Últimas indefectivações

sexta-feira, 18 de março de 2011

Fábio, aceita o conselho dos pais!!!



Fonte: JJD, Eu só quero o Benfica Campeão

Euroliga

Benfica - PSV, Estugarda

Benfica 2 - 1 PSV, Champions 1998/99

PSV 2 - 2 Benfica, Champions 1998/99

Pedi os 'Holandeses', e cá estão eles!!! Desportivamente, 1 ponto é a diferença no Campeonato Holandês, entre o PSV, e o Twente, portanto, era indiferente (o facto do PSV estar envolvido na luta pelo título pode ser muito útil ao Benfica!!! Se fizerem gestão de plantel deverá ser na Euroliga). Emocionalmente, seria difícil 'derrotar' o Preud' homme!!! Com o PSV podemos usar novamente o argumento da vingança, isto apesar de já termos vencido o PSV após a final de Estugarda, por acaso recordo-me bem dos dois jogos, primeiro na Luz, com uma vitória difícil por 2-1, e depois um muito saboroso 2-2 em Eindhoven com 2 golos do Nuno Gomes. Estes jogos foram numa fase de grupos, e acabamos por ser eliminados depois de uns desgraçados jogos com uma desconhecida equipa Finlandesa, mas o jogo na Holanda teve um sabor especial!!! Já agora, para os mais esquecidos, que a partir deste momento vão desvalorizar a equipa Holandesa (só porque calhou em sorteio ao Benfica!!!), o PSV esta época já deu 10-0 ao Feyenord!!!
Mesmo assim as meias-finais estão perfeitamente ao nosso alcance, mas muito provavelmente vamos ter que voltar a jogar com equipa, que jogou contra o Portimonense, na Liga!!! Ironicamente entre a 1.ª mão, em Lisboa, e a 2.ª mão na Holanda, temos que ir à Figueira da Foz!!! Exactamente a mesma deslocação da época passada, entre os jogos com o Liverpool, e que nos custou a eliminatória!!! O onze inicial nesse jogo, deverá ser parecido com o do Portimonense, e por um lado até é justo, já que, Naval e Portimonense estão a 'jogar' pelo mesmo objectivo!!!
Se tudo correr bem, nas Meias-Finais vamos ter que fazer a mesma coisa em Olhão!!!
E com tantas viagens, nesta parte final da época, será preferível jogar as meias-finais em Braga, do que ir a Kiev!!!
Como podem ver, o calendário para Abril, e Maio, com as vitórias que nós esperamos, será mais uma vez 'arrasador' (e o único jogo que pode ser adiado em caso de necessidade, será o jogo em Vila do Conde, de Domingo para Segunda-feira!!!). Para que não fique dúvidas: 'segundas opções' com a Naval, o Beira-Mar, Olhanense, Rio Ave, e Leiria, para o campeonato só 'sobra' os Corruptos(!!!), e mesmo em Paços, o Salvio e o Coentrão por causa dos cartões, não deveriam jogar:

21/3/11 - Seg - Paços de Ferreira - Benfica
03/4/11 - Dom - Benfica - Corruptos
07/4/11 - Qui - Benfica - PSV
10/4/11 - Dom - Naval - Benfica
14/4/11 - Qui - PSV - Benfica
17/4/11 - Dom - Benfica - Beira-Mar
20/4/11 - Qua - Benfica - Corruptos (Taça)
23/4/11 - Sáb - Benfica - Paços Ferreira (Coimbra, Taça da Liga)
28/4/11 - Qui - Braga/Dínamo - Benfica(?)
01/5/11 - Dom - Olhanense - Benfica
05/5/11 - Qui - Benfica - Braga/Dínamo(?)
08/5/11 - Dom - Rio Ave - Benfica
15/5/11 - Dom - Benfica - Leiria
18/5/11 - Qua - Final Euroliga(?)
22/5/11 - Dom - Final Taça de Portugal(?)

Afinal, não há só tangos em Paris

"Concordo plenamente com as opções feitas por Jorge Jesus no jogo contra o Portimonense. O nosso objectivo é ganhar títulos, e não apenas jogos para ficar a menos pontos do primeiro.
O segundo lugar do campeonato não enche nenhum benfiquista de alegria por isso temos que nos concentrar nos títulos que podemos vencer.
A época depende inteiramente da vitória na Taça da Liga, e de eliminarmos o FC Porto para poder vencer, no Jamor, a Taça de Portugal.
Assim poderá haver festa encarnada em Abril e em Maio, de resto apenas podemos lançar a nova época com um plantel reforçado.
Isto posto, deveremos obviamente tentar ganhar os oito jogos que faltam para concluir o campeonato, como também devemos tentar ganhar quando jogamos o torneio do Guadiana sem fazer disso o objectivo da época.
Recentemente Cristina Branco lançou um magnifico CD com o título 'Não há só Tangos em Paris'.
Não sei porquê, mas havia algo de profético quando ouvia a música e imaginava Javier Saviola, Pablo Aimar, Franco Jara, Salvio e Nico Gaitán no Parque dos Príncipes.
Mesmo que não se quisesse, o fantasma dos pois penáltis por assinalar no jogo da Luz, estava lá desde o apito inicial.
Jogo sofrido. Jogo dividido, contra um Paris Saint-Germain de bom nível, que valorizou muito a passagem de um Benfica que sem ser brilhante, foi esforçado.
Amanhã, o sorteio tem mais encanto com o Benfica, pela quarta vez em cinco anos, nos quartos-de-final de uma competição europeia.
Jesus sabe que pode fazer história, e eu vou acabar agora esta crónica para saborear o prometido foie-gras."
Sílvio Cervan, in A Bola

Selvajaria

"A miserável agressão a Rui Gomes da Silva, perpetrada no Porto, constitui mais um acto denunciador da (in)cultura desportiva e social de adeptos do clube do Dragão. Para além da cobardia do acontecimento, está por apurar quem terá denunciado, e com que propósito, a presença do conhecido dirigente benfiquista num restaurante da capital nortenha.
A declaração posterior do presidente portista é inequívoca. 'Podem simular agressões a qualquer palhaço'. Dignificante, muito dignificante... Assim comentou a ocorrência esse mesmo sujeito que foi suspenso, há bem pouco tempo, acusado de tentativa de corrupção. Esse mesmo sujeito que aparece amiúde em inúmeras escutas telefónicas que envergonham e conspurcam o Futebol nacional. Esse mesmo sujeito que, desde há anos, é o destacado responsável pelo clima pirotécnico que tem pautado as relações entre o FC Porto e Benfica.
Quantas agressões aconteceram nos últimos anos, invariavelmente com a mesma marca? Lembrar Jorge de Brito, Carlos Pinhão, João Freitas, José Saraiva, Carlos Valente... Muitas outras e mais ainda algumas congeminadas e não consumadas. Chega? Em que outra quadrante desportivo (?) é possível encontrar um registo afim? Será necessário algum esforço intelectual para tirar as devidas conclusões?
Rui Gomes da Silva foi mais uma vítima da arrogância, do provincianismo bacoco, da falta de classe e, da ausência de cultura democrática. Como pode, como deve retaliar o Benfica? Sempre com elevação, matriz indissociavelmente ligada ao seu historial centenário. É que uma palavra bem dita vale mais, muito mais, que uns murros ou uns empurrões cobardes."
João Malheiro, in O Benfica

Rui Gomes da Silva

"Chegados aqui, é altura de fazermos um exame de consciência. Devemos perceber de que forma podemos contribuir para que a situação melhore. Se o futuro do Futebol português está ameaçado talvez esteja na hora de todos, sem excepção, mudarmos a nossa atitude e avaliar o alcance dos nossos gestos, declarações e comentários. A descoberta dos culpados ou da origem do conflito são, quanto a mim, secundários no momento, o que se afigura urgente é descobrir as saídas que nos afastem definitivamente dos problemas. Lembrem-se de Inglaterra, lembrem-se dos hooligans e das mortes provocadas pelos confrontos físicos com outros fanáticos. Lembrem-se de como o país sobreviveu, se reergueu e melhorou com os erros do passado. Os clubes ingleses não jogaram nas competições europeias, a selecção não disputou europeus e mundiais, houve estádios encerrados e toda a organização esteve prestes a cair no abismo.
A verdade é que hoje o campeonato inglês é outra vez o mais competitivo do Mundo. Sem desordeiros. Por cá há gente que confunde a competição com um campo de batalha, que agride vice-presidentes de Clube apenas porque as opiniões são dissonantes, e presidentes de clube desvalorizam agressões evidentes que, de Norte a Sul, qualquer cidadão responsável condena publicamente. Os Sopranos e a trilogia d'O Padrinho são ficção, a realidade é muito diferente. Para quem adora o Futebol, a realidade deve estar nos estádios cheios e nos campeonatos com rivalidades mas sem jogos de bastidores, resultados comprados e ameaças a atletas, técnicos e dirigentes. Rui Gomes da Silva defende o Benfica, defende aquilo em que acredita, defende um princípio que devia ser o de todos: a verdade. Não é crime, é antes o resultado da Democracia, é o que deve definir a competição e o Desporto. Rui, como me transmitiu, 'isto cura-se com vitórias' e, para os benfiquistas, as vitórias começam na obrigatoriedade de sermos diferentes das personagens de ficção. Só assim poderá existir 1.ª Liga de hoje em diante."
Ricardo Palacin, in O Benfica

Os marginais

"Experimentar as tensões do confronto de ideias só é negativo para quem ignora a possibilidade de as resolver pelo discernimento. A resposta possível às tensões é procurar o discernimento de nos situarmos nas balizas – e não à margem – dos valores edificantes.
Rui Gomes da Silva, vice-presidente do Benfica, sabe onde se situa, não foge às tensões, apresenta-se e expõe (expondo-se) pública e corajosamente as suas ideias na defesa do nosso Benfica. Isto só é crime para criminosos que não têm o discernimento de resolver as tensões e norteiam os seus valores pela razão da violência. Foi por não abdicar da defesa intransigente do Benfica que aquele benfiquista foi gratuitamente agredido na cidade do Porto.
Qualquer pessoa de bem só pode lamentar e solidarizar-se com Rui Gomes da Silva. Muitas pessoas de bem o fizeram. O presidente do FC Porto não o fez e, pior, agrediu-o verbalmente. Ao fazê-lo, legitimou, mais uma vez, uma espúria manifestação de cultura doentia, perversa e reles que envergonha qualquer pessoa e qualquer instituição de bem.
Ao chamar “palhaço” ao vice-presidente do Benfica, o presidente do FC Porto assumiu-se publicamente como um modelo de líder que vive valores precários e provisórios. Valores que, tal como a sua liderança, estão condenados à derrota porque estão alicerçados na periferia da verdade e da honra. São valores incapazes de contagiar pela positiva e que medram na violência, no ódio e em todas as margens da civilidade. Por isso, as suas palavras envergonham todos os que não são marginais. Por isso, as suas palavras são seguidas apenas por marginais. Por isso, só podem ser classificados como marginais os que, cobardemente, agrediram um vice-presidente do Benfica.
Na vertigem do momento e na impaciência do presente, os vis tiranetes vivem a ilusão da vitória. No entanto, a História demonstra que a vitória nunca é agarrada pelos que vivem na margem e à margem da verdade e da justiça."
Pedro F. Ferreira, in O Benfica

Campeonato (mal) resolvido

"1. O Campeonato está resolvido! Jorge Jesus, ao optar (bem) por uma segunda equipa no jogo com o Portimonense, reconheceu-o. O Campeonato ficara decidido uma semana antes, quando o auxiliar, e o árbitro expulsaram Javi Garcia, muito injustamente, como demonstraram as imagens que a Sport TV tentou esconder. Para a história ficam os números e, amanhã, já ninguém se lembrará das arbitragens escandalosas dos nossos jogos com Académica e Guimarães (em especial estes) nem das grandes penalidades perdoadas ou mandadas repetir em jogos do FC Porto, num início de Campeonato que fez lembrar os anos 80 e 90 do século passado, no auge do 'Sistema'. Mas se a verdade desportiva tivesse prevalecido na parte inicial, tudo teria sido bem diferente. O FC Porto não teria conseguido a vantagem tranquilizadora que obteve (se calhar nem vantagem...), a equipa, pressionada, encararia os jogos com um estado de espírito bem diferente. O Campeonato teria sido outro...
2. O nosso vice-presidente Rui Gomes da Silva foi alvo de uma cobarde agressão num restaurante do Porto, perpetrada por dois elementos dos Super-Dragões. Embora o comportamento daquela claque seja há muito conhecida - e ficou bem evidenciada nos últimos jogos do Benfica - há sempre que admitir que o acto isolado de um ou dois energúmenos não representa a organização como um todo. E estou certo que a imensa maioria dos adeptos do FC Porto o repudia. Grave é quando o presidente do clube, em vez de ser o primeiro a condenar a atitude, a pedir desculpas em nome do seu clube e a tomar medidas punitivas contra esses adeptos, vem defendê-la e sobre ela 'ironizar'. Já anda me espanta em Pinto da Costa, um dirigente que há muito deveria ter sido banido do desporto português mas, infelizmente continua a ser recebido nos mais variados lugares (até na Assembleia da República!) como se fosse possível ignorar todo o seu passado. Enquanto ele por aí andar, o Futebol português não terá paz.
Louve-se, entretanto, a coragem do presidente da Câmara Municipal de Paredes, que confirma tudo, apesar de pressões e ameaças sofridas. E, que eu saiba, Paredes também fica no distrito do Porto..."
Arons de Carvalho, in O Benfica

Os mesmos

"O Benfica não terá sido afastado da luta pelo título ao perder frente ao Braga, reforçado por Carlos Xistra e seus assistentes, nem por ter empatado em casa, alinhando com uma equipa inteira nada rodada frente ao 'autocarro' do Portimonense. O Benfica foi arredado do título porque, tal como aqui escrevi numa das primeiras crónicas desta época, «a vitória do Benfica é o pior que pode acontecer ao Sistema». E se por vezes o «Sistema» não consegue impedir um título do Benfica, era de supor que o «Sistema» não iria tolerar que o Glorioso bisasse em épocas consecutivas. E foi assim que vimos, desde as primeiras jornadas do Campeonato, a avalanche de tropelias para que o Benfica perdesse o título à partida. Tal como vimos o caudal de favores para que «os suspeitos do costume» se destacassem no comando da classificação.
Como se não bastasse haver uma equipa que condiciona e comanda os plantéis de cerca de metade dos concorrentes, que defronta em ritmo de jogo-treino, essa mesma equipa é 'sistematicamente' favorecida, ou seja favorecida pelo 'Sistema'. As vitórias carnavalescas em Vila do Conde, e em casa contra o Setúbal, não são excepções, mas a regra geral do favorecimento. E na mesma proporção em que tal equipa é puxada para cima, o Benfica é empurrado para baixo.
O número anterior do Jornal 'O Benfica' traz um quadro comparativo de uma clareza total sobre o andamento do Campeonato 2010/11. São páginas para emoldurar, como quadro de desonra do 'Sistema' e da mentira desportiva. Ou, como diria Santiago Segurola, director-adjunto de La Marca: «Há clubes - e La Marca citava os suspeitos do costume, 'casi siempre los mismos', 'la Juve y el Oporto' - que fazem tudo para se autoproclamarem vencedores, e que transgridem as regras de forma obscena»."
João Paulo Guerra, in O Benfica

A outra face de Quim

"Sempre foi um jogador discreto no Benfica. Tão discreto que não me lembro de uma entrevista sua nos seis anos que ali jogou. Passou momentos menos bons, com estoicismo e paciência, sem que, cá fora, se lhe tivesse ouvido um reparo ou desabafo. Lembro-me, em particular, quando Koeman o preteriu em favor do calmeirão desajeitado Moretto.
Quim tem sido, na sua carreira, um profissional, abnegado e zeloso. Jamais foi um guarda-redes completo, mas, na sua passagem por um clube com a exigência e o escrutínio do Benfica, cumpriu.
Poderia ter sido melhor tratado na sua saída do clube, onde foi campeão titular duas vezes. É natural e legítimo sentir mágoa por esse facto.
Verdade seja dita que Quim nunca conseguiu captar a empatia total dos adeptos. Justa ou injustamente, a ideia que deixou foi de que nunca vestiu verdadeiramente a camisola do clube. Bom profissional, mas sem a chama imensa...
Eis senão quando o mesmo Quim - silencioso e quase misterioso no Benfica - ressuscita em Braga para dizer, com ar desajeitado, que o seu ex-colega Javi Garcia agrediu Alan e foi bem expulso. Assim, consumou, tristemente, a sua vingançazinha pelo modo como saiu do Benfica. O mesmo Quim que não balbuciou uma palavra quando Belluschi do FCP se empertigou e cresceu para o árbitro insolentemente, num misto de peitaça e cabeçada, sem que nada acontecesse... Devia ter achado que foi só o calor do jogo!
Com este gesto, Quim, aos 35 anos de idade, não desrespeitou apenas o clube que lhe pagou e o promoveu. Desrespeitou-se a si próprio. Não resistiu à pequena vendetta própria dos fracos, nem ao incitamento mediático de quem o mandou falar. E auto-excluiu-se da memória do Benfica."
Bagão Félix, in A Bola