Últimas indefectivações
terça-feira, 23 de setembro de 2025
Está quase...
👀 Eyes set on the return. pic.twitter.com/MHSFeobMib
— SL Benfica (@SLBenfica) September 22, 2025
Seriam 6 em 11 !!!
"Que esta liga é uma comédia já todos sabíamos, mas mesmo assim consegue surpreender, quer a liga quer os pasquins que lhe dão guarida.
Hoje o tema irá ser, “liga abre excepção e Sport Lisboa e Benfica pode usar Sudakov e Lukebakio” ignorando o facto de o Rio Ave, usando o mesmo regulamento ficar privado de 6 jogadores do 11 titular…portanto, como podemos constatar, a flexibilização do regulamento foi claramente para beneficiar o Benfica que iria ficar privado de 1, repito UM, elemento do 11 titular!"
Obviamente, José Mourinho
"Há quem confunda a obra prima do mestre com a prima do mestre de obras, e com esses não vale a pena perder tempo. O regresso de José Mourinho ao futebol português, pela porta da Luz, é uma boa notícia não só para o Benfica, mas também para a visibilidade internacional da nossa Liga. É só ver a importância que os sites de todo o mundo deram a Aves Futebol SAD-Benfica...
O Benfica fez um grande esforço para aceder à Liga dos Campeões, e ainda vencer a Supertaça Cândido de Oliveira. Para uma equipa que, depois de um Mundial de clubes desgastante, passou por umas férias mal amanhadas e, imediatamente, se dedicou a estar a ‘top’ para os importantíssimos duelos referidos – ultrapassados com sucesso – havia uma fatura que tinha de ser paga. Por isso, foi um Benfica titubeante que andou por Alverca e pela Reboleira, fraquejou na Luz frente ao Santa Clara e entrou em ‘meltdown’ no jogo como o Qarabag, provavelmente a derrota mais humilhante do historial europeu dos encarnados. Rui Costa sentiu que era preciso abanar o barco, e foi pragmático ao dispensar Bruno Lage, que dentro de condicionalismos vários teve uma segunda passagem globalmente frutífera pelo Benfica, onde juntou ao título nacional que já ostentava, a Taça da Liga e a Supertaça; e foi rápido e certeiro ao encontrar o substituto de que os encarnados precisavam, alguém cujo estatuto, prestígio, currículo e capacidade intrínseca, colocavam acima de qualquer crítica de quem tivesse um mínimo de bom senso. Mais a mais, atendendo ao período pré-eleitoral (atenção, aprendizes de feiticeiro, se não houvesse uma resposta imediata, a época estaria perdida para o Benfica!), Rui Costa e Mourinho colocaram no contrato uma cláusula ética, que permite a separação das partes, por vontade unilateral e sem indemnizações, no final de 2026/27. É verdade que, com eleições à porta, tudo é hiperbolizado, mas quem não quiser fazer da demagogia a sua praia, concordará que José Mourinho é uma mais-valia para o Benfica, e Rui Costa foi expedito ao contratá-lo em tempo recorde.
Quem for intelectualmente honesto poderá detetar, quanto muito, nestes primeiros jogos do ‘Special One’ na Luz, o inegável efeito chicotada psicológica produzido e, pontualmente, mudanças que ganharão significado ao longo do tempo. Mas, no meio disto tudo, o que mais me surpreende (e Noronha Lopes e Vieira foram lestos a percebê-lo) é que, ao arrepio do sentimento dos sócios e adeptos, houvesse quem, à procura de aceder a cargo de responsabilidade, revelasse uma impreparação total, dizendo coisas do arco da velha, só imputáveis a quem confunde o futebol com a traseira de um Volkswagen dos antigos, como óculo traseiro e tudo. E ainda uns quantos que, por terem em Mourinho um ódio de estimação, aproveitam tudo e o seu contrário para denegri-lo, como se não percebessem que quando falam dele estão a olhar para cima, numa manifestação de pequenez, própria de quem esquece o passado e o presente, e ainda a importância do treinador de Setúbal na história do futebol e na afirmação dos técnicos nacionais no Mundo.
É fácil a tarefa de José Mourinho no Benfica? Claro que não, mas o treinador encarnado possui as ferramentas para levar a nau a bom porto. Este é o plantel de Mourinho? Mais uma vez a resposta é não, mas é um grupo de jogadores de valia, que não deve fazer o treinador sentir-se desconfortável. E onde deve focar-se José Mourinho? Embora o prestígio internacional do Benfica seja uma das maiores riquezas do clube, logo a seguir a uma massa adepta, rejuvenescida e indefetível, a derrota caseira com o Qarabag tornou altamente improvável o acesso dos encarnados ao play-off após a fase de Liga da Champions. Logo, as baterias do Benfica devem estar sobretudo apontadas ao campeonato, onde já se percebeu que vai ter no bicampeão Sporting, e no ressuscitado FC Porto, adversários formidáveis."
19 anos...
É aqui que nasce a Mística ✨
— SL Benfica (@SLBenfica) September 22, 2025
1️⃣9️⃣ anos de Benfica Campus. pic.twitter.com/Tq7U3FaLLg
Outro VAR na casa-de-banho!!!
Assim é fácil marcar golos de canto. pic.twitter.com/7rrwCWBRhU
— Porto ao Colo (@PortoaoColo2019) September 21, 2025
Mais uma birra!!!
Quando foi para "fazer birra" e "ganhar a guerra" ao Benfica, obrigando o Benfica a jogar "sábado - terça - sexta", 3 jogos em 7 dias estava tudo bem. A Liga era "boa".
— Porto ao Colo (@PortoaoColo2019) September 21, 2025
Quando a Liga mete o Porto a fazer o mesmo, 3 jogos em 7 dias (segunda-quinta-domingo), a Liga já é "má". pic.twitter.com/Iv4KjeeSll
«No Benfica, o futuro escreve-se com ambição!»
"No Sport Lisboa e Benfica, como tão bem define o nosso lema, DE TODOS UM, que é como quem diz, cada benfiquista dá a alma por todos e todos dão a alma por cada benfiquista, a paixão é comum e única, e o amor ao emblema e às camisolas encarnadas é incondicional.
Isso não impede os benfiquistas de se sentirem absolutamente livres de viver o clube à sua maneira e de assumir as suas preferências.
Nem todos elegemos os mesmos atletas ou os mesmos treinadores; nem todos temos gosto pelas mesmas modalidades; nem todos podem dedicar o mesmo tempo ao Glorioso.
O essencial, volto a sublinhar, é a paixão única e, essa sim, comum, que todos nós, benfiquistas, sentimos pelo Sport Lisboa e Benfica.
É esse sentimento comum, essa paixão que nos une, incomparavelmente mais forte do que algum ponto que nos possa dividir, que faz do Sport Lisboa e Benfica o maior clube de Portugal e um dos maiores clubes do Mundo!
Sou, pois, um benfiquista igual a todos os benfiquistas.
Um sócio de bancada, de cachecol ao pescoço e de coração ao rubro.
Não sou um notável daqueles que se habituaram a aparecer e a promover uma imagem na televisão.
Sou um benfiquista simples, genuíno, com uma ligação profunda e inabalável ao nosso clube.
Como milhões de outros benfiquistas, cresci a viver o Benfica com paixão, emoção, orgulho e esperança.
Foi essa mesma paixão e, acreditem, um genuíno sentido de missão, que me me levou a apresentar candidatura à presidência do nosso Sport Lisboa e Benfica.
Respeitando diferenças, mas apontando a um objetivo comum, o de tornarmos ainda maior, mais forte, mais ambicioso e mais vencedor o nosso Sport Lisboa e Benfica.
Apresento uma candidatura baseada num projeto, com compromisso e responsabilidade.
Sou dos que acreditam que o Benfica merece mais.
Muito mais.
O Benfica não é apenas o maior clube de Portugal. Está longe de ser, aliás, apenas um clube de Portugal.
O Benfica é um clube do Mundo!
Um grande clube do Mundo!
Um dos maiores clubes do Mundo!
Merece, repito, mais ambição.
Merece muito mais ambição.
Merece uma verdadeira ambição europeia, um grande projeto europeu, de acordo com a sua grandeza e de acordo com a sua história!
Merece um rigoroso e mais eficaz profissionalismo, merece outra visão e, acima de tudo, merece um projeto de longo prazo que una os sócios em torno de um caminho claro, desafiante, transparente e exigente!
É por isso que me apresento com uma visão para 12 anos, por acreditar que conseguiremos, em 12 anos, encher de muito mais orgulho cada um dos benfiquistas. Não é um plano com objetivos para daqui a 12 anos. Nada disso.
Tem de ficar claro que é um plano para conseguirmos, nestes próximos 12 anos, devolver ao Sport Lisboa e Benfica nomeadamente o carisma, a dimensão, o relevo e a ambição europeias que fomos deixando que se perdesse.
É um plano sólido e realista, que ultrapassa os ciclos eleitorais e que se baseia na ambição desportiva, na profissionalização e no rigor orçamental.
Os benfiquistas merecem não ser obrigados a pensar pequeno.
Merecem olhar para lá da ambição de vencer, como também desejamos, os títulos e os troféus em Portugal.
Quais são as fronteiras do Benfica?
As fronteiras do Benfica são as fronteiras do País?
Não.
Claro que não!
As fronteiras do Benfica são as fronteiras do Mundo, porque foi a competir internacionalmente que o nosso Benfica cresceu!
Temos, por isso, de ambicionar ganhar em Portugal e vencer também na Europa. Temos de ser o clube que intimida e que faz tremer os adversários.
O Sport Lisboa e Benfica tem profunda raiz universal e tem de continuar a ser um dos mais importantes clubes mundiais não apenas pelo que fez no passado, mas pelo que se espera que faça no presente e fará no futuro.
É por isso que, no Sport Lisboa e Benfica, esse futuro se escreve com ambição.
Ambição pelo domínio do futebol e do desporto nacional, mas também pelos indispensáveis sucessos europeu e internacional.
O Sport Lisboa e Benfica é maior que qualquer presidente, maior que qualquer treinador, maior que qualquer atleta.
O que quero, e todos os benfiquistas querem, certamente, é colocar o Sport Lisboa e Benfica no legítimo e devido lugar de clube líder do futebol mundial.
E a estratégia passa por:
— ligação genuína, transparente e próxima com os sócios
— busca constante pela excelência na Formação
— gestão financeira que crie valor para o presente e para o futuro do Sport Lisboa e Benfica
Sonhamos alto?
Não!
Ambicionamos mais e melhor, isso sim!
Trabalhando muito, e diariamente, para que a nossa instituição seja um exemplo de profissionalismo, inovação e competência a nível internacional, dentro e fora de campo.
Privilegiamos sempre o ecletismo do clube como função de responsabilidade social, promotora dos valores nobres do desporto e formadora das novas gerações de atletas e elevar a gestão das modalidades desportivas a um modelo profissional moderno, focado no sucesso desportivo e alicerçado em valores de sustentabilidade financeira.
Crescer juntos, vencer juntos, transformar o Benfica juntos.
É este o meu compromisso, é este o nosso propósito.
PELO BENFICA!
PELOS BENFIQUISTAS!"
A Bola é de Ouro mas brilha menos sem Ronaldo e Messi
"Além de ser muito mais simbólica enquanto foi parceria 'France Football'/FIFA, a Bola de Ouro dificilmente voltará a ter a aura de quando aqueles dois fenómenos se digladiavam por ela
A Bola de Ouro é um curioso troféu instituído em 1956 por ideia de um jornalista francês da revista France Football.
À boa maneira de uma Europa então ainda colonialista, destinava-se a premiar, através da votação de jornalistas do continente, o melhor europeu a jogar na Europa; foi preciso esperar quase 40 anos, até 1995, para se abrir a porta a jogadores não europeus, ainda que apenas contassem os que atuavam na Europa; 12 anos mais tarde, em 2007, o prémio tornou-se universal (ainda que nunca conquistado por algum futebolista de um clube não-europeu até 2023, adivinhem quem).
Entre 2010 e 2015 a FIFA associou-se à Bola de Ouro. Fê-lo em boa hora, porque apanhou o auge da maior e melhor dupla de rivais de sempre do futebol: Cristiano Ronaldo e Lionel Messi, o tal de 2023.
Claro que nesses seis anos só eles venceram, como aliás aconteceu nos dois anteriores e nos dois seguintes. Foram dez anos de uma espécie de impossibilidade técnica de qualquer outro jogador almejar ao troféu (ou aos troféus, visto que em 2016 a FIFA e a France Football se divorciaram e passou a haver duas distinções).
O que distingue as duas — passe o trocadilho/repetição — é a fórmula de votação e a altura do ano em que são entregues. A Bola de Ouro continua no mundo jornalístico, o The Best FIFA Player of the Year é votado por capitães e selecionadores das Seleções Nacionais, jornalistas e público.
Há sempre polémica em ambos (naturalmente) e nós cá fora nunca sabemos bem se os prémios têm a ver com a época desportiva ou com o ano civil. E pelo que já se viu em edições anteriores nem sempre quem vota tem mais certezas que nós.
A dada altura Ronaldo e Messi perderam alguma aura, os prémios foram sendo distribuídos por outros e, à vez, os dois grandes foram faltando a esta ou àquela cerimónia, nunca conseguimos indicar de cor a qual ou quais — uma vez mais, acho que o Mundo inteiro confunde um prémio com o outro e estávamos bem melhor entre 2010 e 2015.
Nesses seis anos a polémica até podia ser maior, porque não havia divisões salomónico-políticas para fazer entre troféus. Sabia-se qual era o prémio individual que realmente contava. Era aquele (e sim, estou neste caso apenas a falar em futebol sénior masculino). Quando há prémios a mais tudo se banaliza. E vá lá, confessemos: sem a picardia saudável entre Cristiano e Lionel não tem metade da piada. Dembé quê?..."
JM está com uma aura diferente
"«Ele [assessor de comunicação] vai ter um trabalho muito simples porque não quero saber quem escreve bem ou mal sobre mim, não quero saber nada. Vais ter um trabalho facilitado comigo aqui». É José Mourinho depois do jogo com o Aves, que venceu por 3-0. Foi a sua segunda conferência de imprensa desde que voltou a Portugal, para treinar o Benfica, sendo que nessa disse que só queria saber o fundamental.
Noto um Mourinho ponderado (vamos esquecer o pontapé num objeto num dos golos dos encarnados, em jogo não vale), por vezes até hesitante, o que me surpreendeu. Quando a conferência de apresentação demorou meia hora a começar, pensei, meio a brincar, ‘devem estar a colocar o JM no fato de treino para já se ver nas fotos mais tarde’, mas não. Se na primeira foi, como dizia, ponderado, nesta a vitória deu-lhe a aura – como se diz agora – de adiantar até informações não solicitadas, como ter falado com André Villas-Boas e Frederico Varandas depois de dar o sim ao rival de ambos. E mais: até detalhou o plano que tinha como ‘desempregado’, depois de há semanas ter deixado o Fenerbahçe: fazer presenças em estádios de clubes estáveis: esteve no Dragão e até já tinha planeado ir a Alvalade. Duas provas do quanto valoriza FC Porto e Sporting.
É claro que essa franqueza pode incomodar alguns adeptos. Mas será que elogiar o adversário é trair o seu clube? Em tempos de rivalidades inflamadas, ver o treinador do Benfica reconhecer méritos aos maiores pode ser lido como heresia por alguns na Luz, mas esse desassombro talvez seja o que mais precisamos: mais respeito e mais futebol: «Eu não vim para o Benfica para chatear o FC Porto, foi para usufruir do facto de treinar um clube grande (...) não significa que vim para fazer guerra.»
Talvez ainda seja cedo para saber se esta nova aura é duradoura ou apenas parte da persona do rei dos mind-games. Com as devidas distâncias, acaba de vir de uma época na Turquia em que esteve constantemente em guerra com arbitragens e até apertou o nariz ao treinador do Galatasaray.
Por muito que os recentes resultados não sejam os de outros tempos, continua a ser fascinante acompanhar a história de um dos maiores treinadores portugueses de sempre, e que vê a passagem pelo Benfica como isso mesmo, e não um capítulo final, quem sabe a parte de um boomerang de volta aos big-five. E depois aos 80, como disse, voltar a Portugal para a Seleção. Cá estaremos para ver."
Quem é o número 2 atrás de Mourinho?
"O número 1 é consensual e nem vale a pena argumentar: é ele e mais ninguém. Número 2? Para mim, Artur Jorge Braga de Melo Teixeira
Quando se soube que José Mourinho viria para o Benfica, dei comigo a perguntar quem seria o segundo mais marcante treinador português de sempre. Ou o melhor. O número 1 é consensual e nem vale a pena argumentar o porquê: é ele e mais ninguém. Em vez de escolher o meu segundo de sempre, amplio o lote de potenciais candidatos.
Aqui vão as principais conquistas. Taça/Liga dos Campeões: Artur Jorge, José Mourinho e André Villas-Boas (sete dos 13 jogos do Chelsea em 2011/2012). Taça UEFA/Liga Europa: José Mourinho e André Villas-Boas. Taça das Taças: Anselmo Fernandez. Liga Conferência: José Mourinho. Taça dos Libertadores: Jorge Jesus, Abel Ferreira e Artur Jorge. Dois ou mais Campeonatos Nacionais: Sérgio Conceição, Jorge Jesus, Jesualdo Ferreira, Artur Jorge, Rui Vitória, António Oliveira, Cândido de Oliveira, José Maria Pedroto, José Mourinho, Juca, Toni, Vítor Pereira e Ruben Amorim. Duas ou mais Taças de Portugal: José Maria Pedroto, Fernando Vaz, Sérgio Conceição, Mário Lino, Cândido de Oliveira, Rui Vitória, Jesualdo Ferreira, Paulo Bento, Fernando Santos e João Alves. Grandes campeonatos internacionais: José Mourinho, Artur Jorge, Leonardo Jardim, Jorge Jesus e Abel Ferreira. Troféus pela Seleção: Fernando Santos. Mundiais de sub-20: Carlos Queiroz. Ligas periféricas europeias: Leonardo Jardim, Vítor Pereira, Marco Silva, Paulo Bento, Pedro Martins, Paulo Sousa, Paulo Fonseca, Luís Castro. Grandes Ligas africanas: Artur Jorge, Nelo Vingada, Manuel José, Rui Vitória, Jaime Pacheco, Jesualdo Ferreira, José Peseiro e José Morais. Grandes Ligas fora de Europa-América do Sul-África: Vítor Pereira, Pedro Caixinha, Nelo Vingada e José Morais. Mais de dez troféus na carreira: José Mourinho, Manuel José, Artur Jorge, Jesualdo Ferreira, Jorge Jesus e Sérgio Conceição.
Se excluirmos o número 1, ainda restam 33 treinadores. Façamos uma primeira triagem para metade: Abel Ferreira, André Villas-Boas, António Oliveira, Artur Jorge, Cândido de Oliveira, Carlos Queiroz, Fernando Santos, Fernando Vaz, Jaime Pacheco, Jesualdo Ferreira, Jorge Jesus, José Maria Pedroto, Manuel José, Paulo Bento, Ruben Amorim, Sérgio Conceição e Vítor Pereira.
Faço agora a minha seleção para os lugares 2 a 9, apenas em ordem alfabética: Artur Jorge, Carlos Queiroz, Fernando Santos, Jesualdo Ferreira, Jorge Jesus, José Maria Pedroto, Manuel José, Ruben Amorim e Sérgio Conceição.
Por fim, já com o número 1, eis o meu top-5: José Mourinho, Artur Jorge, Fernando Santos, Jorge Jesus, José Maria Pedroto e Sérgio Conceição. Ah, pois, são seis. Peço desculpa, mas não consigo tirar um. Número 2, para mim, Artur Jorge. Agora, fico à espera dos vossos emails. Sem insultos, por favor."
George Clooney: o novo treinador do SLB
"O regresso de José Mourinho ao Benfica é um dos acontecimentos mais relevantes do ano no futebol português, e não apenas pelo lado desportivo. Mourinho é uma marca global, com impacto direto em receitas, notoriedade, patrocínios e projeção internacional. José é uma espécie de George Clooney do futebol mundial.
A sua chegada à Luz representa uma valorização imediata da Liga Portugal, do próprio clube e do futebol português como produto comercial. Segundo um estudo da Repucom, a marca 'José Mourinho' é reconhecida por 59% da população mundial e está avaliada em 14 milhões de euros, apenas fora dos relvados.
Ao longo da carreira, Mourinho foi rosto de campanhas para marcas icónicas como a Adidas, Jaguar, Porsche, Hublot, American Express, Armani, Heineken, Braun, Yahoo e, mais recentemente, Uber Eats, numa campanha nacional em Portugal com a sua filha Matilde.
O impacto económico é visível. Mourinho já gerou mais de 93 milhões de euros em indemnizações por rescisões de contrato ao longo da carreira, reflexo do seu enorme peso e estatuto negocial. A sua contratação pelo Benfica, com contrato até 2027, já provocou um aumento de 17% nas vendas de merchandising em apenas uma semana, segundo fontes internas do clube. A procura por camisolas com o nome 'Mourinho' disparou, e o Benfica prepara uma linha exclusiva de produtos licenciados com a assinatura do treinador.
No plano mediático, o 'efeito Mourinho' é imediato. A apresentação oficial foi transmitida em direto por quatro canais televisivos, gerou mais de 2,3 milhões de visualizações nas redes sociais do Benfica em 48 horas e foi notícia em mais de 80 meios internacionais, incluindo BBC, ESPN, Marca, Gazzetta dello Sport e L'Équipe.
Mourinho é também um ativo estratégico para os patrocinadores. A sua presença atrai marcas que procuram visibilidade global e associação a valores como liderança, ambição e excelência. O Benfica já recebeu propostas de novos patrocinadores asiáticos e norte-americanos, interessados em explorar a imagem do treinador em campanhas digitais e ações de ativação.
Além disso, Mourinho lançou recentemente o seu próprio vinho, 'The Special One', produzido no Douro e vendido por 120 euros por garrafa, com embalagem autografada. O produto esgotou em menos de uma semana, reforçando o poder comercial da sua marca pessoal.
O impacto não se limita ao Benfica. A Liga Portugal beneficia da presença de uma figura que eleva o perfil da competição. A cobertura internacional aumenta, os jornalistas estrangeiros regressam às conferências de imprensa, e os jogos ganham mercado em plataformas de streaming e canais internacionais.
Ter o Special One ao vivo e a cores todas as semanas na Liga Portuguesa, é uma ótima notícia, ainda mais no período delicado onde se procura vender os direitos de transmissão televisiva."
Um sonho de menino
"Em tempos de incerteza, tempos de campanha eleitoral no nosso clube de coração, onde há apoiantes de um lado contra apoiantes do outro lado e que, por vezes, não veem que há um interesse maior do que se insultarem, deixem contar-vos uma história:
No final da tarde, quando o sol descia sobre Lisboa e tingia de cobre as fachadas, um pai e um filho regressavam do Estádio da Luz. Eram meados da década de noventa, e no coração do pai pesavam tanto as derrotas como a sombra das dificuldades financeiras que cercavam o clube da sua vida. Cansado, desiludido com a deriva desportiva e com a incerteza que pairava sobre o futuro, decidiu afastar-se. Com a mesma mão que tantas vezes erguera para aplaudir, deixou de erguer o cartão de sócio; deixou de pagar quotas, como se o silêncio fosse a sua última forma de resistência.
O filho, pequeno, olhou-o com uma gravidade inesperada na sua idade. Não compreendia o peso das dívidas nem as engrenagens que consumiam o clube, mas sabia que aquele gesto representava um rompimento com algo maior do que ambos. Foi pedindo ao pai para que, ao menos, fosse pagando as suas quotas, sempre com a negação do seu progenitor. Então prometeu, com a fé que só a juventude conhece: um dia pagaria ele todas as suas quotas em falta, um dia restauraria essa linhagem de fidelidade, para que o sangue que lhe corria nas veias não deixasse de pulsar também no coração do Benfica.
Uma década passou, e o filho decidiu, novamente, fazer parte do clube do coração, inscreveu-se como sócio, começando do zero a sua vida associativa, tendo sempre em mente a promessa que um dia fizera a seu pai: "Um dia pagarei as minhas quotas que um dia deixaste de pagar!!"
Quase três décadas passaram sobre aquele fim de tarde em Lisboa, e a promessa resistiu como uma brasa escondida debaixo das cinzas. O filho cresceu, trabalhou, tropeçou, ergueu-se. Teve de aprender que a vida é feita de esperas longas e de pequenas conquistas. Mas nunca esqueceu aquele pacto secreto. E quando finalmente teve meios, regressou à Luz não como espectador casual, mas como herdeiro e guardião de um compromisso antigo.
Pagou cada quota, uma a uma, como quem resgata memórias. Ao fazê-lo, devolveu, a si mesmo, a dignidade de sócio e recuperou para si o peso e a leveza de pertença. Devolveu ao seu pai aquela promessa: "Pai, paguei as minhas quotas como te havia prometido, paguei 10 anos de quotas para recuperar a minha antiguidade de associado". Naquele instante, percebeu que não se tratava apenas de futebol, mas de uma herança afetiva, de uma chama que se acende de geração em geração. E assim, entre passado e futuro, pai e filho reconciliaram-se no mesmo lugar: nas bancadas de um dos maiores clubes do mundo, onde a promessa se cumpriu e o sonho encontrou a sua morada.
E é então que, ao olhar para trás, compreendo a dimensão silenciosa daquela promessa infantil. Porque aquele filho, aquele menino de olhos deslumbrados diante da Luz mesmo quando o mundo à sua volta parecia escurecer, cumpriu um sonho de menino. Foi a teimosia em acreditar que o amor não se suspende, apenas adormece, que devolveu ao seu nome o direito de voltar a chamar-se, com orgulho inteiro, sócio do Sport Lisboa e Benfica. É agora, ao escrever estas linhas, que vos confesso: aquele filho, aquele menino, era eu."
A comichão que fazem Pichardo e Nader, os portugueses de ouro
"A pior cegueira está na que é auto-imposta, para uma pessoa ver apenas o que lhe convém. Se existe vulgaridade no atletismo que pratica o extraordinário, ela mora no traje e nos costumes da vitória: a licra do atleta pinta-se com as cores do país, o nome de quem, e do que representa surge em grande, estampado no peito ou no tronco, e poucos segundos tarda, acabada a prova, a enrolar-se na bandeira da sua nação como um herói a exibir a sua capa, envolto nela, para todos verem de onde vem.
Não importam latitudes. Quando se ganha é quase sempre assim, os vitoriosos fervem em exuberância ao mostrarem a sua proveniência e a descrição assenta em Pedro Pablo Pichardo e Isaac Nader, um fresco de se tornar bicampeão do mundo do triplo salto, nos Mundiais de Tóquio, onde o outro foi o melhor do planeta a correr os 1.500 metros. Nos seus pescoços ficaram penduradas medalhas de ouro, mal sustiveram o peso do metal tocou o hino nacional no estádio, ambos recompensados pelo quão se esfolaram, esmifraram e sacrificaram para vencerem e com eles Portugal.
Tenham-no visto, ou não, enquanto cumearam a sua existência desportiva, houve quem, refastelado no sofá ou na esplanada, acéfalo a constatar os feitos de Pichardo e Nader no telemóvel a descansar, com tremendo esforço, nas suas mãos, se tenha indignado ao ver a cor da pele ou a ler os seus apelidos. Aberta a conduta a céu aberto que são as redes sociais, decidiram comentar as publicações feitas pela Federação Portuguesa de Atletismo a enaltecer as conquistas: “Português só no papel”, “Isto está cheio de ‘novos portugueses’”, “Afinal, os refugiados também têm coisas boas” ou “Era melhor que corresse para o país dele”. Eis o esgoto do racismo a jorrar um pouco do seu nauseabundo conteúdo.
Este tipo de tolices, algumas denunciadas pelo Grupo de Ação Conjunta contra o Racismo e Xenofobia, visaram, no exemplo do triplo-saltista, um atleta nascido em Cuba e naturalizado português desde 2017, com vida assente em Setúbal e desde março, devido a troca clubística, com viagens ocasionais a Itália. No caso do meio-fundista, Nader nasceu em Faro, é algarvio de gema, filho de mãe portuguesa e pai marroquino, está ligado ao Benfica e faz poucos anos residente em Espanha, com a namorada e também atleta Salomé Afonso, para ambos treinarem. Isto é contexto, pouco importa para esta estirpe da idiotice humana, a mais incurável das pandemias: julgar as pessoas pela aparência, a cor da pele.
Tais comentários têm aparição cíclica, curiosamente saem da toca quando os atletas ganham, aí é que parecem provocar maior comichão, quando se equipam à Portugal, fazem da bandeira de Portugal seu lençol e dão destaque a Portugal. Esses laivos de discriminação são larga minoria, um caso pode ser advogado de que não mereceriam atenção de modo a não lhes dar palco, mas o sem sentido infeta, sabemos como os algoritmos se banqueteiam com polarizações e mensagens que acicatam o ódio, há que contestá-los, irradiar um pouco de luz sobre a entrada das grutas.
Rescreve-se que Isaac Nader nasceu em Portugal, cita-se o próprio quando disse não ter “qualquer tipo de ligação a Marrocos”, onde nasceu o pai, outrora futebolista do Farense, nos tempos em que conheceu a mulher portuguesa. “Fui criado e vivi a minha vida inteira em Portugal. Poderia pedir a dupla nacionalidade, mas não quero, não me sinto marroquino, nunca fui, nem nunca serei”, afirmou, há dois anos, à RFi, rádio francesa de emissão no estrangeiro, em vários idiomas, um deles o português. E assim também salienta-se o que é curioso.
Foi a um microfone vindo do país para onde mais de um milhão de portugueses emigraram, no século passado, quando a pobreza e o analfabetismo grassavam em Portugal, que o atleta constatou o óbvio: “Eu, como português, revolta-me um pouco porque não sou menos português do que qualquer cidadão que tenha nascido em Portugal, sou igual a todos - e aqueles que não nasceram, a partir do momento em que lhes atribuem a nacionalidade, são portugueses, descontam igual aos outros, pagam as suas contas, não são cidadãos diferentes daqueles que dizem ser portugueses.”
É o caso de Pedro Pablo Pichardo, nado em Cuba e de lá fugido para Portugal, com o equipamento a verde e vermelho se fez campeão olímpico em Tóquio (2021), conquistou o primeiro ouro mundial em Eugene (2023) e o revalidou agora, no Japão, onde aproveitou a atenção para em bom português, cheio de trejeitos de “epá” e tudo, pedir maior atenção, outro investimento, para atletas portugueses que não ele. “O atletismo é das modalidades onde, no nosso país, infelizmente temos pouco apoio. Dão-nos um bocadinho, olham para nós e pensam que já é muito”, lamentou, jamais falando no singular quando o tema foi o apoio a quem faz vida disto.
No palco conquistado por ele por ocasião do seu ouro, no breve tempo de que dispôs em canal aberto, na antena pública (falou à RTP e Antena 1), escolheu pluralizar: “Por acaso não tenho tantas dificuldades pelos contratos e resultados que tenho, mas seria bonito que o Governo, o IPDJ, a Federação e o Comité Olímpico de Portugal estivessem aí para nós, que nos apoiassem como os profissionais que somos.” Com umas quantas frases, por mais inconsequentes que venham a ser, chamou a atenção para a magra manta de apoios que o país futebolcêntrico tricota para todo o restante desporto. E por mais umbiguista que possa ser no seu quotidiano, só ao dizer “nós” e ao escolher falar, Pichardo certamente fez mais pelo desporto nacional do que qualquer autor de comentários desmiolados nas redes sociais.
Como disse Isaac Nader, “são pessoas que não têm mais nada que fazer na vida do que irem para o Facebook mandar esse tipo de piadas”, simpático no uso do eufemismo. Deviam, aconselhou ele, “perder um pouco mais de tempo e preocupação com as suas famílias, com a sua vida”. Ou como explicou Rochele Nunes, judoca nascida no Brasil e com Mundiais e Jogos Olímpicos disputados por Portugal, ao reagir aos devaneios racistas: “No meu currículo desportivo não consta nada sobre o local onde nasci. Vai estar sempre o resultado e a bandeira do país ou clube que defendi.” Deveria ser de simples compreensão, mas a cegueira seletiva embacia bastante, é coisa maldita."
A Cinesiologia Educativa…
"A aprendizagem errada leva ao desastre e ao abandono da actividade. É preciso alterar a forma, o modelo, de ensino da disciplina a que ainda chamam de Educação Física, ou de ginástica! Agora chama-se “Cinesiologia Educativa”.
… Ou seja, o movimento educativo, tem de estar “alinhado” com a anatomia humana, isto é, o corpo humano só se pode movimentar de acordo com a sua anatomia esquelética, tem várias alavancas que só podem ser utilizadas nos seus limites anatómicos, a partir daí provoca-se uma lesão, uma luxação, ou uma fractura de um osso…
“Aprender” a mexer no corpo humano é essencial para evitar acidentes que levam, posteriormente, à renúncia à aprendizagem da “Cinesiologia Educativa” “de alta escola”, como a ginástica acrobática e os saltos de mesa alemã, como o “peixe”, o “duplo” e o “triplo mortal” à frente, o mortal à retaguarda, partindo de frente com meia pirueta inicial e outra pirueta final.
Isto é, a aprendizagem errada leva ao desastre e ao abandono da actividade. É preciso alterar a forma, o modelo, de ensino da disciplina a que ainda chamam de Educação Física, ou de ginástica! Agora chama-se “Cinesiologia Educativa”. Primeiro, aulas teóricas para aprender a teoria, depois aulas práticas de aprendizagem aplicada, de natureza pedagógica e, depois, prática pedagógica (ensinar a ensinar, formação de futuros professores). E, assim, irá nascer uma nova “disciplina educativa” com resultados surpreendentes!
É importante mostrar o “caminho” a quem quer caminhar, mas é preciso, primeiro, criar condições para isso. O medo existe, seja do que for, por ignorância, por desconhecimento da tecnologia adequada, pelo meio ambiente desfavorável e ultrapassado, ou seja, por múltiplos factores, sendo o mais comum o atraso social do envolvimento social local. Insistir ou persistir no ensino escolar na disciplina da ainda chamada “Educação Física” não só é errado, como aumenta a discriminação social.
No “Liceu Camões”, uma grande “escola” conceituada, a classe social “remediada”, de baixos recursos financeiros e de baixa literacia, não podia colocar os seus filhos a praticar “ginástica” no “Ginásio Clube Português” ou no “Lisboa Ginásio Clube” ou no Ateneu Comercial, ou no Sporting, etc., etc… ao contrário da classe média e alta, que colocavam os filhos nessas Instituições aonde, efectivamente, se pratica “Cinesiologia Educativa”, aonde os jovens se desenvolvem intelectual e fisicamente.
Esta questão é conhecida e nós podemos constatar que havia profissionais (licenciados em Ed. Física) que iam ler o jornal “A Bola” para a biblioteca enquanto os alunos iam (sozinhos) jogar futebol com o conhecimento dos bons e dedicados e amigos “contínuos” …
Claro que o actual Ministro da Educação, por quem temos muito apreço, não pode saber isto porque foi em 1948 e por aí fora… E ainda não tinha nascido sequer."
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