo e também por isso saiu deste jogo sem golos. A disponibilidade física e solidariedade defenfiva foram exemplares e foi sempre Pavlidis quem deu o primeiro sinal de que era importante não perder de vista a necessidade de maior vertigem.

7 TRUBIN Seguro e também a transmitir serenidade à equipa no jogo com os pés. Deu brilho à exibição com a boa e decisiva defesa do penálti marcado por Begraoui, aos 67'. O cabeceameNto de Zanocelo foi perfeito, de baixo para cima, e o ucraniano não conseguiu evitar o golo do Estoril. 

7 TOMÁS ARAÚJOFechou bem o flanco direito, foi chamado algumas vezes a dobrar António Silva e arriscou muito, e bem, no passe, longo ou curto, sempre eficaz. Iniciou com qualidade várias transições ofensivas.

6 ANTÓNIO SILVAColocou confiança e sentido prático na maioria das intervenções. Não deu espaço especialmente a Lacximicant e fez boas variações de flanco, com passes longos para Akturkoglu e Dahl. Sentiu mais dificuldades quando teve de lidar com Marqués.

6 OTAMENDI A exibição do central e capitão argentino fica muito penalizada pelos dois erros que cometeu no minuto 64'. Primeiro foi desastrado e colocou a bola nos pés de João Carvalho, depois foi tentar resolver e cometeu penálti sobre Begraoui. Antes e depois destes momentos, esteve perfeito e marcou um grande golo de cabeça. Tinha tudo para ser o grande destaque do jogo, mas complicou-o para a própria equipa.

6 DAHLCompetente a defender, mas ainda assim a conceder algum espaço aos avançados do Estoril. Esteve muito melhor no envolvimento que teve no ataque. Belo cruzamento para o golo de cabeça de Otamendi.

7 AURSNES Logo aos 5' apareceu solto e rematou para boa defesa de Robles, dois minutos depois voltou a aparecer na cara do guarda-redes e marcou o primeiro golo do jogo. Teve uma capacidade incrível para ocupar espaços, em todos os setores da equipa, e ligar o jogo do Benfica. Aos 75' teve um corte importantíssimo, já na pequena-área, quando Marqués parecia ter tudo para atirar à baliza de Trubin.

6 FLORENTINO Importante na conquista das segundas bolas e na forma como, na fase de maior aperto para a equipa, acorreu a todas as jogadas para tapar espaços no meio-campo defensivo. Preocupou-se, também, em estar sempre por perto no apoio ao companheiro na posse da bola.

7 KOKÇUCondicionou o trabalho de João Carvalho, dobrou Dahl e ligou o jogo ofensivo. Bela assistência para Aursnes marcar golo e vários remates que não levaram a melhor direção. Trabalhou muito defensivamente e a equipa ressentiu-se quando ele perdeu fulgor físico.

5 AMDOUNI Começou muito bem, rápido e dinâmico, a combinar com Aursnes e Pavlidis, mas caiu de produção demasiado rápido. Saiu lesionado aos 57'.

6 AKTURKOGLU Tentou ser feliz, mas os cruzamentos não foram perfeitos e os que lhe sairam bem não encontraram boa resposta dos companheiros. Tomou algumas más decisões em lances que prometiam ser mais perigosos, mas compensou a desinspiração com intensidade, dinâmica e grande solidariedade defensiva.

6 SCHJELDERUP Entrou para o flanco direito, mas só quando passou para a esquerda apareceu. Teve bons pormenores e fez um grande passe, aos 86', que deixou Leandro Barreiro em boa situação para poder fazer golo.

6 LEANDRO BARREIRO Entrou prego a fundo, entregando trabalho defensivo e ofensivo. Deu músculo ao meio-campo e surgiu várias vezes em zona de perigo para o Estoril. Aos 80' fez um passe de calcanhar para Kokçu rematar - mas o turco rematou torto - e aos 86', num belo movimento de rutura, quase fez o golo por duas vezes: Robles parou o primeiro remate e o segundo saiu-lhe mal.

5 BELOTTI Foi chato para os defesas do Estoril, ajudou a equipa a ganhar metros quando ela estava demasiado recuada, mas faltou-lhe pontinha de qualidade para deixar marca mais forte."

Estoril-Benfica, 1-2 Complicar o que é simples e acabar a roer as unhas


"Depois de uma primeira parte de controlo absoluto e exibição muito positiva, o Benfica quis viver dos rendimentos na segunda metade e colocou-se a jeito para reeditar as desilusões com AVS e Arouca

Depois de ter deixado quatro pontos na Vila das Aves e na Luz, perante o Arouca, o jogo com o Estoril mostrou que o Benfica não aprendeu muito com esses dois percalços, criando, mais por culpa própria do que por pressão do adversário, condições para que os canarinhos, que a páginas tantas temeram ser goleados em casa, passassem a acreditar que podiam chegar ao empate.
Não é fácil explicar a segunda parte da equipa de Bruno Lage, que deixou na cabina ao intervalo a assertividade, a velocidade, a arte de ganhar segundas bolas, já para não falar da capacidade para pressionar alto. Na segunda parte, visto de longe, regressaram ao relvado os mesmos jogadores e as mesmas camisolas; visto de perto, percebeu-se que afinal havia outro Benfica, com a tentação permanente pelo abismo.
O primeiro quarto de hora da metade complementar, perante um Estoril que passou do 3x5x2 ao 3x4x3 com o adiantamento de João Carvalho, mostrou um Benfica a entregar o comando da partida ao adversário, trocando a bola com exasperante lentidão em zonas amorfas, como se apenas quisesse gerir a vantagem obtida nos primeiros 45 minutos. O Estoril ganhou confiança, sentiu que o adversário não era o mesmo, e começou a acreditar que a montanha, afinal, não era intransponível.
Foi da tática dos encarnados? Não, porque nesse aspeto não houve alterações. Mas foi da dinâmica, como se a turma da Luz tivesse tomado banho com um sabonete de Valium, mostrando-se incapaz de fazer mais do que marcar à zona. Estava à vista de todos que o jogo, apesar do 0-2, estava tudo menos fechado, e quando Otamendi cometeu um erro que o obrigou a fazer penálti sobre Begraoui, os piores receios do adeptos encarnados materializaram-se. Mas nem mesmo o facto de Trubin ter defendido o remate dos onze metros (66), foi suficiente para o Benfica acordar: aos 75 minutos, Marqués teve tudo a seu favor para bater o guarda-redes ucraniano do Benfica e, depois de dois avisos solenes, o primeiro em forma de penálti e o segundo de perdida escandalosa, à terceira foi de vez, e aos 78 minutos, após cruzamento de Guitane, Zanocelo cabeceou para o 1-2.
Até então, Bruno Lage apenas tinha trocado Amdouni por Schjelderup (57) por lesão do suíço, enquanto que Ian Cathro, além de ter adiantado João Carvalho (que continua com veludo nos pés) no terreno, e ter mandado a jogo Tiago Brito (64) para dar mais pulmão ao meio-campo, ainda mudou de ponta de lança (Lacximicant por Marqués) e deu mais técnica ao ataque (Begraoui por Guitane), tudo isto antes do golo de Zanocelo.
Perante a vantagem mínima, Lage reagiu, densificando o meio-campo (Akturkoglu por Barreiro) e refrescando o ataque (Pavlidis por Belotti), o que se revelou benéfico para os encarnados, que ainda tiveram de aguentar a entrada do irrequieto Gonçalo Costa, para a esquerda. O jogo entrou então na sua fase mais quezilenta, com o Benfica a reclamar uma grande penalidade sobre Belotti (86), e o árbitro a sentir que a partida lhe estava a fugir do controlo, qual areia por entre os dedos. Foram de nervos à flor da pele os derradeiros minutos, e os benfiquistas festejaram exuberantemente o último apito de João Gonçalves, depois de terem sido capazes de transformar, sem danos pontuais, o fácil em difícil...

Primeira parte
Foi de boa qualidade a metade inicial do Benfica, que em jogadas quase a papel químico começou por ameaçar por Aursnes, aos cinco minutos, para logo a seguir, ainda pelo norueguês, chegar à vantagem. A equipa, com um 4x3x3 em que todos trabalhavam e impediam a saída de bola do Estoril, era dona e senhora do jogo, foi capaz de rasgar a defesa canarinha com mudanças de flanco (especialmente de Tomás Araújo para Dahl ou Akturkoglu) e os donos da casa não tiveram outro remédio que não fosse baixar linhas para tentar conter a maré encarnada.
Apesar do 0-2 ter surgido de bola parada, por Otamendi com a colaboração de Robles, não faltaram ocasiões aos candidatos ao título para construírem um resultado ainda mais gordo, muito graças à forma como Pavlidis recebia a bola de costas e temporizava para a equipa criar superioridade numérica, à capacidade de Aursnes de estar sempre no sítio certo, ocupando espaços que estavam indevidamente vazios, e à maneira como Amdouni se dava ao jogo, para a frente e para trás, facilitando a vida a Tomás Araújo. Enquanto isso, havia uma preocupação de risco zero no início das jogadas, quiçá já a prever a pressão alta do Sporting.
A pergunta que deve ser feita é como é que tanta coisa boa vista na primeira parte do Benfica, virou 180 graus no segundo tempo, como se o Dr. Jeckyll se tivesse transformado, ao intervalo, no Mr. Hyde.
Para a história ficará a vitória tangencial do Benfica na Amoreira, e os três pontos que rumaram à Luz, que serviram para passar, no imediato, a pressão para as costas do Sporting, e apimentaram ainda mais o dérbi do próximo sábado."

Vinte e Um - Como eu vi - Estoril...

Visão: Estoril...

Kanal - Tamos Juntos - Estoril...

BI: Estoril...

5 minutos: Estoril...