Últimas indefectivações
quarta-feira, 6 de agosto de 2025
Nota de pesar
"O Sport Lisboa e Benfica lamenta profundamente o desaparecimento de Jorge Costa e endereça as suas mais sentidas condolências à sua família e ao FC Porto, que representou, sempre, com devoção e profissionalismo.
Jorge Costa foi uma figura incontornável do futebol e do desporto nacional, primeiro como jogador, depois como treinador e, mais recentemente, como dirigente.
O futebol português está mais pobre. Que Jorge Costa possa descansar em paz e a sua memória possa inspirar gerações futuras."
Missão Nice
"São vários os temas nesta edição da BNews.
1. Intensidade e compromisso
O plantel às ordens de Bruno Lage prepara a 3.ª eliminatória de acesso à fase de liga da Liga dos Campeões, cuja primeira mão é na 4.ª feira no reduto do Nice. O mais recente reforço, Ivanovic, já se treinou com os novos companheiros.
2. Sorteio play-off
Em caso de passagem da 3.ª pré-eliminatória de acesso à fase de liga da Liga dos Campeões, o Benfica defrontará o vencedor da eliminatória entre Feyenoord e Fenerbahçe.
Para o diretor-geral do futebol, Mário Branco, "voltaram a sair em teoria os adversários mais complicados". A prioridade é o Nice: "Estamos com foco total no Nice e não faz sentido olharmos mais para a frente. A vitória na Supertaça foi muito importante para a confiança do grupo, mas também já é passado. A nossa energia e o nosso pensamento estão exclusivamente na eliminatória com o Nice."
3. Trubin centenário
O guarda-redes chegou aos 100 jogos em competições oficiais pelo Benfica. "Jogar 100 jogos pelo Benfica é um sonho para muitas crianças, para mim também é uma grande conquista e estou muito, muito feliz por isso", afirmou.
4. O filme de uma conquista
Veja os bastidores do triunfo da 10.ª Supertaça do palmarés benfiquista.
5. Pré-época da formação
A Equipa B realizou um jogo-treino frente ao Casa Pia. Os Juniores defrontaram os séniores do 1.º de Dezembro. E os Sub-15 começaram a pré-temporada.
6. Estágio
Os campeões nacionais de futsal estão em Alfândega da Fé a cumprir o estágio de pré-época.
7. Entrevista
Maria Sofia Silva abordou o dodecacampeonato nacional de hóquei em patins e perspetivou a próxima temporada.
8. Voleibol feminino
Veronika Djokic renovou o contrato e tem como novas colegas de equipa os reforços Mayara Barcelos e Anna Dixon.
9. Bons desempenhos
Os atletas do Benfica obtiveram 22 medalhas nos Campeonatos de Portugal de atletismo em pista ao ar livre."
O verão quente do Benfica
"Faltam pouco mais de dois meses para as eleições do Benfica e o embate entre os candidatos aquece como o verão. Além das declarações do protocandidato Luís Filipe Vieira — que numa recente entrevista largou um conjunto de bombas sobre «bandalheiras» no clube, a FPF, o rival Sporting e treinadores — há uma grande discussão sobre o voto eletrónico.
Noronha Lopes diz não existirem condições para esse tipo de voto. Um dos mais fortes candidatos não quer «chapeladas» e parece ter razão. As eleições passaram a ser polémicas. Nos Estados Unidos, Trump afirma que venceu as eleições de 2020 e continua a não aceitar a derrota para Biden. E ao contrário do que muitos escrevem, Hilary Clinton também não tinha aceite o resultado das eleições de 2016, com a mesmo argumento: havia fraude.
Ora, se isto acontece nos Estados Unidos, também pode acontecer no Benfica. E no Benfica o lugar de presidente é deveras desejado e estas eleições são muito importantes para o futuro do clube. Por isso, é fundamental que não restem dúvidas quanto ao seu resultado.
O voto eletrónico é uma matéria complicada porque, aparentemente, há mais possibilidades de fraude do que no voto em urna. Ou, visto de outra forma, no voto em urna, mesmo nas eleições nacionais, aceitamos que possa haver pequenas falhas, ou pequenas fraudes, mas sabemos que estas não afetam o resultado global das eleições. Essa consciência de que quem governa foi mesmo eleito, é essencial para a democracia seja em nações, seja em entidades desportivas.
Os estatutos do Benfica são a lei que rege o clube. E estabelecem, no seu artigo 48, n.º 2, que o voto é feito em boletim físico e que pode haver «a possibilidade de voto eletrónico desde que decidido por unanimidade dos representantes das listas». E o n.º 3 do mesmo artigo determina «sempre que a opção for voto eletrónico os resultados do voto eletrónico têm de ser verificados pelos votos em urna fechada, contados por uma Comissão Eleitoral». Esta norma está correta e não deixa dúvidas: voto eletrónico só por acordo unânime das listas. E não há esse acordo, logo não há voto eletrónico. A vantagem do voto digital entende-se: se pudermos votar no telemóvel haverá mais votantes.
Mas a legitimidade e legalidade visível para o público das eleições é mais importante: dai a norma dos estatutos. Numas eleições renhidas como estas, onde se espera que nenhum candidato tenha mais de 50 % dos votos à primeira volta, a legitimidade é critica. Uma coisa os benfiquistas podem ter a certeza: há centenas de casas do Benfica espalhadas por todo o país, não vão faltar locais para os sócios votarem!
No meio desta quente disputa eleitoral e de entrevistas inusitadas, o Direito ao Golo vai para o Benfica e para João Félix: a época começou bem para o vice-campeão nacional pois ganhou a Supertaça diante do rival de sempre, o Sporting. Mais, Rui Costa não conseguiu contratar João Félix, o que também parece ser uma boa noticia para o clube devido aos elevados gastos que a operação ia comportar. E o internacional português vai ganhar €35 M na Arábia Saudita. Líquidos, claro, porque no país do petróleo não se pagam impostos. É um real poço sem fundo!"
João Caiado Guerreiro, in A Bola
Apresentações feitas
"1. O Benfica venceu a Eusébio Cup no sábado passado, batendo a equipa do Fenerbahçe por 3-2,
perante mais de 55 mil adeptos. As saudades da
Luz eram muitas, os benfiquistas corresponderam,
a equipa do Benfica correspondeu às expetativas
dos seus adeptos, proporcionando um espetáculo
positivo, atendendo às circunstâncias e, mais
importante do que tudo, vencendo o jogo.
2. As circunstâncias todos as conhecemos. Prendem-
-se com o absurdo de um calendário infernal
decorrente do Mundial de Clubes que aconteceu
nos EUA. O Benfica esteve 21 dias nos Estados Unidos envolvido numa competição de contornos exóticos, quando devia estar a descansar. Depois voltou, descansou à pressa: 14 dias e já está em ação
novamente. A fatura deste absurdo chegará mais
cedo ou mais tarde.
3. Voltemos à Eusébio Cup, que foi uma grande e linda
festa. José Mourinho, treinador do Fenerbahçe, contribuiu para o ambiente, desvendando um segredo.
Tem em sua casa a Eusébio Cup que ganhou quando
veio à Luz disputar o troféu ao serviço do Inter de
Milão. No fim do jogo, pediu ao presidente do Inter se
podia ficar com “o troféu do Rei” e o presidente disse
que sim. É um tesouro de Mourinho.
4. De todas as emoções vividas no sábado na Luz, talvez a maior de todas tenha sido a chegada do autocarro ao estádio, estacionando junto à estátua do
Rei, para que os jogadores fizessem a pé, por entre
a multidão que os aguardava, aquelas dezenas de
metros até entrarem no estádio pela porta principal.
5. Para os jogadores com muitos anos de casa e para
os jogadores que “nasceram” na nossa casa, esse
momento foi magnífico, mas não terá sido surpreendente. Eles sabem onde estão, estão no
melhor clube do mundo, sabem onde “nasceram”,
nasceram no Glorioso. Já para os jogadores acabados de chegar ao Benfica, aquilo que experimentaram desde o momento em que saíram do autocarro
até à entrada no estádio só pode ter sido um acontecimento fabuloso. Foram feitas as apresentações
entre quem não se conhecia.
6. Diogo Prioste tem 21 anos e nunca conheceu outra
camisola que não fosse a do Benfica. Prioste entrou
em campo aos 84 minutos do jogo com o Fenerbahçe e, por ser o mais “velho” benfiquista em
campo nesse momento, foi-lhe entregue a braçadeira de capitão. “Sonho vivido, história feita: capitão em todos os escalões. Vamos, Benfica”, escreveu na sua rede social. Vamos, Prioste.
7. Depois da Supertaça, o próximo jogo do Benfica é
na quarta-feira, dia 6 de agosto, em Nice. Trata-se
da primeira mão da pré-eliminatória de acesso à
Liga dos Campeões. O assunto é muito sério."
Leonor Pinhão, in O Benfica
Do Porto, um jovem benfiquista
"ENTRE OS ADEPTOS
ENCARNADOS QUE
ASSISTIRAM AO BENFICA-FC PORTO DE 7
DE OUTUBRO DE 1956
ESTAVA UM PORTUENSE DETERMINADO
O clássico no Estádio
da Luz, a 7 de outubro de 1956, suscitou
um enorme interesse entre os aficionados pelo
futebol, levando o recinto a
ficar lotado. Entre os espectadores estava Artur José
de Castro Fontes, “um garoto de 12 anos” da cidade do
Porto, que fez a viagem
sozinho até Lisboa para
assistir ao desafio e torcer
pelo… Benfica!
O jovem sócio “massacrou durante semanas os
pais, porque queria vir a
Lisboa ver o Benfica-
-FC Porto”, e o pai, “já mal
o podendo ouvir (e resistir), acabou por lhe dizer
que, apenas vindo sozinho, no
comboio especial, o Artur poderia ver o jogo”.
Foi o que bastou para que Artur Fontes
embarcasse logo no comboio com destino à
capital. Na estação, esperava-o uma tia, mas
a “pobre senhora ficou perplexa com a situação, já que nunca entrara num campo de
futebol e lhe faltava ânimo para tais aventuras”. Veio em seu auxílio César Rodrigues,
colaborador da Comissão Central, que o levou
a assistir ao tão sonhado jogo.
A contar para a 4.ª jornada do Campeonato
Nacional, numa “tarde mais estival que de
outono”, o encontro “foi de autêntico campeonato, disputado virilmente, mas com a maior
correção, como é timbre dos dois clubes amigos”. Artur Fontes terá ficado satisfeito por
a equipa benfiquista
vencer por uns incontestáveis 3-2, com golos
de Isidro, José Águas
e Palmeiro. Num conjunto que contou com
elementos das reservas,
os encarnados Ângelo, Artur, Bastos, Isidro,
Palmeiro e Pegado foram
alvo de vários elogios
pelas suas exibições,
tendo sido considerados
os melhores em campo.
Após o apito final, o
jovem adepto foi entregue
novamente “aos cuidados
da referida tia”, voltando
para o Porto, e foi assim
que “se tornou realidade
um sonho de criança,
sonho de um pequenino
benfiquista”. Artur Fontes
não estava sozinho no seu
benfiquismo na sua cidade natal. Numa carta
aberta, Paulino Gomes
Júnior exortava ao “portuense que é, ao mesmo
tempo, um benfiquista
indefectível”, que se unisse ao entusiasmo, fervor e
gritasse de emoção pelo
Benfica na luta pelo Campeonato Nacional.
E seriam gritos de alegria no final da época,
com o Clube a sagrar-se campeão nacional,
com mais um ponto do que o FC Porto.
Saiba mais sobre a conquista do Campeonato Nacional de 1956/57 na área 6 – Campeões Sempre, do Museu Benfica – Cosme
Damião."
Lídia Jorge, in O Benfica
Começar bem
"Agora será mesmo a sério. Primeiro a Supertaça frente ao
Eterno rival, com quem temos
contas a ajustar. Depois, e
sobretudo, a importantíssima
pré-eliminatória da Liga dos
Campeões, diante dos franceses
do Nice, na qual o Benfica está
proibido de falhar.
Passou pouco mais de um mês
desde que disputámos os oitavos-de-final do Mundial de Clubes nos Estados Unidos. Entretanto, os atletas tiveram umas
mini-férias, e um período de
preparação igualmente curto,
para poderem estar novamente
a competir, desde já, ao mais
alto nível de exigência.
Numa pré-temporada atípica,
realizou-se apenas um jogo de
preparação. Um amigável de
luxo, para homenagear o nosso
Eusébio: a já tradicional Eusébio
Cup.
Da partida com o Fenerbahçe de
José Mourinho, e além do troféu
conquistado (a permitir uma
bonita fotografia), e da festa de
55 mil nas bancadas, ficaram
notas positivas para os reforços,
em especial Dedic e Richard
Ríos. Foi também agradável ver
Henrique Araújo voltar à equipa
e aos golos, ele que passou
os últimos dois anos bastante
distante do nível que o seu
talento perspectivava. De negativo, fica a grave lesão de
Bruma, que diminui o lote de
opções de Bruno Lage para os
flancos – onde já ficáramos sem
Di María.
Há que avançar com o que
temos. Não faz qualquer sentido
disputar-se uma Supertaça,
jogarem-se pré-eliminatórias
europeias que podem condicionar toda uma temporada, iniciarem-se os campeonatos, e o
mercado de transferências permanecer aberto, com os plantéis por definir. É algo que não
depende naturalmente do Benfica, mas que podia, e devia, ser
objecto de crítica por parte de
todos os agentes desportivos.
Se é que existe, ainda não vi justificação cabal para algo que,
à primeira vista, não favorece
equipas, treinadores, jogadores
nem adeptos. Logo, não favorece o futebol."
Luís Fialho, in O Benfica
Desafiar os limites
"No projeto Para ti, Se não faltares!
da Fundação Benfica, os jovens
encontram um espaço seu, onde
podem ser eles próprios, sem
barreiras injustas ou rótulos,
onde o que mais importa é o que
cada um tem para descobrir
e conquistar, por si e em equipa.
Aqui, a presença não é apenas um
registo de assiduidade, é um
compromisso consigo próprios
e com o grupo. É a possibilidade
de experimentar novas atividades, desenvolver talentos e descobrir caminhos que, muitas
vezes, não estavam à vista ou que
se pensavam fora de alcance. Ser
jovem é querer e sonhar, crescer
é conseguir e sonhar mais. É isso
que celebramos com todos e cada
um ao longo de todo o ano, e é
isso que funciona e produz resultados.
Para acentuar o prazer da conquista, da ambição saudável e do
trabalho, atribuímos prémios de
desempenho, como as colónias
de férias, que vão além do incentivo imediato. Funcionam como
reconhecimento do esforço, da
dedicação e da capacidade de trabalhar em equipa. São momentos
que ficam na memória e que
abrem janelas para novas realidades: conhecer outros lugares,
partilhar experiências diferentes,
perceber que os limites existem
para serem desafiados com
humildade e ambição e que, por
isso, podem ir mais longe do que
imaginavam.
Mais do que atividades ou prémios, este projeto oferece oportunidades para os jovens crescerem em autonomia, fortalecerem
a autoestima e acreditarem no
futuro. Cada jovem leva do seu
percurso com a Fundação Benfica
uma certeza importante: o seu
valor é importante e o seu talento
conta, merece ser desenvolvido,
e pode ser a chave para uma vida
cheia de possibilidades."
Jorge Miranda, in O Benfica
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