Últimas indefectivações

terça-feira, 14 de outubro de 2025

Alegria do Povo!

Derrota no calor de Outubro...

Farense 2 - 1 Benfica
Neto


No meio dos compromissos das Seleções, com vários ausentes, fomos obrigados a fazer um misto de sub23 com jogadores da equipa B, e a coisa não correu bem...
Acabámos por perder, nos descontos, com mais um penalty: para mim, os 3 penalty's assinalados, nenhum deles existiu... o primeiro antecipou o contacto, a favor do Benfica cortou a bola, e o último tem os braços junto do corpo!
Mantemos uma vantagem pontual, mas perdemos margem de erro...

Uma Semana do Melhor...

Falsos Lentos - S06E06 - Manuel Cardoso Arrasa CMTV!

BF: Prestianni pode ser aposta de Mourinho?

BF: Os 2 jogadores que vão carregar o Benfica!

5 Minutos: Diário...

Terceiro Anel: Diário...

Zero: Tema do Dia - O Mundial26 para Portugal é já ali

Observador: E o Campeão é... - Do Estádio da Luz ao Seixal. O que fazer ao património?

O daltonismo de Proença


"Vivemos entre discursos bonitos e silêncios convenientes. Proença, que vê o futebol luso com as cores trocadas, é o rosto da contradição. Portugal arde, à espera de um árbitro que apite o fim

Só faltava realmente a Pedro Proença padecer de daltonismo, não distinguindo o vermelho do verde, no que às linhas diz respeito. É o que transparece, tendo em conta que numa época que não se fez outra coisa se não ultrapassar verbalmente os limites, entenda que ainda não se chegou ao tal ponto de rebuçado que o obriga intervir.
Ainda pior, o presidente da Federação Portuguesa de Futebol julga-se ainda juiz e carrasco, prolongando-se ainda no tempo eternamente como árbitro, ao considerar que será o seu próprio julgamento a determinar se a tal linha vermelha é ou não ultrapassada, provando o que se faz em Portugal há demasiado tempo: deixa-se arder, com sorte bate fogo com fogo e não há nada mais a consumir. E nem as mãos se sujam. O problema é que nos organismos não há VAR que atenue, pelo menos, os erros dos seus juízes. Ou insígnias que agora lhes valham. Ou muito mais, tirando a Seleção e os craques que formamos, que fique para arder.
Um organismo que se preocupe com o produto, aquele que se joga em campo e não o maquilhado das galas, o excessivamente adjetivado das crónicas ou seletivamente empolado nos exercícios de propaganda, também cosmética pura, estabelece ou cria condições para se estabelecerem regras que castigam a sério quem abusa. E isso sim teria um efeito dissuasor antes de cair todo o napalm em cima do que, esclareçam-me se estiver errado, ainda se quer vender. Mesmo que, após tantos avisos, haja já quem tenha caído na realidade de que o tão desejado Santo Graal é mais um de pau oco.
É verdade que Proença anda sempre muito ocupado. Agora, fala muitas vezes, ainda que não necessariamente sobre o que interessa. Demorou dias a reagir a Frederico Varandas quando se impunha e fê-lo depois como todos vimos, porém é rapaz para fazer rápido as malas para viajar para a Moldávia e aparecer a tempo da fotografia de vitória ou surgir no relvado de Alvalade para dar tão aguardada contribuição ao pré-match do Portugal-Irlanda. E colocar, ainda a procissão vai no adro, a fasquia no título mundial. Mesmo que nem um nem outro sejam bem o seu legado, o que importa é a colagem à proeza, como qualquer bom político (que está longe de significar bom dirigente) sabe. É por isso que desespera por resultados. Anseia por bandeiras.
Porque daqui a uns anos ninguém certamente se irá lembrar. E, se correr bem, também já nem o próprio andará por cá. Ao contrário dos problemas que nunca foi capaz de resolver."

Supertaça conquistada


"Esta edição da BNews é dedicada à atividade benfiquista do fim de semana, com destaque para a conquista da Supertaça de hóquei em patins no feminino.

1. Contributos internacionais
Acompanhe o desempenho dos jogadores do Benfica ao serviço de seleções nacionais.

2. Mais um troféu
O Benfica ganhou a Supertaça de hóquei em patins no feminino, ao vencer a Sanjoanense por 3-1. Na mensagem de felicitações, o Presidente do Sport Lisboa e Benfica, Rui Costa, releva "a supremacia do nosso Clube na modalidade".

3. Triunfos em dérbis
Em basquetebol, deslocação bem-sucedida ao Pavilhão João Rocha, com o Benfica a vencer o Sporting por 66-103. Em futsal, vitória benfiquista, por 4-2, ante o Sporting, em jogo da 5.ª jornada da 1.ª fase da Liga Placard.

4. Outros resultados
No que respeita a equipas masculinas, vitórias em andebol frente à Águas Santas (26-22) e hóquei em patins ante o Turquel (5-0), derrota com o Sporting na Supertaça de voleibol (1-3) e desaire caseiro dos Juniores de futebol com o Torreense (0-1). Os Juvenis deslocaram-se ao Real SC e ganharam por 0-2. E os Iniciados jogaram no Estoril e empataram 3-3.
Quanto a equipas femininas, triunfos forasteiros no futebol (1-4 no Valadares Gaia), futsal (0-2 no GD Árvore), voleibol (1-3 no CD Fiães) e hóquei em patins (0-19 ao Arazede). Na Luz, triunfo, por 99-60 ante a Sanjoanense em basquetebol.
Nesta manhã, os Sub-23 visitaram o Farense e perderam por 2-1.

5. Bom desempenho
A judoca do Benfica Bárbara Timo conquistou o ouro na Taça Europeia de Málaga, categoria de -70 kg.

6. Entrevista
O treinador Miguel Jerónimo e o capitão Martim Nunes contaram a história da vitória da Eurockey Cup 2025 pela equipa Sub-17 de hóquei em patins do Benfica.

7. Comunicado oficial
Leia o comunicado oficial da Mesa da Assembleia Geral do Sport Lisboa e Benfica em que esclarece sobre as candidaturas à Comissão de Remunerações."

1 Minuto


- Minuto...

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Os paradoxos do futebol português


"Escrevo-vos com Portugal muito perto de garantir a 14.ª presença consecutiva numa grande competição. Escrevo-vos também poucos meses depois da seleção nacional conquistar a Liga das Nações. Pela segunda vez. Muito se poderá apontar à equipa de Roberto Martínez que, mais uma vez, ficou presa num rame-rame ofensivo frente a uma equipa mais fraca, que se fechou atrás. Está aqui um primeiro paradoxo: Portugal é uma equipa que tem mais dificuldades frente a uma Irlanda ou uma Eslovénia ultra-defensivas, do que contra colossos como França, Alemanha e Espanha. Mas, é certo, Martínez tem continuado a série virtuosa de Portugal, que tem estado sempre nos Europeus e Mundiais disputados neste século.
No sábado, em Alvalade, para ficar mais perto da viagem transatlântica às Américas, talvez Portugal tenha necessitado de ajuda divina, da estrela que acompanha esta equipa, encarnada na camisola 21, agora no corpo do seu amigo Ruben Neves. Os caminhos para a baliza são insondáveis e, no futebol, nem sempre a lógica impera, às vezes ganha o coração. Ainda bem.
Daqui a pouco mais de 24 horas pode chegar, então, o apuramento para o Mundial de 2026, no jogo frente à Hungria. Portugal tem de ganhar e esperar que a Arménia não o faça na Irlanda. Não será seguramente impossível olhando para o histórico e para as equipas. E com isso, Portugal fica apenas atrás de França, Espanha e Alemanha em matéria de passaportes carimbados de forma consecutiva para Campeonatos do Mundo e da Europa. Jogando de forma mais bonita ou mais pragmática, com gerações mais talentosas do que outras, Portugal não tem falhado o picar de ponto nos grandes palcos. E já tem troféus. Agora, até a calculadora não tem sido chamada a agir. Isso é um legado, a fortificação de um estatuto, que parecia impensável há 40 anos.
O que parece, lá está, paradoxal quando olhamos para dentro de portas, num país sem centralização de direitos audiovisuais, que não se entende em matéria de estrutura competitiva e em que nem se sabe bem que verbas estão destinadas às federações e ao desporto no último Orçamento do Estado, em que o setor aparece emparelhado com a juventude, sem direito, aparentemente, a especificidades próprias.
A última semana foi feita de acusações. Nada de novo, há sempre guerras, costas voltadas. Mas desta vez todos quiseram participar, Benfica, Sporting, FC Porto, os três em guerra aberta numa trincheira tripartida. E o Benfica em luta autofágica em plena campanha eleitoral. Ameaços de queixas sobre jogadores, participações de presidentes contra outros, arbitragens contestadas sem razão, utilização de bonitos vocábulos como “calimero”, “mapeamento clubístico” e quejandos. Tudo protagonizado por uma nova geração de dirigentes que entrou prometendo um discurso mais moderno, mais preocupado com esse conceito de “futebol português” e não com guerras estéreis, tão anos 90 que se tornam, rapidamente, aborrecidas.
Haverá outra forma de cada clube defender os seus interesses. E haverá outras formas de tratar um futebol que nos últimos dias até deu o primeiro futebolista multimilionário ao mundo. O futebol português, que esta semana recebeu alguns dos maiores nomes internacionais na sua moderna e tecnológica casa, numa cimeira pomposa, é um paradoxo andante.

O que se passou
Tadej Pogačar chegou às cinco vitórias consecutivas na Volta a Lombardia, fechando com um feito histórico a que diz ser a sua “melhor época de sempre”. A questão é que o esloveno anda há anos a dizer isso. O melhor de sempre? Talvez a conversa já tenha de ser essa.

Sérgio Conceição vai continuar a carreira de treinador no Al Ittihad, da Arábia Saudita."

Acabem (de vez) com a proibição de venda de álcool nos recintos desportivos


"A proibição da venda de bebidas alcoólicas nos recintos desportivos em Portugal está num morno debate há vários anos. A legislação, em vigor desde os anos 80, é considerada por muitos clubes e dirigentes como desatualizada e desajustada à realidade atual do espetáculo desportivo.
As instituições desportivas portuguesas e o Governo já admitiram rever as normas, permitindo a comercialização regulada de bebidas de baixo teor alcoólico, mas ainda não houve fumo branco. É difícil de aceitar e compreender que, nos dias de hoje, seja possível beber uma cerveja num festival de música ou numa peça de teatro e não o poder fazer num jogo de futebol, voleibol ou basquetebol.
A questão não é apenas legal, mas na minha opinião é de grande importância estratégica. A venda de bebidas alcoólicas representa, em muitos países, uma fonte relevante de receitas e uma componente muito importante da experiência do adepto. Em Inglaterra, cada jogo da Premier League pode gerar centenas de milhares de euros em vendas de bebidas. Na Alemanha, alguns clubes da Bundesliga chegam a vender mais de 40 mil cervejas por jogo. O AZ Alkmaar, na Holanda, fatura mais de 6 milhões de euros por época apenas com cerveja.
Em Portugal, os clubes estão privados dessa receita. Pior: os adeptos consomem no exterior dos estádios, muitas vezes em espaços menos controlados, bebidas de elevado teor alcoólico, o que pode aumentar o risco de incidentes. A incoerência é evidente já que, em concertos, festivais e até em recintos de outro tipo de eventos, a venda de álcool é permitida. Nos camarotes dos estádios, também. Mas nas bancadas, não.
A experiência internacional mostra que é possível conciliar segurança com consumo moderado. Um dos exemplos mais emblemáticos vem do US Open, torneio de ténis realizado em Nova Iorque. Durante os 14 dias do torneio é vendido um famoso cocktail. Chama-se Honey Deuce e é feito com 4 cl de vodka Grey Goose, 12 cl de limonada fresca, 1 cl de licor de framboesa e 3 esferas de melão (simulando pequenas bolas de ténis), servido num copo acrílico colecionável, que muitos adeptos guardam como recordação.
Na edição de 2025, foram vendidos 738.459 cocktails, ao preço de 23 dólares cada, gerando 17 milhões de dólares em receita. O cocktail tornou-se um ícone do evento, parte da identidade e da experiência dos adeptos. O Honey Deuce representa assim mais de 3% das receitas totais do US Open, estimadas em cerca de 500 milhões de dólares.
O sucesso do Honey Deuce é um verdadeiro caso de estudo em marketing desportivo. A bebida não é apenas um produto, mas sim uma experiência, uma memória com uma fotografia partilhada nas redes sociais, e é também uma fonte de receita que ajuda a financiar o evento e a melhorar a experiência do público.
Portugal tem estádios modernos, sistemas de segurança avançados e uma cultura desportiva em evolução. Está na altura de rever a legislação e permitir que os clubes possam explorar, de forma responsável e regulada, esta oportunidade. A venda de bebidas alcoólicas pode ser uma ferramenta para melhorar a experiência do adepto, aumentar a receita dos clubes e modernizar o espetáculo desportivo.
Tchim, Tchim!"

É possível prevenir uma lesão desportiva?


"A resposta à pergunta colocada no título é «sim». Atualmente, a medicina do desporto demonstra que um número significativo de lesões podem ser prevenidas ou, pelo menos, reduzidas de forma considerável. O que outrora era encarado como inevitável é, hoje, objeto de investigação rigorosa e de soluções práticas, capazes de prolongar carreiras e aumentar o rendimento competitivo.
As lesões continuam a ser um dos maiores inimigos do desporto. Dados da UEFA, recolhidos em mais de 50 clubes de elite, revelam que cada jogador profissional perde em média 37 dias de competição, por época, devido a problemas físicos. Para além do impacto na carreira individual, estas ausências comprometem o desempenho coletivo e o equilíbrio financeiro das equipas.
A preparação física é a primeira linha de defesa e está, amplamente, demonstrado que o treino de força é decisivo: programas de prevenção simples reduzem em cerca de metade as lesões dos isquiotibiais, uma das zonas mais afetadas no futebol. O equilíbrio muscular é, igualmente, determinante para proteger o joelho e reduzir o risco de rotura do ligamento cruzado anterior, lesão que pode afastar jogadores durante longos meses, comprometendo épocas inteiras de atletas e equipas.
A capacidade de o corpo reconhecer a posição das articulações e reagir de forma automática é outro dos pilares fundamentais. Programas de treino neuromuscular, com exercícios de equilíbrio e coordenação, reduzem até 40% as entorses recorrentes de tornozelo e joelho. Não é por acaso que o protocolo FIFA 11+, implementado sobretudo em academias de futebol de formação, se tornou uma referência mundial, com reduções de 30 a 50% na incidência de lesões.
Não basta, contudo, treinar forte: é necessário treinar de forma inteligente. A chamada periodização, que alterna cargas elevadas com períodos de recuperação é, hoje, considerada indispensável. Equipas de elite recorrem a GPS e sensores de aceleração para monitorizar distâncias percorridas, sprints e impactos, ajustando o treino de forma individualizada e reduzindo o risco associado à fadiga excessiva.
A recuperação é um elemento-chave. Dormir menos de sete horas por noite aumenta quase para o dobro o risco de lesão. O sono profundo é responsável por processos de reparação muscular, síntese proteica e consolidação motora. Também a nutrição tem um papel essencial: proteínas favorecem a regeneração, vitamina D e cálcio reforçam a saúde óssea e estudos recentes apontam benefícios adicionais da suplementação com colagénio hidrolisado em associação com vitamina C na resistência dos tendões.
A medicina regenerativa tem ganho destaque no desporto, não só como tratamento, mas também como estratégia preventiva em atletas de risco. Infiltrações de Plasma Rico em Plaquetas (PRP e Super PRP) e Ácido Hialurónico são amplamente utilizadas, isoladas ou em associação, sendo hoje consensual que a sua utilização, em ambos os casos, potencia o controlo sintomático, estimula a regeneração e retarda a progressão de processos degenerativos. Já as células mesenquimais (stem cells), obtidas da medula óssea ou do tecido adiposo, representam uma das abordagens mais relevantes no campo dos ortobiológicos; a investigação e as linhas de orientação internacionais já recomendam a sua aplicação, em casos bem selecionados. Atenção ao equilíbrio da mente: stresse, ansiedade e fadiga mental aumentam a probabilidade de erros técnicos e movimentos descoordenados, potenciando lesões. A psicologia do desporto, a gestão da ansiedade, o treino de foco e a resiliência mental integram, atualmente, programas de prevenção no alto rendimento.
O risco nunca será zero. O contacto físico, a imprevisibilidade do jogo ou o simples acaso podem sempre originar lesões. Contudo, a diferença está na capacidade de reduzir a probabilidade e a gravidade: em vez de meses de paragem, fala-se, cada vez mais, em dias ou semanas.
A conclusão é inequívoca: sim, é possível prevenir uma lesão desportiva! Sim, é possível reduzir o tempo de paragem!
O atleta que respeita o equilíbrio entre treino, recuperação e saúde mental, apoiado por uma equipa técnica multidisciplinar, joga mais, lesiona-se menos e prolonga a sua carreira."

Palestina também joga na Europa


"Em apenas dois dias Oslo, capital da Noruega, esteve nas notícias. Primeiro, sexta-feira, o Comité Nobel anunciou o Prémio Nobel da Paz, atribuído à venezuelana Maria Corina Machado, uma ‘desfeita’ a Donald Trump, que ‘deu tudo’ para acabar com uma dezena de guerras, e efetivamente mediou um acordo de cessar-fogo entre Israel e o Hamas, mas já não a tempo de ser considerado para a escolha do Comité.
Por falar em Israel, no dia seguinte a seleção jogou ali mesmo na qualificação para o Mundial 2026 naquela que, segundo o jornal The Guardian, foi «o evento desportivo com mais segurança na Noruega desde os Jogos Olímpicos de Inverno de 1994».
Antes da goleada de Haaland, Schjelderup e companhia (5-0) foram implementadas na capital medidas antiterrorismo e foi estabelecida uma zona de exclusão aérea sobre o Estádio Ullevaal.
Houve detenções, manifestações na rua e dentro do estádio, com várias bandeiras palestinianas mostradas, a tarja «deixem as crianças viver», e a federação norueguesa foi desafiante ao decidir que as receitas do jogo seriam doadas aos Médicos Sem Fronteiras que trabalham em Gaza.
A mensagem passou: é incómodo ter Israel a disputar a qualificação na Europa, e foi-o sobretudo nos últimos meses, altura em que seguramente a aprovação israelita pela opinião pública baixa muito. É assim desde 1992, ano em que Maccabi de Telavive e Hapoel Petah-Tikva fizeram história ao tornarem-se os primeiros clubes israelitas nas competições europeias. Nunca como este ano se notou a insatisfação, em setembro verbalizada pelo treinador de Itália, Gennaro Gattuso, que lamentou ter ficado no mesmo grupo que os israelitas dada a tensão extra que acarreta. Israel joga na Europa, mas sábado a Palestina também jogou.
Israel jogará ainda em Itália, havendo a expectativa de que se o recente acordo alcançado entre as partes em conflito ajuda a aliviar a pressão.
Outro incómodo chegou também dos Estados Unidos. Parece difícil de crer que um país que tanto se quer fechar e persegue e detém imigrantes nas ruas, vai dentro de meses receber um evento com 48 seleções mundiais – os iranianos, qualificados, já estão com medo de não ter vistos. A disseminação do envio de tropas da Guarda Nacional para várias cidades americanas, nomeadamente Chicago, levou à passagem do Argentina-Porto Rico daquela cidade para Miami, onde a campeã do mundo já ia jogar. Como estarão as coisas em junho? Trump já aflorou que gostaria de mudar algumas cidades-sede, resta saber o quanto conseguirá a FIFA aguentar."