Últimas indefectivações

sábado, 19 de julho de 2025

Enzo Barrenechea


Apresentação oficial do nosso novo centrocampista, argentino, mas com muitas épocas na Europa, por Itália e Espanha! Não se impôs em Inglaterra no Aston Villa, mas as indicações são positivas.

Médio, possante, com boa pressão alta, forte nos duelos defensivos, e com bola no pé, sabe fazer passes médios/longos, de cabeça levantada!


Com a lesão do Manu, precisávamos de mais um '6', o Tino é curto (ainda pode sair inclusive...), com o Prioste sem minutos, sabendo que om Veloso e o Rafa Luís, são mais '8' do '6', esta contratação era obrigatória...

Dia 5...

Terceiro Anel: Enzo Barrenechea...

Terceiro Anel: DRS #18 - Guerra Mercedes / Red Bulll e revisão da temporada de 2007

Independente, não necessariamente isento


"Estreio hoje este novo espaço de comentário. As Crónicas de Bancada serão um espaço quinzenal onde me debruçarei sobre o desporto no geral, o futebol em particular e o Benfica em especial.
Não pretendo oferecer uma análise técnica, como a que alguns estão habilitados a fazer graças ao seu percurso profissional. Também não trarei uma leitura especializada, como outros podem proporcionar, fruto de conhecimento profundo. Esta será a visão de um adepto. De alguém que vive o desporto com emoção, sentado numa bancada de um estádio, num pavilhão, junto a um ringue ou, simplesmente, no sofá, agarrado ao ecrã da televisão, sentindo cada momento com intensidade.
Serei uma voz livre e independente. Mas não serei uma voz isenta. Escreverei como benfiquista. Será enquanto adepto que partilharei a minha visão, naturalmente apaixonada, mas sempre com o rigor, a liberdade e a independência que faço questão de preservar e que os leitores merecem.
Prestes a iniciar uma nova época futebolística, esta é daquelas alturas em que, mesmo com a bola parada, os adeptos estão colados às notícias que chegam dos clubes, principalmente dos seus. As mexidas nos plantéis são sempre capazes de provocar diferentes estados de ânimo. Excitação, ansiedade, desalento são apenas alguns dos sentimentos que vamos experimentando ao ver jogadores e treinadores a sair ou a entrar. Cada contratação ou saída desperta expectativas e receios. Faz parte da emoção do futebol.
O mercado de transferências é, além de importante, uma das fases mais agitadas e emocionantes da época, mantendo-nos ligados às novidades e ao futuro dos nossos clubes. É neste período que se começa a decidir, em boa parte, o que poderá acontecer nos meses seguintes dentro das quatro linhas.
Os três grandes chegam a este início de época com desafios acrescidos. No Benfica, as eleições de outubro prometem marcar o arranque da temporada. No Sporting, o principal trio do clube saiu. Sem Amorim, Viana e Gyokeres, cresce a expectativa para perceber como Frederico Varandas irá conduzir a preparação da nova época. No FC Porto, que já vai no terceiro treinador desde a era Villas-Boas, o mais surpreendente parece ser a aparente abundância de recursos para reforçar o plantel.
Como se vê, não faltam ingredientes para um começo de época agitado e cheio de emoção.
No Benfica, as saídas de Di María e Kokçu aumentam o nervosismo de qualquer adepto, não apenas pela qualidade que ambos acrescentavam à equipa, mas também pela proximidade do jogo da Supertaça, sem que ainda tenham chegado reforços à altura para os substituir.
Aproveito para deixar um breve aparte sobre a Supertaça. É verdade que a data do jogo foi, numa fase inicial, acordada entre os clubes envolvidos. No entanto, nessa altura, era impossível para o Benfica antecipar o percurso que acabaria por fazer no Mundial de Clubes. Qualquer tentativa de alterar a data nessa fase poderia até ter sido interpretada como um ato de arrogância.
Após a participação na competição, o Benfica solicitou o adiamento da Supertaça. Nada de extraordinário. É precisamente o que outros clubes, noutros países, também fizeram: ajustar os seus calendários em função da presença no Mundial de Clubes. E não é caso único. Já vimos, por diversas vezes, equipas com campanhas prolongadas na Liga dos Campeões ou na Liga Europa a pedirem alterações de datas e a serem atendidas com naturalidade por outros clubes.
Lamento que o Sporting não tenha acedido a esse pedido e, mais ainda, que a intervenção da Federação não tenha sido mais firme neste processo.
No Sporting, a novela Gyokeres está a chegar ao fim. Depois de Varandas ter concedido mais uns dias de férias ao avançado sueco, numa tentativa de evitar que este falhasse a apresentação no início dos trabalhos da nova época, não conseguiu, no entanto, que essa regalia surtisse efeito. Gyokeres quer sair, o empresário pressiona e Varandas já percebeu que perdeu margem de manobra.
O negócio deverá fechar-se por cerca de 70 milhões de euros. Oficialmente, o Sporting manteve-se firme. Na prática, cedeu. Vai vender Gyokeres por menos do que o Benfica vendeu Darwin. E convenhamos, a importância do sueco na conquista dos dois últimos campeonatos foi determinante. Talvez só comparável, nas últimas décadas, ao impacto de Jardel no Porto e no Sporting ou ao de Jonas no Benfica.
Mas antevejo que, por ser Varandas e por ser o Sporting, muitos dirão que foi um bom negócio.
No Porto, parece haver fenómenos que desafiam até os mais céticos. Um clube que, pela manhã, está com enormes dificuldades financeiras, consegue à noite aparecer com um orçamento robusto, a contratar como se não houvesse amanhã. Pode parecer um milagre, mas é apenas o FC Porto, à moda Villas-Boas.
Na apresentação do novo treinador esperava-se um entusiasmo contido, talvez uma ou outra promessa de luta pela competitividade. Em vez disso, André Villas-Boas fez do evento quase um espetáculo presidencial, anunciando milhões e um músculo financeiro reforçado. Fala-se no maior investimento de sempre no plantel.
A pergunta que fica é: de onde vem este dinheiro? Há pouco tempo, o clube enfrentava sanções da UEFA por incumprimento do fair-play financeiro. A tesouraria era apertada. Agora, a liquidez parece abundante. Uma coisa é certa, alguém acabará por pagar esta fatura!"

Neymar volta a bater à porta que Gyokeres ainda não abriu


"Já sentou à mesma mesa de Messi e Ronaldo e, aos 33 anos, mostra-se mais focado. Já o sueco precisa de sair de Portugal para poder falar de Haaland e Kane como pares

Viktor Gyokeres acredita que já se senta à mesa de Kane, Lewandowski e Haaland. Disse-o numa entrevista e, ao fazê-lo, colocou de lado falsas modéstias e assumiu perante o planeta que se sente entre pares quando está ou fala com os melhores pontas de lança da atualidade. No entanto, e creio que o nórdico também o sabe, apesar de estar muito perto, ainda precisa de subir de patamar. Tomar de assalto uma grande liga como fez com a portuguesa.
Talvez seja por aí que sinta que é agora, aos 27 anos, custe o que custar, que terá melhores condições para fazê-lo. Corre à frente do rasto de duas temporadas alucinantes e tem, ao que tudo indica, pretendente e campeonato certos a desejá-lo. O resto não passará de uma novela que já há muito perdeu interesse e se esgotou a si própria. Em que as cenas mais emotivas não passam da mistura de testosterona com falta de bom senso e de empatia, disfarçadas sob a capa da defesa dos próprios interesses por cada uma das partes.
Haverá negócio ou um problema sério, e este não se resolverá apenas com multa pesada e um pedido de desculpas. O tempo mede-se de forma diferente no futebol, os golos apagam tudo, inclusive faixas pintadas de descontentamento nas bancadas — confirmando que muitos ídolos escondem pés de barro —, porém o desfecho está longe de ser tão fácil como Frederico Varandas, o Irredutível, o pinta. Enquanto tudo parece bloqueado por um ou outro bónus, resta esperar que entre um adulto na sala ou alguém ganhe consciência de que existe essa responsabilidade. Enquanto tal não acontecer, não há razão para que seja o tema deste espaço. O que não quer dizer que não sirva de pretexto.
Se o sueco tem já o convite para passar a comer na mesma mesa dos melhores avançados da atualidade, Neymar sentou-se mesmo ao lado de Lionel Messi e Cristiano Ronaldo durante parte da carreira. Mostrou um talento absurdo enquanto emocionalmente conseguiu viver na sombra do argentino, obrigou depois o PSG a bater todos os recordes de transferência ao chegar aos 222 milhões de euros, porém faltou-lhe então o que outros dois foram aprendendo, com os anos, a ser, tornando-se líderes. Quis tanto ser el puto amo que depois, num país em que os parisienses já ganhavam quase tudo e quase sempre, não conseguiu colocar sobre as suas costas e levantar o nariz do Concorde para outros voos.
Hoje, a dimensão de Ney é mais próxima de um Ronaldinho Gaúcho do que da Pulga ou do Bicho. Ou sequer de Pelé. Um potencial melhor da história do pescoço para baixo. Ainda assim fora de série, claro, mas aquém do que chegou a prometer.
Não tenho nada contra jogadores que se divertem em campo, bem pelo contrário, até pela forma sisuda que o futebol tem assumido, contudo, quando veem o truque mais importante do que o golo, a humilhação mais saciante do que a finta bem-sucedida, algo se perde nos objetivos do jogo e, se quisermos, nos princípios do desportivismo e do respeito pelo próximo. Com Neymar, um pouco como já acontece, por exemplo, com o também Júnior Vinicius, que parece ter saído do mesmo molde, passou-se várias vezes do limite. É como se fossem Jedi perdidos para o lado negro, e usassem a Força, muito forte em ambos, para fins menos próprios.
Essa perda de foco terá contribuído para não ter chegado a tocar o céu. Depois, vieram as lesões. Várias traumáticas, algumas musculares e as piores, as que envolvem ligamentos estilhaçados, ausências longas e recuperações dolorosas. Por talvez se sentir injustiçado pelos deuses, que não lhe terão devolvido o que acha que deu ao jogo, teria, aos 33 anos, pouco por que voltar, porém, ainda assim, reuniu todas as suas forças num único objetivo. Estar no próximo Campeonato do Mundo, a sua última oportunidade para um grande título. Não sei se os últimos meses fizeram com que Neymar finalmente focasse na estrada à sua frente.
Não sei se há um novo Neymar, confesso, já que a amostra é pequena num percurso longo praticamente todo feito no sentido contrário. No entanto, aquele que o Vila Belmiro viu na vitória diante do Flamengo foi um aparentemente diferente. Correu praticamente a todas as bolas descobertas, pressionando de forma incansável do primeiro ao último minuto, quando não jogava 90 seguidos há mais de cinco meses. Pareceu pesado, a camisola branca algo justa e guardou toda a expressividade com que se quer diferenciar para o novo penteado. Serviu inúmeras vezes de porto de abrigo para a sua equipa, criou transições praticamente do nada e não perdeu um duelo ofensivo, focando-se na objetividade, algo que tantas vezes lhe faltou ao longo da carreira.
Foi puro talento. Mesmo mais redondo e menos veloz, carregou o Santos aflito na tabela durante todo o encontro. Aos 85 minutos, recebeu a bola na área e segurou-a com facilidade. Fugiu ao adversário direto, ajustando para o pé direito e rematou forte. Era o golo que coroava o melhor em campo. Era o golo do Menino da Vila. E que nos faz desejar, mesmo a quem o recordará sempre a uma dimensão diferente dos maiores, que não se perca outra vez. Honestamente.
No Mundial tripartido do próximo ano, o Brasil precisará do líder que Neymar nunca conseguiu ser até aqui, entre muitas outras coisas. Seja no Escrete ou nos clubes por onde passou, foi muitas vezes o melhor jogador, porém raramente aquele que os colegas seguiriam cegamente para as batalhas.
Talvez seja demasiado ingénuo encontrá-lo em escassos 90 minutos, só que, para já, é o melhor que conseguimos. O melhor que ele tem para nos mostrar. É que, além de o dever ao seu país, também está em falta consigo próprio, e se não for agora não será nunca. Vinicius, Raphinha, Matheus Cunha, e também Estêvão e outros que estão a aparecer, iriam agradecer. Até o treinador, Don Carletto, parece ser apropriado. Ainda que a distância competitiva para os melhores do planeta, incluindo a rival Argentina seja grande, o Brasil espera, enfim, ver o Neymar que sempre quis e dizer-lhe, mesmo que tarde, que chegou a tempo."

MANDAM EM TUDO! GOZAM COM TUDO!


"1. Imaginem que Proença levava para a FPF, ainda por cima para chefiar a arbitragem, um ex-braço direito de Luís Filipe Vieira. Caía o país, enchiam-se horas de programação nas televisões, sabemos bem que tema ocuparia as capas dos jornais. Foi tomar conta da arbitragem na FPF, arbitragem essa que é o principal pilar da verdade desportiva, um ex membro da comissão executiva do Sporting de Bruno de Carvalho e não se passa nada? Pois Pinto da Costa não faria melhor: ABRE A PESTANA, BENFICA!

2. Matheus Reis cometeu o ato bárbaro que se conhece sobre Belotti na final da Taça. Quando fez isso sabendo que havia VAR, sabia também da impunidade de que gozava sendo jogador do Sporting. Depois ainda achincalharam com o vídeo "nós aqui pisa na cabeça", publicando-o no próprio site do clube. Ontem, por fim, a cereja em cima do bolo: no jogo com o Celtic, saiu Hjulmand e a braçadeira de capitão... passou para o braço de Matheus Reis. Um prémio de bom comportamento, porque para eles um pisão na cabeça de um adversário, até hoje não retratado pelo jogador ou pelo clube, faz parte do modo de estar do clube que se diz diferente - e é diferente! Pois Pinto da Costa não faria melhor: ABRE A PESTANA, BENFICA!"

Zero: Mercado - Live - Quem está a fazer um melhor mercado?

SportTV: Mercados - FC Porto não desiste de Kenneth Taylor?

Zero: Mercado - Leão bate o pé pelo capitão

5 Minutos: Diário...

Terceiro Anel: Diário...

Zero: Tema do Dia - Leonardo Jardim surpreendente no Cruzeiro: é candidato ao Brasileirão?

Observador: E o Campeão é... - A quem dá jeito Richard Ríos? Talvez ao Sporting

Observador: E a Campeã é... - Espanha? A questão é por quantos ganha

O clã Conceição não conseguiu tramar o FC Porto


"A vingança esteve à vista no negócio de Francisco para a Juventus, mas Villas-Boas saiu como grande vencedor do duelo

Muito se tem falado da forma corajosa e intransigente como Frederico Varandas tem defendido os interesses do Sporting no caso Gyokeres.
Mas, enquanto se aguarda pelo desfecho da mais longa novela deste verão, há já um vencedor declarado no campeonato da «defesa corajosa e intransigente dos interesses» dos respetivos emblemas: André Villas-Boas!
Um troféu que teve como momento definitivo a venda de Francisco Conceição à Juventus, num negócio cujo valor total resultará no encaixe rumo aos cofres do FC Porto de 42 milhões de euros, à razão de 32 milhões pela transferência e de 10 pelo empréstimo efetuado na época passada (sete fixados no momento do contrato de cedência e mais três pelo apuramento da vecchia signora para a UEFA Champions League).
Ora, se de um lado da história há um vencedor, então há, igualmente, um perdedor, no caso o clã Conceição, que não só ficou, agora definitivamente, sem qualquer ligação ao FC Porto, como também falhou a perspetiva de encaixar os 6,4 milhões de euros a que equivaleriam os 20 por cento do passe detidos por Francisco Conceição.
Nas negociações, Villas-Boas traçou esses 20% como linha vermelha (ou azul...) e daí não saiu. Francisco — decerto sob alta influência do pai, Sérgio — mostrava-se igualmente irredutível e o negócio esteve por um fio. Uma das partes teria de ceder, acabou por ser o clã Conceição a fazê-lo, por via da assinatura de um documento a validar que o jogador prescindia da mencionada percentagem.
Se a ideia era tramar o FC Porto ou vingar-se, ela falhou redondamente. E com isso saíram vencedores totais Villas Boas e o clube a que preside."