Últimas indefectivações

quarta-feira, 15 de setembro de 2021

Mais um branqueamento da Comunicação Social


"Uma vez mais, fica comprovado que aquilo que mais importa neste país é bater no Sport Lisboa e Benfica.
Quando, há uns dias, a Benfica SAD apresentou um prejuízo de 17 milhões devido à falta de receitas da época passada e ao forte investimento feito no plantel, os jornais e Comunicação Social não se coibiram de apregoar desgraças, de fazer manchetes garrafais com a dívida apresentada e até se deram ao trabalho de consultar economistas de propósito para o efeito.
Ontem, a Sporting SAD apresentou um prejuízo de 33 milhões, e o que se lê nos jornais é que o Sporting baixou a dívida a fornecedores em 7 milhões. Isto é um branqueamento falacioso de tal ordem que tem de ser falado. O Sporting não baixou a sua dívida.

O Sporting, na verdade, apresentou um resultado líquido negativo de quase 33 milhões, que entra diretamente para o top 5 dos piores resultados de sempre da Sporting Clube de Portugal - Futebol SAD.
Importa ainda referir que a Sporting SAD se encontra com um passivo bruto de 310 milhões, ou seja, mais 12 milhões negativos face à época passada, um passivo corrente de 203 milhões e a isto falta calcular as VMOCs, não contabilizadas neste Relatório e Contas. A estes valores acresce a necessidade da SAD leonina pedir novo empréstimo obrigacionista a rondar os 50 milhões de euros para colmatar a colossal dívida.
De realçar, por fim, que a dívida a fornecedores da Sporting SAD se encontra em valores superiores a 70 milhões, dos quais quase 30 milhões são pertencentes a comissões e despesas de agentes!
A Sporting SAD está em falência técnica, com capitais próprios negativos de 41 milhões de euros, um passivo assustador e uma dívida assombrosa!
Não iremos permitir que a Comunicação Social continue a encobrir e a proteger o Sporting CP, como se de o menino especial da turma se tratasse, e iremos combater a desinformação e repor a verdade incessantemente, sem exceção."

Lapsos de 'memória' !!!


"Segundo o “Record” e “O Jogo”, o VAR salvou o Benfica por, imagine-se, anular um golo por fora-de-jogo.
O penálti a favor do SL Benfica e a expulsão perdoada ao jogador do Dínamo foram esquecidas. Com certeza, mais um lapso.
Tudo normal por aqui."

Solidez e identidade


""Se alguém tinha de vencer era o Benfica", afirmou Jorge Jesus após a partida, sintetizando, na perfeição, o que se passou em campo na visita benfiquista a Kiev, frente ao Dínamo.
A nossa equipa teve solidez, dominou o jogo ao longo dos 90 minutos e obrigou o adversário a uma postura defensiva constante e bem vincada.
Mostrámos muita personalidade, assumindo a iniciativa desde o apito inicial e procurando, de todas as formas, furar a densa muralha defensiva contrária. Foi um jogo de sentido único em que, de acordo com Jorge Jesus, "faltou na zona da decisão criar situações de finalização".
Quisemos a vitória e procurámo-la incessantemente, assumindo a identidade europeia exigida. Merecíamos vencer e, nesse sentido, o empate sabe a pouco. Na prática, pontuámos no jogo de estreia da fase de grupos, fora de portas e tendo pela frente um adversário que certamente criará muitas dificuldades sempre que for visitado no seu reduto.
Ao fim de dez jogos em competições oficiais, entre os quais cinco a contar para a Liga dos Campeões, a nossa equipa apresenta um saldo de oito vitórias e dois empates, com 19 golos marcados e somente três sofridos. É preciso recuar a 1980/81 para encontrar um desempenho defensivo melhor.
Agora o foco está já direcionado para a receção ao Boavista, num jogo que, naturalmente, queremos muito vencer. Força, Benfica!"

As substituições do “nosso” descontentamento


"O Benfica perdeu-se em Kiev com a entrada dos aceleras – Radonjic, Lazaro e Darwin. Tantas vezes a velocidade do jogo está, não na passada dos jogadores, mas nas suas acções técnico-táticas acompanhadas por boas decisões.
A ideia era clara, e há que perceber o intuito de Jesus – Trazer irreverência para o relvado e capacidade de desequilíbrio individual. Contudo, o que perdeu em critério tirou fluidez ao jogo – Note que o amarelo de Weigl surgiu pós perda de Radonjic. Os encarnados deixaram de encostar atrás o Dinamo e passaram a ter de correr mais para trás, porque perdeu mais vezes a posse."

Um Benfica infeliz feliz


"Em cima deles, à Benfica. A mudança para um sistema com três centrais – E que qualidade têm e que jogo fizeram Otamendi, Vertonghen e Morato – trouxe um Benfica não apenas muito mais seguro sem posse, fechando mais espaço defensivo junto à baliza de Odysseas, mas também um conjunto com maior qualidade a construir. A dificuldade de encaixar na construção da equipa de Jesus, voltou a ter o condão de permitir que centrais progredissem em posse, e com isso o Dinamo era forçado a ir baixando metros.

Ataque Posicional 3x2x4x1

A saída a Morato esteve ao encargo de Tsygankov e com isto Grimaldo ficava livre para receber – Pelo seu corredor esquerdo, o Benfica encontrou sempre taticamente espaço para chegar a zonas altas. Aí encostava no Dinamo, preparava transição com os três centrais sempre ligados ao jogo. O do lado da bola aproximava, Vertonghen marcava o ponta de lança do Dinamo, e o central do lado oposto ficava a sobrar. Com Transição Defensiva de eleição, com construção que não era parada na sua primeira fase, o Benfica tomou o ascendente de toda a primeira parte, embora sentindo dificuldades normais e naturais porque perante um bloco compacto, sempre com dez atrás da linha da bola.

Estratégico – Everton Por Grimaldo

A troca Grimaldo – Everton em Ataque Posicional pretendeu que o brasileiro aproveitasse o espaço largo que havia para receber a bola por fora para encarar lateral adversário, ao mesmo tempo que Grimaldo em espaço interior também teria capacidade para resolver, criando. A ideia de Jesus não trouxe os desequilíbrios ofensivos necessários, e ao longo de todo o primeiro período, onde taticamente foi um Benfica Europeu, não foi capaz a equipa encarnada de materializar em criação o ascendente tático. 

Estatística ao Intervalo

A segunda parte trouxe novamente um Benfica pausado, a chegar junto à frente e a criar. Yaremchuk depois de uma jogada de insistência de Rafa Silva teve uma oportunidade de ouro para mudar a história do jogo.
A bola não entrou, e na procura de mudar o resultado – Já merecia mais, o Benfica – Jorge Jesus foi ao banco e… perdeu o que havia tido de melhor. Radonjic, Darwin e Lazaro vieram para abanar o jogo, e se o Sérvio foi inconsequente, mas ainda assim agitador, Darwin e sobretudo Lazaro trouxeram falta de critério, correria sem ideias e perdas. Muitas perdas da posse. Ficou mais exposto, deixou de estar tão preparado para a perda, e embora tenha sido sempre superior até aos últimos minutos da partida, sentiu-se que já não extrairia nada de excepcional do jogo.
Na infelicidade, a felicidade de Odysseas e o VAR segurarem o até então imerecido empate. 

Destaques Individuais
Rafa Silva: Foi sempre o criador do Benfica. As suas acelerações foram o ponto principal de desequilíbrio dos ataques encarnados, e mesmo na grande área, teve agilidade para contornar defesas e proporcionar a Yaremchuk a melhor oportunidade para marcar. Vai subindo o nível, erra menos, e também já se tornou um quebra cabeças em ataque posicional pela forma como recebe e acelera a dois toques.
Weigl: Uma partida de elevadíssima qualidade. Autêntico barômetro das saídas para o ataque do Benfica, foi da sua capacidade para decidir e da sua agilidade a receber e a rodar para os lados abertos do campo, que a equipa de Jesus foi dominadora e encostou o Dinamo atrás. Num jogo onde o Benfica teve 89% de acerto de passe, com menos transições defensivas para fazer – menos correrias para dar – e consequentemente menos exposto onde é menos capaz, Weigl foi o senhor do jogo. E quando teve de acelerar para travar Transição Ofensiva do Dinamo, também o fez sempre com qualidade."

FC Dínamo Kiev 0-0 SL Benfica: Águias dormentes na Europa


"A Crónica: Boa Exibição, Zero Eficácia E Terror Nos Descontos
O SL Benfica entrou mandão, ao contrário da maioria das previsões. O FC Dínamo Kiev, a jogar diante do seu público e em desacordo com a filosofia de Lucescu, remeteu-se a papel de contenção, oferecendo a bola aos encarnados e apostando em lançamentos rápidos que dependiam sobretudo da capacidade física de Shrukin.
E até por esta surpresa narrativa o SL Benfica nunca se aproximou de forma letal da baliza de Boyko, apesar de controlar todas as operações: a equipa pareceu sempre desconfiada da apatia ucraniana, como que duvidando da sua própria responsabilidade naquele constrangimento adversário.
O SL Benfica chegou aos 76% de posse a meio da primeira parte, fez dançar o bloco compacto mas nunca conseguiu discernir os melhores espaços para ferir as redes do FC Dínamo Kiev.
O primeiro remate à baliza só surgiu aos 40 minutos, depois de Yaremchuk recuperar o esférico em zona adiantada e desferir potente remate (à figura) – e essa, além da oportunidade aos 54’, foram as únicas intervenções suas dignas de registo. Talvez por isso a realização televisiva tenha fixado tantas vezes a figura de Haris Seferovic, relaxado mas atento no banco de suplentes…
O FC Dínamo Kiev, por muito que tentasse sair no contra-golpe, só na bola parada incomodou Odysseas Vlachodimos, obrigando-o a estirada fotogénica num livre irrepreensivelmente marcado por Shaparenko, um dos craques que hoje andou mais preocupado em defender que explanar o seu futebol.
Não se esperava postura tão defensiva aos da casa, não sendo por isso reveladas as qualidades que compõem a base da seleção de Leste. Essa tendência mais se confirmou quando aos 60 minutos Jorge Jesus quis intervir na partida e imprimir velocidade no plano de jogo encarnado.
Darwin entrou por Yaremchuk (a realização tinha-se enganado no alvo mas acertado nas intenções do treinador), Lázaro por Gilberto e Radonjic por um apagadíssimo Everton -, ação à qual respondeu Mircea Lucescu com inesperada solução: tirar Shrukin por Garmash, médio de origem que obrigou o maestro Buyalskyy a ocupar a posição ‘9’.
Acentuava-se então, sobremaneira, a cautela do titulado técnico romeno, poucas vezes tão comedido nas suas abordagens – muitas raras vezes o vimos, ao longo da carreira, à procura de segurar um ponto como hoje.
O SL Benfica, com as substituições, perdeu boa parte do caudal ofensivo – a equipa ressentiu-se com a ausência das anteriores referências, desencontrou-se e passou a apostar unicamente nas iniciativas individuais de Rafa ou de Nemanja Radonjic, com o ataque da equipa a preencher de uma assustadora inconsequência que hipotecou a vitória – apesar do controlo que se manteve até… aos 90 minutos.
A partir daí, viveu-se autêntico filme de terror na área encarnada: o FC Dínamo Kiev, inexplicavelmente, acordou ao levantar da placa pelo quarto árbitro e iniciou convicto assalto à baliza de Vlachodimos, que foi obrigado a três defesas (!) em quatro minutos e que ainda sofreu um golo, anulado por fora-de-jogo.
O pânico destes instantes finais não faz jus à boa exibição dos encarnados, que apresentaram futebol mais do que suficiente para levar os três pontos de Kiev. A equipa merecia mais.

A Figura
Odysseas VlachodimosCaricatamente, acaba por ser o grego o melhor em campo – não que tenha tido muito trabalho, mas pela intensidade do mesmo: picou o ponto aos 8’ e cumpriu com nota dez os longos quatro minutos depois dos 90, sendo por isso crucial para o (insonso) ponto conquistado pelo SL Benfica na Ucrânia.

O Fora de Jogo
Everton Cebolinha Continua a não mostrar as competências que lhe são reconhecidas. Se o enorme talento em termos técnicos lhe emprega uma aura de craque indesmentível, perpetua-se uma espiral negativa quanto ao seu parco rendimento.
A influência nula no jogo ofensivo da equipa remete-o cada vez mais para a categoria de flop – ainda que não seja demasiado tarde para provar que os 20 milhões gastos na sua contratação não foram mal empregues.

Análise Tática – FC Dínamo Kiev
Completamente irreconhecível na postura, o FC Dínamo Kiev apresentou-se no habitual 4-2-3-1, com duas linhas de quatro no momento defensivo – Buyalskyy aproximava-se de Shrukin na “pressão” feita aos centrais encarnados.
Aos 60’, o mesmo Buyalskyy foi obrigado a cumprir a posição mais adiantada, ao entrar Garmash. Aos 75’, Karavaev rendeu Tsyngakov – e Lucescu acabou por admitir aí a sua preocupação com as investidas de Grimaldo, que se vinha associando com Radonjic e Darwin Núnez, que invariavelmente cai naquele corredor.
A equipa nunca se soltou, nunca apostou no ataque continuado nem teve intenções de passar muito tempo com a bola em sua posse – bloco baixo, dependência dos apoios frontais de Shrukin para iniciar contra-ataques e pouco destaque dado aos homens das extremas – só Mykolenko, o lateral–esquerdo, teve intervenções assinaláveis vindo de trás.

11 Inicial e Pontuações
Boyko (6)
Kedziora (5)
Zabarnyi (7)
Syrota (7)
Mykolenko (7)
Sydorchuk (5)
Shaparenko (6)
Buyalskyy (6)
Tsyngakov (5)
De Pena (5)
Shkurin (5)
Subs Utilizados e Pontuações
Garmash (-)
Karavaev (-)
Verbic (-)

Análise Tática – SL Benfica
Excelente jogo benfiquista na gestão da posse de bola. O 3-4-2-1 vai-se cimentando como sistema predileto e garantia de estabilidade, principalmente no setor defensivo: exibição fantástica do trio defensivo.
Rafa muito interventivo e muito solicitado, na ligação entre setores, encontrando grande complemento em Yaremchuk, sempre disponível fisicamente apesar de muito bem guardado por Zabarnyi. Weigl e João Mário deram conta de Shaparenko e cumpriram nova grande exibição enquanto parelha.

11 Inicial e Pontuações
Odysseas (8)
Gilberto (6)
Otamendi (7)
Vertonghen (7)
Morato (7)
Grimaldo (7)
Weigl (8)
João Mário (6)
Everton (5)
Rafa (8)
Yaremchuk (5)
Subs Utilizados e Pontuações
Darwin (-)
Lázaro (-)
Radonjic (-)
Taarabt (-)
Pizzi (-)"

A Leste do golo


"O Benfica empatou (0-0) frente ao Dínamo Kiev, no primeiro jogo da fase de grupos da Liga dos Campeões. Num duelo quase sempre dominado pela equipa de Jesus, mas no qual as águias revelaram dificuldades para ter oportunidades de golo, o ucraniano Yaremchuk, diante do clube onde se formou, esteve perdulário. Na parte final da partida, Vlachodimos voltou a vestir a pele de herói, antes de o VAR anular um golo que teria derrotado o Benfica ao minuto 93.

Há relatos que devem ser começados pelo fim, e este Dínamo Kiev-Benfica, que ditou um empate a zero na primeira jornada do grupo E da Liga dos Campeões, parece ser um desses casos. Até ao minuto 91, a equipa da casa praticamente não tinha criado perigo. As águias rondaram muitas vezes os 70% de posse de bola, assumiram as despesas da partida, tentaram chegar à vitória perante um Dínamo conformado com o nulo. Mas no futebol tudo muda de um instante para o outro. E, em Kiev, tudo esteve quase a mudar.
Ao minuto 91, Shaparenko, o farol de técnica e critério dos ucranianos, disparou à barra, detendo Vlachodimos a recarga de Buyalskiy numa enorme defesa e ficando Otamendi perto de marcar um auto-golo. Na sequência do canto, o guardião grego voltou a evitar o golo rival, desta feita após cabeceamento de Garmash. E, após novo canto, Garmash assistiu Shaparenko para que o melhor jogador da equipa de Kiev batesse, por fim, Odysseas e levasse ao delírio o público da casa.
Num par de minutos, uma partida na qual o Benfica tinha estado quase sempre por cima parecia tornar-se numa dolorosa derrota ao minuto 93.
Mas no futebol tudo muda de um instante para o outro, e na era do VAR tudo muda mesmo quando uns já festejam e outros já se lamentam cabisbaixos. Garmash, o homem que havia feito a assistência para o golo, estava fora-de-jogo e o tento foi anulado. E tudo voltou à fórmula inicial, com um ponto para cada lado.
Desde o começo que pareceu evidente que o nulo era um resultado que não desagradava a Lucescu. Aos 76 anos e 47 dias, o romeno, muito elogiado por Jesus antes da partida, aumentou ainda mais o recorde de treinador mais velho da história da Champions, o qual já era seu. E montou uma equipa na expectativa, dando a iniciativa de jogo ao Benfica.
Os primeiros minutos do duelo denunciaram de imediato de onde viria o grande perigo da equipa portuguesa. Rafa está solto, confiante e com facilidade para desequilibrar, e foi isso que o número 27 começou, desde bem cedo, a fazer. Logo ao minuto 3, naquele seu estilo agitador, o antigo jogador do Sporting de Braga penetrou pelo meio e disparou com perigo.
Estava dado o aviso a um Dínamo que, no primeiro tempo, só deu real trabalho a Vlachodimos num livre batido por Shaparenko, aos 9 minutos, que o grego defendeu com qualidade. De meias em baixo e personalidade para ter a bola, o médio ucraniano foi o grande destaque de uma equipa com uma atitude quase sempre conformista.
Do outro lado, João Mário e Weigl pautavam o ritmo, mas faltava capacidade para derrubar o muro rival. Everton teve nova oportunidade a titular, mas o brasileiro voltou a ser uma sombra do que já o vimos fazer na sua seleção ou no Grémio. Errático, sem drible e de definição imprecisa. No final dos primeiros 30 minutos, o Benfica tinha 71% de posse de bola, mas zero remates à baliza adversária.
Nos últimos minutos da etapa inicial, a equipa de Jesus criou mais perigo do que em todo o jogo até aí. Primeiro foi Rafa, após livre batido por João Mário que surpreendeu a defesa local, a tentar picar por cima do guarda-redes, mas a bola saiu demasiado alta. E depois começou o duelo de Yaremchuk contra o seu passado.
O avançado ucraniano ingressou na academia do Dínamo aos 10 anos, tendo vivido lá até aos 17. Roman teve oportunidades na equipa principal do gigante de Kiev mas, nas temporadas 2015/16 e 2016/17, fez 11 encontros com a camisola do Dínamo e não marcou qualquer golo, rumando depois à Bélgica, onde se viria a tornar jogador de destaque.
No reencontro com o clube onde, como o próprio já disse, “se fez homem”, o avançado não foi feliz. Aos 42 minutos, após perda de bola dos homens de Lucescu, Yaremchuk teve boa oportunidade para disparar à entrada da área, mas não conseguiu bater Boyko. E, já no começo do segundo tempo, após lance de insistência de Rafa (quem não?), o dianteiro, a escassos metros do golo, voltou a ser incapaz de superar a oposição do guardião rival.
Quatro minutos depois da segunda chance desperdiçada, Yaremchuk foi substituído. Jesus tentou uma tripla alteração a 30 minutos do final, colocando Lazaro (que só tinha 17 minutos realizado pelo Benfica), Radonjic - em estreia absoluta - e Darwin para os lugares de Gilberto, Everton e do dianteiro que atuava em casa.
O treinador português pode ter tentado mexer na equipa em busca dos três pontos, mas a aposta foi falhada. O Benfica passou a perder mais bolas, com um Radonjic muito individualista e cada vez menos jogo pausado e pensado, com mais tendência para a ação individual precipitada. As oportunidades de golo deixaram de existir e a saída de Rafa, já perto do fim, após entrada dura de um adversário, fica como outro motivo de preocupação para as águias.
Jesus assegurou que não via diferenças de nível entre o Dínamo Kiev e o Barcelona ou o Bayern Munique, mas se, tal como o técnico disse, o Benfica tem aspirações a chegar à fase seguinte, este empate inicial não pode ser visto com bons olhos. Num embate em que as águias tiveram praticamente 90 minutos sem argumentos para superar o bloco da casa, terão saído dos descontos com um suspiro de alívio por, pelo menos, conseguirem um ponto.
Seguem-se as visitas de Barcelona e Bayern ao Estádio da Luz."

Cadomblé do Vata


"1. Sou ateu, agnóstico e essas coisas todas de quem só acredita em factos científicos, mas vamos lá a ver... não há dúvidas de que Deusébio existe, pois não?
2. Não sei se é trauma ou baixo nível de exigência, mas... sair de Kiev com todos os perónios da equipa intactos, para mim já é bom resultado.
3. No final do último ano lectivo, a ficha de avaliação da creche do meu puto dizia "o Afonso não gosta de partilhar"... este ano inscrevi-o com o nome de Radonjic.
4. Ganhar na Champions continua a ser um Evereste para o Glorioso... talvez esteja na altura de deixarmos de comprar brasileiros, argentinos ou ucranianos e começarmos a reforçar a equipa com sherpas.
5. Vlachodimos continua fortíssimo a defender remates defensáveis... podia era ter safado também o indefensável e sempre me poupava a 10 segundos a dar chapadas no chão em frente ao meu sogro."

Rescaldo...


"Merecíamos mais e tivemos mais que oportunidades para ganhar, mas seguimos invictos desde o início da época.
1⁰ lugar na Liga:
✅ 10 jogos:
✅ 8 vitórias:
✅ 2 empates: ✅
Viva o Benfica! 🔴"

O VAR era português?

Benfica Podcast #418 - Efficiency Out of Balance

BnR: Kiev e o resto...

Falar Benfica #28

Bello: Dinamo...

O Cantinho Benfiquista #61 - We Are Back Among The Elite