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terça-feira, 22 de julho de 2025

Dia 7...

Nice


Mantendo a nossa consistência nos Sorteios, voltámos a 'cair' com o adversário mais complicado, na 3.ª pré-eliminatória da Champions!
O Nice é uma boa equipa, coletiva, forte fisicamente, com alguns jovens talentosos... que começou a época mais cedo, com poucas alterações durante o defeso, ao contrário do Benfica, que começou a época tarde, após umas mini-férias, e com um plantel ainda indefinido, para já com 3 titulares de saída do Clube!
O bom registo que o Benfica tem normalmente com equipas Francesas oferece algum optimismo, apesar da recente eliminação com o Marselha...

A peça que falta ao Benfica


"Agora com Enzo Barrenechea e Richard Ríos, Benfica precisa de alguém para ligar todo o ataque. Félix é o sonho da SAD liderada por Rui Costa, mas o nome gera tanto entusiasmo quanto dúvida

Perante uma pré-época completamente atípica, com poucas semanas de intervalo entre o Mundial de Clubes e a Supertaça Cândido de Oliveira, o Benfica tem protagonizado um ataque assertivo ao mercado de transferências.
O crónico problema da lateral direita não foi resolvido a tempo do torneio dos Estados Unidos, mas Amar Dedic apareceu entretanto como real alternativa a Bah. Se Rafael Obrador começa, para já, na sombra de Samuel Dahl, Enzo Barrenechea e Richard Ríos prometem um upgrade significativo naquela que era a zona mais frágil do plantel encarnado.
O Benfica garantiu um médio defensivo com capacidade para melhorar substancialmente a primeira fase de construção, e com Enzo Barrenechea provavelmente também não sai nada a perder no que diz respeito ao equilíbrio da equipa ou à capacidade de recuperação de bola.
A posição 8 estava menos carenciada, graças à fiabilidade de Fredrik Aursnes, mas a equipa pedia um jogador com o perfil de Richard Ríos: intenso, com um raio de ação alargado, capaz de combinar dimensão física/atlética e qualidade técnica. Um verdadeiro patrão para o meio-campo.
A mudança é sempre uma incógnita, ainda para mais quando se trata de um jogador sul-americano em estreia na Europa, com rótulo de jogador mais caro da história do clube, mas o internacional colombiano, que ainda pode crescer taticamente, reúne atributos para dar outra dimensão ao futebol do Benfica.
A Bruno Lage também dará jeito um extremo direito e um avançado para fazer concorrência a Pavlidis, mas a peça que falta verdadeiramente é aquela que terá necessariamente de ligar a equipa do ponto de vista ofensivo. Alguém que saiba levitar entre a posição 10 e o papel de segundo avançado para aparecer nos momentos que definem jogos.
O lugar que está reservado para João Félix, portanto, numa tentativa de recriar, com Bruno Lage, a versão 2018/19 do Benfica, que tinha Florentino, Samaris, Pizzi, Rafa e Seferovic.
A peça em falta está mais do que identificada, mas se esse perfil parece incontornável, o nome ainda suscita dúvidas. Do lado do clube, sobretudo, até pelo esforço necessário para o encaixe, em vários sentidos.
Recuperar o Félix do 37.º título seria formidável, mas será possível contar com esse João para atacar a conquista do 39.º título nacional?"

Eis o efeito-Vieira, tal como previsto...


"Se fosse adepto de teorias da conspiração, estranharia o facto de Luís Filipe Vieira estar a causar mais dificuldades à restante oposição do que a Rui Costa. Como sei do desamor entre ambos, também sei que não vale a pena ir por aí...

Há precisamente duas semanas, neste mesmo espaço, tive oportunidade de escrever que, «do ponto de vista dos outros oposicionistas a Rui Costa, a entrada de Luís Filipe Vieira na equação significará a impossibilidade de assestar todo o fogo no atual presidente, porque estão obrigados a guardar algumas munições para Vieira, sob pena de, se não o fizerem, estarem a dar uma vantagem estratégica ao antigo líder encarnado. E perante o que se espera do discurso da campanha de Luís Filipe Vieira, tentar colocá-lo no mesmo saco de Rui Costa, sob o chapéu do ‘vieirismo’, implicará o perigo de entrarem em incoerências várias.» No último sábado, em Quarteira, João Noronha Lopes afirmou que «Vieira diz que falta rumo ao Benfica. A falta de rumo do Benfica tem dois rostos: Luís Filipe Vieira e Rui Costa. Trabalharam muito tempo juntos, com as mesmas pessoas e é impossível construir o futuro do Benfica com pessoas do passado.» Ou seja, como previ a 7 de julho, a entrada de Luís Filipe Vieira na corrida eleitoral do Benfica baralhou o jogo de tal forma que as cartas têm de ser dadas de novo. Mas há uma informação que foi veiculada na comunicação social, e passou despercebida, do ponto de vista das eleições do Benfica, e que referia que o julgamento do caso Lex, onde Luís Filipe Vieira é acusado, pode começar durante o mês de outubro. Se tal se verificar (ou em setembro, é igual para o caso), não deixará de impactar com o ato eleitoral dos encarnados, marcado para 25 de outubro. Trata-se de mais uma variável da equação, a que devemos estar atentos...
No mais, não era preciso tirar nenhum curso com o vidente Hórus, que era a coqueluche da nossa classe política nos anos 80 do século passado, para ‘adivinhar’ que ninguém, entre os candidatos, iria questionar a política de contratações antes do desfecho da qualificação do Benfica para a fase de grupos da Liga dos Campeões, que ao trazer à colação o nome de Sérgio Conceição Luís Filipe Vieira quis calçar os sapatos do agente provocador, e que Rui Costa andaria em contra-relógio para fechar o plantel em tempo útil para Bruno Lage ter condições para encarar com espírito ganhador a final da Supertaça Cândido de Oliveira e a terceira pré-eliminatória da Champions. Também se pode acrescentar, e para quem tem memória não é novidade, a dificuldade que os restantes candidatos às eleições do Benfica (Rui Costa, Luís Filipe Vieira e Noronha Lopes à parte) vão ter para encontrar palco mediático que os coloque em pé de igualdade com a sua concorrência.
Regresso, para fim de conversa, à ideia-base com que parti para a análise do preâmbulo do ato eleitoral de 25 de outubro: Rui Costa, o incumbente, que aumentou a lotação do estádio, tem os ‘red passes’ esgotados, e mantém uma lista de espera superior a 20 mil sócios que querem lugar anual na Nova Catedral, tem o seu destino nas próprias mãos; mas este passará, muito brevemente, para os pés dos jogadores, que em última instância balizarão, com os resultados que conseguirem, o estado de alma dos 50 mil sócios que vão depositar os votos nas urnas.

PS – Trabalhei, em A BOLA, vinte anos com o Gonçalo Guimarães, novo assessor de imprensa da equipa principal do Benfica. Boa sorte, porque competência não te falta..."

O regresso silencioso de quem nunca se afastou


"Sérgio Conceição não vai para o Benfica. Essa parte já está confirmada. Mas o simples facto de o seu nome ter estado em cima da mesa, apontado por Luís Filipe Vieira, levanta questões que ainda não foram esclarecidas. E o mais relevante pode já não ser a eventual ligação entre treinador e candidato, mas sim tudo o que envolveu essa hipótese.
Vieira surgiu recentemente na festa da subida do Alverca à Primeira Liga. Não era apenas um espectador. Fez declarações, deu entrevistas, mostrou entusiasmo. O clube subiu dois escalões consecutivos. A SAD foi vendida, mas manteve-se uma ligação. Vieira, aparentemente, nunca se desligou emocionalmente do projeto, e talvez nem estruturalmente.
O Alverca, clube com ambições crescentes, entra agora num patamar novo. Estar na Primeira Liga muda tudo. Aumenta receitas, visibilidade, influência. A presença, muito mediática, de Luís Filipe Vieira no momento decisivo da subida ao primeiro escalão levanta algumas perguntas simples: qual é hoje o verdadeiro papel do ex-presidente do Benfica no Alverca? É só um adepto? Um acionista minoritário? Ou alguém com capacidade de orientação nos bastidores?
Há quem veja neste regresso ao protagonismo uma preparação para um novo ciclo. Vieira admite que pode candidatar-se à presidência do Benfica. Diz que não decidiu... Mas também afirma que não se revê no que foi feito nos últimos quatro anos. As críticas são dirigidas à gestão financeira e à instabilidade interna. Ao mesmo tempo, falou de Sérgio Conceição, elogiou o seu perfil e deixou em aberto um eventual convite, se estivesse livre. Já se sabe que o treinador não vai para o Benfica, mas o nome foi lançado. Porquê?
Num contexto em que o Benfica está dividido e o FC Porto mudou de liderança, a simples menção a Conceição gerou reação. Não por causa da escolha em si, que agora já nem se coloca, mas pelo gesto simbólico e pela ligação forte do ex-treinador do FC Porto a Pinto da Costa. Vieira, que foi sócio do FC Porto, considera normal convidar um símbolo carismático do dragão para liderar o rival. Para alguns, é uma jogada arrojada. Para outros, uma provocação.
Mas talvez a pergunta mais pertinente não seja sobre Sérgio Conceição. Talvez devamos perguntar por que razão Vieira continua a exercer tanta influência em espaços onde, formalmente, já não tem cargos. O Alverca é um exemplo. O Benfica pode vir a ser outro. A sua posição como sócio do FC Porto nunca foi explicada em profundidade, mas continua a levantar dúvidas, sobretudo quando certas escolhas parecem desafiar as fronteiras tradicionais do futebol português.
Sérgio Conceição não vai para o Benfica. Mas isso pode ser o menos importante. O relevante é perceber quem, de facto, ainda move os fios do poder. O futebol português é conhecido pelos jogos que se fazem fora das quatro linhas. Este é apenas mais um. A verdade é que, ao que tudo indica, o futebol em Portugal vai continuar a contar com um Luís Filipe Vieira muito mais ativo do que muitos esperariam já nesta fase."

Visão: João Félix será o 10 do Benfica?

Kanal - Tamos Juntos...

Visão: React - Entrevista de João Leite...

BolaTV: João Leite...

BI: Berrenechea...

BI: Dedic...

UOL: Rios...

Renascença: Tertúlia - Richard Ríos é assim tão bom?

Tony: Rios...

Sorteio dita Nice


"O sorteio da 3.ª pré-eliminatória de acesso à fase de liga da Liga dos Campeões é o destaque desta edição da BNews.

1. Adversário na Champions definido
Benfica e Nice vão medir forças na 3.ª pré-eliminatória de acesso à fase de liga da Champions. Os jogos são nos dias 5/6 de agosto (1.ª mão) e no dia 12 do mesmo mês (2.ª mão).

2. Supertaça
Os bilhetes para a Supertaça, a realizar no dia 31 de julho no Estádio Algarve, estão temporariamente esgotados. A venda reabre amanhã às 10h00.

3. Preparação da equipa B
Foi realizado mais um jogo-treino, desta feita ante o Académico de Viseu.

4. Início dos trabalhos de pré-época
Os Juvenis deram o pontapé de saída na preparação para a nova temporada.

5. Renovação de contrato
Bélone Moreira, capitão da equipa de andebol do Benfica, prolongou o vínculo contratual ao Clube por mais uma época.

6. Bons desempenhos
Etson Barros e Leandro Ramos em destaque no Meeting de atletismo Maia Cidade do Desporto.

7. Iniciativa da Fundação Benfica
Jovens ucranianos visitaram o Estádio da Luz e o Museu Benfica – Cosme Damião, numa iniciativa da Fundação Benfica e dos Serviços Sociais da GNR, em colaboração com a Guarda Nacional da Ucrânia."

SportTV: Mercados - Mercados dos grandes a fechar?

Zero: Mercado - Villas-Boas cumpre promessa com chegada de Froholdt

5 Minutos: Diário...

Terceiro Anel: Diário...

Zero: Tema do Dia - Quais os alertas da Champions para o Benfica?

Observador: E o Campeão é... - Benfica e Porto, mostrem as cartas, porque cheira a "all-in"

Chuveirinho #134

Lamine e as influencers virtuais: estupidez artificial


"Não me lembro do dia em que fiz 18 anos. Mas sei que não tive uma festa ao almoço com os meus pais como se tivesse acabado de fazer 10, e outra à noite como se tivesse mais de 30, como aconteceu há dias com Lamine Yamal.
O jogador do Barcelona passou dos beijinhos à avó num restaurante para uma festa temática de máfia italiana, que o levou a oscilar entre um fato branco com bengala e o tronco nu, pescoço adornado com uma corrente, avaliada, por quem fez, em 400 mil euros. Mas eu aos 18 anos não era campeã da Europa, nem do meu país. É evidente que perante uma festa para a qual é pedida a restrição de telemóveis todos querem saber o que aconteceu, e o que passou para fora foi melhor do que se poderia imaginar: senhoras com certo número de peito convidadas, anões contratados para abrilhantar a festa com imagens de jogo e armas de fogo. Associações a queixar-se da presença dos anões, estes a pedir que os deixem trabalhar. Tenho até um colega que viu o bolo, uma torre de pistolas, fichas de casino, notas, balas, copos de espumante, correntes e até a mensagem «i love milfs», e pensou que fosse inteligência artificial, tal era o mau gosto. Não era.
E assim anda a fina linha entre esta inteligência que faz de nós desconfiados, descrentes, tontos, tudo agravado pela tendência crescente para as influenciadoras virtuais, como revelado pela conta da ‘fantasma’ Mia Zelu, que passei a conhecer este domingo. Uma influenciadora virtual, ou seja uma pessoa que não existe, que come, viaja, vive a vida que muitos desejariam. Não custa tanto dinheiro e pode promover qualquer produto em qualquer lado, até no Espaço.
Estes olhos cansados já têm alguma dificuldade em distinguir, por isso aquela sensação passada pela série Black Mirror, de um futuro tecnológico que ainda não chegou, mas está muito próximo, está cada vez mais presente. Este dilema é também abordado no filme Mountainhead – em que uma aplicação IA permite criar vídeos falsos tão bons que estalam guerras civis em vários pontos do planeta. Como a população tem como fonte de informação as redes sociais e não os jornais, tudo fica perdido.
Perdidas ficaram também na semana passada duas pessoas que, num concerto dos Coldplay, viram toda a vida virada do avesso. Mas aposto que preferiam que aquela kisscam fosse apenas virtual."

Streaming: o novo jogo fora das quatro linhas


"O mundo continua a mudar com uma rapidez enorme e a tecnologia acelera mudanças de comportamento dos consumidores. O consumo de desporto em 2025 já não se limita ao que acontece dentro das quatro linhas. A forma como os adeptos assistem, interagem e se envolvem com os eventos desportivos está a ser profundamente transformada por tecnologias como a inteligência artificial, a realidade aumentada ou as plataformas de streaming.
O modelo tradicional de transmissão linear está a dar lugar a experiências personalizadas, interativas e sob procura. Plataformas como a Apple TV, Amazon Prime e DAZN lideram esta revolução, oferecendo transmissões com múltiplos ângulos de câmara, estatísticas em tempo real e conteúdos exclusivos adaptados aos interesses de cada utilizador.
O recém-terminado Mundial de Clubes na DAZN ou os Jogos Olímpicos de Paris na Max foram os maiores exemplos da nova forma de acompanhar os grandes eventos desportivos.
A personalização é agora central, onde cada um escolhe o que vê, da forma que quer ver e a quer horas quer ver. A inteligência artificial permite que os adeptos recebam destaques personalizados, recomendações de jogos com base nos seus clubes favoritos e até alertas em tempo real sobre momentos-chave.
Esta abordagem está a redefinir o conceito de fidelização, especialmente entre as gerações mais jovens, que valorizam experiências digitais imersivas e sociais. A integração com redes sociais, como chats ao vivo e watch parties, tornou-se uma extensão natural da experiência desportiva.
O mercado global de realidade aumentada no desporto deverá atingir os 18 mil milhões de dólares até 2028, impulsionado por estas novas formas de consumo. Em Portugal, esta tendência ainda está em fase embrionária, mas representa uma oportunidade estratégica para clubes e ligas que pretendam internacionalizar as suas marcas e captar novas audiências.
A centralização dos direitos televisivos, se bem executada, poderá ser o ponto de partida para uma nova era de conteúdos desportivos portugueses, mais relevantes, mais digitais e mais globais. A capacidade de gerar experiências personalizadas será determinante para o sucesso competitivo das organizações desportivas, que terão de investir em tecnologia, dados e criatividade para se manterem relevantes num mercado cada vez mais fragmentado e exigente.
Este novo paradigma exige uma abordagem estratégica por parte dos clubes, ligas e federações, que devem investir em talento digital, parcerias tecnológicas e modelos de negócio centrados no adepto. A capacidade de adaptação será determinante para garantir relevância num ecossistema desportivo cada vez mais competitivo e fragmentado.
Bem-vindos ao futuro!"

SportTV: MotoGP - S04E12 - Pressão? Só dos pneus!