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terça-feira, 16 de setembro de 2025

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O Benfica Somos Nós - S05E10 - Santa Clara

Transforma #196 - "JOGADORES DE MILHÕES, COM LAGE, JOGAM COMO OS DE TOSTÕES"

BF: Estará Ivanovic a ser bem aproveita no Benfica?

3 Toques - É preciso blindar esses jogadores dos assuntos externos...

Terceiro Anel: Champions...

Entrevista Noronha...

O Benfica é um clube apetecível


"Assumamos aquilo que já estava evidenciado: os resultados desportivos terão grande influência no desfecho das eleições de outubro. Tendo isso em mente, torna-se difícil perceber como é que os encarnados continuam a pôr-se a jeito (Arouca e Aves podem ter-lhes custado o último campeonato), oferecendo esperança aos adversários até ao derradeiro suspiro. O que sucedeu com o Santa Clara já podia ter sucedido na Reboleira ou em Alverca...

As eleições do Benfica, marcadas para o próximo dia 25 de outubro, entraram numa nova fase, que deixa a nu, para quem ainda tivesse dúvidas, o nexo de causalidade entre o sentido de voto e os resultados desportivos. Para além da desnecessária alusão de Bruno Lage à promessa eleitoral de Noronha Lopes, envolvendo Bernardo Silva (Jimmy Hagan ficou famoso pelo ‘no comments’ com que invariavelmente atalhava aquilo de que não queria falar), o empate caseiro dos encarnados frente ao Santa Clara agitou os ‘gatos’ dentro saco dos candidatos, uma figura de estilo sempre presente em atos eleitorais, seja de que natureza forem. À medida que vão aparecendo por Lisboa cartazes de Luís Filipe Vieira, que dizem ‘O Presidente Voltou’, Bruno Lage passou, definitivamente, a ser um alvo a atacar, para enfraquecer Rui Costa. Pelos vistos, pouco importa para o discurso mais imediatista o apuramento para a Champions (um bálsamo para o próximo presidente, seja ele quem for), a vitória na Supertaça, ou o percurso limpo que o Benfica vinha a fazer na Liga. Aqui chegado, poderia dizer que bastou uma fífia de Otamendi para ser tudo ser colocado em causa. Não o farei, contudo, porque entendo que o que aconteceu aos encarnados frente aos açorianos, esteve para acontecer na Reboleira e em Alverca, e sucedeu, na época passada em Arouca (empate de Wewerson aos 90+5) e Aves (empate de Devenish aos 90+4), quatro pontos ‘oferecidos’ que podem ter custado o título aos encarnados. E quando digo ‘oferecidos’ não estou a retirar mérito ao Arouca ou ao Aves, estou, sim, a evidenciar que, tal como aconteceu na sexta-feira frente ao Santa Clara, faltou instinto matador, profundidade e agressividade ao Benfica para, em vez de dar esperanças e fazê-lo acreditar, colocar o adversário KO. Estabelecido (na minha opinião, que não é verdade absoluta) que Lage passou a ser meio de retirar argumentos a Rui Costa, viremos a nossa atenção para o plantel (ainda é cedo para se falar em equipa) que os encarnados construíram, deixando de lado os números contraditórios do ‘deve e haver’, apresentados pela SAD e pela Oposição, algo que pertence, sobretudo, ao campo da ‘politiquice’. Com Dedic, Obrador, Ríos, Barrenechea, Sudakov e Ivanovic, obviamente que o Benfica ficou com mais ovos para fazer uma saborosa omelete, o que também significa que, associado, entra em cena também uma maior exigência por parte dos adeptos.
Ganhe quem ganhar as eleições, vai ter os milhões da Champions a dourar as contas, e um plantel de grande qualidade, eventualmente apenas a necessitar de um ou outro acerto pontual no mercado de inverno. E herdará (ou continuará a ter) outro bem precioso e, por vezes, difícil de explicar: o entusiasmo de uma massa adepta rejuvenescida, que jogo a jogo enche o estádio da Luz.
Se é certo que nenhum clube ganha tudo, todas as vezes, o sucessor de Rui Costa (quem sabe, ele mesmo) terá condições incomparavelmente melhores, a anos-luz de distância, das que se depararam a Manuel Vilarinho em 2000 ou a Luís Filipe Vieira em 2003. Só assim se entende, aliás, que tenham surgido tantos candidatos às eleições de outubro. O Benfica é um clube apetecível."

Eleições do Benfica: Bernardo e Amorim também vão a votos


"Eleições no Benfica aquecem com promessas eleitorais: umas mais claras, outras pela rama. Certo é que na campanha de Noronha Lopes já 'entraram' os nomes do treinador do United e do craque do City

Apesar de ainda faltarem 41 dias para as eleições do Benfica, a campanha segue a todo o gás e intensifica-se à medida que as semanas vão passando e que se aproxima a data (25 de outubro) que definirá se Rui Costa continua na presidência das águias ou se será substituído por Noronha Lopes, Luís Filipe Vieira, João Diogo Manteigas, Martim Mayer e Cristóvão Carvalho (ou, até, recém-chegado Paulo Parreira).
O atual líder é, curiosamente, o mais silencioso. Fez um vídeo de apresentação e pouco mais. Vai aguardando que o luxuoso mercado de transferências, a entrada na Champions e os resultados sejam a gasolina que possa levá-lo à reeleição — as exibições mais recentes da equipa, a constante contestação a Bruno Lage e o tempo que alguns reforços demoram a mostrar-se não auguram, para já, nada de muito positivo...
Os restantes candidatos, inevitavelmente, vão lançando o fogo de artifício possível: Vieira aposta no trabalho feito durante os seus mandatos, Cristóvão Carvalho fala em... Klopp, Manteigas e Mayer estão mais reservados; por fim, com mais estrondo, surgiram as promessas recentes da campanha de Noronha Lopes, desde logo pelo próprio concorrente à cadeira do poder, afirmando que, com ele, Bernardo Silva vai voltar ao Benfica — «tem um contrato à espera dele», disse o candidato —, e também pelo seu número 2 para o futebol, Nuno Gomes, ontem mesmo lançando em Évora o nome de Ruben Amorim para a arena da campanha eleitoral: «Um dia, vai treinar o Benfica.»
Duas notas sobre estes dois nomes, que até partilharam o balneário do Benfica, sob comando de Jorge Jesus, em 2013/2014, e que este domingo estarão frente a frente no dérbi de Manchester.
Primeiro, sobre Bernardo Silva: é sabido junto de quem o rodeia que quer muito vir a ser, um dia, presidente do Benfica; isto é, quer seguir as pisadas de Rui Costa, embora a estratégia do ainda craque do Manchester City e da Seleção de Portugal seja diferente.
Bernardo, de 31 anos, quer voltar ao Benfica mais novo do que Rui Costa (que regressou em 2006, com 34 anos), deixar a sua marca como jogador ainda em excelente forma e, rapidamente, avançar para a cadeira de sonho, a da presidência. Quanto a Ruben Amorim, é benfiquista assumido e, podemos garantir (e não é à toa que Nuno Gomes o mencionou), é o treinador pretendido por Noronha Lopes, em cuja lista há pelo menos mais um nome (também benfiquista, mas dificilmente tão consensual), embora, claramente, segunda escolha, porque a primeira é, de longe, o atual técnico do Manchester United."

Vai o plantel responder à pedalada de Farioli?


"Início de época do treinador do FC Porto lembra o arranque de Roger Schmidt no Benfica e está nos antípodas do que Bruno Lage oferece. Mas só o tempo dirá quem tem a melhor estratégia. Rui Borges, esse, está no 'meio'

É de pequenas batalhas que se ganham as grandes guerras e neste capítulo o FC Porto está momentaneamente mais bem posicionado. Única equipa com cinco vitórias em outras tantas jornadas, líder isolado da Liga, que apresenta até agora o melhor reforço da competição (Froholdt) e um futebol de alta voltagem que agrada ao adepto e promove espetáculo. É normal, e até legítimo, o otimismo que se vive no Dragão, tendo em conta o termo de comparação recente, o que prova mais uma vez que o projeto como conceito holístico tantas vezes vendido à opinião pública só existe se houver efetivamente um bom treinador.
Vive Francesco Farioli um estado de graça que o próprio tem vindo a conquistar por mérito próprio, mas também algo muito típico dos momentos de viragem nos clubes. A novidade é sempre refrescante, principalmente quando as bases parecem sólidas, e é precisamente esse o período que o treinador italiano atravessa, tendo já passado com distinção dois exames difíceis: o clássico com o Sporting em Alvalade e a capacidade de mudar, à força, muitas peças face a muitas lesões e mesmo assim não perder a identidade de um Porto rock n'roll.
Salvaguardando as devidas diferenças de estilo e contexto, o início de temporada de Farioli no FC Porto tem muitos pontos de contacto com o arranque de Roger Schmidt no Benfica em 2022/23: na frescura de ideias, na abordagem ofensiva, na forma como os jogadores agarraram um conceito de jogo exigente e ambicioso. Ambos vendem aquilo que qualquer adepto gosta: a sensação de que isto é apenas o início.
Tudo o que Bruno Lage não representa. Já teve o seu estado de graça, seguiu-se a desgraça, o regresso e agora uma espécie de teste à paciência dos adeptos e à autorresistência. Numa leitura imediata e simplista será fácil afirmar que o português estará numa situação mais frágil que o italiano, mas convém lembrar que o técnico natural de Setúbal está a ficar cada vez mais conservador e excessivamente estratégico, pensando a médio e longo prazo. Parece ser algo pensado.
No meio, situa-se Rui Borges. Não convoca euforias nem depressões, apenas uma consistência sólida que é posta à prova semana a após semana e com um plantel que vai dando garantias. A fotografia do momento é, pois, feita em tons azulados, mas só o tempo dirá se Farioli tem soluções em quantidade suficiente para aguentar uma pedalada tão forte. Porque já são demasiados os lesionados em tão pouco tempo."

O antagonista mais acessível

Di Magia !!!

No Princípio Era a Bola - Os erros repetidos pelo Benfica, a segurança do FC Porto e as figuras goleadoras do Sporting

TNT - Melhor Futebol do Mundo...

ESPN: Futebol no Mundo #491 - Prévia da Champions e análise do final de semana

5 MInutos: Diário...

Terceiro Anel: Diário...

Zero: Tema do Dia - Amorim em alerta vermelho

SportTV: Primeira Mão - 🔥 Benfica e Sporting estreiam-se na Champions 25/26!

Observador: E o Campeão é... - Noronha Lopes a "correr" mais rápido para a presidência?

Observador: Três Toques - Adepto do United faz promessa e fica com visual inesquecível

Zero: Ataque Rápido - S07E07 - Grandes não tão grandes

Segundo Poste - S05E07 - "Bruno Lage está a prazo"

Rola Bola - Peixe, Paulo Souza, Oceano e Petit

Falsos Lentos - S06E02 - Batáguas apoia Paulo Parreira!

Chuveirinho #142

Tailors - Final Cut - S04E08 - António Conceição

DAZN: Bundesliga - R3 - Golos

DAZN: La Liga - R4 - Golos

DAZN: Premier League - R4 - Golos

Andebol Feminino - 36-25

Kanal - Tamos Juntos...

João Almeida sai da Vuelta de consciência tranquila. A sua equipa não


"A determinado momento da Vuelta, Jonas Vingegaard desfez-se do bigode que a esposa considerou hirsuto. Da camisola vermelha foi mais difícil livrar-se até porque o valor que a licra tingida acrescenta à sua carreira é bem maior que uns pelos na cara. Na última corrida de três semanas da temporada, o dinamarquês esteve 15 dias vestido à líder da classificação geral. Um decrépito João Almeida deixou cair do tubo de escape pingas de sofrimento na Bola del Mundo, enquanto o rival levitava o figurino seco que aparenta não ter bolsos para tanta força.
Jonas Vingegaard está numa fase da carreira que se assemelha a um voo de ligação entre a Terra e a dimensão de Tadej Pogacar. João Almeida agarrou-se às asas do avião e fez o nórdico parecer superável, acabando batido pela perspicácia do agora vencedor de três grandes voltas. Vingegaard não venceu a Vuelta sozinho. Sepp Kuss, a Ursa Menor que em 2023 ganhou o périplo espanhol quase sem querer, e Matteo Jorgenson foram dois motores a suplantar o líder da Visma nos momentos de maior aperto.
Ao contrário do que a UAE pensa, uma equipa não são oito ciclistas – que por acaso têm o mesmo patrocínio, vestem-se de igual e vão para as etapas no mesmo autocarro – a correr ao desbarato. Entre eles é preciso estabelecer uma hierarquia e delinear uma estratégia. Não o fazendo, a equipa de João Almeida mancou contra uma Visma que usou as cartas todas. A UAE ganhou sete etapas, a Visma ganhou a classificação geral. Isto não significa que o jogo ficou 7-1, porque as duas equipas estavam a disputar competições diferentes. A UAE andava entretida com a Taça da Liga, a Visma com a Liga dos Campeões.
A equipa de João Almeida não lhe deu a mínima razão para pensar que podia ganhar a Vuelta. Tratou-se da crença individual de um gigante a fazer por si o que ninguém fez.
A gestão desportiva imberbe da UAE ultrapassou o prazo de validade no dia em que alguém considerou justo equivaler Juan Ayuso a João Almeida, dando uso à conversa dos “dois líderes”. Levantado o véu, o espanhol até já tinha a saída do conjunto dos Emirados decidida antes da Vuelta. O despautério teve novo capítulo quando o êxodo de Ayuso foi tornado público em plena corrida.
O desnorte atingiu o auge na etapa 19. Após o contrarrelógio em que Almeida conquistou dez segundos a Vingegaard, a UAE deixou o líder da classificação geral escapar numa meta volante e conquistar quatro segundos em bonificações de forma gratuita. Pode-se dizer que, perante a falta de colaboração dos companheiros, devia ter seguido o oponente por conta própria. O mesmo na etapa 2, onde entrou na subida mal posicionado e foi surpreendido. No entanto, apenas uma equipa sem voz de comando se cala na orientação dos corredores.
Marc Soler e Juan Ayuso foram lobos solitários, correndo desligados do interesse comum. Matxin, o diretor da UAE, vinha a público dizer coisas como “todos com o João” ou “não vamos estar nas fugas”, sendo ridicularizado pelas ações concretas dos ciclistas. Todos acabaram por sorrir, menos quem mais merecia. O português podia, mesmo com toda a ajuda do mundo, não conseguir vencer a Vuelta, mas pelo menos não seria o único a dormir descansado.
A insuficiência lógica da UAE já tinha custado o Giro a Isaac Del Toro. O mexicano passou três semanas a carecer de proteção enquanto a direção desportiva acreditava cegamente que tinha em Juan Ayuso um todo-poderoso. Na falta de orientação, Simon Yates completou uma reviravolta épica no Colle delle Finestre e usufruiu de um plano exímio da Visma. A única grande volta em que a UAE superou os neerlandeses foi no Tour, sucesso que se justifica com a capacidade financeira para pagar qualquer coisa como €8 milhões ao autossuficiente Tadej Pogacar.
João Almeida está na melhor forma da sua vida. Esperemos que se mantenha nesse planalto durante muito tempo para não recordarmos esta edição da Vuelta como uma oportunidade desperdiçada. Igualar o melhor resultado de sempre de um português (Joaquim Agostinho, 1974: 2.º lugar) numa grande volta e vencer no Angliru são momentos que vão ficar tatuados na história. Ainda assim, soa a sonho por cumprir."

Desporto na escola, essa miragem


«O Desporto Escolar é uma atividade de complemento curricular, estando definido no Decreto-Lei n.º 95/91 (...) como o conjunto das práticas lúdico-desportivas e de formação com objeto desportivo desenvolvidas como complemento curricular e ocupação dos tempos livres, num regime de liberdade de participação e de escolha, integradas no plano de atividade da escola e coordenadas no âmbito do sistema educativo, desenvolvendo as suas atividade nas escolas dos 2.º e 3.º ciclos do ensino básico e nas escolas do ensino secundário».

Este é o texto oficial e institucional no site do Desporto Escolar que depois, infelizmente, não tem reflexo real nas escolas do país. Deixando de lado o quão tarde saem os horários na escola que as minhas filhas frequentam, acresce que num 7º ou 8º ano, quem tem horário à tarde não pode frequentar o desporto na escola – onde até há padel! - pelo facto de estas atividades decorrerem também à tarde. Não tiveram «regime de liberdade de participação e de escolha», procurando atividade desportiva onde ainda havia vagas. Questionei em fevereiro, na reunião de meio do ano, o então diretor de turma (DT), que disse que «ia ver». Coitado, ele tinha bem mais em que pensar. Nada aconteceu, já que estes horários são feitos em setembro. Na semana passada, estive em duas reuniões de pais em que lancei o assunto, um DT não sabia nada, outro reencaminhou para o professor de Educação Física. Bem sei que é uma questão menor quando comparada com a falta de professores para disciplinas nucleares, mas faz parte da harmonização de um ambiente escolar que se está a tentar melhorar com medida de proibição de telemóveis no recinto escolar, que aplaudo.
Não tenho ilusões de que isto seja diferente este ano, neste que será o primeiro dia de aulas para milhares de crianças e o calendário do Desporto Escolar ainda nos é desconhecido, pelo que o complemento curricular ficará para mais tarde.
Assim, procurámos atividades físicas para as crianças noutros espaços porque deve ser lá que nascem figuras como João Almeida, Diogo Ribeiro, Iúri Leitão, Fernando Pimenta, Nuno Borges ou Neemias Queta. Porque no desporto na escola, infelizmente, não é."

Vuelta 2025: a corrida interrompida


"A Volta a Espanha em Bicicleta terminou este domingo, encerrando uma edição frenética marcada por grandes feitos desportivos, mas também com fortes tensões políticas. Com um volume de negócios superior a 85 milhões de euros, a prova é capaz de gerar receitas avultadas através de direitos televisivos, patrocínios, turismo, bilheteira e merchandising, mas sofreu vários problemas financeiros, desportivos e reputacionais durante a edição deste ano.
A cobertura mediática é cada vez mais global, com transmissão em mais de 190 países e uma audiência acumulada superior a 400 milhões de espectadores. Nas redes sociais, o evento gerou mais de 1,2 mil milhões de interações digitais, consolidando-se como uma das competições mais valiosas do ciclismo mundial.
O nosso João Almeida foi um dos grandes protagonistas da edição. Terminou em segundo lugar na classificação geral, igualando o feito histórico de Joaquim Agostinho em 1974. Almeida venceu a emblemática etapa do Alto de l’Angliru, protagonizou duelos épicos com o “Super-Homem” Vingegaard e tornou-se o único português da história a terminar as três grandes voltas entre os cinco primeiros. A sua prestação gerou destaque em mais de 60 publicações internacionais, e o número de seguidores nas suas redes sociais aumentou 38% durante a prova.
A edição de 2025 ficou também marcada por um episódio sem precedentes: a suspensão da última etapa, em Madrid, devido a protestos pró-Palestina. Mais de 100 mil manifestantes invadiram o circuito final, derrubaram barreiras e bloquearam o percurso, obrigando os organizadores a cancelar a etapa e a cerimónia de pódio. O vencedor, Vingegaard, e o vice, João Almeida, não cruzaram a meta nem foram oficialmente consagrados.
Os protestos visaram diretamente a equipa Israel-Premier Tech, gerando tensão entre atletas, patrocinadores e autoridades. A organização mobilizou mais de 1.500 polícias, o maior contingente desde a cimeira da NATO em 2022, mas não conseguiu evitar o impacto. Estima-se que o cancelamento da etapa tenha causado uma quebra de 12% nas receitas previstas, afetando contratos de transmissão, ativações de marca e vendas de merchandising.
A ausência da cerimónia de consagração retirou visibilidade aos patrocinadores principais, como a Carrefour, Skoda ou LaLiga, que tinham preparado ações promocionais para o encerramento. A repercussão política foi intensa: o primeiro-ministro espanhol, Pedro Sánchez, elogiou os manifestantes, enquanto a presidente da Comunidade de Madrid, Isabel Díaz Ayuso, criticou duramente o governo por “alimentar a confrontação”.
A organização da Vuelta confirmou que 22 agentes da polícia ficaram feridos e dois manifestantes foram detidos. A etapa foi cancelada a cerca de 50 km da meta, e os ciclistas foram retirados em veículos das suas equipas. A imagem de Jonas Vingegaard parado entre camiões da polícia, sem poder celebrar a vitória, tornou-se símbolo de uma edição marcada pela tensão social e pelo conflito internacional.
Política e desporto sempre andaram de mãos dadas, para o bem…mas também para o mal."

SportTV - MotoGP - S04E16 - O protagonista

Zero: Afunda - S06E03 - Conclusões do EuroBasket e ponte para a NBA; Kawhi e Adam Silver