Mais uma excelente exibição, coroada com uma vitória, empatando a Final... levando a decisão para o 5.º jogo, que será jogado na Terça. Só no Jogo 2, jogámos abaixo do nosso potencial, nos outros 3 jogos fomos melhores, a derrota no Jogo 3, foi difícil de 'engolir'... o facto do Sporting ter um plantel com mais profundidade e aproveitar-se disso, rodando os jogadores com mais frequência, num jogo disputado a 5 Set's poderá ser decisivo... portanto o melhor é mesmo resolver as coisas rapidamente...!!!
Uma nota importante: comparado com os jogos com o Sp. Espinho estas arbitragens até têm sido 'boas', mas mesmo assim, hoje, houve várias tentativas de equilibrar o jogo, quando o Benfica tentava fugir... e no 1.º Set tiveram quase a resultar, sendo que no início do 4.º Set foi em fartar de vilanagem...!!!
PS: Parabéns às nossas meninas do Polo Aquático pela vitória na Taça de Portugal (a 2.ª do currículo)... com um emocionante 8-7 no prolongamento!
"Fica a memória do sonho. Fica a emoção sentida. Fica o sonho de uma conquista. Que seria única. E que, acredito, haverá de ser alcançada.
1. O título leva-nos a uma canção emblemática. O título, dias depois da festa de Abril livre, leva-nos a memórias, emoções e sonhos. Vividos e sentidos. Com a derrota de ontem e a vitória do Sporting em Portimão, acredito que a luta pelo acesso à Liga dos Campeões vai ser tão disputada quanto renhida. Mas o que aqui conta é que, salvo milagres impossíveis, o Benfica perdeu ontem tudo. Perdeu o jogo face a um Tondela sagaz e eficiente. Parabéns Tondela! Perdeu Rui Vitória frente a Pepa. Que mostrou que tem futuro. E merece ter! Perdeu Luisão face a Ricardo Costa. Cláudio Ramos defendeu muito. E bem. O Benfica ficou intranquilo com o empate e ainda mais com o segundo golo antes do intervalo. O certo é que nos dois últimos jogos na Luz o Benfica perdeu tudo. Foram duas derrotas consecutivas neste bonito Estádio da Luz. Frente ao Futebol Clube do Porto e frente a este ousado Tondela. No arranque de Abril sonhava com o penta. Neste final de Abril tem de ser agarrar, com denodo, à luta difícil pelo segundo lugar desta Liga. Ontem o Benfica mostrou que sem Jonas vale menos. E sem Jardel e Fejsa o colectivo é mais débil. E que algumas substituições, vistas da bancada, não foram conseguidas e que houve jogadores que deveriam ter ficado no relvado. O Benfica perdeu tudo. Dolorosamente. Nos momentos derradeiros. Naqueles que não era possível perder. A desilusão é imensa. a dor intensa. E logo na época em que o penta era o sonho legítimo. Fica a memória do sonho. Fica a emoção sentida. Fica o sonho de uma conquista. Que seria única. E que, acredito, haverá de ser alcançada. Já que o sonho comanda a vida. A nossa vida.
2. (..)
3. Há semanas adquiri um livro que li de um fôlego. É uma autobiografia de Puskas. 'Puskas sobre Puskas'. É um livro delicioso que resulta de um conjunto de entrevistas gravadas em que esse grande jogador da história do futebol - como Di Stéfano e Maradona, Pelé e Eusébio cujo próximo filme, 'Ruth', terei que ver agora que chega aos écrans! - se abre ao historiador Rogan Taylor e também a Klara Jamrich - e relata a sua vida como capitão da Hungria e a sua década gloriosa no Real Madrid. Este livro é um exemplo da história oral que também importa fazer em Portugal. Há jogadores vivos que merecem contar a sua história. António Simões e José Augusto. Toni e Vítor Manuel. António Oliveira e Manuel José. Shéu e Rodolfo. Hilário e Humberto Coelho. Entre tantos outros. E já com Carla Couto e Edite Fernandes a entrarem nessa imensa lista do registo da história viva do futebol português. Acredito que o Museu do Desporto poderia assumir esta alma vida. Do futebol e também do desporto português. Que tem homens e mulheres que merecem largos minutos de história oral!"
"... até à palhaçada final. Ou como, enquanto se achar normal o que se tem passado, mais vale sorrir enquanto vemos o futebol definhar.
1. Desta vez António Salvador nem precisou de citar Bernard Shaw para merecer, ele próprio, uma citação. «Isto é uma vergonha», disparou o presidente do SC Braga durante a Assembleia Geral da Liga. Foi, de facto, uma vergonha o que se passou numa reunião que deveria servir apenas para discutir temas de superior importância para o futebol português. Transformou-se, contudo, em mais um espaço para lavar roupa suja - como se já não os houvesse em número mais do que suficiente. Atenção, tem direito o Sporting, ou qualquer outro clube, a recusar-se discutir qualquer tema com alguém que considere não ter condições para fazê-lo. Mas tinha, se fosse esse o caso, bom remédio: viam os seus representantes quem não queriam ver, levantavam-se e abandonavam os trabalhos. Não era, sequer, a primeira vez que o clube de Alvalade assim procederia. Deixar aquele reparo para o final da AG foi desnecessário. E arranjou, como só podia arranjar, mais uma confusão que o futebol português dispensava bem. Custa, até, a crer que foi sem querer...
2. Mantenhamo-nos na Assembleia Geral da Liga. Disse Mário Costa, responsável pela condução dos trabalhos, que nada de especial se tinha passado. «Foram discussões acesas, próprias de uma Liga que está viva a três jornadas do fim», foi a frase escolhida para comentar o incidente entre Bruno Mascarenhas (Sporting), Paulo Gonçalves (Benfica) e António Salvador (Braga). Daria, até, para rir se não fosse deprimente. Mas na tentativa (falhada, como se percebeu) do presidente da Mesa da Assembleia da Liga de desvalorizar o que se tinha passado encontramos, porventura, a explicação para o facto de nada mudar em Portugal: há gente com responsabilidades a pensar (e a acreditar...) que «uma Liga viva a três jornadas do fim» justifica insultos, ameaças e, um dia, até agressões - não vale a pena dizer nunca, quando pensamos que já vimos tudo aparece sempre alguém disposto a surpreender. Assobiamos, portanto, para o lado que afinal está tudo bem. É tudo normal. É, só, uma Liga muito competitiva. Ou estão todos cegos ou não lhes interessa ver...
3. Continua a moda das denúncias anónimas. É a última palhaçada deste enorme circo em que se transformou o futebol português. É, também, a mais desonesta, por colocar em causa, sem qualquer tipo de remorsos, a honra e o profissionalismo dos jogadores, apanhados numa guerra que não é sua e que não têm como ganhar. Ao mesmo tempo os ataques a árbitros, rivais e Comunicação Social, via canais e comentadores mais ou menos (muito mais do que menos) oficiais, continuam, violentos como sempre, indiferentes a quem apanham no seu caminho. Já lá vai, pelo menos, um ano desde que o clima ultrapassou todos os limites do razoável. Motivou umas reuniões, umas comissões, uns grupos de trabalho onde se fala, fala e fala sem que se chegue a qualquer conclusão. Enquanto não há vontade de agir continuemos, portanto, a falar. Pode ser que a coisa desapareça por magia.
4. Para os responsáveis de comunicação do FC Porto todas as notícias que dão conta do interesse de clubes estrangeiros em jogadores do líder do campeonato fazem parte de uma estratégia pensada pelo Benfica e executada pelos jornais. O objectivo? Desestabilizar o dragão nestes três jogos que faltam para o final do campeonato. Não faz, convenhamos, muito sentido. A não ser que os responsáveis do FC Porto entendam que os jogadores que tanto elogiam não têm, de facto, qualidade para despertar a atenção de clubes mais endinheirados que olham, desde sempre, para Portugal como um mercado apetecível. É assim tão estranho?"
"Era o tempo em que Cosme Damião no Benfica e Salazar Carreira no Sporting achavam (por excesso de romantismo) que o futebol estava a ser «desvirtuado» por um «vício escondido» (o profissionalismo que eles abominavam) - e Cândido de Oliveira e Ribeiro dos Reis já andavam na crista da onda da modernidade, a espalharem pelos jornais ideia contrária:
- ... defender o falso amadorismo é que é defender a mentira no futebol.
Neca era jogador no Porto e tendo a mulher a morrer de tuberculose aceitou desafio que lançaram de Braga, a justificação deu-a num vale de lágrimas:
- É o drama da doença, o trabalho que me faltava, a minha arte a atravessar a crise e eu a precisar de dinheiro, de dinheiro para tratar da mulher, coitada, para fugirmos à fome ou a coisa pior...
Não tardou a que a mulher lhe morresse. Mal isso sucedeu fez as malas, voltou ao Porto e murmurou, desolado:
- Para que ela pudesse ter uns fins melhores, eu tive de vender-me - e isso custou-me mais do que esta miséria de que não consigo escapar...
Para o SC Braga não fora apenas o Neca, também fora Alberto Augusto. Marcador do primeiro golo da selecção de Portugal quando ainda jogava no Benfica, tendo o Setúbal ido em digressão ao Brasil levou-o na equipa. Ficou lá a jogar pelo América. Depressa se cansou, regressou - mas já não ao Benfica porque o SC Braga lhe deu «12000 escudos de uma vez e 1500 escudos mensalmente». Ao Neca deu bem menos: 2000 escudos de luvas e 25 escudos diários. O bastante para, com 1924 a correr para o fim, em Os Sports aparecer comentário (anónimo) ao «acto de Neca», fechado assim:
-Tudo isto causa nojo e mais nojo!
PS: A história do Neca não a trouxe aqui e agora por capricho ou impertinência. Trouxe-a para mostrar que se o seu «acto» causava «nojo e mais nojo» aos românticos reumáticos de então - me falta o adjectivo preciso para os canalhas que conspurcam o futebol de hoje com as suas abjectas «denúncias anónimas»."
António Simões, in A Bola
PS:O senhor António Simões, sentiu nojo quando ouviu o seu Presidente nas escutas do Apito Dourado?! O senhor António Simões sente nojo quando diariamente o seu director de comunicação difama e calunia o SL Benfica?! O senhor António Simões sente nojo quando o conteúdo de algumas denúncias anónimas se provam como verdadeiras?!!!
Existem muitas razões para sentir nojo no Tugão...
"O Real Decreto 1251/1999, de 16 de Julho, sobre as sociedades anónimas desportivas espanholas, tem, quanto ao capital social mínimo obrigatório dessas entidades, normas muito específicas. O que é relevante não é tanto a questão do capital social mas sim a informação financeira que se obtém relativamente às modalidades com competições profissionais por via da aplicação de tais regras e cálculos.
Refere o artigo 3.º, n.º 2 desse diploma que para os clubes participantes em competições oficiais de natureza profissional, a fixação do capital mínimo é feito pela adição de duas parcelas. Centremo-nos na primeira deles. Está prevista na alínea a) desse n.º 2. Tal parcela será determinada calculando-se 25% da média das despesas incorridas, incluindo amortizações, pelos clubes desportivos e sociedades anónimas que participaram na penúltima temporada da respectiva competição, excluindo as duas entidades com maiores despesas e as duas com menores gastos. Os dados necessários para a realização deste cálculo serão retirados das contas auditadas e enviadas ao Conselho Superior do Desporto. Os referidos dados serão ajustados de acordo com o relatório de auditoria, sendo tornando público pelo Conselho Superior do Desporto o cálculo obtido anualmente, mediante informação prévia da liga profissional respectiva.
Esta semana foram publicados, em diploma, estes dados relativamente ao futebol e ao basquetebol. Para a modalidade futebol, a parcela de 25% da média das despesas incorridas de acordo com os critérios supra referidos, foi fixada no valor de €3.246.203,55. Para o basquetebol, o valor é de €1.839.076,57."
"Os nossos maiores clubes querem tornar o futebol um território sem lei. Um género de faroeste, onde se pergunta: a bolsa ou a vida?
A obrigação de ganhar a qualquer preço em nome do instinto de sobrevivência de dirigentes cultural e socialmente ultrapassados ou medíocres, que comandam os nossos principais clubes, viciou a gestão das maiores sociedades desportivas. São, hoje, um género de donos sem escrúpulos de uma indústria que contamina e polui o enorme rio do futebol.
Têm a seu fervor os ventos de uma política de abstinência desportiva do Estado, que sempre considerou ser melhor não se meter em assuntos que queimam as mãos e os lugares; têm a seu favor um exército acéfalo de adeptos, que cegamente entendem a paixão clubística como uma exclusiva manifestação de vitória sobre os outros, nem que para isso o clube, que juram amar, perca a sua identidade e eles próprios percam a sua dignidade individual.
Perante o que por aí vai de desfiles de horrores de carácter, a verdade é que a intensa e descontrolada discussão do poder tem tornado o ambiente do futebol português num nojo. Cheira mal, causa vómitos, suja tudo e todos os que por obrigação ou devoção dele se aproximam.
Pergunta essencial: resta-nos a conformada contemplação do espectáculo deprimente a que diariamente se assiste fora dos estádios? Nada mais podemos fazer de que esperar sentados na esperança de que um dia isto mude, porque tarde ou cedo ira´desabar de podre? Será que podemos acreditar nesse sonho improvável de que a mudança geracional nos trará, por si só, um futuro diferente e melhor?
A questão é complexa, porque ela própria afasta e não atrai quem se disponha a participar na solução. Raros serão os cidadãos, de bem, dispostos a serem enxovalhados e atacados na sua honra, se não, mesmo, tornados alvos de violência de grupos organizados, em nome de uma batalha que poucos querem travar.
A verdade é que a tendência das pessoas mais qualificadas, racionais e íntegras será a de fugirem a sete pés deste mundo do futebol, porque todo o palco de luta pelos títulos e feito da lama, todos os candidatos parecem estar viciados em truques desleais e quem passa a porta dos bastidores, antes de confrontar os chefes maiores, tem de passar pelos seus exércitos de legionários que, à maneira do velho faroeste, a todos nos quer obrigar a escolher entre a bolsa e a vida.
Afugentados e ameaçados os que podiam trazer alguma coisa de novo, a terra do futebol dos grandes continua a ser um território sem lei. Será assim até ao final da época, até à decisão do título de campeão mais selvagem da História desportiva nacional e assim continuará na próxima época e nas outras que se seguirem se, entretanto, a necessária e urgente revolução não acontecer, muito provavelmente, tendo por razão de fundo o motivo económico (ausências de fontes de financiamento) que é, afinal, o motivo pelo qual começam e acabam todas as verdadeiras revoluções.
Ainda há quem diga para não me preocupar, porque este ambiente de caótico ruído e de balbúrdia no oeste, acaba por ser bom para vender jornais e criar audiências televisivas. Ilusão. Este ambiente, a continuar assim por mais alguns anos - e eu acredito que isso seja possível -, haverá de nos matar a todos, de nos fazer extinguir como povo de uma futebolândia destroçada.
Oiço e leio, também por aí, alguns comentadores que deixaram a superior virtude do pensamento e da actividade crítica para abraçarem, espero que não de vez, a comunicação oficial da guarda pretoriana. Alguns, confesso, surpreendem-me pelo destemor de em si próprios destruírem os alicerces de uma credibilidade honestamente construída. Cegos e surdos, não devemos ignorar.
(...)"
Vítor Serpa, in A Bola
PS: Este esta cada vez mais burro!!! Sim, os avençados têm sido cúmplices activos dos incendiários do Tugão... e esta coluna de opinião, é um perfeito exemplo disso!!!
Continuar a meter todos no mesmo 'saco', não é sinal de ignorância, cobardia ou incompetência, é sinal de fazer parte de uma organização criminosa, nem que seja por associação inadvertida!!!
O Benfica tem sido declaradamente vitima de um ataque sem quartel por parte dos Corruptos e dos Lagartos, não admitir isso, é prova de cumplicidade... O Benfica até pode em determinados momentos respondido mal, mas isso não altera a dinâmica do crime...
"As linhas que se seguem têm um autor, uma cara. Uma pessoa que se responsabiliza pelo que escreve. Sim, leu bem. Esta denúncia não é anónima. Está assinada. E é contra todos aqueles que se movem sem rosto, ao serviço de um ou outro clube, e tentam entupir o DCIAP de denúncias anónimas, semana após semana, pondo em causa tudo e todos. Sem provas. Apenas com o intuito de lançar ondas de suspeição e medo sobre jogadores.
Que ninguém se engane. Os jogos combinados são uma realidade. As tentativas de subornar jogadores e árbitros são tão antigas como o próprio futebol. E se alguém sabe de alguma coisa, deve chegar-se à frente e provar. Sem máscaras, sem cobardias. E os responsáveis, claro está, maiores ou mais pequenos, têm de ser punidos exemplarmente.
Mas o que se está a passar no futebol português, através de denúncias anónimas lançadas antes de cada jornada, é outra coisa. Faz parte de uma guerra de comunicação e descredibilização para atingir os clubes visados e os jogadores de outras equipas. É apenas um meio de tentar ganhar fora de campo aquilo que não se alcança no relvado. Doa a quem doer. Sejam quais for as vítimas. Quase sempre através da especulação. Quase sempre através da mentira.
Diz Carlos Queiroz que o futebol português se tornou num lamaçal. Tem razão. Uma lama que todos criticam, mas que alguns praticam na sombra. A lama onde vivem dirigentes dos maiores clubes portugueses, alguns dos seus directores de comunicação, comentadores – mais ou menos encartilhados –, e outros rostos por conhecer que se escondem por baixo de toda esta imundice. É este o ‘futebol’ que queremos deixar aos nossos filhos?"
PS: Nos últimos dias temos tido várias crónicas deste tipo. Curiosamente, não me recordo de ler 'indignações', quando se lançou e continua a lançar lama para cima do Benfica, com mentiras e manipulações, aproveitando-se de um roubo de correspondência privada... nessa altura, o discurso foi: 'investigue-se'... e numa segunda vaga: 'não existe crime, mas cheira a esturro'!!!
"1. Pronto assumo que perdemos por minha culpa... depois do desastre contra os andrades, não acreditei o suficiente no Penta.
2. Boas notícias pessoal... para ficarmos em 2°, não podemos jogar para o nulo em Alvalade.
3. Sinto-me como um velho mecânico que só de ouvir o ronronar do motor, já sabe qual é a avaria... foram muitos anos disto, não se recupera de derrotas como a sofrida contra o FCP, apenas gritando "acredita" 4 vezes por dia.
4. Demos uma bela resposta ao Pinto da Costa... quem manda na Luz não é o FC Porto, é o Tondela, chéché do caralho.
5. O meu filho que nasceu em Março fez hoje um cocó tão grande, que encheu a fralda e saiu pelas costas até ao pescoço... por incrível que pareça, esta não foi a maior cagada que vi hoje."
A vontade de escrever não é muita, nenhuma mesmo... mas... Este jogo, acabou por ser o melhor diagnóstico à época do Benfica: o anti-Rui Vitória está neste momento ao rubro, mas o 'destaque' hoje, foi claramente, a falta de opções! Sem o Krovi e o Jonas já estava a ser complicado; sem o Fejsa e o Jardel ainda ficou mais difícil; e sem o Ameidinhos ficou 'impossível'!!!
Aquilo que foi escrito e dito no dia 1 de Setembro, confirmou-se: o plantel é curto...!!! Sem 5 titulares indiscutíveis, não temos profundidade suficiente... Ainda por cima: um dos ausentes é responsável por mais de metade dos golos da equipa (como marcador, como assistente, ou como 'construtor' da jogada!!!); e com uma linha defensiva completamente 'adulterada'!!!t
O desinvestimento programado e premeditado é o principal culpado (não é o único) pela não conquista do Penta. Eu sou daqueles que sempre mostrei preocupação com as Dívidas... Ao contrário de outros que estão sempre a falar do Passivo (sem saberem o que isso quer dizer), mas querem sempre que o Benfica compre os jogadores mais caros, não venda os nossos melhores jogadores, e ofereça salários milionários aos nossos craques...!!! Depois de 4 títulos de Campeão consecutivos, é perfeitamente aceitável que a estratégia de gestão fosse em reduzir a Dívida... Mas não era necessário ser tão radical... Podia ter sido feito de uma forma mais progressiva! Até porque o Benfica para ganhar no Tugão, não pode somente melhor do que os outros, tem que ser muitíssimo melhor... Parece que o Tetra acabou por ser um 'analgésico' para a ambição da nossa administração!!! O Manuel Seabra na BTV estava constantemente a bater nesta tecla... Temos que jogar 10 vezes mais do que os outros...!!!
Sim, o Rui Vitória voltou a errar duas vezes, hoje: quando deu a titularidade ao Cervi (se calhar sem o Fejsa, preferiu ter um ala que colaborasse na pressão...!!!); e voltou a errar na leitura do banco, quando tirou o Zivko que estava a ser um dos melhores, e deixou em campo o Rafa, que hoje, sem espaço para correr, não estava a fazer nada...!!!
Mas tudo isto seria 'ultrapassável' se a bola entrasse na baliza... e hoje, as carambolas foram tantas, que parecia que a baliza estava fechada... E é aqui, que entra o problema Jonas: com o Jonas em campo, mesmo quando jogámos mal, a probabilidade de ser golo do Benfica é muito maior... Hoje, por exemplo, mantendo todas as variáveis negativas, se o Jonas tem jogado, provavelmente teríamos goleado!!!
Dentro de todo este ambiente, o jogo jogado de hoje é o menos importante: um jogo mal perdido, contra um adversário que em 4 remates, marcou 3 golos, e com um nível pornográfico de desperdício da nossa parte... E como contra o Benfica, os defesas ou guarda-redes adversários não passam a bola aos nossos jogadores, tudo se torna mais complicado!
E sim, o Douglas no 2.º tempo, praticamente como extremo, até jogou benzinho... mas tenho quase a certeza que com o Almeida em campo (mesmo em baixo de forma...), não tínhamos sofrido um único golo neste jogo!!!
Mesmo vencendo hoje, o jogo da próxima semana no Alvalixo não seria muito diferente, portanto as minhas preocupações não aumentaram hoje. É óbvio, que mais dinheiro da UEFA é sempre bem-vindo (e menos para os dois falidos...), mas o principal problema do Benfica nem é esse...!!!
O nosso principal problema é formar um plantel competitivo e equilibrado para a próxima época, com ou sem a Champions, com ou sem o Rui Vitória!
Fazendo as 'contas de cabeça' precisamos de cerca de 10 contratações!!! Sim, 10 !!! É um autêntica revolução!!! Vamos provavelmente perder vários líderes de balneário, aquela experiência que está presente nos balneários de Campeões, pode-se perder... Tudo isto além do velho problema das contratações: são falíveis...!!! Muitas são como os Melões, só depois de abrir é que se sabe...
E para piorar o cenário, tenho a certeza que a campanha difamatória anti-Benfica vai continuar, na comunicação social, com impacto real na Arbitragem e na Disciplina da FPF, com impacto real na 'entrega' dos nossos adversários e com a 'entrega' inversa nos adversários dos outros...!!!
Guarda-redes: um ou dois; defesa-direito um; pelo um central; provavelmente dois defesa-esquerdos com uma suposta venda do Grimaldo; no meio-campo, pelo menos um médio-defensivo... e se o Pizzi sair precisamos de outro; dois extremos: sim, por incrível que pareça precisamos de extremos... até porque existe a possibilidade do Salvio sair; e na linha avançada, temos muitas dúvidas: Jonas? Lesão grave ou recuperável para desporto de alta competição?! Jiménez saí ou não? Seferovic quase de certeza de saída...!!!
E não vale a pena vir com conversas dos putos, porque este ano só vejo dois jogadores da B, com maturidade para fazerem parte do plantel principal: Ferro (ou Kalaica) como 4.º central; e Parks no meio... tenho muitas dúvidas no Félix (está ou não pronto...). Gedson, Jota, não estão prontos... E ainda vamos ter alguns Euros jovens, durante o Verão, que podem 'retirar' aos putos a oportunidade de fazer a pré-época!!!
Conclusão: Revolução!!!
Não me apetece falar do Nuno Almeida, até porque pode parecer de desculpa, mas hoje tivemos mais uma aula de manhosice do mais alto nível!!! Foi mudando os critérios conforme o resultado (sendo que foi ele, que após o 1-0 'tirou' a bola do meio-campo do Tondela, e mudou o jogo para o meio-campo do Benfica, marcado faltas ofensivas absurdas, transformando Cantos em pontapés de baliza e marcando faltas aos nossos defesas que do outro lado nunca marcou...!!!), mantendo sempre a impunidade para os nossos adversários, e foi sempre um 'defensor' do anti-jogo... os 5 minutos no final foram indicativos!!!
Não se pode ganhar sempre. O Tetra foi uma conquista inédita na história do Benfica. Aqueles que fizeram parte da caminhada, vão ficar na nosso história para sempre: jogadores, treinadores e dirigentes... e nós adeptos. No momento da derrota é preciso não perder a memória... e respeitar a nossa história, com a ambição tremenda de voltar a vencer...