"A miserável agressão a Rui Gomes da Silva, perpetrada no Porto, constitui mais um acto denunciador da (in)cultura desportiva e social de adeptos do clube do Dragão. Para além da cobardia do acontecimento, está por apurar quem terá denunciado, e com que propósito, a presença do conhecido dirigente benfiquista num restaurante da capital nortenha.
A declaração posterior do presidente portista é inequívoca. 'Podem simular agressões a qualquer palhaço'. Dignificante, muito dignificante... Assim comentou a ocorrência esse mesmo sujeito que foi suspenso, há bem pouco tempo, acusado de tentativa de corrupção. Esse mesmo sujeito que aparece amiúde em inúmeras escutas telefónicas que envergonham e conspurcam o Futebol nacional. Esse mesmo sujeito que, desde há anos, é o destacado responsável pelo clima pirotécnico que tem pautado as relações entre o FC Porto e Benfica.
Quantas agressões aconteceram nos últimos anos, invariavelmente com a mesma marca? Lembrar Jorge de Brito, Carlos Pinhão, João Freitas, José Saraiva, Carlos Valente... Muitas outras e mais ainda algumas congeminadas e não consumadas. Chega? Em que outra quadrante desportivo (?) é possível encontrar um registo afim? Será necessário algum esforço intelectual para tirar as devidas conclusões?
Rui Gomes da Silva foi mais uma vítima da arrogância, do provincianismo bacoco, da falta de classe e, da ausência de cultura democrática. Como pode, como deve retaliar o Benfica? Sempre com elevação, matriz indissociavelmente ligada ao seu historial centenário. É que uma palavra bem dita vale mais, muito mais, que uns murros ou uns empurrões cobardes."
João Malheiro, in O Benfica
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