Últimas indefectivações

sexta-feira, 11 de março de 2011

Lama preta nas estrelas

"Infelizmente, eu não sei como é que, concretamente, eles são pagos. Quem é que lhes estabeleceu as avenças, ou se se trata de acordos 'à peça'. Como é que são contactados. Que sistema de criptografia utilizam, e com tanta eficácia, para nunca terem sido apanhados pelas polícias de investigação e para que os tribunais não os castiguem depois, exemplarmente, com a prisão e a irradiação. Que sinais usarão uns e outros, como código comum, para se fazerem entender entre si e saberem, com muita ou pouca, mas com a devida antecedência, em que jogos têm de agir, sem falhas nem omissões.
Também não sei qual é, especificamente, a 'tabela dos serviços'. Mas imagino que se trate de uma grelha relativamente complexa. E que, ao longo dos tempos, em 30 anos, deve ter evoluído certamente a um ritmo muito superior ao da inflação. Quanto vale hoje um penálti decisivo, a meio do jogo, para empatar? E para definir uma vitória? Não sei. É claro que é também um segredo bem guardado. Mas deve representar um dos 'tickets' mais caros, seguramente. Quanto se paga por uma expulsão, assim ela seja determinada, por exemplo, na 1.ª parte ou na 2.ª parte? Nós não sabemos, mas representa uma autêntica fortuna. Se o Benfica for obrigado a jogar com dez atletas (ou com nove...)? Os preços deverão variar durante mais de 60, mais de 50, mais de 45, mais de 35, ou mais de 25 minutos? Também desconhecemos este parâmetros. Ignoramos, igualmente, quanto valerão os cartões amarelos simples - até cinco, ou mais de cinco, por exemplo. E quanto recebem os corruptos por 'amarelo e por 'vermelho', que levem a impedimento nos jogos seguintes. Se as 'faltas' são directamente assinaladas pelo artista principal ou por um dos seus acólitos. Ou quanto se paga por cada penálti, cada falta decisiva, cada 'amarelo' ou 'vermelho', ignorados e desculpados aos opositores do Glorioso.
Presumo que no secreto processo intervenham intermediários como aqueles personagens muito característicos nas cerradas estruturas marginais de província: ex-polícias, alguns advogados sem carteira e outros solicitadores tarimbeiros, enfim, gente dos bas-fonds à moda de Palermo, que tão frequentemente vemos matarem-se uns aos outros nesses meios. Todos usam uma metodologia rigorosa e negra, cujo conceptor - ao contrário do que hoje é atribuído e usurpado pelo próprio presidente do clube regional - terá sido o psicologista Zé do Boné, a quem, cadáver, raivosamente, já foram prometidas promessas incumpríveis...
A verdade é que a coisa se foi apurando e burilando, deixando de fora alguns ineptos ou mais fragéis que levantassem dúvidas e inquietações, mas seleccionando sempre os indefectíveis e os destemidos. A Justiça, pela sua inépcia e com inércia, foi-os deixando sempre imunes e impunes, à medida em que refinavam os modelos. E a eficácia que lhe garantia Campeonatos em Portugal, ante a incredibilidade e a passividade dos contendores mais directos e o medo dos mais frágeis, deixava irremediavelmente vencidos uns, e acossados e domesticados, os outros. E não apenas no Futebol. O mesmo se verifica acontecer durante muitos designadamente anos no ambiente do Basquetebol e nos cenários do Hóquei em Patins.
Depois da irrestrita aplicação da 'metodologia' no nosso País, ensaiam as primeiras tentativas bem sucedidas no estrangeiro, com a bonomia interesseira dos fora e dos seus corruptos agentes e gestores internacionais. É desse modo que assim vão conquistando vitórias escandalosas em 'competições' portuguesas e europeias. Sempre tudo garantido. Como na Juventus. E no Marselha...
Quando já no início do séc. XXI, surgem as primeiras suspeições, tanto a nível nacional como internacional, a aperreada moscambilha rapidamente abafa os rumores e sabe calar as desconfianças. Cá no burgo, uma farsa judicial de muitos meses acaba reduzida a nada. Em todo o caso, de alguma maneira, tremeram alguns dos elos mais fracos do Sistema que, durante o ano passado, como ratos, se esconderam e reduziram temporariamente, permitindo que o futebol escorreito e superior do Benfica não pudesse ser contrariado pelas iniquidades dos 'homens de preto', nem pelas luvas dos de 'colarinho branco', como nos últimos 25 anos tantas vezes sucedera. Tudo isto constitui matéria do senso comum.
Mesmo entre as suas hostes que, na anónima blogosfera, ao longo da segunda metade da época passada, bem clamavam pelo regresso a 'uma atitude mais firme'... O 'padrinho' porém, logo avisara no defeso entre as duas épocas que, novamente, tudo ia voltar a correr como sempre. E em Braga, na semana passada, foi o que se viu. Como assinala Luís Fialho na página 29 desta edição, fora o mesmo a abrir a Liga, na Luz, com a Académica; na Madeira, com o Nacional; em Guimarães, na 4.ª jornada; em nossa casa, com o Sporting, na 5.ª jornada seguinte, com o Marítimo, na Madeira. Além dos benefícios que, como é de suspeitar, foram directa e deliberadamente entregues ao clube das Antas logo nas primeiras cinco jornadas da Liga.
O trabalhinho essencial ficava pronto. De facto, com os seus poderes de xamã da rua da Lameira de Cima, o 'capo', ele próprio se encarregara de 'escrever nas estrelas' o destino que lhe convinha, antes que fosse mais tarde. Com a mesma lama preta que lhe suja as mãos e a imagem de clube regional, há muitos anos."
José Nuno Martins, in O Benfica

A Xistreza do Xistrema

"A época passada, o Benfica foi hegemónico, foi brilhante. Ainda assim, houve quem subestimasse o seu rendimento. Falou-se, provocatoriamente, no Campeonato dos túneis, falou-se, ainda em benesses da arbitragem. A equipa terminou muitos jogos em superioridade numérica? Foram favores ou antes a magia do futebol ofensivo?
E esta temporada? Para além do escândalo das primeiras jornadas, com autênticos roubos, sobretudo em Guimarães, o que se viu nos últimos campos? Um triunfo categórico no Dragão, mais a (injusta) expulsão de Fábio Coentrão, outro triunfo categórico em Alvalade, mais a (injusta) expulsão de Sidnei, admoestado com um indevido primeiro cartão amarelo. Agora em Braga? Após 18 vitórias consecutivas, o xistrema voltou a funcionar. Que fora-de-jogo foi aquele que levou à anulação de um golo de Jara?Que cartão amarelo foi aquele que Luisão viu na zona intermediária? Que expulsão foi aquela de Javi Garcia, num lance em que é mesmo o jogador do Benfica a ser vítima de uma infracção e, na consequência da inacreditável decisão, provocou o golo da igualdade do Sporting de Braga? Que lance foi aquele, ao qual Xistra turvou os olhos e que precedeu o golo da vitória do nosso antagonista?
O Campeonato está entregue, está ainda provado que não basta termos a melhor equipa. Podem entregar as faixas ao FC Porto, mas não esqueçam os responsáveis de as atribuírem também a Benquerença e a Xistra. Afinal, pela benquerença de quem manda, ao ordinário xistrema que continua a inquinar a verdade competitiva em Portugal."

João Malheiro, in O Benfica

Intercontinental - 1ª jornada

Carlos Barbosa 4 - 3 Benfica
Marinho(2), Joel

Ouvi através de uma rádio brasileira a 1ª parte do jogo, mesmo com a natural parcialidade dos comentários, deu para perceber que o Benfica assumiu a posse de bola durante todo o jogo, tendo os Brasileiros aproveitado em contra-ataque os nossos erros. Falhámos na concretização (inclusive um livre directo ainda na 1ªparte), 'demos' de avanço (tivemos a perder por 0-3), e o guarda-redes adversário foi o melhor em campo!!!
A nível interno a ausência do César Paulo tem sido 'compensada', mas a este nível as coisas complicam-se (esta equipa Brasileira tem dominado as competições Sul-Americanas nos últimos anos). Independentemente do resultado de amanhã, esta competição é um excelente 'aviso' para as dificuldades que vamos sentir na final da UEFA Futsal Cup (arrisco mesmo afirmar que se calhar, o grau de dificuldade desta Taça é superior, à UEFA Futsal Cup!!!). Saúde-se o regresso do Diece à competição após vários meses de ausência. Recordo que esta competição não é reconhecida pela FIFA, assim podemos continuar a afirmar que o Benfica esta época, está invicto em competições oficiais!!!

Objectivamente (Braguinha)

"A política de alianças que Pinto da Costa segue há muitos anos para fazer frente ao poderio do SL Benfica deve motivar a maior atenção de todos os Benfiquistas.
A forma como ele faz e desfaz acordos e se mete a prometer e dar ajudas aos amigos que vai apanhando pelo caminho, resulta em aberrações que têm feito muito mal ao SL Benfica e ao Futebol português.
Vem isto a propósito da jornada de Braga, onde tudo saiu bem aos provocadores - desde a escolha do árbitro Xistra às bolas de golfe, isqueiros e outros objectos atirados aos jogadores e adeptos do Benfica - à derrota injusta e inglória perante uma equipa que correu o triplo do que fizera há bem pouco tempo frente aos amigos do FC Porto.
Querem agora alguns dizer que afinal o Minho já não é vermelho e que, de repente, desapareceram todos os milhares de Benfiquistas que vibravam com os feitos das suas equipas de eleição: o Braga e o Benfica. Estão enganados!
Não é por causa de meia dúzia de energúmenos que se especializaram em atirar bolas de golfe e provocar os adeptos que não pertençam às cores da santa aliança PC/Salvador que vai desaparecer a paixão do Minho pelo Glorioso. É a região do País com mais Casas do Benfica e ninguém vai apagar de um dia para o outro aquele fervor clubístico que tem décadas!
As queixas do presidente do Benfica sobre a forma como foi provocado antes, durante e após o jogo no local que deveria ser de segurança máxima para os adversários, devem obrigar a Liga a tomar medidas sérias e não assobiar para o lado como tem feito.
É preciso manifestar, de forma veemente, a nossa indignação e não deixarmos que voltem a tomar conta disto os velhos dinossauros caducos e retrógrados que têm desgraçado o Futebol português nas últimas décadas."
João Diogo, in O Benfica

Dimensões

"No Minho tenho vários e bons amigos. É gente de grande dimensão humana, daqueles que fazem questão de espelhar na hospitalidade a honra e a verticalidade que os norteia na vida. No Minho, em Braga, o Benfica foi, mais uma vez, mal recebido. Foi recebido, de forma indigna e mal-educada, por gente pequena que espelha na hospitalidade a tacanhez e a vergonha que os norteia.
Tal como não aceito que se confunda Portugal com o Benfica – pois o Benfica é muito maior do que Portugal – não aceito que se confunda a cidade de Braga com o Sporting de Braga actual, pois este é muito mais pequeno do que a cidade que indignamente representa.
As atitudes parolas e incendiárias do speaker de serviço na ‘pedreira’ são eco da política de parolice e pateguice implementada pelo seu actual presidente, o primeiro responsável pela violência e pelo acicatar da jagunçada acéfala que, pelos seus actos, escarra na história do próprio clube.
Após dezoito vitórias consecutivas, o Benfica perdeu em Braga. Perdeu para um árbitro que, repetidamente, reproduz em campo as tendências anti-benfiquistas que desabafa em privado. Perdeu para uma parelha de árbitros assistentes que reproduziram em Braga uma incompetência calculada e idêntica à que apresentara em Guimarães. Perdeu para um clube que, actualmente, reproduz uma cultura bebida, apreendida e encomendada noutras paragens.
Como benfiquista, lamento a derrota. Como observador do futebol, lamento as circunstâncias da derrota. Como benfiquista, sei que nenhuma derrota nos abate. Como observador do futebol, sei que este tipo de vitórias, conseguidas com base na violência, abaterá o clube que as consegue.
Clubes que, como o actual Braga, cospem na sua história e subvertem a sua matriz acabarão como acabam todos os corpos que servem de hospedeiros aos parasitas que lhes sugam a vida."
Pedro F. Ferreira, in O Benfica

Concorrência desleal

"1. A princípio foram as escandalosas negociatas com o anterior presidente da Câmara do Porto (ainda em tribunal) para a construção do novo Estádio. Depois foi a oferta (à borla) do Centro de Estágio, às custas da Câmara de Gaia. Agora, o negócio com o Porto Canal para ter uma TV ao serviço sem custos. Chama-se a isto concorrência desleal, face aos rivais directos Benfica e Sporting, que tiveram que fazer grandes investimentos para ter estádio e centro de estágio e, no caso do Benfica, ainda um canal de televisão. Quantos milhões tiveram que ser gastos em juros de empréstimos contraídos para o efeito? Quantos jogadores não teriam adquirido com as verbas que o FC Porto já poupou?
2. O presidente do FC Porto continua a falar mais do Benfica do que do seu clube. Agora, com grande desfaçatez, referiu-se a túneis cobertos e descobertos. É a última pessoa com moral para falar, por tudo quanto se passou no velho Estádio das Antas (pelo menos...), a partir do momento em que passou a ser presidente. O nosso antigo dirigente Gaspar Ramos, que foi um dos que sofreu isso na pele, ainda há dias o recordava. E quantos não foram os árbitros fortemente pressionados e até agredidos? De qualquer forma, por muitas razões que tenhamos e muito pressionados que sejamos, cabe aos nossos jogadores e responsáveis tentar manter sempre a calma e não responder a quaisquer provocações. Há logo quem se aproveite para fazer campanha...
3. Muito estranha a saída de Leonardo Jardim do Beira-Mar. O presidente do FC Porto elogiou-o e é dado como futuro treinador do aliado SC Braga. O Beira-Mar estava satisfeito com a sua prestação e até queria renovar. Mas a 'chicotada psicológica' foi dada pelo técnico. A ver vamos...
4. Pronto. A questão do título está (mal) resolvida. Estava escrito desde as jornadas iniciais. Agora, nova 'Xistrada' colocou um ponto final nas dúvidas em mais um jogo marcado pelas bolas de golfe. Perante a ineficácia das (muito meigas) multas da Liga, dá vontade de pedir aos nossos jogadores que levam com as bolas que não mais se levantem e 'obriguem' a que os conduzam de maca até aos balneários... A ver se acordam certas consciências."
Arons de Carvalho, in O Benfica

Ventania

"Na semana em que comemoramos o 107.º aniversário da prodigiosa história do Benfica, estamos a viver um dos ciclos mais notáveis do nosso triunfal ecletismo. Preciosas vitórias em Hóquei, Voleibol, Andebol, Futsal e Basquetebol, mas também noutras modalidades como Atletismo, Triatlo, Judo e Ténis de Mesa ou Natação, dos escalões de Formação até às equipas profissionais, cumprem, agora de modo sistemático, o máximo desígnio do Glorioso, num dos mais exaltantes momentos do seu historial.
Mas este ciclo de vitórias a que, nos dias mais tristes do passado recente, reiteradamente aludi nestas páginas, constituía uma onda inexorável que era fácil de prever, à medida em que sistematicamente via implantar no Clube a visionária estratégia traçada pelo presidente Luís Filipe Vieira. Muito, no nosso seio, que há três ou quatro anos apenas se preocupavam com a sucessão das pequenas derrotas desportivas, sem atenderem às profundas reformas a que a Direcção de Luís Filipe Vieira ia procedendo, não hesitaram mesmo, em verberar então a mensagem de confiança que alguns (poucos) persistíamos em afirmar, nesses momentos difíceis.
Vemos agora que a sagacidade e eficácia do presidente vieram potenciar de modo, inédito e exclusivo, todas as valências profundas que, anos demais, permaneceram adormecidas e desprezadas no interior do Benfica. E uma das mais diferenciadoras do presidente Vieira foi cedo ter compreendido, ainda durante os dois primeiros ciclos das suas presidências - da refundação e da construção -, que as vitórias que um dia voltaríamos a alcançar, não poderiam resultar apenas da sistemática acção dos nossos gestores, das virtudes dos formadores, da aplicação dos conhecimentos científicos das equipas médicas e, nem sequer, apenas do esforço e, do talento dos atletas, ou da capacidade táctica, da acção psicológica e dos métodos de treino e de solução dos seus treinadores.
A ventania de vitórias que define o Benfica como único Clube português com autêntica dimensão mundial, teria de voltar a ser sustentada na formidável massa crítica que o própria universo dos Sócios do Benfica consolida.
É isso que se tem verificado. Em torna de cada equipa, em cada jogo, em cada campo ou pavilhão, na Luz ou por esse Mundo de Cristo, os próprios treinadores confirmam que os primeiros impulsos, como as derradeiras reservas de esforço dos nossos atletas são sempre, mas sempre, oriundas dos corações e das gargantas dos dedicados sócios do Benfica, num impressionante registo de solidariedade e de dedicação, sem igual. Trezentos mil, avançou Luís Filipe Vieira ante a incredubilidade de muitos e os mais acabado e impotente despeito dos nossos adversários. Ora, por este andar, lá chegaremos! E quem sabe, se ainda antes do final de 2011..."
José Nuno Martins, in O Benfica

Remar contra a maré !!!





Muito honestamente, já estou cansado destas 'remontadas'!!! Por favor, para a próxima, vamos ver se não damos de avanço...!!!

Com vários jogadores presos por 'arames', temia muito este jogo. Creio que até à paragem para as Selecções, nenhum jogo vai ser fácil. Até o Portimonense do Azelha nos vai dar muito trabalho!!! Já estou a imaginar no Domingo, a defesa com Luís Filipe, Jardel, Sidnei e o Coentrão (ou mesmo o Peixoto!!!). E o Airton à frente... Eu defendi a rotação de jogadores, no último mês. Como hoje ficou provado, colocar jogadores a 30% da sua capacidade normal não é solução, é preferível ter um jogador com menos potencial, mas a 100%... Veja-se o PSG, também tem jogado 2 vezes por semana, mas tem feito uma grande rotação de jogadores, normalmente 4 ou 5!!! E hoje durante várias fases do jogo, foi visível a diferença na velocidade de reacção, entre as equipas...

O jogo desta noite foi estranho, começamos horrivelmente, Sofremos um golo, e podíamos ter sofrido mais. Até que um petardo no topo Sul acordou toda a gente (finalmente um petardo, com algum sentido!!!), a segunda metade da 1ª parte já foi boa. Intervalo. Voltámos a entrar a dormir. Com 'brancas' atrás de 'brancas', com grande destaque para o Sidnei!!! Felizmente voltámos a 'acertar', marcámos o golo da vitória, e podíamos ter marcado ainda mais...
Pelo inconformismo a equipa merecia um vitória mais alargada. Existem dias (ou noites) onde tudo sai mal, uma recepção, um passe fácil, um corte simples, tudo. Hoje, parecia que ia ser um destes jogos, mas a fé, o querer e a ambição deste grupo é ilimitada. E foi com muito coração, que conseguimos dar a volta... Mais uma vez, tivemos Super-Maxi !!! (estou sem fé nenhuma, o cab* do empresário vai nos fod* outra vez!!!)
O PSG é uma boa equipa do meio-campo para a frente, na defesa parece frágil, tenho confiança que vamos marcar em Paris. Mas é necessário fazer alguns ajustamentos. Este 4-3-3 que o PSG joga é igualzinho aos Corruptos, e nestes quase dois anos do Jesus no Benfica, é esta a estratégia que mais dificuldades cria ao Benfica. Já o Estugarda na Luz 'surpreendeu' jogando desta forma...

Para quando uma arbitragem 'caseira' na Luz?!!! (na Europa, porque em Portugal já desisti de esperar!!!) Só em Estugarda tivemos uma arbitragem decente, tanto este ano, como ano passado tem sido uma vergonha. Recordando o jogo em Marselha, prevejo o pior para o Parque dos Príncipes!!!
Hoje, além do penalty descaradíssimo sobre o Saviola, ainda tivemos que 'apreciar' o Javi Garcia a fazer 'escadote'!!! No Estádio ainda fiquei com dúvidas sobre mais lances na área Francesa, mas nos resumos não apareceram!!! Apesar da TV não querer mostrar, o golo do Luyindula, é irregular, ele está ligeiramente fora-de-jogo (curiosamente em Moscovo a equipa da casa foi prejudicada, com um golo anulado, por fora-de-jogo mal assinalado!!! O Benfica curiosamente não tem estas 'sortes'!!!).



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Xistra, atribulações de um árbitro do regime

"SORTES diferentes para os dois Arsenais esta semana. O Arsenal de Londres foi gamado em Barcelona com a expulsão de Van Persie e o Arsenal de Braga foi beneficiado com a expulsão de Javi Garcia no jogo com o Benfica. No final dos respectivos jogos, o treinador do Arsenal de Londres atirou-se ao árbitro Massimo Busaca mas o treinador do Benfica nem sequer perdeu muito tempo a discorrer sobre o árbitro Carlos Xistra. Fez bem, Jesus.
Em todo o mundo os adeptos quando se sentem aldrabados tendem sempre a enveredar por teorias da conspiração.
Assim sendo, os adeptos do Arsenal de Londres justificam o insucesso alegando que está tudo feito de modo a que a UEFA faça o seu jackpot em Maio promovendo um Barcelona-Real Madrid a engalanar a próxima final da Liga dos Campeões.
Por seu lado, os adeptos do Benfica justificam o desaire em Braga alegando que, este ano, está tudo feito para que o Campeonato organizado pela Liga de Clubes mais não seja do que um edição comemorativa das absolvições em tribunal de todos os acusados do Apito Dourado.
Adeptos e teorias da conspiração à parte, do estrito ponto de vista da justiça do jogo, Jorge Jesus tem mais razões para lamentar de que Arsène Wenger. O Arsenal de Londres foi a Barcelona e em 90 minutos de jogo não fez um único remate à baliza - o seu golo nasceu de uma cabeçada infeliz de Busquets que desviou a bola para a sua própria baliza.
Já contra o Arsenal de Braga, o Benfica jogou muito bem na primeira parte, dominou facilmente o adversário, viu um lance de golo mal anulado a Jara, rematou à baliza adversária mesmo quando esteve reduzido a 10 elementos por toda a segunda parte. Isto para não referir a expulsão de Javi Garcia e, no mesmo minuto, a falta erradamente assinalada que motivaria o golo do empate dos donos da casa.
O presidente do FC Porto veio rapidamente defender o guarda-redes do Benfica de responsabilidades no insucesso da equipa em Braga. O que se compreende.
É preciso dar valor a quem o tem e fazer de Roberto o «culpado» é roubar o mérito devido a Carlos Xistra o que é, no mínimo, uma grande injustiça porque esteve impecável tendo em conta a situação.
Xistra, por exemplo, é um árbitro da situação. É um árbitro do regime e tem-se notabilizado por isso mesmo- Entenda-se por regime o estado a que isto chegou dentro e fora das quatro linhas, enfim, pelo país todo.
Vítor Pereira, por exemplo, não terá gostado do último trabalho de Xistra e deixou-o de fora na próxima jornada. Não se percebe bem porquê.
E como hão-de os árbitros aplicar com uniformidade os critérios, se o presidente dos árbitros não faz o mesmo? Na jornada anterior ao Braga-Benfica o mesmo Xistra deu um festival de disparates no Nacional-Sporting,recebeu nota negativa e, como prémio, foi nomeado para dirigir o jogo que acabaria com as pretensões dos campeões à renovação do título.
Agora, que o campeonato está entregue, o castigo a Xistra, a ida para a jarra, é um preciosismo desnecessário por parte do presidente dos árbitros do regime. Não se entende o que terá falhado na arbitragem em Braga para que o juiz mereça semelhante desconsideração.
É evidente que não pode haver arbitragens perfeitas porque o futebol vive do erro.
Mas também é verdade que se Xistra quisesse ter sido quase-perfeito teria de ter a sagacidade necessária para, no tempo de descontos, aí pelos 92 minutos do jogo, ter expulsado um jogador do Sporting de Braga. Um jogador qualquer, tanto fazia para o caso. E poder-se-ia dizer, para sempre, que apenas se tratou de um jogo com duas expulsões «polémicas», uma para cada lado. Entenda-se que o regime é democrático!
Foi o único pormenor que falhou.
Mas isto também já era preciosismo a mais.
LÊ-SE nos jornais que há gente com responsabilidades no Benfica que quer pôr fim rapidamente ao contrato com a Olivedesportos.
Eis um tema que já poderia estar resolvido há dez anos quando o Benfica desistiu da sua justa causa depois de o Tribunal da Relação lhe ter dado razão naquele histórico litígio que marcou o consulado de Vale Azevedo.
Foi, de facto, uma pena esse reatar incondicional de relações comerciais com a Olivedesportos depois de uma decisão judicial favorável às pretensões ao Benfica. A Olivedesportos, esse «FMI do futebol português», como tão bem e tão inteligentemente António Oliveira, numa entrevista recente, definiu a empresa do irmão.
Acontece, muito simplesmente, que o Benfica, muito antes de a Olivedesportos ser o «FMI do futebol português», detinha precisamente o mesmo estatuto porque era e é o Benfica, com a sua força incomparável em número de adeptos, quem sustentava e sustenta os mercados: o mercado da comunicação social desportiva, o mercado das transferências, o mercado das bilheteiras dos demais clubes, o mercado das transmissões televisivas e por aí fora...
E se ainda hoje é o Benfica que continua a sustentar todos estes edifícios não se compreende, à luz da razão e da aritmética simples, como foi possível entregar a terceiros essa posição invejável.
É, na verdade, incrível como é que o Benfica, que não perdeu o número dos seus adeptos e que, em linguagem modernaça e objectivamente comprovada, é a marca comercial mais forte do país, declinou a sua posição ímpar em favor dos interesses financeiros e desportivos da Olivedesportos ou de quem quer que fosse.
Ciclicamente, melhor dizendo, sempre que o Benfica sofre um desaire significativo - como o último de Braga que marca a entrega do título ao FC Porto -, os benfiquistas são informados através dos jornais de que as altas estruturas da SAD estão a equacionar o rompimento desta ligação contra-natura com a empresa de Joaquim Oliveira.
É evidente que no dia em que a Olivedesportos não tiver o Benfica na sua lista de famintos e agradecidos, deixará de ser aquilo que é. E que, nesse mesmo dia, o Benfica também deixará de ser aquilo em que, ao demitir-se voluntariamente do seu estatuto, se deixou transfigurar.
Que esse dia chegue em breve.
E, de preferência, de surpresa.
PINTO DA COSTA no Aeroporto. Para onde irá ele? Para Santiago de Compostela? De fugida até à Galiza? Não, senhor. Vai apanhar um avião para Moscovo. E, de fugida, fala aos jornalistas e diz: «O Benfica julga-se acima da Lei.»
Bonita frase proferida por quem não está acima da Lei.
E depois admiram-se que os Homens da Luta ganhem o Festival da Canção.
HOJE é dia de Liga Europa para três clubes portugueses e, com devido respeito pelo Paris Saint Germain e pelo CSKA, terá sido ao Sporting de Braga que calhou o adversário mais complicado. Isto se só ligarmos aos nomes e, não haja dúvida, os nomes em futebol têm muito peso.
Domingos Paciência, o treinador do Sporting de Braga, não se tem mostrado minimamente assustado com o nome do Liverpool a afirmou-o com convicção: «Se vencemos o Benfica podemos vencer qualquer um.»
É uma frase que merece uma análise rápida. Em primeiro lugar, registe-se a inteligência de Domingos Paciência reconhecendo ao Benfica uma forte qualidade como equipa.
Em segundo lugar, registe-se na mesma frase a falta de humildade de Domingos Paciência que, no que respeita ao triunfo sobre o Benfica, não admite partilhar com ninguém.
Nem com o árbitro Carlos Xistra nem com o fiscal-de-linha José Cardinal que, imbuídos do mesmo espírito com que se apresentaram em Braga, tanto jeito dariam hoje ao mesmo Braga no jogo com o Liverpool."
Leonor Pinhão, in A Bola