Últimas indefectivações
quinta-feira, 4 de setembro de 2025
Lixívia (25/26) 4 (-1 jogo)
Tabela Anti-Lixívia
Sporting....... 9 (-3) = 12
Benfica....... 9 (0) = 9 (-1 jogo)
Braga............8 (0) = 8
Corruptos.....12 (+5) = 7
Mais uma jornada de anti-benfiquismo primário:
- em Alverca, três Amarelos absurdos ao Benfica: Ríos, 2.ª ao Dedic e Enzo!
Continuam a carregar o Benfica com Amarelos, vamos ter jogadores com 5 Amarelos, antes da 10.ª jornada!!!
Com influência direta nas partidas, como por exemplo com a substituição do Ríos...
Nota ainda para duas faltas não assinaladas, uma sobre o Nico e outra o Barreiro, que deram grandes oportunidades ao Alverca: a 1.ª safa por um corte do Tomás Araújo; e a 2.ª obrigou o Samu a uma grande defesa, logo a seguir ao golo do Dedic, ainda na 1.ª parte! Das 4 aproximações mais perigosas do Alverca à nossa baliza, metade, duas delas, foram após erro de arbitragem! Só a 1.ª grande defesa do Samu, e a defesa ao Livre Direto no início do 2.º tempo, foram 'limpas'!!!
Curiosamente, já depois da expulsão do Dedic, não viu falta sobre o Prestianni, na meia-lua, numa jogada onde sofreu várias faltas!
Os dois erros maiores, acabou por ser o 2.º Amarelo ao Dedic, falta normal, ainda antes do meio-campo, com dois colegas benfiquistas a controlarem a jogada; o 2.º grande erro, foi a falta sobre o Samu no ataque anterior ao golo do Alverca! Inacreditável, como não marcou nada, após ter assinalado um sopro do Ivanovic sobre o guarda-redes adversário, pouco antes!!!
Neste lance, o Otamendi ainda afastou a bola, mas o Benfica nunca teve a bola controlada, sinceramente já nem sei qual as recomendações do VAR nestes Casos: houve uma recomendação que se houvesse 3 toques da equipa defensiva, o VAR já não podia voltar atrás...; outros dizem que nestes casos, é considerado um ataque novo, e portanto o VAR não podia atuar...
Seja qual for o critério, tenho a certeza, que contra os Corruptos ou os Lagartos, o golo nunca teria sido validado!
Para minha surpresa, no clássico de Alvalixo, no final a Lagartada não se queixou!
Acabei por não ver o jogo com atenção em direto. Mas quando fui ver as jogadas, fiquei mesmo surpreso!
- No remate do Suarez, a bola bate claramente na Mão do defesa e até ganha uma trajetória manhosa... O braço, não estava junto do corpo, só depois do contacto, o defesa encosta o braço! Pessoalmente, compreendo que estes tipo de lances são 'involuntários', mas o critério que é usado, actualmente, diz que este tipo de contatos são falta...
- No abraço ao Catano, ainda compreendo menos, a falta de discussão! A teoria é que o agarrão é mútuo! A sério, o Catano queria agarrar o defesa?!!! A jogada do Catano é sempre a mesma: diagonal, com 'corte' para dentro, com a bola ao jeito do pé esquerdo... o defesa, ao abraçar o avançado, retirou toda a vantagem, impedindo a jogada de seguir, penalty claro...
Como não vi o jogo na totalidade, não posso opinar sobre o critério disciplinar e outros assuntos, agora estes dois lances, tiveram clara influência no resultado!
O Braga, voltou a empatar, com um penalty sofrido, bem assinalado...
Anexos (I):
Benfica
Sporting
Corruptos
Braga
4.ª-Rio Ave(f), E(2-2), Veríssimo(Rui Silva, T. Leandro), Nada a assinalar
Anexos(II)
Penalty's (Favor/Contra):
Benfica
1/0
Sporting
1/0
Corruptos
0/0
Braga
3/1
Anexos(III):
Cartões:
A) Expulsões (Favor/Contra)
Minutos (Favor-Contra = Superioridade/Inferioridade):
Benfica
0/1
Minutos:
0 - 26 = 26 (inferioridade)
Sporting
2/0
Minutos:
128 - 0 = 128 (superioridade)
Corruptos
0/0
Minutos:
0
Braga
0/0
Minutos:
0
B) Amarelos / Faltas assinaladas
Contra (antes dos 60m) / Faltas contra - Faltas a favor / Adversários (antes dos 60m)
Benfica
10(5) / 51 - 38 / 9(5)
Sporting
7(5) / 33 - 54 / 12(8)
Corruptos
13(9) / 63 - 41 / 9(4)
Braga
6(3) / 38 - 49 / 11(5)
Anexos (IV):
Com influência (árbitros ou Var's):
Benfica
Sporting
Corruptos
J. Gonçalves - +3
Rui Costa - +3
Baixinho - +2
Esteves - +2
Braga
Anexos(V):
Árbitros - Total - (Casa/Fora):
Benfica
H. Carvalho - 1 (0/1)
Anzhony - 1 (1/0)
Bessa - 1 (0/1)
Sporting
Correia - 1 (0/1)
Malheiro - 1 (1/0)
B. Costa - 1 (0/1)
J. Gonçalves - 1 (1/0)
Corruptos
Nobre - 1 (1/0)
Baixinho - 1 (0/1)
Guelho - 1 (1/0)
J. Gonçalves - 1 (0/1)
Braga
C. Pereira - 1 (1/0)
Nogueira - 1 (0/1)
J. Gonçalves - 1 (1/0)
Veríssimo - 1 (0/1)
Anexos(VI):
VAR's - Totais - (Casa/Fora):
Benfica
L. Ferreira - 1 (0/1)
Rui Costa - 1 (1/0)
P. Ferreira - 1 )0/1)
Sporting
L. Ferreira - 1 (0/1)
Mota - 1 (1/0)
Bento - 1 (0/1)
Rui Costa - 1 (1/0)
Corruptos
Mota - 1 (1/0)
Esteves - 1 (0/1)
P. Ferreira - 1 (1/0)
Rui Costa - 1 (0/1)
Braga
Esteves - 1 (1/0)
R. Moreira - 1 (0/1)
L. Ferreira - 1 (1/0)
Rui Silva 1 - (0/1)
Anexos(VII):
AVAR's:
Benfica
J. Fernandes - 1
C. Campos - 1
Eiras - 1
Sporting
F. Pereira - 1
J. Pereira - 1
P. Felisberto - 1
P. Brás - 1
Corruptos
P. Brás - 2
P. Martins - 1
H. Ribeiro - 1
Braga
Mira - 1
Rui Teixeira - 1
I. Pereira - 1
T. Leandro - 1
Anexos(VIII):
Jogos Fora de Casa (árbitros + VAR's)
Benfica
H. Carvalho - 1 + 0 = 1
Bessa - 1 + 0 = 1
L. Ferreira - 0 + 1 = 1
P. Ferreira - 0 + 1 = 1
Sporting
Correia - 1 + 0 = 1
B. Costa - 1 + 0 = 1
L. Ferreira - 0 + 1 = 1
Bento - 0 + 1 = 1
Corruptos
Baixinho - 1 + 0 = 1
J. Gonçalves - 1 + 0 = 1
Esteves - 0 + 1 = 1
Rui Costa - 0 + 1 = 1
Braga
Nogueira - 1 + 0 = 1
Veríssimo - 1 + 0 = 1
R. Moreira - 0 + 1 = 1
Rui Silva - 0 + 1 = 1
Anexos(IX):
Totais (árbitros + VAR's):
Benfica
H. Carvalho - 1 + 0 = 1
Anzhony - 1 + 0 = 1
Bessa - 1 + 0 = 1
L. Ferreira - 0 + 1 = 1
Rui Costa - 0 + 1 = 1
P. Ferreira - 0 + 1 = 1
Sporting
Correia - 1 + 0 = 1
Malheiro - 1 + 0 = 1
B. Costa - 1 + 0 = 1
J. Gonçalves - 1 + 0 = 1
L. Ferreira - 0 + 1 = 1
Mota - 0 + 1 =1
Bento - 0 + 1 = 1
Rui Costa - 0 + 1 = 1
Corruptos
Nobre - 1 + 0 = 1
Baixinho - 1 + 0 = 1
Guelho - 1 + 0 = 1
J. Gonçalves - 1 + 0 = 1
Mota - 0 + 1 = 1
Esteves - 0 + 1 = 1
P. Ferreira - 0 + 1 = 1
Rui Costa - 0 + 1 = 1
Braga
C. Pereira - 1 + 0 = 1
Nogueira - 1 + 0 = 1
J. Gonçalves - 1 + 0 = 1
Veríssimo - 1 + 0 = 1
Esteves - 0 + 1 = 1
R. Moreira - 0 + 1 = 1
L. Ferreira - 0 + 1 = 1
Rui Silva - 0 + 1 = 1
Anexos(X):
Jornadas anteriores:
Jornada 1 (-1 jogo)
Jornada 2 (-1 jogo)
Jornada 3 (-1 jogo)
Anexos(XI):
Épocas anteriores:
Arranque desastroso...
Benfica 1 - 6 Sporting
Jogo decidido cedo, com uma série de erros nossos, e com os do costume a garantirem o 'descanso' vitorioso dos seus!!!
A vitória do Benfica no campeonato na última época, foi um autêntico milagre! Os jogadores entraram no jogo, como tivessem a enfrentar normal, esqueceram-se que os Lagartos, não são normais... Este jogo, se tivesse sido 'invertido', provavelmente teria acabado com uma vitória do Benfica, pela margem mínima!
Faltaram jogadores dos dois lados, mas o Gugiel, hoje, é o jogador mais importante nestes confrontos!
Mau arranque...
Nun'Álvares 3 - 2 Benfica
Jogo marcado pela absurda expulsão da Ana Catarina! Mais um caso, onde existe intencionalidade, pois é impossível ser incompetência!
A diferença de valor entre as equipas é mais curta, e se antes ganhámos, apesar dos apitos, agora, com a nossa falta de eficácia no remate, e com os apitos a empurrarem os nossos adversários, vai ser muito complicado voltar a ganhar alguma coisa nos próximos tempos!
Começamos a perder, fizemos a reviravolta, permitimos o empate no inicio do 2.º tempo... mas tapadas com faltas cedo, tudo mudou... Ainda no tempo regulamentar, o adversário fez uma falta clara, que seria a 6.ª, mas o apito ficou em silêncio!
No prolongamento o domínio foi nosso, os falhanços sucederam-se... e perto do final, depois duma jogada duvidosa, onde a Raquel tem o seu braço preso, na sequência, sofremos um golo e perdemos a Taça...
Fecho de ciclo vitorioso
"Marcar cedo é sempre bom e um objetivo que as equipas devem procurar, porque muitas vezes define decisivamente o destino do jogo. Por outro lado, é bom não esquecer, quanto mais cedo se marca, mais tempo sobra para o adversário reagir... Além disso, começar a ganhar logo no início cria também, muitas vezes, a ilusão de superioridade clara e a sensação que o jogo está ganho ou quase, o que frequentemente dá mau resultado.
Em Alverca, o Benfica teve um início forte e pressionante, empurrando o adversário para perto da sua área. Foi nessa primeira fase de ataque posicional que surgiu o ressalto que Schjelderup aproveitou, beneficiando da forte presença atacante na área. A atenção, o acreditar que a bola pode sobrar e o tempo de desmarcação, foram fundamentais para fazer golo em posição legal, contrariando a subida da defesa adversária.
A abertura do marcador premiou um jovem que tem sabido esperar e aproveitar as oportunidades. Com a partida do seu maior concorrente, o jovem ala respondeu afirmativamente e confirmou que o lugar pode ser dele.
O Alverca não se rendeu, tendo ameaçado várias vezes o empate durante a primeira parte. Os dois novos médios do Benfica, mesmo com o reforço pela frente de Barreiro, procuram ainda o melhor entendimento e a mais eficaz transição defensiva que equilibre a equipa atrás. A direita do ataque voltou a ser predominante, com Aursnes, autêntico padrinho do setor, a coordenar a subida de Dedic e a participação de Ríos. Do lado contrário, Dahl e Schjelderup em bom nível, mas sem a proximidade de Enzo, um jogador menos móvel e mais equilibrador. No eixo, embora esforçado, Ivanovic não teve o espaço que procurou, culpa do bom trabalho do trio de defesas-centrais do Alverca.
Na segunda parte, o jogo esteve controlado até à expulsão de Dedic, autor brilhante do segundo golo. Os jogadores têm de ter a noção do perigo que representa um amarelo, especialmente em Portugal, onde o apito é tão fácil. Mais do que criticar o perfil da nossa arbitragem, que não adianta, devemos cuidar do controlo que o amarelado é obrigado a ter para não correr riscos. O Benfica viveu a perigosa inferioridade numérica em dose dupla, em Istambul e Alverca, períodos de risco maior, aos quais sobreviveu com coletivismo, mas que convém evitar.
Gestão atacante
Achei curiosa a expressão que ouvi de alguém, relativamente às equipas que «procuram acomodar» os seus melhores jogadores no mesmo onze, mesmo que para isso se torne necessário alterar taticamente os seus sistemas. A realidade atual de Benfica e Sporting colocam na mesa das opções a utilização simultânea dos seus dois principais avançados. O Benfica já utilizou de início os seus com sucesso, sem a certeza, porém, que a fórmula vá ser permanente. Para essa dúvida contribuem as características do adversário, mas também a qualidade dos médios da própria equipa.
Entretanto, a vinda de Sudakov traz ao Benfica o que se considerava em falta, depois das saídas de Kokçu e Di María, dois jogadores muito diferentes entre si, mas tendo em comum a grande influência na criação e concretização de lances ofensivos. Ambos bons rematadores e capazes de fazer diferença pelo passe, algo que importava repor.
Já o FC Porto, juntou a Samu a experiência de Luuk de Jong. Neste caso, sendo jogadores de perfis muito aproximados serão mais difíceis de coordenar, a não ser em situações de urgência extrema. A verdade é que a época será longa e cansativa, obrigando a alguma rotação dos concorrentes aos desejados lugares no onze. Também as eventuais lesões e castigos justificam os recursos alternativos de qualidade. No entanto, a gestão nunca é fácil, tendo em conta as credenciais dos seis avançados, todos eles internacionais e habituados a jogar sempre.
Florentino
Florentino deixa muitas saudades. Mais do que o requinte técnico de outros, um homem feito no seu clube e com os valores do clube. Sóbrio, equilibrado, simples e, acima de tudo, coletivo. O cúmulo da fiabilidade e entrega. O currículo estatístico de Florentino não reflete o contributo do médio agora transferido, porque vai para além da contabilização de golos e assistências, às quais se dá mais relevo. As áreas percorridas, as bolas intercetadas e recuperadas significam afastar o perigo para longe da nossa baliza, a sua especialidade.
O Benfica tem a sorte, ou teve a arte, de reunir nesta equipa vários exemplos, que juntam a sua capacidade com a simplicidade da sua natureza. Aursnes e Barreiro são, tal como Florentino, unidades preciosas em qualquer equipa, para jogar ou para ajudar no que for pedido. A equipa está primeiro, em vez de cada um.
Mercado
Os grandes clubes portugueses fizeram um mercado sem precedentes neste verão, tais foram os investimentos realizados. As expectativas crescem e os adeptos esfregam as mãos com aquilo que os reforços prometem. Finalmente o extremo canhoto que o Benfica pretendia acabou por chegar, com características que prometem agitar. Agora têm a palavra os treinadores na integração dos novos elementos e estes na sua capacidade de adaptação rápida. Não há tempo a perder e a concorrência aperta."
O ranking UEFA e a centralização
"A centralização deve ser debatida, mas estará Portugal assim tão mal em termos competitivos na Europa? Em investimento e performance desportiva?
A I Liga movimentou muito dinheiro neste mercado de transferências e num primeiro olhar para os rankings - ainda há transferências na Europa - foi o sexto campeonato da UEFA que mais investiu nesta janela de verão.
No evento que a CNN promoveu sobre a centralização de direitos TV, o presidente do Famalicão, Miguel Ribeiro, frisou esta mesma ideia: que não há, abaixo das cinco grandes ligas, quem tenha a capacidade de comprar jogadores como Benfica, FC Porto e Sporting. Citando: «Nós não perdemos jogadores para a Bélgica nem para a Holanda, nós vamos buscar os melhores jogadores da Bélgica e da Holanda, o Benfica, o FC Porto, o Sporting e o SC Braga têm essa capacidade e nós Famalicão não perdemos nenhum jogador para a Bélgica e para a Holanda na faixa etária que queremos.» Acrescente-se, já agora, que só houve uma equipa belga (Club Brugge) a investir mais do que o SC Braga.
Esta parte do futebol português é bastante competitiva na Europa: no que investe (e vende, já agora) e em campo. O Benfica é 10.º do ranking UEFA de clubes. Nenhum outro clube fora das Big5 ali chega. Os encarnados também são a última equipa fora dos campeonatos de Inglaterra, França, Espanha, Itália e Alemanha a chegar aos quartos de final da Champions.
Olhando os números: nas últimas 15 edições da UCL, Portugal esteve representado sete vezes nos quartos de final; Holanda (o Ajax chegou às meias-finais), Turquia, Chipre e Ucrânia uma. E é isso. Nadar com tubarões é difícil, mas fica claro que futebol o tem feito.
No debate da centralização usa-se, por vezes, o argumento do ranking UEFA. Que Portugal caiu para sétimo e que a Bélgica, oitava, está a recuperar. Em 13/14, Portugal era quinto no ranking e por lá ficou umas épocas. Consequência da centralização da altura, seguramente…
Igualmente importante é saber que Portugal fez as últimas duas épocas acima da Eredivisie e nos últimos cinco anos por três vezes ficou acima da Bélgica. Esta temporada está já à frente das duas. É o mesmo ranking que, afinal, responde sobre a tendência existente.
Se é preciso debater a centralização? Claro, mas não usemos argumentos ilusórios, porque o investimento e a performance desportiva dizem de forma clara quem, abaixo das Big5, tem um problema de competitividade. Portugal não é certamente, a não ser, claro, que queiramos guiar-nos pela Liga Conferência…
De uma vez por todas, se a competitividade se mede em parâmetros europeus a olhar para cima, é preciso fazer muito mais do que uma 'mera' centralização. É preciso ir desde o tempo útil de jogo à carga fiscal."
Eficiência!
Um adepto do Vizela foi detido pela GNR por engano e ainda acabou no hospital!
— Fever Pitch (@Fever_PitchFC) September 3, 2025
Que bem que se trata o adepto em Portugal... @ligaportugal pic.twitter.com/h8RLUM9huT
Em Inglaterra existe transparência e consequências...
Foi ao ar o programa do Howard Webb com os lances polêmicos do VAR, inclusive o gol anulado do Fulham que valeu a retirada de Michael Salisbury do Liverpool x Arsenal de domingo.
— Leonardo Bertozzi (@lbertozzi) September 2, 2025
Os áudios mostram que o AVAR tenta argumentar que o pisão de Muniz é acidental, mas acaba… pic.twitter.com/PpRlWDRLXx
Atividade benfiquista
"Nesta edição da BNews, o destaque recai na divulgação pública do projeto de regulamento eleitoral do Sport Lisboa e Benfica.
1. Regulamento eleitoral
Leia o comunicado oficial da Mesa da Assembleia Geral do Benfica.
José Pereira da Costa, presidente da Mesa da Assembleia Geral do Clube, esclarece que o regulamento visa aprofundar a "universalidade do voto", permitindo que sócios residentes fora de Portugal continental e das ilhas possam participar no sufrágio.
2. Lukebakio no Benfica Campus
O mais recente reforço do Benfica já trabalha no Seixal.
3. Em busca das Supertaças
Hoje, em Gondomar, há Supertaças de futsal, e as equipas masculina e feminina do Benfica tentam conquistar o primeiro troféu da época. Em femininos, o Benfica defronta o Nun'Álvares às 18h00. Em masculinos, o Benfica mede forças com o Sporting às 21h00.
4. Obrigado, Andreia Faria
A futebolista internacional portuguesa, recordista de jogos pela equipa feminina de futebol do Benfica, passa a representar o Al-Nassr FC, da Arábia Saudita.
5. Reforço
A hoquista internacional espanhola Sara Roces é reforço do Benfica.
6. Benfica imersivo
Vários atletas do Benfica experimentaram a nova atração das visitas ao Estádio da Luz.
José Gandarez, vice-presidente do Sport Lisboa e Benfica, sublinha: "O Benfica Imersivo faz parte de uma aposta que a equipa de marketing tem vindo paulatinamente a adotar, que é aumentar o número de visitas ao Museu e ao Estádio.""
Virtual...
🚀 𝗕𝗲𝗻𝗳𝗶𝗰𝗮 𝗜𝗺𝗲𝗿𝘀𝗶𝘃𝗼: uma experiência interativa e tridimensional que aproxima ainda mais os adeptos do Clube. 🦅 pic.twitter.com/nA8gDLPs6F
— SL Benfica (@SLBenfica) September 2, 2025
Um verão de recordes e grandes desafios
"O mercado de transferências nacional encerrou à meia-noite de 1 de setembro de 2025, deixando um rasto de cifras inéditas e estratégias díspares entre os principais protagonistas. Os três grandes delinearam janelas bastante distintas — umas bem-sucedidas, outras marcadas por hesitações —, enquanto SC Braga e Vitória de Guimarães também mostraram ambição. Este foi, acima de tudo, um verão de oportunidades... e de riscos calculados.
O FC Porto, sob a liderança de André Villas-Boas, protagonizou o mercado mais audacioso da sua história. Investiu cerca de 111,35 milhões de euros em dez reforços, com destaque para Victor Froholdt (€20 M), Gabri Veiga (€15 M), Alberto Costa (€15 M), Borja Sainz (€13,3 M), Nehuén Pérez (€13,3 M, agora em definitivo), Jan Bednarek (€7,5 M) e Dominik Prpic (€4,5 M).
Villas-Boas comprometeu-se com uma verdadeira revolução no plantel — agora cabe aos dragões demonstrar, em campo, que o investimento foi equilibrado e sustentável.
O Benfica, mesmo sem bater recordes nacionais, não ficou atrás. Aplicou cerca de 105,55 milhões de euros, assegurando reforços de peso como Richard Ríos (€27 M), Ivanovic (€22,8 M), Dodi Lukebakio (€20 M), Amar Dedic (€12 M), Samuel Dahl (€9 M) e Rafael Obrador (€5 M).
A abordagem encarnada privilegiou a manutenção de talento interno, complementada por um crescimento pontual com visão europeia.
Já o Sporting foi o mais contido entre os três grandes, com um investimento total de 79,8 milhões de euros. Destacaram-se as contratações de Fotis Ioannidis (€22 M), Luis Suárez (€22,2 M), Vagiannidis (€12 M), Kochorashvili (€5,5 M), Alisson Santos (€2,1 M) e Mangas (€0,3 M). O clube leonino investiu ainda €11 M para adquirir os restantes 50% do passe de Trincão (totalizando €21 M).
Contudo, a falha na inscrição de Jota Silva — que chegou por empréstimo, com opção de compra, já após o fecho — manchou o encerramento da janela, evidenciando possíveis lacunas operacionais ou estratégicas.
Este defeso ficou ainda marcado por um recorde histórico na Liga, com um investimento total superior a 350 milhões de euros — ultrapassando, com folga, o anterior máximo de €280 M.
E o SC Braga, o V. Guimarães e os restantes?
O SC Braga voltou a superar-se: investiu 28,57 milhões de euros, renovando o seu recorde de investimento — o terceiro consecutivo. Pau Víctor (€12 M) e Mario Dorgeles (€11 M) tornaram-se nas contratações mais caras da história do clube. Chegaram também Gustaf Lagerbielke (€2,57 M), Alaa Bellaarouch, Leonardo Lelo e o experiente Florian Grillitsch (a custo zero).
A permanência definitiva de Fran Navarro (€2,7 M) e o empréstimo de Gabriel Moscardo completaram uma janela ambiciosa. Para um clube com presença europeia regular, os guerreiros do Minho demonstraram critério e ambição.
Também o Vitória de Guimarães mostrou solidez no planeamento, reforçando-se com equilíbrio entre juventude e experiência, embora com menor capacidade de investimento.
Entre os restantes, destaca-se o Rio Ave, que apresenta cinco jogadores portugueses no plantel — resta perceber a eficácia dessa aposta.
Já o Estrela da Amadora continua a funcionar como um entreposto de jogadores, com elevado volume de entradas e saídas, mas com resultados modestos.
A I Liga consolidou-se como a sétima maior investidora da Europa, elevando Portugal a um patamar de reforço pujante e atraente — não apenas sazonal, mas como modelo competitivo sustentável e global.
A grande incógnita? A capacidade de converter esse investimento em resultados desportivos e valorização futura.
Conclusão
Este mercado não foi apenas intenso — foi transformador.
O FC Porto liderou, com um projeto ambicioso e agressivo; o Benfica reforçou-se com equilíbrio e visão internacional; e o Sporting deixou dúvidas, prejudicado por falhas administrativas no fecho da janela.
O SC Braga mostrou que está pronto para sonhar ainda mais alto. O V. Guimarães e outros emblemas apostaram numa gestão prudente, mas eficaz, valorizando os recursos internos e as suas comunidades locais.
Resta agora ver se o talento e o investimento se traduzem em títulos e em performances europeias à altura.
A Liga valorizou-se — e este mercado foi a prova – mas será que a competitividade aumenta? A ver vamos, nas cenas dos próximos capítulos…"
O alvo a abater
"O que está em jogo nas eleições do Benfica é o que a urgência das circunstâncias dita. Por razões históricas, objectivas, só há um verdadeiro adversário contra Rui Costa. Tudo o resto é um atraso e um engano
Nas eleições do Benfica só há um candidato que ameaça os interesses instalados. Só um que não deve nada a ninguém. Que não vem do vieirismo nem de qualquer capelinha, e por isso mesmo é tratado como o inimigo público número um. Esse candidato chama-se João Noronha Lopes e é hoje o alvo a abater.
Comecemos por Martim Mayer. O candidato que traz no currículo um avô ilustre, Borges Coutinho, e que vive desse património como o herdeiro perdulário, desbaratando-o como se não houvesse amanhã. Só isso e mais nada. Porque de resto passa o tempo a disparar sobre Noronha. Até de lhe copiar ideias o acusou, dando-se ao trabalho de gravar uns vídeos intitulados “Prémio Copiar Ideias Descaradamente”. Com aquele esmero e aplicação de quem acredita falar a um eleitorado sofisticado que reconhece o genérico final do “Curb Your Enthusiasm”. Acontece que a tal ideia— um director-geral para o futebol — é tão revolucionária como a figura do árbitro. Desde que existe bola que existe alguém a mandar nela. Só Mayer consegue fazer de vanguardista por ter redescoberto a roda. E quando é realmente original, mete medo: “Se cada benfiquista gastar por mês 4 euros, 48 euros por ano com o seu Benfica, o clube teria 500 milhões de euros por ano para investir” disse. Parece que os vejo, como numa ópera bufa: cobradores de fraque, de Melgaço a Díli, perguntando a cada minhoto, a cada timorense — “É benfiquista? Passe para cá o dinheiro.”
Mais tarde, num debate na SIC Notícias, Carlos Janela, o autor da famosa “cartilha” que o Benfica distribuía pelo pessoal do comentário, decidiu promovê-lo a idiota útil do vieirismo. Elogiou-o até à náusea, chegando a decretar que os maiores presidentes da história do Benfica foram Borges Coutinho e… Vieira. E Mayer, o herdeiro que ergue a sua candidatura em torno do avô, que até ensanduícha “Borges Coutinho” no nome de guerra para as redes sociais, calou-se. Nem um protesto, nem uma ruga de indignação. Silêncio e vergonha alheia foram o programa eleitoral daquela noite. E compreende-se: precisa de se distinguir de Noronha, e como ambos são do mesmo mundo de bem-nascidos, só lhe resta atacar para parecer diferente.
Já João Diogo Manteigas prefere a compostura. É civilizado, educado, respeitador. Mas falta-lhe uma razão de existir. Se Noronha já teve um resultado claro em 2020, que sentido faz repetir a mesma marcha com outro maestro? A sua candidatura é um esforço elegante, mas inútil, que só serve para dificultar nas contas finais (e ajudar Rui Costa).
E depois há Cristóvão Carvalho. Aquela figura castiça que surge para provar esta insofismável máxima do imaginário benfiquista: toda a eleição tem o seu Abílio Rodrigues. Mesmo que em ponto pequeno.
Mas o cerco a Noronha não vem só dos adversários. Vem, sobretudo, da comunicação social. Quem assistiu à entrevista no canal Now deparou-se com um excesso de voluntarismo pouco comum num moderador de canal noticioso. O jornalista interrompia-o sem piedade, forçava comparações absurdas entre a “modernidade” do voto electrónico e o “retrógrado” papel. Como se respeitar os estatutos fosse crime de lesa-futuro. A posição é simples: papel é papel, e só se esfuma se lhe pegarem fogo ou for parar à bagageira de um Renault Clio. Isso não é ser retrógrado. É ser rigoroso. Mas esse rigor é sempre selectivo: desaparece assim que se trata de Vieira. Basta recordar na CNN, onde Rui Santos tentou confrontá-lo e acabou a falar sozinho, enquanto Abel Xavier, no papel de cortesão, fazia questão de lhe chamar “Presidente”. Abel Xavier: especialista em meter as mãos pelos pés desde as meias-finais do Euro 2000.
E como se não bastasse a hostilidade, veio a mentira. Sem limite e sem vergonha. Vítor Pinto, subdirector do Record, que ousaria adjectivar de “Pedro Marques Lopes do desporto”, caso o próprio Pedro Marques Lopes não se dedicasse também ao tema, afirmou em directo que Noronha tinha assinado por baixo da auditoria encomendada por Rui Costa. Ora, minutos antes, o próprio Noronha dissera precisamente o contrário: que não confiava nela, por incompleta, reduzida a 50 contratos.
Tudo isto faz parte de uma encenação. A primeira manobra é a falsa bipolarização entre Rui Costa e Vieira. (Leram aqui primeiro o número 15 —quinze. O senhor quinze milhões nunca vai ter mais de quinze por cento). A segunda é esta hostilidade permanente a Noronha, enquanto se promovem candidaturas sem hipótese como se fossem alternativas sérias.
Ora, o que está em causa, amigos, não são os méritos de Noronha. Não é se tem melhores ou piores ideias. O que está em jogo é o que a urgência das circunstâncias dita. Por razões históricas, objectivas, só há um verdadeiro adversário contra Rui Costa. Tudo o resto é um atraso e um engano. Ruído. Nesse sentido, convém que apareça sempre um neto de Borges Coutinho ou um tipo inteligente e articulado: dão jeito, servem para distrair.
Sim, Noronha errou. Devia ter-se candidatado a segunda vez e devia ter contestado o resultado das eleições de 2020. Mas, pela primeira vez em não sei quantos anos, há um candidato que não deve nada a ninguém. Podem chamá-lo o que quiserem, até aquele epíteto foleiro dos hambúrgueres, inventado pelo Pinto da Costa. Mas na verdade é o Hamlet da Luz: alguém que vê a podridão com clareza, o primeiro a agir contra ela e que mais tarde hesitou, ficando vulnerável. Mas até nisso — na vulnerabilidade de quem hesitou, mas também na independência de quem pensa pela própria cabeça — assusta os principados. É que em qualquer tragédia que se preze, mais do que do fantasma do passado, o espectro mais temido é sempre o do homem livre."
Valeu, Luís Fernando
"É graças à casta a que pertencia Luís Fernando Veríssimo que voltamos às origens e ao verdadeiro motivo de gostarmos tanto de futebol. Principalmente quando este se torna chato
Sou de um tempo em que, na ausência de Portugal nos Campeonatos do Mundo de futebol, torcia invariavelmente por uma seleção estrangeira. Itália pelo que representava para lá da bola, a Argentina e o Brasil pelos seus gigantes na relva. E sim, era possível gostar destas duas seleções de rivalidade ancestral, tal como é possível gostar de Messi e Ronaldo ou simpatizar com a causa palestiniana sem aderir a um antissemitismo primário. Bem sabemos que este centro, uma casa de pensamentos e sentimentos aberta à esquerda e à direita, ao Norte e ao Sul, é um lugar cada vez mais vazio porque quase todos se deslocaram para os extremos, sejam eles quais forem, porque aí não há a maçada do contraditório e só se fala daquilo que cada um quer ouvir. Onde não há, como um dia escreveu Miguel Esteves Cardoso, os «inteligentemente indecisos», mas apenas aqueles que têm todas as certezas do mundo.
E no mundo da bola também acontece o mesmo. Se és Argentina não podes ser Brasil, se és Brasil não podes ser Argentina. Recordo-me que em tempos caí na tentação de entrar na trincheira. A magia de Maradona cegava, a roçar o religioso, e obviamente que naqueles oitavos de final em Turim, no Mundial-90, celebrei efusivamente o golo de Caniggia que eliminou uma canarinha cinzentona.
Mas só anos mais tarde percebi a trapaça da água com Rohypnol, um tranquilizante que os argentinos terão colocado na água para os brasileiros beberem, com grande impacto no lateral-esquerdo Branco, à data no FC Porto e o melhor marcador de livres de que me recordo depois de Roberto Carlos. Um episódio confirmado pela boca do então selecionador do Brasil, Sebastião Lazaroni, sentado numa esplanada de um hotel em Alexandria, no Egito, em 2007, como treinador do Marítimo, em que também me revelava a regra que tinha com os seus jogadores: «Sou como o irmão mais velho deles, mas aquele que tem sempre razão.»
É esta leveza discursiva natural dos brasileiros, de humor ondulante e sedutor, que me devolveu desde muito cedo a paixão pela forma como se vive a bola num português adocicado e harmonioso e que encontrou no futebol a tela perfeita para a sua máxima expressão. A culpa é de uma geração fantástica de escritores brasileiros nascidos na primeira metade do século XX aos quais gosto de dar uma visita sempre que o futebol se torna demasiado chato e estatístico. Um deles é Luís Fernando Veríssimo, que nos deixou no passado dia 30 de agosto. Não sei se gostava mais do que ele escrevia sobre a vida ou sobre o futebol, apenas sei que, além de me ter feito rir e pensar um milhão de vezes, ele foi o responsável pela minha descoberta, numa fase inicial adulta, de todos os monstros que o precederam, uma colheita irrepetível que deu ao futebol uma nova forma de o viver em palavras.
É voltando atrás no tempo, como as idas à casa da avó Celeste para provar os biscoitos de mel e erva doce, e em algumas páginas já carcomidas pelos elementos, que me recordo de como o mais importante neste desporto nunca foi nem será a voragem do mercado de transferências, mas a capacidade de nos devolver às coisas mais simples. «Só o futebol permite que você sinta aos 60 anos exatamente o que sentia aos 6. Adulto seria largar a paixão, mas não há uma maneira adulta de ser apaixonado por futebol», escreveu este fanático do Internacional de Porto Alegre.
Valeu, Luís Fernando."
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