"Agora será mesmo a sério. Primeiro a Supertaça frente ao
Eterno rival, com quem temos
contas a ajustar. Depois, e
sobretudo, a importantíssima
pré-eliminatória da Liga dos
Campeões, diante dos franceses
do Nice, na qual o Benfica está
proibido de falhar.
Passou pouco mais de um mês
desde que disputámos os oitavos-de-final do Mundial de Clubes nos Estados Unidos. Entretanto, os atletas tiveram umas
mini-férias, e um período de
preparação igualmente curto,
para poderem estar novamente
a competir, desde já, ao mais
alto nível de exigência.
Numa pré-temporada atípica,
realizou-se apenas um jogo de
preparação. Um amigável de
luxo, para homenagear o nosso
Eusébio: a já tradicional Eusébio
Cup.
Da partida com o Fenerbahçe de
José Mourinho, e além do troféu
conquistado (a permitir uma
bonita fotografia), e da festa de
55 mil nas bancadas, ficaram
notas positivas para os reforços,
em especial Dedic e Richard
Ríos. Foi também agradável ver
Henrique Araújo voltar à equipa
e aos golos, ele que passou
os últimos dois anos bastante
distante do nível que o seu
talento perspectivava. De negativo, fica a grave lesão de
Bruma, que diminui o lote de
opções de Bruno Lage para os
flancos – onde já ficáramos sem
Di María.
Há que avançar com o que
temos. Não faz qualquer sentido
disputar-se uma Supertaça,
jogarem-se pré-eliminatórias
europeias que podem condicionar toda uma temporada, iniciarem-se os campeonatos, e o
mercado de transferências permanecer aberto, com os plantéis por definir. É algo que não
depende naturalmente do Benfica, mas que podia, e devia, ser
objecto de crítica por parte de
todos os agentes desportivos.
Se é que existe, ainda não vi justificação cabal para algo que,
à primeira vista, não favorece
equipas, treinadores, jogadores
nem adeptos. Logo, não favorece o futebol."
Luís Fialho, in O Benfica

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