"O facto de Pedro Proença ter apitado as finais da Liga dos Campeões e do Europeu de 2012 não muda nem um bocadinho a ideia que tenho sobre este pretencioso árbitro, que se acha o máximo, e que até teve o desplante de criticar as autoridades portuguesas pelo facto de ninguém o ter ido esperar ao aeroporto quando chegou de Kiev. Reclamou aos jornalistas porque secretários de Estado e ministros foram esperar medalhados e - imagine-se! - a selecção portuguesa. Mas não foram esperar o árbitro. Que injustiça!
O que ele fez na final do Europeu também não foi tão fantástico assim! Um penalti claríssimo - daqueles que em Portugal ele bem vê - a favor da Espanha ficou por marcar e na altura em que foi, até poderia ter encaminhado as coisas a favor dos italianos quando tão evidente a supremacia dos campeões do Mundo e da Europa!
A Espanha ganhou de forma inequívoca e nem o apoio por vingança - vá lá perceber-se porquê - de alguns populistas portugueses aos italianos, deram a força suficiente para empurrar os italianos na hora do massacre dos «nustros hermanos»!
Nós não devemos evidenciar no futebol aquela reconhecida fraqueza da inveja, da mesquinhez e dos complexos de inferioridade que por vezes assolam as cabeças lusas quando se trata de avaliar aqueles que são melhores que nós! A selecção de Espanha, que joga à «Barcelona de Pep Guardiola» não deveria irritar, nem dar sonolência (como tiverem a ousadia de dizer alguns ignorantes comentadores), só porque é o oposto do «pontapé prá frente e fé em Ronaldo» do Mourinho de Madrid! A mesma receita para Pedro Proença: Não se julgue um Deus só porque teve bons padrinhos para chegar onde chegou esta época! A única coisa que lhe peço é que apite cá em Portugal como o faz no estrangeiro! Se ele fizesse isso de certeza que não participava naqueles escândalos como foi o célebre golo do Maicon 2,5Km fora de jogo!
O resto é conversa para entreter distraídos! A mim não me engana!"
João Diogo, in O Benfica