Últimas indefectivações

terça-feira, 2 de dezembro de 2025

Nova vitória...

Santo Tirso 1 - 3 Benfica
12-25, 25-23, 19-25, 14-25

Muita rotação, com um descuido no 2.º Set, com o Nivaldo a Oposto, com o Banderó de fora da ficha de jogo!

Além do nosso Tomás estar a ganhar rotação, nota também para o 'nosso' Diogo Fernandes, que foi o melhor pontuador do Santo Tirso!

BI: Rescaldo - Nacional...

Visão: S07E13 - Até ao último minuto | Convidado Simão Costa

Vermelho no Branco #21 - Isto é o Benfica em semana de derby!

Benfica FM - Megafone #278 - Drama na Choupana, Pontos na Champions!

3 Toques - Nacional...

Transforma: "Ausente na Liga (Proença) Mas presente nas comemorações"

O que nos torna ‘inventores’ de talento


"Não é nenhum mistério. A excelência de Portugal na criação de talento no futebol não se deve e nenhuma conjuntura astral, mas sim a trabalho, esforço, dedicação, competência, talento, financiamento e infraestruturas. Esta fórmula é válida para qualquer setor da sociedade. Alguns quase chegam lá. A maioria diz que tem azar...

Na Páscoa de 1975, no Torneio Internacional de Saint-Malo, cidade muralhada, banhada pelo canal da Mancha, na Bretanha, 400 quilómetros a norte de Paris, Portugal apresentou, pela primeira vez, uma Seleção Nacional de sub-17, correspondente à então categoria de Juvenis. Foi o culminar de uma luta ganha pelo selecionador David Sequerra, jornalista e visionário da formação, que tinha estado com José Maria Pedroto na conquista do Europeu de Juniores de 1961, e que na altura contou com um jovem treinador recentemente saído do INEF, Manuel Jesualdo Ferreira. Foi num campo coberto de neve, a 28 de março, que a primeira Seleção Nacional de sub-17 se estreou com uma derrota (0-1) perante um selecionado do Centro-Oeste (que viria a vencer o Torneio, onde estavam também as seleções da Françae dos Países Baixos), com um golo sofrido no último minuto. Mas o resultado é o que menos importa, relevante mesmo foi o salto dado com a criação de uma nova categoria de elite para um escalão etário que nunca tinha ultrapassado as fronteiras lusas.
Para fechar este capítulo de Saint-Malo, cumpre-me informar que fui o guarda-redes da equipa que defrontou o Centro-Oeste, falhando os três jogos que se seguiram (um abraço ao Jorge Madureira, que me substituiu) devido a uma fratura numa costela. Derradeiro pormenor: em pleno PREC, a delegação portuguesa liderada pelo vice-presidente federativo Abreu Rocha, e pelo secretário-geral da FPF, César Grácio, despediu-se de Saint-Malo entoando, após o jantar do último dia, ‘Grândola, Vila Morena’.
Meio século depois, a Seleção Nacional de sub-17 levantou, no Catar, a Taça de Campeão do Mundo, que se junta a muitas outras (só falta o Europeu sub-21 e o Mundial senior) na Cidade do Futebol. E se é verdade que tudo começou em Saint-Malo em 1975, o mais importante foi o facto de, daí em diante, nunca mais se ter descurado a formação, primeiro, a nível federativo, com a ida ao Mundial do Japão de sub-20 em 1979 (vitória da Argentina onde brilhava um certo Diego Armando Maradona), depois com a pequena revolução de José Augusto a que se seguiu um dos traballhos mais importantes da história do nosso futebol, levado a cabo por Carlos Queiroz, com o apoio de Nelo Vingada, que além de valer os títulos mundiais sub-20 de 1989 e 1991, mudou o paradigma e abriu portas a um futuro que chegaria através dos clubes e das apostas que fizeram nas Academias, a que a FPF correspondeu, complementando este esforço com condições de excelência para as representações nacionais, dos mais variados escalões.
O título de campeões do Mundo de sub-17, alcançado na última quinta-feira em Doha, além de nos encher de orgulho, traduz a capacidade de criação de talento, ímpar, de Portugal, e a inevitabilidade, até por uma questão de sobrevivência, do reforço na aposta no futebol jovem. A Taça que Rafael Quintas ergueu, no Catar, não foi obra do acaso, mas sim resultado de muito trabalho, esforço, dedicação, competência, talento, financiamento e infraestruturas. Esta fórmula de sucesso, que nos torna num caso de estudo, é válida para qualquer setor da sociedade. É aplicada em quantos?"

BF: Kostic...

5 Minutos: Diário...

Terceiro Anel: Diário...

Zero: Tema do Dia - Quem está com maior embalo pré dérbi?

Observador: E o Campeão é... - Um Sporting demolidor e um FC Porto a perder fôlego

Basquetebol Feminino: 66-65:

Voleibol Feminino: 3-2

Zero: Ataque Rápido - S07E18 - FC Porto tem um dérbi para ganhar

Falsos Lentos - S06E13 - Herman Educa Falsos Lentos

Segundo Poste - S05E18 - "Sporting é favorito na Luz?"

ESPN - Futebol no Mundo #513

TNT - Melhor Futebol do Mundo...

José Mourinho e a teoria dos copos


"O benfiquista pessimista diz: em 15 jogos, Mourinho somou 30 pontos. Os mesmos de Lage nos seus últimos 15 jogos. O otimista diz: há 21 anos, 7 meses e um dia que Mourinho não perde na Liga portuguesa

Há uma teoria que diz que podemos ver um copo meio cheio ou meio vazio: tudo depende do otimismo ou do pessimismo de quem observa. José Mourinho é um desses casos. Há quem olhe para o setubalense e continue a vê-lo como um dos melhores treinadores do mundo na atualidade, a par de Guardiola, Klopp, Ancelotti, Enrique, Tuchel ou Flick. Outros argumentam que está ultrapassado há muito, na linha de Benítez, Lucescu, Advocaat, Hiddink, Ten Hag ou Blanc. E Mourinho, meus caros, continua a ser o mesmo. Tudo depende de quem olha.
Gosto mais de ver um copo meio cheio e, ao mesmo tempo, meio vazio. É assim que olho para Mourinho. Sim, há quase 11 anos que não vence um campeonato (Chelsea, 2014/2015). Sim, há quase 15 anos que não ganha uma Taça (Real Madrid, 2010/2011). Sim, há quase 10 anos que não conquista uma Supertaça (Manchester United, 2016). Sim, há quase 12 anos que não chega a uma meia-final da Liga dos Campeões (Chelsea, 2013/2014). Tudo verdade. Este sou eu a olhar para o copo e a vê-lo meio vazio.
Passo agora a vê-lo meio cheio. Há pouco mais de três anos, tornou-se o primeiro treinador do mundo — e até agora o único — a ganhar as três competições de clubes mais importantes da UEFA: Liga dos Campeões, Liga Europa e Liga Conferência. Guardiola, Klopp, Ancelotti, Enrique, Tuchel ou Flick nunca o conseguiram; Benítez, Lucescu, Advocaat, Hiddink, Ten Hag ou Blanc também não. Quem foi, entre 2008 e 2025, o único treinador a vencer uma prova europeia pelo Manchester United? Mourinho. Quem é o único treinador da Roma a conquistar uma das três principais competições europeias (Liga dos Campeões, Liga Europa e Liga Conferência)? Mourinho.
O regresso de Mourinho ao Benfica traz-nos, novamente, a teoria dos copos. O benfiquista que o vê meio vazio diz: em 15 jogos, somou 30 pontos — os mesmos que Bruno Lage conseguiu nos seus últimos 15 jogos pelos encarnados. Para quê a troca? Quando Mourinho chegou ao Benfica, a equipa estava a um ponto do Sporting; agora, está a três. Estava a quatro do FC Porto; agora, está a seis. Para quê a troca?
O benfiquista que vê o copo meio cheio diz: sabem há quanto tempo José Mourinho não perde na Liga portuguesa? A resposta vem célere: há 21 anos, 7 meses e um dia! A última derrota foi a 30 de abril de 2004, num Rio Ave-FC Porto (1-0, golo de Miguelito, aos 14’). E o benfiquista otimista ainda pode acrescentar: Otto Glória, Szabo, Sérgio Conceição, Jesualdo, Hagan, Jesus, Artur Jorge, Eriksson, Guttmann, Pedroto, Mortimore ou Cândido de Oliveira conseguiram-no? Não, pois não? Claro que isto não é apenas ver o copo meio cheio. É vê-lo a transbordar. O que não é o caso deste Benfica de Mourinho."

Sub-17: agora já só falta tudo


"Ganhar é sempre melhor que perder. Mas agora estes jovens chegaram à idade-chave da transição júnior-sénior, e há muitos mais fatores em jogo além do talento que todos eles terão

Portugal é campeão do Mundo de sub-17 em futebol. Um feito extraordinário e digno dos maiores elogios, fruto de uma evolução constante da formação durante os últimos quase 40 anos, sabendo todos — não vale escamotear — que o ponto de viragem se deu com o trabalho de Carlos Queiroz, Jesualdo Ferreira, Nelo Vingada e outros representantes do futebol universitário, transferidos diretamente do antigo ISEF, atual Faculdade de Motricidade Humana, para a Federação Portuguesa de Futebol nos anos 80 do século passado, na altura com a bênção de um diretor-geral de desportos visionário, Mirandela da Costa.
Agora que viveram aquele que provavelmente terá sido o melhor momento da vida de cada um — da desportiva seguramente —, falta tudo aos novos campeões do Mundo tudo para serem futebolistas de primeira. Não foi engano: é mesmo tudo. Vá, admitamos, quase tudo, porque talento seguramente tê-lo-ão todos e isso é um excelente ponto de partida.
Mas falta tudo o resto: perceber como evoluem como jogadores e como pessoas; perceber como lidam com o período mais complicado de qualquer carreira futebolística, justamente o da passagem de júnior para sénior. Trata-se, obviamente, da idade em que a taxa de abandono se revela mais alta, por razões variadas e atendíveis: entrada na idade adulta, transição do ensino secundário para o superior, vidas que começam a autonomizar-se, até, nalguns casos, perigos que advêm de bolsos mais bem recheados que o normal em jovens adultos.
Também é bom que tenhamos algum freio quando afirmamos coisas eloquentes como «o futuro do futebol português está garantido». Não, não está. Caso contrário a Nigéria (cinco títulos deste escalão), o Gana ou o México (dois cada um) teriam mais conquistas internacionais nos respetivos currículos. Já agora, a Arábia Saudita e a Suíça também já levantaram este troféu.
É muito bom formar a ganhar e sim, aos 17/18 anos já interessa muito este detalhe do ganhar, coisa que não vale necessariamente para idades inferiores. Mas ganhar nos juniores não é o mesmo que triunfar nos seniores. Os primeiros a ter de ganhar consciência disto são os próprios jogadores, cabendo aos adultos na sala explicar-lhes que o caminho vai no início.
É verdade que Fábregas, Toni Kroos ou Phil Foden, três grandes futebolistas, foram considerados melhores jogadores do Mundial de sub-17. Mas Sinama-Pongolle, por exemplo, também..."

O conforto dos 'spoilers'


"Nunca me importei muito com spoilers. Em pequena procurava (ok, até há pouco ainda tentava) o maior de todos: os esconderijos das prendas de natal a fim de espreitar o que aí vinha na noite de 24 de dezembro, depois de sofrer ao jantar com o bacalhau cozido, as couves cozidas, as batatas cozidas e toda a humidade daí resultante. A satisfação era a mesma, como se fosse surpresa. Um reencontro.
Ainda hoje, com a maior parte de séries ou filmes, não me importo de saber de antemão os plot twists para depois ver como tudo foi filmado e acontecem mesmo as surpresas. Com a internet e um crítico e um detetive em cada conta de redes sociais, é quase impossível fugir-lhes: basta lembrar-me como há anos, num inocente scroll de Instagram, vi como um ator se transformava num monstro na cadeira de maquilhagem, ficando assim estragada a grande revelação da quarta temporada da série Stranger Things. Quem vê sabe de quem falo. Agora, por pura sorte (e porque também não procurei) três dias depois da estreia dos episódios na Netflix, vi tudo sem spoilers. Novos episódios estrearão no natal, por curiosidade.
Por tudo isto não me importei de ver, depois de tudo finalizado, o desempate de penáltis da Seleção sub-17 frente ao Brasil, para garantir a passagem à final do Mundial da categoria. Recebi a notificação do resultado do jogo no telefone – lá está, difícil fugir – mas depois sentei-me no sofá, puxei na caixa para trás e apenas apreciei, com aquela sensação de conforto de quem sabe o que aí vem. O sangue-frio de todos os rapazes, a coragem do guarda-redes Romário Cunha em ser logo o quinto a rematar e, mesmo quando falhou, a calma perante uma equipa brasileira que já tinha superado dois desempates por penáltis na competição (e ainda o fez para o terceiro lugar). Foi com spoilers mas também com emoção, rapazes!
A final já foi em direto, mas com tv sem som, para manter algum suspense. O golo de Anísio Cabral - será que chega a estrear-se na equipa principal do Benfica antes de ser vendido para um PSG? - selou uma tarde épica e foi mesmo um presente que nem foi preciso embrulhar."

Terceiro Anel: React - Mourinho - Nacional...

No Brasil, mais um “Gringo” faz história: Flamengo vence o Palmeiras e é tetracampeão da Libertadores


"O Flamengo conquistou a Copa Libertadores da América em 29 de novembro de 2025 ao vencer o Palmeiras por 1–0 na final realizada no Estadio Monumental, em Lima (Peru). O golo decisivo num salto a Cristiano Ronaldo, de Danilo, ex-Real Madrid, saiu na segunda parte e consagrou o clube como o primeiro time brasileiro a atingir quatro títulos na competição.

Contexto do resultado
A final foi disputada em ambiente tenso e com poucas oportunidades claras nos primeiros 45 minutos. O único golo do encontro surgiu aos 67 minutos, em cabeceamento de Danilo, a partir de um canto cobrado por Giorgian de Arrascaeta, um detalhe tático que ilustra como o Flamengo capitalizou jogadas paradas para desbloquear a partida. O triunfo confirmou um padrão de eficácia em situações de bola parada que a equipa vinha demonstrando ao longo da temporada.

Sobre o termo “gringo” e sua relevância no relato futebolístico
No Brasil, “gringo” é usado para designar um estrangeiro, mas o sentido varia conforme distância cultural percebida. A palavra tem origem no espanhol griego (literalmente “grego”), historicamente empregue para referir algo incompreensível. Em análise sociolinguística aplicada ao futebol, a categoria “gringo” tende a subdividir-se em pelo menos duas classes pragmáticas:

1. Gringo sul-americano — jogadores vindos de países vizinhos (Uruguai, Argentina, Paraguai). A integração costuma ser rápida por afinidades culturais e futebolísticas; a designação frequentemente assume tom afetivo ou descritivo.

2. Gringo europeu (ou “do Velho Continente”) — jogadores oriundos da Europa ou de contextos culturais mais distantes; a etiqueta pode comportar um misto de admiração e exotização.

Essa diferenciação tem impacto na recepção social dos atletas pelos adeptos e pela imprensa, porque medeia expectativas sobre adaptação, estilo de jogo e liderança no plantel.

Dois exemplos no panteão rubro-negro
Giorgian de Arrascaeta exemplifica o gringo sul-americano: uruguaio, adaptou-se taticamente ao modelo do Flamengo e foi peça recorrente na construção ofensiva e em bolas paradas que decidiram o jogo. Dejan Petkovic representa o arquétipo do gringo europeu na memória coletiva carioca: chegada de um contexto cultural distinto, impacto técnico e status lendário entre torcedores. Essas tipologias ajudam a interpretar por que certos estrangeiros são percebidos como “mais próximos” e outros como figuras quase místicas.

Significado esportivo e estrutural do tetracampeonato
A vitória sobre o Palmeiras não apenas acrescenta um troféu à galeria do Flamengo; legitima um projeto de clube que equilibra repertório técnico nacional com aquisições externas bem integradas. Em termos de gestão e desempenho: reforça processos de scouting regional, uso de variantes táticas (incluindo exploração de bolas paradas) e a capacidade de manter estabilidade competitiva em campeonatos de alto nível.
Observação breve: notei, ao estudar para digitar este texto, relatos e estatísticas hoje, que a repetida presença de jogadores sul-americanos em posições-chave coincide com maiores índices de coesão coletiva nas equipas brasileiras recentes. Valem os dados para perceber como a geografia compensa o estatuto técnico de uma equipa."

SportTV: Primeira Mão - 'Portugas no Brasil' !!!

DAZN: GP do Qatar