Últimas indefectivações

sexta-feira, 26 de julho de 2019

#SLBUSATOUR

"A participação do Sport Lisboa e Benfica na International Champions Cup (ICC) tem-se revelado um verdadeiro sucesso a todos os níveis. Quer do ponto de vista desportivo, quer do ponto de vista comercial e financeiro, temos de sentir orgulho nos nossos dirigentes que tiveram a preocupação de lavar o SL Benfica junto de quem tanto merece.
Temos 11 Casas do Benfica nos EUA. De San José da Califórnia a New Bedford, Fall River e Chicopee, todas no Massachusetts, de Philadelphia, na Pensilvânia, a Danbury e Hartford, ambas no Connecticut, de Newark, em New Jersey, a Rhode Island e Craston, ambas em Rhode Island, chegando ainda a Nova Inglaterra, impera o benfiquismo da nova imagem das Casas de San José (n.º 21) e New Bedford (n.º 27), com a presença dos nossos vice-presidentes Domingos de Almeida Lima e Alcino António, do nosso administrador da SAD Rui Costa, do nosso grande capitão e novo embaixador Luisão, do director do Departamento das Casas do SL Benfica, Jorge Jacinto, do chief bussiness officier do SL Benfica para a América do Norte, Tiago Lopes, e ainda da equipa de comunicação do Clube, com a presença da BTV e do Benfica Digital, são a prova provada de que investimentos muito e bem nesta digressão.
A forma como os benfiquistas têm recebido a nossa comitiva é uma clara demonstração de verdadeira paixão clubística. Tenho a certeza de que sairemos todos desta participação na ICC mais fortes, mais unidos e cada vez mais ambiciosos. Quando Luís Filipe Vieira e seus pares tornaram a decisão estratégica de participar nesta competição, sabiam bem o que estavam a fazer."

Pedro Guerra, in O Benfica

Rumo a Cardiff

"É só nisso que pensam os oito jogadores seleccionados, a equipa técnica e a CAIS, que continua a empreender este projecto extraordinário do mundo, cada vez mais complexo e exigente, do futebol social. O reconhecimento do futebol de rua pela FIFA e o apadrinhamento pela Federação Portuguesa de Futebol enquanto selecção nacional, em boa hora decidido e mais bem implementado, vieram acrescentar ao projecto da CAIS uma dimensão e um reconhecimento internacional com repercussões, lá fora e cá dentro, até porque as prestações das várias selecções ao longo dos anos têm sido de tal forma notáveis, que Portugal já ocupa o 3.º lugar no ranking de futebol de rua.
Mérito dos jovens e de quem com eles trabalha de forma continuada ao longo de todo o ano.
Mérito da CAIS, mérito de uma grande quantidade de associações e organizações de base local que dão corpo às equipas envolvendo mais de 1400 jovens nas fases distritais e nacional. Um trabalho notável de motivação pelo desporto e da capacitação ao nível das competências pessoais e sociais com impactos visíveis famílias e comunidades. A Fundação Benfica reconhece esse trabalho e os seus resultados, por isso apoia este projecto desde que deu os primeiros passos. Só podia."

Jorge Miranda, in O Benfica

Glorioso, universal e ainda mais campeão

"Estas semanas de preparação da nova época para a nossa equipa principal de futebol representam muito mais do que um estágio comum, ou mesmo ainda mais do que a importantíssima participação do Benfica no mais cosmopolita torneio internacional do Verão que inquestionavelmente dispõe da maior relevância no universo da bola. Os trabalhos deste período, já de si absolutamente decisivos para a sedimentação da condição física, perícia e mental dos jogadores e do próprio staff que os envolve, e indispensáveis para garantir a melhor condição que sustente neles a longa época das competições oficiais, são realizadas muito longe dos cenários habituais dos estágios e das concentrações.
Do ponto de vista do estrito grupo de trabalho, estes serão certamente os contextos adequados para com que se possam desenvolver modelos de convívio e novos registos de performance dos atletas e ainda, para que, num regime propício à reflexão, os técnicos melhor possam redefinir e normalizar o seu conhecimento específico acerca de cada jogador e de cada grupo funcional do conjunto no sentido do mais eficaz rendimento colectivo da equipa, no seu todo.
Ao participar nesta International Champions Cup, a equipa usufrui, dos diferentes ambientes de estágio conjuntamente escolhidos pelo Benfica e pela organização do torneio (e a convite desta), todos de verdadeira excelência mundial - no plano desportivo técnico-operacional, como, até, na esfera hoteleira.
E, sendo pontualmente chamada a três momentos de competição com outras formações de grande prestígio internacional dada a natureza do grande torneio, a nossa equipa pode aferir os primeiros resultados práticos do concentrado esforço de preparação, assim realizado em condições tão excepcionais.
Ou seja, hoje em dia, mesmo quando joga a feijões, o Benfica junta-se aos seus pares; convive com eles, prepara-se como eles, evolui com eles e joga e ganha (ou empata e perde...) como eles. Dispensa-se de praticar como os outros fazem, em piores condições e com outros, menos preparados e mais fáceis.
Mas, ainda assim, ressalta uma área específica em que o Benfica ganha sempre: é quando, como agora, aproveita para acrescentar o seu prestígio internacional por onde anda; por um lado, sendo chamado a juntar-se aos melhores de todo o mundo; por outro, levantando bem alto a imagem do nosso país e, especialmente, junto dos nossos saudosos emigrantes benfiquistas, ao levar-lhes esta ideia imorredoira de um grande Benfica, cada vez mais glorioso, mais universal e ainda mais campeão."

José Nuno Martins, in O Benfica

Jonas 'abre' o Livro !!!

Treino... em Rugters

Parceira 1.ª de Agosto

"Angola é um dos países onde o Andebol é mais desenvolvido em África. Tanto o Andebol como o Basquetebol são dois desportos muito populares lá. No Basquetebol tiveram o primeiro jogador a ser draftado para a NBA em 2019. Trata-se de Bruno Fernando, poste dos Atlanta Hawks. Nas duas modalidades, a selecção nacional é presença recorrente no Mundial. No último Mundial de Andebol, Angola bateu o Qatar (vice-campeão Mundial em 2015) por 24-23 (e a 40s do fim estava a perder 22-23).
O Benfica anunciou na semana passada uma parceria com o 1º de Agosto em Andebol - acho que a seu tempo, uma parceria do género no Basquetebol valia a pena pensar. Nesta parceria o Benfica vai dar formação aos treinadores do 1º de Agosto e em troca vai receber atletas do clube angolano. O primeiro atleta a vir para Lisboa vem já na próxima época e trata-se do Romé Hebo, central que chegou a ser dado como certo no Dinamo Bucareste (equipa de Champions League) neste mercado de transferências.
Romé Hebo deverá assim fechar o plantel. É um atleta com um bom remate e que defende bem. Em Portugal não vai ter o mesmo espaço para utilizar o remate, mas é uma questão de se adaptar. Se o fizer, tem tudo para ser um reforço muito interessante.
O FC Porto criou uma parceria semelhante com a Federação Cubana e isso acabou por lhes valer uma série de títulos nos últimos dez anos. Esta movimentação pode ser semelhante. Se o Benfica conseguir detectar quatro ou cinco atletas e os conseguir trabalhar bem, podem estar em Angola os nossos Quintas, Daymaros ou Alexis. Vamos ver como é que Carlos Resende reage. Por um lado, é o homem perfeito para adaptar o talento de Romé Hebo a Portugal. Por outro, sempre disse que estava aqui para trabalhar jogadores nacionais."

Uma final de todos

"Quando no início de época (re)começou a caminhada da Selecção de sub-19, que já vem de épocas anteriores, muitos levantaram dúvidas se seria possível chegar a uma fase avançada da competição, principalmente após o jogo particular contra a Inglaterra. Na verdade, perder um jogo por diferença expressiva cria um ambiente de desconfiança entre quem não está por dentro do processo de desenvolvimento de uma equipa nacional. Perder nunca é bom, contudo, é necessário tirar conclusões numa fase inicial, perceber as alterações que são fundamentais concretizar e continuar a fazer o caminho. Não significa que se vá ter sucesso. Os bons jogadores são importantes, direi até decisivos, mas só têm um rendimento máximo quando integrados numa equipa. Esta é a dificuldade, como tal também a chave mestra. Para que se chegue a este patamar são precisos bons jogadores, treinadores, dirigentes, staff de apoio, e uma competição que enquadre esse mesmo talento. Ter a possibilidade de competir num espaço de qualidade de competir num espaço de qualidade superior, seja nas equipas B ou na Liga Revelação, ajuda a atingir níveis superiores de rendimentos. Os clubes, nesta fase, são os maiores responsáveis por conseguirmos potenciar as capacidades dos jovens jogadores, como, numa fase anterior, as Associações Distritais têm um papel de relevância. Não podemos dissociar ninguém, todos são importantes,cada um no seu momento, para que as selecções consigam ter resultados e em simultâneo ajudem a aumentar a qualidade dos praticantes. Esta final, que nunca foi anunciada, esteve sempre no sonho destes jovens jogadores. Todos eles, os que a vão jogar e os que participaram no processo, estando ausentes por opção ou porque já estão integrados nas equipas profissionais, merecem o nosso reconhecimento. Acreditaram sempre, empenharam-se, formaram com os treinadores e restante staff uma equipa. É na verdade uma final de todos."

José Couceiro, in A Bola

O privilégio da dificuldade: o all-in de Renato

“Tivemos uma oferta muito tentadora, mas Renato Sanches nem quis saber”. Foram estas as palavras de Karl-Heinz Rummenigge, presidente do Bayern Munique, que voltaram a lançar o debate a propósito do futuro do internacional português no clube alemão.
No rescaldo do encontro entre Bayern Munique e Real Madrid a contar para a International Champions Cup, que terminou com uma vitória da equipa da Baviera por 3-1, a permanência de Renato Sanches no clube alemão voltou a ser alvo dos holofotes da comunicação social internacional.
O médio, que alinhou de início ao lado de Thiago Alcântara e Corentin Tolisso, esteve em bom plano no meio-campo dos campeões da última edição da Bundesliga, tendo sido substituído ao intervalo. No final do encontro, Rummenigge, em declarações ao canal de televisão alemão Sport 1, foi fiel à sua imagem e assumiu que recebeu uma oferta “muito tentadora” pelo internacional português, à qual o jogador “nem quis saber”.
O presidente do gigante alemão acabou por revelar uma conversa entre Renato Sanches, Niko Kovac, treinador do Bayern Munique e Salihamidzic, director-desportivo do clube, na qual o timoneiro dos bávaros terá dado conta da intenção de contar com o médio de 21 anos de forma regular, factor que terá pesado na decisão do ex-Benfica em permanecer ao serviço dos Die Bayern.
Mas terá sido a decisão mais acertada por parte de Renato? Recorde-se que a pérola negra da formação encarnada desde cedo atingiu os mais altos palcos do futebol europeu, quando com apenas 18 anos foi peça-chave na engrenagem da máquina benfiquista de Rui Vitória e na selecção nacional que levantou o troféu mais importante de selecções da UEFA, em 2016. A estes feitos, juntou-lhes inúmeras distinções individuais, das quais se destacam Jogador Revelação da Liga Portuguesa, Melhor Jovem do Campeonato da Europa e Golden Boy.
Consumada a época que o lançou para a alta roda do futebol internacional, foi a cidade conhecida pela Oktoberfest e pelas cervejarias que recebeu o jovem que ainda há poucos meses balançava as rastas pelo Caixa Futebol Campus. O Bayern Munique havia sido o destino eleito pela nova coqueluche do futebol português prosseguir a sua promissora carreira.
Às dúvidas inerentes a esta mudança, os mais optimistas respondiam que um bom jogador joga em qualquer clube e em qualquer campeonato; já os mais cépticos contrapunham com o estilo de jogo mais físico e vertical do médio, em contraciclo com a ideia de posse que vigora na Allianz Arena desde que Guardiola trocou Barcelona por Munique, rompendo com o legado de Jupp Heynckes. As constantes transições em condução e as variações de jogo através do recurso ao passe longo foram dando lugar a um futebol mais pausado – e pensado -, numa equipa que joga em organização ofensiva a grande maioria dos encontros.
Três épocas volvidas, um empréstimo ao Swansea City e meia centena de jogos pela equipa principal do Bayern é o saldo actual da carreira de Renato Sanches até ao presente. Se é verdade que estes números não vão encontro das perspectivas mais optimistas de quem torcia pelo sucesso do “Bulo” da Musgueira, não é menos verdade que aos 21 anos ainda vai a tempo de afirmar-se no histórico alemão.
Se para dançar o tango são precisos dois, para dançar a polca são precisos onze e o “35” já nos mostrou que pode ser um excelente dançarino."

A condenação de Ana Gomes

"Ana Gomes está para a política como as redes sociais estão para os media. Não tem filtros diz o que lhe vai na cabeça e não se importa com a diferença entre o que acha que é e o que é. Pode haver quem diga que está no seu direito de ter opinião, mas não é verdade. O direito a ter opinião não é absoluto. Há uma fronteira entre ter opinião e ter uma obsessão. Para Ana Gomes, os negócios do futebol são sujos. Em razão deste raciocínio brejeiro, o negócio da venda de João Félix, uma vez que envolve muito dinheiro, é sujíssimo. Legítimo será perguntar porquê. Ou seja, pedir a Ana Gomes, que é uma figura supostamente responsável da politica nacional, que explique em que se baseia para o afirmar. Mas a essa pergunta, Ana Gomes, infelizmente, não consegue responder de forma suficiente. Acha que é assim, tal como acha que Rui Pinto é um herói que entra em casa de qualquer pessoa, apenas e só com o fim altruísta de acabar coma imoralidade e com a corrupção. Para Ana Gomes, Rui Pinto está a sofrer por estar do lado dos bons contra os maus. Ou seja, para desgraça da credibilidade politica de Ana Gomes, está a parecer-se, cada vez mais, com o seu inimigo Donald Trump. 
Evidentemente que o Partido Socialista, do qual Ana Gomes faz parte, teve de cumprir o doloroso dever de vir a público demarcar-se das insustentáveis declarações da sua militante e ex-deputada europeia. Julgo que o fez com algum alivio e, ao mesmo tempo, com uma subliminar condenação. 
Permanece uma dúvida: o que move Ana Gomes? Admite-se que possa ser algo de bom, mas dificilmente alguém conseguiria fazer melhor para parecer que é algo de mau."

Vítor Serpa, in A Bola
"«...Consequently, many clubs and players have built larger audiences than traditional media...». Este abrangente artigo do Finantial Times explica objectivamente os desafios que a internet e as redes sociais colocam aos clubes de dimensão mundial. Não por acaso, o artigo refere o Benfica, juntamente com outros previsíveis referenciais como o Real Madrid, o Manchester United, o Arsenal, a Juventus.
O que têm em comum? A capacidade de chegar e despertar interesse onde exista uma ligação à internet.
E o que é que isso permite? Vender a sua marca, os seus produtos e os produtos de outras marcas parceiras.
O que é que isso significa? Aumentar para níveis estratosféricos as suas receitas.
Quem diz os clubes, diz atletas especiais como Cristiano Ronaldo que é o desportista no mundo com mais seguidores nas redes sociais.
Encontram então explicação para os 120 milhões de euros de João Félix? Claro que sim. Talento associado a uma imagem vendável gera um potencial de negócio que vai muito além do retorno possível de uma futura venda. Portanto, o negócio de lavandaria, que a mal intencionada Ana Gomes insinua existir, não é mais que a possibilidade de fazer um tailandês gastar 1 euro com o seu cartão de crédito para fazer o download de um momento da vida do jogador.
E por aqui se explica o súbito interesse de figuras como a rapinácia Ana Gomes sobre o futebol. Capta audiências que nunca sonharia ter com as suas alterosas e inconsequentes intervenções políticas. No outro lado do leque do desespero, temos a imprensa tradicional e os grupos de media em geral. As redes sociais estabelecem uma relação directa entre os clubes e os consumidores mediada, de forma gratuita, por plataformas que ganham com a utilização massiva dos seus serviços. Quanto mais forte for a marca do Clube mais longe chegará, mais consumo gerará, menor dependência terá de mediações anquilosadas. É um pesadelo para empresários habituados a oligopólios de baixo custo e reduzida qualidade, já para não falar do (ausente) compromisso ético. O Benfica foi o mais rápido na grelha de partida. Muito por força da circunstância de estar espalhado pelo mundo e ter uma massa adepta (e consumidora) a exigir mais e melhor Benfica. Sempre.
Os outros vivem nos enredos das suas claques legalizadas. Daí a percepção do Benfica como uma obsessão a atingir, independentemente dos meios e dos resultados.
A International Champions Cup é uma competição de prestígio que se enquadra e serve este futebol-negócio contemporâneo. É um veículo de marcas ganhadoras. Compreenderão, pois, a importância do título da época passada. O Benfica é uma marca que ganha mesmo quando é combatida por métodos criminosos, como o roubo de dados e a sua utilização ilícita. O seu sucesso é a prova de que uma produção audiovisual pode ser mais eficaz que a ameaça a um árbitro.
E que uma dúzia de acórdãos disciplinares, surgidos de processos enviesados, são recicláveis por uma mensagem de fair play. No meio disto tudo, o que são directores de comunicação, comentadores, analistas, especialistas e tantas outras figuras que encontraram no espaço do futebol e na expressão do anti-benfiquismo o seu elo de existência? São uma espécie de combustível orgânico.
O Benfica está onde está graças à sua marca e essa foi gerada e evolui a partir da coesão dos Benfiquistas e do seu foco na Vitória. Quanto a isso os "haters" podem muito pouco, ou quase nada.
Os parasitas podem apenas aquilo que as fraquezas próprias permitirem.
Longa vida ao Sport Lisboa e Benfica, que está e sempre esteve do lado da razão. E da paixão."

Lendas do Universo Benfiquista: Duarte Borges Coutinho

"O Benfica é um clube do povo. Caricato se torna, portanto, que o seu melhor presidente de sempre tivesse sangue azul. Duarte Borges Coutinho da Câmara era o quarto Marquês da Praia e Monforte, título hereditário da família de excelente trato social. Ao espírito corajoso e simplista português juntou-lhe uma personalidade extremamente moldada pelos cânones britânicos. De boa educação, tira em Londres o curso de engenharia. Na erupção da segunda Grande Guerra, alista-se na RAF (Royal Air Force) como voluntário no combate contra o nazismo. A mesma paixão pela liberdade e a tolerância, qualidades que o caracterizaram para sempre, aliadas ao talento como diplomata, fizeram dele o gentleman por excelência e tornaram-no numa figura ímpar do dirigismo desportivo português. Soube representar como ninguém o clube junto das mais altas instâncias sociais, políticas e desportivas, em Portugal e no Mundo.
Inovador e arrojado nas suas ideias, com tiques futuristas, cabe-lhe a missão de renovar a já entediada geração bi-campeã europeia, tarefa que cumpre na perfeição. Faz coabitar no mesmo balneário a experiência de Eusébio, Simões e Jaime Graça com a vitalidade de José Henrique, Humberto Coelho, Toni, Artur Jorge, Néné, Jordão ou Vítor Baptista, ases das décadas seguintes. Como assumido adepto da cultura inglesa, é no outro lado do canal da Mancha que descobre o timoneiro desta super-equipa, que nas suas mãos se tornaria invicta: Jimmy Hagan, team manager do West Bromwich Albion e vencedor da FA Cup poucos anos antes. O talento português floresceu com a disciplina imposta pelo ex-soldado inglês, fortalecendo as bases para uma equipa que se manteria, grande parte dela, junta até meados dos anos 80. Tricampeão, Hagan, só não faz crescer ainda mais o número de títulos consecutivos por, na despedida de Eusébio, ter batido com a porta após episódio inusitado. Borges Coutinho, além de fazer de Mario Wilson o primeiro português a ser campeão ao comando do Benfica, não sai da presidência sem antes tornar a Inglaterra para descobrir outra figura benfiquista: John Mortimore. É também conhecido o desejo tímido de entregar a equipa a Pedroto, contratação que o presidente nunca efectivou por temer fricções e divisões na massa associativa. Um visionário sensato. António Simões foi importantíssimo no projecto de reestruturação do Benfica dos anos 70 enquanto capitão de equipa.
É de Borges Coutinho a decisão de finalmente tomar posse dos terrenos da Luz, construindo três campos de futebol, uma pista de tártan e oito campos de ténis, alavancando as modalidades (ainda) amadoras e solidificando as suas bases, permitindo às gerações benfiquistas vindouras condições desportivas de excelência.
Eleito a 12 de Abril de 1969, reunindo 58% dos votos numa luta a três com Fernando Martins e Romão Martins, Duarte não precisa de concorrência nos três biénios seguintes, sinal de uma unanimidade esclarecedora e assente em toda a sua competência, reconhecida por sócios e adversários. Durante a sua gerência conseguiu sempre consensos em relação às questões mais sensíveis, dotando o seio do clube de uma unidade pouco vista até então e que se desvaneceu logo após a sua saída em 1977. Com ele, apesar do falhanço da retoma europeia (Ajax, Bayern e Liverpool eram efectivamente melhores), o Benfica consolidou a hegemonia nacional com seis campeonatos (1969, 1971, 1972, 1973, 1975 e 1976) e três Taças de Portugal (1969, 1970 e 1972), num palmarés que era até há bem pouco tempo o mais preenchido de todos os presidentes do Benfica.
Com o 25 de Abril, os ventos de mudança trouxeram à sociedade portuguesa novas dinâmicas e consciências e essas influências progressistas chegaram ao Benfica. Borges Coutinho, grande de espírito que era, entendeu a mensagem e, com a dignidade intacta, retira-se de cena, motivado também pelos cuidados a que a doença o obrigava. Em 1977, perde as eleições para José Ferreira Queimado, num processo natural de sucessão e no qual o desgaste dos anos propiciou. 
Invariavelmente, “os bons despedem-se cedo”. Em 1981, durante um jogo de golfe, uma das suas paixões, sente-se mal e o efeito é devastador. Pressentindo o adeus, volta à Grã-Bretanha, último refúgio e lugar que o confortava. A 18 de Maio, aos 59 anos, o melhor presidente da história do Benfica e uma das mais prestigiosas figuras da sociedade portuguesa do século XX despede-se, deixando um legado muito difícil de igualar, quer pela sua postura nobre em todos os momentos da sua vida quer pela competência que demonstrou ao leme do maior clube português.
Mais tarde, em 1973, é condecorado com a Águia de Ouro."

Karaté estreia-se nos Jogos Olímpicos

"O Karaté prepara a sua estreia nos Jogos Olímpicos de Tóquio 2020, no Japão, país emblemático e de enorme significado para a modalidade com origens na “terra do sol nascente”.
A proposta do Comité Organizador dos JO Tóquio 2020 de incluir o Karaté entre as cinco novas modalidades foi o “anel” fundamental junto do Comité Olímpico Internacional para a concretização de um sonho de cerca de 10 milhões de karatecas, de mais de 130 países espalhados pelos cinco continentes.
A capital nipónica, designadamente o mítico “Nippon Budokan”, está a menos de um ano de receber o maior espectáculo desportivo mundial de Karaté, onde participarão apenas 80 atletas distribuídos por oito categorias, segundo critérios de qualificação muito apertados.
O Karaté nacional tem alcançado nos últimos anos extraordinários resultados a nível internacional em disciplinas de um elevadíssimo grau de participação e competitividade europeu e mundial, e apesar do difícil processo de qualificação olímpica tem no horizonte o objectivo da qualificação para os JO Tóquio 2020. Há uma química de forças vivas entre atletas, treinadores e dirigentes, alicerçada nos valores da resiliência, dedicação e capacitação de competências, capaz de romper com as adversidades colocadas no caminho da concretização deste Sonho.
Ainda muito recentemente, o Karaté nacional exultou com a obtenção de um resultado histórico, medalha de bronze na disciplina de kata por intermédio da atleta Patrícia Esparteiro, nos II Jogos Europeus, em Minsk. Esta medalha abriu uma possibilidade de qualificação…
Por outro lado, o Karaté nacional tem em perspectiva atacar estrategicamente o torneio de qualificação olímpica, a realizar entre os dias 8-10 de maio de 2020, em Paris, onde será possível qualificar directamente os atletas com lugar de pódio.
Não será a nossa posição geográfica, menor nível de participação e competitividade, menor investimento no desporto, menor nível de condições de preparação, menor cultura desportiva, comentários derrotistas ou pessimistas, que farão diminuir a nossa AMBIÇÃO. É na base de referências racionais, criação de rede e sinergias que investimos as nossas acções, movidos pela cultura vencedora dos nossos antepassados e heróis nacionais, de forma a despertar e alavancar as melhores soluções para alcançar os objectivos individuais e colectivos.
O apoio em diversas áreas proporcionado pelo Comité Olímpico de Portugal, consagrado no Programa de Preparação Olímpica – Tóquio 2020, nomeadamente no âmbito da Psicologia, Apoio Médico, Nutrição, Deslocações, Apoio Técnico, etc., é um motor estratégico na dinâmica de preparação e participação dos nossos atletas, treinadores, dirigentes e encarregados de educação.
Esta rede sistémica, cada vez mais em evidência entre os organismos que tutelam o desporto português, é fonte de inspiração, sobretudo para quem vive mergulhado no movimento desportivo olímpico, ancorado pela paixão da Conquista, o orgulho em representar Portugal e o despertar pelo sentimento de Luta por um país que merece todo o nosso Esforço e Superação. É neste combate de resiliência e determinação holística que podemos perpetuar e celebrar os nossos Sonhos.
Vamos Conseguir!"

Justo reconhecimento

"É sempre gratificante constatarmos que não somos só nós a afirmar a força da marca Benfica e a sua inegável projecção internacional. Quem, de forma independente, se dedica a analisar estas questões, acaba sempre por chegar a essa conclusão. E mais ainda quem, por desejar o devido retorno do seu investimento, estuda aprofundadamente estes temas.
É o caso de Charles Stillitano, o presidente da empresa que detém a International Champions Cup. Para Stillitano, a participação benfiquista no mais prestigiado torneio de pré-época justifica-se pela “longa tradição e sucesso” do Clube. Além disso, e voltamos a citar Stillitano, “o Benfica tem um apoio fantástico nos Estados Unidos, fruto da comunidade portuguesa. Historicamente é um clube lendário na Europa e continua a desenvolver talentos de classe mundial”.
As Casas do Benfica espalhadas pelo mundo contribuem decisivamente para este contexto. E essa é uma das razões para que o Benfica, sempre que tem oportunidade, estimule a proximidade com os seus adeptos. A visita a sete das onze Casas do Benfica na América do Norte é indispensável e amanhã será a vez da Casa em New Bedford, cuja inauguração contará com a presença do Presidente Luís Filipe Vieira. No domingo, às 20 horas, terá início o terceiro e último jogo da digressão, frente ao AC Milan (15 horas locais), em Foxborough, Massachusetts.
Justo reconhecimento ao mérito é também hoje o que estará em causa no lançamento do livro, que esta tarde será apresentado no Estádio da Luz, “O Benfica segundo Jonas” do jornalista Luís Miguel Pereira e que contará com a presença do jogador e do Presidente Luís Filipe Vieira.
Um livro biográfico com a visão do jogador por uma das histórias mais extraordinárias de afirmação e identificação de um ídolo com o seu clube. Do prefácio do livro, feito pelo Presidente do Benfica, destacamos uma das passagens mais expressivas sobre a importância, o significado e o exemplo de Jonas em todo o tempo da sua passagem pelo nosso clube e na recente Reconquista.
“Criei com Jonas ao longo destes anos uma relação de amizade pessoal. As nossas conversas no Seixal, a forma como acompanhei a determinação com que enfrentou os seus diversos problemas físicos, e nesta última época, o impressionante carácter que revelou em, estando limitado fisicamente, ser uma das peças mais fundamentais e chaves da Reconquista, são marcos inesquecíveis que nunca poderei esquecer.
Jonas, jogasse 90, 45, 15 ou 10 minutos ou nem entrasse, estava lá. Para decidir com golos, para motivar com o seu carisma, mas sobretudo pelo exemplo que dava. Como ele fez questão de dizer a todo o plantel no final de um dos jogos mais importantes da caminhada vitoriosa para o 37, 'acima de tudo, de todos e de cada um de nós está o Benfica'. Um livro sobre um ídolo, que já não podemos ver em campo, é mais uma oportunidade para nos voltarmos a entusiasmar, a sonhar e a admirar a vida de quem nos brindou com tantos momentos de alegria, de magia e de eficácia.”
“Obrigado, Jonas” é um sentimento que, estamos certos, é comum a todos os Benfiquistas.

P.S.: O Atletismo do Benfica luta este sábado e domingo à tarde, em Leiria, pela possível conquista do nono título consecutivo no Campeonato Nacional de Clubes. Também esta equipa deseja e necessita do apoio dos Benfiquistas no Estádio Dr. Magalhães Pessoa."

Mais um treino...

Benfica 6 - 0 Baltimore


Benfiquismo (MCCXLIII)

Não correu muito bem...!!!

Rock and Roll, Lage


"O primeiro período do Benfica ante a Fiorentina foi verdadeiramente impressionante no que concerne ao tomar as rédeas da partida, através do instalar no meio campo adversário.
Para tal muito contribuiu a forma como o modelo encarnado prepara a reacção à perda, mas tão importante quanto isso, as características de Gabriel Pires e Florentino Luís.
Autênticos “monstros” de passada larga e extremamente veloz, juntos taparam saídas, e encostaram a Fiorentina atrás. E das poucas vezes em que foram batidos, a grande velocidade voltavam para trás da linha da bola, entrando no lance do ponto de vista defensivo, ajudando a equipa.
Na pressão no meio campo ofensivo, na reacção à perda ou até no timing para sair para desarmar em organização, não está fácil enfrentar a dupla de médios encarnados."

ACF Fiorentina - SL Benfica

"Vitoria por 2-1. Bruno Lage repetiu boa parte do 11 do jogo com o Chivas. As únicas mudanças foram as entradas de Zlobin e Rafa para os lugares de Odysseas e Caio Lucas. A Fiorentina apresentou-se com um 4-4-2, com vários dos titulares a entrarem só ao intervalo. O jogo propriamente dito não foi muito diferente do jogo contra os mexicanos. Benfica com algumas dificuldades a construir na primeira parte. Segunda parte ligeiramente melhor. O Rafa criou e teve boas oportunidades, mas nunca conseguiu finalizar. O golo do vitória acaba por aparecer, caído do céu, num balazio de Caio Lucas já nos descontos. Lage só mexeu na equipa já perto do minuto 75. Umas notas sobre o jogo.
1. Rafa. O nosso melhor em campo. Com muita jogada individual, muitas combinações e com as duas-três melhores oportunidades que tivemos. Rafa tem uma combinação muito boa que culmina com um remate de fora de área a rasar o poste, tem um remate na sequência de um canto muito bom e tem uma jogada onde aparece isolado na cara do guarda-redes.
2. Pizzi. Ainda não está na forma fantástica do ano passado. Teve algumas falhas técnicas que não são normais nele. Mas boa parte das melhores combinações que tivemos envolveram o Pizzi. as falhas a curto prazo vão desaparecendo.
3. Gabriel. Jogo a fazer lembrar o seu ano passado, com passes teleguiados para o ataque muito certeiros. A nível de pressão e reação à perda da bola pode melhorar.
4. RDT e Seferovic. Voltaram a entrar no onze titular e até estão na jogada do primeiro golo - um assistiu, outro marcou - mas depois a equipa teve muitas dificuldades em chegar à baliza adversária. Privilegiámos o jogo directo, com bolas bombeadas nas costas da defesa italiana ou cruzamentos para a área, e até tivemos algumas oportunidades, mas a qualidade do jogo e a facilidade da finalização não é a mesma. Jogamos melhor com um avançado mais móvel por de trás de RDT ou de Seferovic. Esta solução não é nem eficaz, nem atrativa, pelo menos para já.
5. Florentino Luís. Foi titular. Entrou bem, depois falhou algumas marcações, mas a seguir já esteve um grande corte. Foi uma verdadeira montanha russa de emoções neste jogo. Ainda não revi o jogo, mas ficou-me a sensação que por várias vezes a Fiorentina conseguiu criar perigo porque furou a nossa linha do meio campo. É aquela falta de agressividade.
6. Ferro e Rúben Dias. Acumularam vários erros hoje. Foi dos piores jogos que já os vi fazer em conjunto. Por vezes não tiveram culpa porque apareciam em 3 vs. 2 sem que eles pudessem fazer muito melhor.
7. Ivan Zlobin. Foi titular. Sofreu um golo onde fica a sensação que não vê a bola partir - passou pelo meio das pernas do Rúben. Tem lá um momento às aranhas num canto. De resto foi uma metade tranquila.
8. Mile Svilar. Foi a única substituição ao intervalo. Teve duas ou três defesas. Não o incomodaram muito.
9. Caio Lucas. Quando já só faltavam 10 minutos para o fim do jogo, Bruno Lage decide meter Caio, Chiquinho e Jota. O jogo não revolucionou, mas já no caiur do pano, o Benfica consegue criar um desequilíbrio com a bola a vida da direita para a esquerda, aproveitando a superioridade numérica momentânea para permitir a Caio Lucas fuzilar o guarda-redes da Fiorentina sem oposição, marcando o golo da vitória. Mais uma vez, o Caio foi fundamental.
10. Fejsa. Jogou 15 minutos. Não se deu por ele. Mas o Samaris nem saiu do banco.
Ganhar é importante, mas jogar bem também é. Fica a sensação que não jogamos melhor porque não metemos os melhores. Se temos uma maneira de jogar e essa maneira de jogar é bastante boa, para quê inventar algo com o mesmo sistema mas com ideias completamente distintas - jogo directo. Talvez seja apenas Bruno Lage a querer testar as coisas, mas quando falta apenas uma semana e uns dias para a Supertaça esperava um onze base e umas ideias base mais bem definidas. Como é a sua primeira pré-época ainda é difícil perceber o que quer de cada jogo."

Cadomblé do Vata

"1. Obviamente, devido ao horário, não consegui ver o jogo, tendo apenas passado os olhos por um resumo... entendam, hoje é dia de trabalho e se tivesse ficado até às 3h00 a ver o SLBenfica, não conseguia estar a ver resumos e a escrever isto em horário laboral.
2. Jogamos contra a equipa que é constituída pelos filhos do Enrico Chiesa e do Diego Simeone... e tem uma claque amiga da Juve Leo, portanto constituída por filhos da...
3. Zlobin tem uma marreca lixada nas costas... se lhe endireitassem aquilo, crescia 10cm e tinha defendido o remate que deu o empate à Fiorentina.
4. Contra o Chivas, Caio fez uma assistência; hoje marcou um golo... o rapaz está a adaptar-se tão depressa ao futebol, que se o Lage não toma atenção, no final da temporada é o 7 que dá a táctica.
5. Finalmente estamos a ter uma participação na ICC condizente com o nosso estatuto... o sonho agora é bater o Milão, vencer a ICC e no próximo ano disputar a Copa Ibérica da LPFP com Valladolid, Málaga e Benfica B."