Últimas indefectivações

sábado, 22 de novembro de 2025

Vermelhão: Vitória, com experiências pelo meio!!!

Atlético 0 - 2 Benfica


Jogo decidido em 4 minutos, com dois golos de bola parada, um Canto e um Penalty, numa partida, onde o Mourinho testou um Modelo diferente, com 3 Centrais, mas não resultou!

Não é fácil mudar tão radicalmente a meio da temporada, com um plantel que não foi construído para jogar com 3 defesas, ainda por cima com grande parte dos jogadores ausentes nos últimos dias nas Seleções! Tínhamos que ter mais Centrais no plantel, sendo que 1 pelo menos teria que jogar com o pé canhoto; um dos avançados teria que jogar bem 'entrelinhas' estilo Jonas; a dupla do meio-campo teria que ser mais móvel na pressão... etc...

A exibição não foi colorida, o Atlético lutou muito e até se aproximou com perigo relativo da nossa baliza, mas na minha opinião o jogo fica marcado pela quantidade absurda de remates do Benfica, que foram interceptados... sendo que em várias ocasiões, os remates dos nossos jogadores, embateram inclusive, nos nossos próprios jogadores! Autêntico tiro ao boneco!


Com tantos jogadores do Atlético na área, não seria nunca fácil encontrar jogadores do Benfica livres na área em zona de remate, mas as nossas dificuldades em abrir espaços nos flancos, foram evidentes, com poucos, ou nenhuns cruzamentos em condições para os nossos avançados! 

Nas últimas épocas, na Taça de Portugal, temos tido sempre dificuldades contra equipas da Liga 3, por exemplo com o Caldas passámos nos penáltis!!! A diferença é o contexto, quando a equipa está numa fase boa, e ultrapassa com dificuldades estas eliminatórias, ninguém se queixa... mas quando a onda é negativa, este tipo de vitórias, ainda trazem mais apreensões!!!

Nota especial para o Rodrigo Rêgo, que foi dos melhores, principalmente na 1.ª parte!!! O Rodrigo tem características distintas, não sendo dos jogadores mais vistosos na equipa B, tem intensidade, é inteligente no posicionamento, é 'esperto' nos duelos, sabe proteger a bola... se melhorar o tempo correcto de largar a bola, pode ser um caso sério!

Espero mesmo que o Ríos tenha empurrado o enguiço...!!! O Dedic é pouco inteligente com bola! Ivanovic perdeu se calhar a última oportunidade de convencer o Mourinho! Schjelderup bem depois de todo o caso judicial. João Rego, finalmente a jogar na posição 'dele', mas numa partida engasgada e com tantas pernas pelo meio, não conseguiu evidenciar-se!!! O Samu esteve estranhamente mal com os pés, o mau relvado e o vento não ajudaram, mas...


O palhacito do Verdíssimo, hoje, marcou dois penalty's a favor do Benfica, o 2.º duvidoso, mas com 0-0 no marcador, não marcou outro evidente sobre o Schjelderup!!! O lance que acabou com o Amarelo ao Otamendi é o exemplo da total incompetência do velhaco... Com o Benfica a ganhar 1-0 e por cima do jogo, parece que abriu os olhos!!!

Terça, em Amesterdão, temos a última oportunidade (matemática) de criar alguma esperança nos adeptos na Champions! A boa notícia de hoje, foi a confirmação que o joelho do Pavlidis está bom... na terça, o 11 será muito diferentes, e vamos seguramente voltar ao 442... Tenho duas dúvidas 'existenciais':
- o Aursnes é neste momento muito mais útil no meio!!! Mas quem saí?!!!
- ao contrário da opinião de muitos, inclusive da 'minha', a capacidade de luta e oportunismo do Barreiro como '10', se calhar é mais eficaz do que o Sudakov!!!
Sem o Lukebakio estes jogos Europeus, ainda vão ser mais complicado, sem jogadores a atacar a profundidade, vamos ter muitos problemas em ter bola...

Estreia em Inglaterra...

Brighton 1 - 1 Benfica
Kevin


Sofremos um golo de penalty na 1.ª parte, e empatámos perto do final...

Equipa remendada, com vários jogadores no Qatar no Mundial de sub-17 e outros na equipa principal!!! Várias adaptações, e com a Youth League, a Liga Revelação e a II Liga, pelo meio, esta competição acaba por carregar ainda mais o calendário...

Algo de errado não está certo


"Começo esta crónica com uma pergunta: o que têm em comum Roberto Martínez e a arbitragem em Portugal?
Para além de conseguirem entristecer-me profundamente, o que, como facilmente percebem, não é o mais importante, têm em comum o facto de ambos desvalorizarem o futebol português.
Temos hoje, provavelmente, uma das melhores, senão mesmo a melhor geração de jogadores da nossa história. E, no entanto, ao fim deste tempo, é difícil para qualquer um de nós dizer em que sistema joga a Seleção Nacional. É difícil prever qual será o onze escolhido. Pode sempre dar-se o caso de o João Neves aparecer a defesa-direito, ou algo do género.
Podemos vencer jogos, podemos garantir apuramentos para fases finais de grandes competições, mas há perguntas que ficam sempre a ecoar: não estaremos a desperdiçar esta geração? Esta Seleção não poderia, e não deveria, render muito mais?
Eu acho que sim. E acho também que Roberto Martínez não é o selecionador indicado para isso. Tenho respeito e até simpatia por ele, mas penso que o futebol português merecia alguém capaz de elevar ainda mais o valor dos nossos jogadores. Um selecionador que conseguisse transformar o talento individual de cada um num coletivo fortíssimo, sólido, dominante. Não é o que vemos. Muitas vezes, é até o contrário.
Com a arbitragem em Portugal sinto exatamente o mesmo. Temos alguns dos melhores jogadores do mundo, formamos treinadores de excelência e, nos últimos anos, até dirigentes conseguimos exportar para as melhores ligas e clubes europeus e mundiais. Mas na arbitragem continuamos presos aos mesmos vícios, aos mesmos problemas e às mesmas polémicas que já existiam no século passado.
Nem as novas tecnologias vieram resolver o que quer que fosse. O videoárbitro, que deveria ser um instrumento de transparência, tornou-se mais um motivo de discórdia e de dúvida permanente. Um recurso criado para diminuir o erro humano transformou-se, demasiadas vezes, numa máquina de confusão que deixa tudo na mesma. Quando o VAR aparece mais vezes para gerar polémica do que para garantir justiça, percebemos que algo está profundamente errado.
Confesso que não gosto de falar de arbitragens, mas há coincidências que, de tão repetidas, deixam de o ser. No futebol, como na vida, há padrões que falam mais alto do que as desculpas. E o que tem acontecido ao Sporting nas primeiras onze jornadas deste campeonato já deixou há muito de ser uma sucessão de acasos. É um guião conhecido, erros atrás de erros, sempre a pender para o mesmo lado, sempre a favorecer a mesma cor.
Cinco jogos. Em onze. Praticamente metade. É esta a estatística que devia fazer corar quem ainda insiste em defender a tese de que nada se passa, que tudo isto é normal.
Frente ao Nacional, a história começou a escrever-se cedo. Um jogador madeirense indevidamente expulso num jogo em que o Sporting estava a perder. Quando o árbitro levanta o cartão errado, a narrativa muda, a história reescreve-se e os pontos acabam sempre por cair onde têm caído.
Depois veio o Famalicão e, mais uma vez, a justiça foi cega apenas de um olho. Gonçalo Inácio escapou a uma expulsão evidente com o jogo empatado. Escapou porque, no futebol português, há sempre alguém pronto a jurar que não era assim tão claro.
Com o Estoril, a mesma fita, o mesmo enredo, o mesmo desfecho. Uma expulsão perdoada, um penálti por marcar e um resultado que se mantém graças a uma dualidade de critérios que já não é apenas erro humano. É uma rotina. Um padrão que se vai consolidando semana após semana.
Depois veio o Alverca. Diomande, que devia ter sido expulso na segunda parte com o jogo empatado, lá ficou em campo. Ficou, talvez, para garantir que a história se repetia.
E chegamos ao último capítulo: o último jogo do campeonato. O Sporting vence nos descontos através de um pontapé de canto mal assinalado. Um lance que nem devia existir e que, no entanto, decide o jogo. O que devia ser exceção tornou-se regra. O que devia ser erro tornou-se rotina.
É impossível não lembrar o final da época passada. Aquele ambiente estranho, quase irrespirável, em que tudo parecia inclinar-se para o mesmo lado. Uma sucessão de decisões inexplicáveis que, somadas, ajudaram a conquistar uma Liga e uma Taça.
O futebol português tem esta tendência para a autoilusão. Gosta de acreditar que é justo, que é equilibrado, que os grandes são todos iguais perante o apito. Mas a realidade tem sido teimosa. Nos primeiros onze jogos, o Sporting foi beneficiado em cinco. Cinco. Que outro clube pode dizer o mesmo?
Há quem diga que o Sporting joga bem, que tem mérito, que merece estar onde está. Ninguém nega o mérito desportivo quando ele existe. O problema é que, quando os resultados são constantemente moldados por decisões erradas, o mérito deixa de ser suficiente. O futebol vive de golos, mas também vive de justiça. E quando a justiça é seletiva, o jogo morre um pouco a cada jornada.
O campeonato não se decide em novembro, mas decide-se no detalhe. E quando o detalhe é distorcido por cartões mal mostrados, penáltis ignorados e cantos que não o eram, a tabela classificativa passa a ser o reflexo de erros acumulados.
No fim, talvez o Sporting volte a levantar um troféu. Mas há vitórias que não se celebram com a mesma convicção. Há títulos que ficam manchados pelo peso das dúvidas. E há campeonatos que, mesmo antes de terminarem, já soam a repetição de um enredo antigo.
O mais grave é que parece que querem que nos habituemos. Que nos habituemos ao erro, ao critério seletivo, à explicação esfarrapada, ao VAR que não vê e ao árbitro que não quer ver. Que nos habituemos tanto que passemos a achar normal aquilo que nunca devia ser normal. E quando grande parte do nosso futebol se resigna à injustiça, o problema deixa de ser do apito. Passa a ser dele.
As coincidências, quando são sempre as mesmas, deixam de ser coincidências. E enquanto o futebol português continuar a aceitar este enredo repetido, continuará também a desperdiçar o que tem de melhor: o talento dos seus jogadores e treinadores. Porque, no fundo, algo de errado não está certo. E muitos parecem fingir que não sabem porquê."

José Mourinho tem toda a razão


"«Se o VAR não pode interferir quando há um erro daquela dimensão, o que é que o VAR faz?», questionou o treinador do Benfica, ainda a propósito do penálti assinalado a favor do Casa Pia

O penálti assinalado por alegada mão na bola de António Silva, contra o Casa Pia, que precipitou o autogolo de Tomás Araújo e mais um jogo com pontos perdidos pelo Benfica na Liga, continua atravessado na Luz.
Já passaram duas semanas, Duarte Gomes, diretor técnico de arbitragem da Federação Portuguesa de Futebol, já falou sobre o lance, mas a forma como José Mourinho respondeu ontem, em conferência de imprensa, sobre o assunto fez pensar que o penálti tinha sido assinalado anteontem, ou há três dias.
Não é para menos. Duarte Gomes reconheceu o erro, mas defendeu a decisão do VAR não intervir. «Tem de haver um erro claro e óbvio do árbitro. Para haver intervenção, não pode haver a mínima subjetividade de interpretação», argumentou. Mourinho contra-atacou: «Ouvi as explicações do doutor Duarte Gomes relativamente à atuação do VAR e tenho que as respeitar. Mas é melhor acabarmos com o VAR. Se o VAR não pode interferir quando há um erro daquela dimensão, o que é que o VAR faz?»
Não deixa de ter razão. Se há instruções claras na interpretação dos lances de bola na mão/mão na bola e elas não são seguidas, isso não é um erro claro e óbvio? Se não é, deveria ser — e aqui nem estamos a falar de protocolo do VAR, mas de recomendações específicas do Conselho de Arbitragem para os seus árbitros.
Só porque um (o VAR, porque admito que até o árbitro do Benfica-Casa Pia, se tivesse tido oportunidade de olhar para o ecrã, achasse que aquilo não deveria ser penálti) admite que possa ser penálti, e 99 outros, especialistas de arbitragem, comentadores, antigos árbitros, até o diretor da FPF, achem que não, então não estamos a falar de «interpretação» — estamos a falar de um claro erro de interpretação.
E mais: se a lei 12 fala em «tocar deliberadamente a bola com as mãos», quando é que uma mão/braço na bola não é uma questão de interpretação? Não é o árbitro que tem de interpretar se a falta foi ou não deliberada? Quer isso dizer que o VAR nunca intervirá em lances desse tipo?
Aparentemente, não. Em benefício do Benfica, uns dias antes, a 29 de outubro, o VAR chamou o árbitro para ver potencial mão de Afonso Rodrigues na área dos encarnados, num lance com Leandro Barreiro, com bastantes semelhanças com o de António Silva (embora neste caso a bola venha do adversário, e não do próprio corpo do jogador do Tondela). O árbitro, mal, achou que era penálti.
Talvez o problema esteja mesmo nos árbitros, em campo e atrás dos monitores."

Ideias...


"Vi a espaços a conferência de imprensa do nosso treinador, é importante porque cada conferência é uma aula de comunicação e é de uma riqueza fascinante até para um leigo como eu.
Mourinho voltou a meter o dedo ou “dedinho” na ferida, e fez muito bem! Para os que não perceberam eu compreendo, outros certamente irão acusar o toque e ainda irão afiar mais as garras.
Mourinho sabe o poder dos media, não fosse ele um mestre dos mind games, logo, sabe muito bem a capacidade com que estes estão a ser usados para prejudicar sistematicamente o Sport Lisboa e Benfica buscando incessantemente um clima de instabilidade e divisão no seio da família benfiquista!
Como é alguém atento a TUDO aquilo que orbita em torno do clube não teve problema nenhum em puxar dos galões e dizer coisas como…”"Os pseudo-adeptos que andam por ai armados em jornalistas " ou “alguns nem jornalistas são”, e eu acho muito bem… bem sei que a comunicação evoluiu, agora é bloggers, youtuber, tiktokers e vomitadores de opinião em cada esquina, EI…eu SOU UM DELES, mas há opiniões e opiniões, enquanto uns buscam união e coesão, enaltecendo os pontos fortes em direto, na escrita, nos vídeos, outros buscam apenas e só ganhar notoriedade pela “destruição”, construção de narrativas adequadas à sua agenda e divisionismo puro e duro, eu abomino isso!
E não, não sou um yes man, sou apenas alguém que guarda a crítica para os sítios adequados, não é por eu bater num jogador que ele vai jogar melhor, ainda hoje vi um vídeo do grande Baggio a chorar compulsivamente porque ainda hoje, com 58 anos, vive com o peso de um falhanço histórico sobre os seus ombros, ainda hoje sofre com esse peso esmagador, de ter sido o homem da decisão e que falhou no Mundial de 94!
Estamos a falar de um dos melhores do Mundo, um jogador calejado ao mais alto nível, e que mesmo assim ficou para sempre afetado por um momento!
Agora tragam isso para o Benfica atual onde não se dá margem para errar, onde não se permite a evolução, onde se castiga ao menor dos erros, a turba está LOUCA…É a única conclusão a que chego!
Há anos que bato nesta tecla, peguem em 15/16, Benfica a perder 0-3 no estádio da Luz, e naquele minuto 70!!! A importância psicológica que aquele minuto teve no resto da temporada!
Aquele minuto CARREGOU O BENFICA as costas para o resto da temporada, tirou-nos dos calabouços e fez-nos acreditar!
Não percebo como ninguém entende isto, qual a dificuldade em guardarem as críticas e falhas para 2029, e neste momento apoiarem incondicionalmente!
Ninguém é perfeito, os erros irão suceder com todos, mas se estivermos todos a puxar para o mesmo lado a conversa é outra!
Querem ser vigilantes, sejam, compilem as merdas que vos vão na alma e façam um projeto para 2029, não andem a vomitar tudo em catadupa, é por isso que tem uma taxa de rejeição tão alta!
Sobre o ambiente no estádio, esta vai para a direção…os Red Pass…já haviam na altura…mas quando se está a vencer é mais fácil…a questão é…e agora???…tudo amorfo, gritam no golo e muitos nem gritam porque querem ver é a equipa a perder só para terem razão…deixo duas sugestões…
- Red Passa rotativo, este ano tens…para o ano…fila de espera!
- ambiente no estádio? Medidor de decibéis por setor, o setor que mais puxar em média durante toda a partida na soma do ano, tem acesso priveligiado aos atletas, sei lá puderem assistir a treinos, terem acesso a merchandising exclusivo, algo que meta esta gente a puxar 90 sobre 90 como fazem os nossos adeptos fora de casa!
São ideias, visam construir e não destruir, é essa a diferença!
Sim Mourinho também se refere a gajos como eu…estou para aqui a opinar…mas prefiro ir pela crítica construtiva e guardar a destrutiva para mim, é a grande diferença!"

Terceiro Anel: Diário...

Zero: Tema do Dia - Alinhamento ou pressão?

Observador: E o Campeão é... - Presidentes na FPF? "Andam aos tiros, mas quando é dinheiro"

Observador: Três Toques - FIFA esqueceu-se de Ronaldo?

TNT - Melhor Futebol do Mundo...

Renascença: Jogo da Palavra - Pauleta. "Assinei pelo Benfica do Vale e Azevedo e o Salamanca não me deixou sair"

Regresso à competição


"O Benfica defronta o Atlético no Restelo (hoje às 20h30) na 4.ª eliminatória da Taça de Portugal. Este é o tema em destaque na BNews.

1. Vencer
Em antevisão à partida com o Atlético, cujos bilhetes estão esgotados, José Mourinho explica: "A gestão é simples. É um jogo que temos de ganhar, queremos continuar na competição. Vou começar com a equipa que acho que é a equipa que nos pode ajudar a ganhar o jogo."

2. Informação clínica
A situação de Dodi Lukebakio esclarecida oficialmente.

3. Um dérbi de encontros entre Águas
Veja a reportagem da BTV sobre o percurso no Atlético das glórias do Benfica José e Rui Águas.

4. Mais dois mil Red Pass
Possibilitado pelo aumento da lotação do Estádio da Luz no último defeso, o número de Red Pass disponibilizados aos sócios do Sport Lisboa e Benfica cresce agora 2 mil unidades, o que se segue ao incremento de 1000 verificado no início da temporada. A primeira fase da venda começou hoje e prolonga-se até 27 de novembro.

5. Últimos resultados
Em hóquei em patins, o Benfica venceu, por 2-3, no reduto da Oliveirense, a contar para a fase de grupos da WSE Champions League. Em voleibol, os encarnados ganharam por 3-0 ao OK Medimurje e estão apurados para os 16 avos de final da Main Round da CEV Challenge Cup. Em futebol no feminino, derrota por 2-0 na visita ao Paris FC. Em basquetebol, desaire na Sérvia no pavilhão do Spartak Office Shoes (99-69).

6. Jogos do dia
Além do desafio no Restelo com o Atlético (20h30), há partida da Equipa B no campo do Brighton a contar para a Premier League International Cup (19h30).

7. Agenda para sábado
Os Iniciados visitam o Belenenses (11h00), assim como a equipa masculina de andebol (15h00). Em voleibol, embate no reduto do Leixões (16h00). Em basquetebol, deslocação à Oliveirense a contar para a Taça Hugo dos Santos (18h00). A equipa feminina de basquetebol atua no pavilhão do Esgueira (21h00).

8. Nova Diretora-Geral
Mónica Jorge inicia funções de Diretora-Geral da vertente feminina do futebol do Sport Lisboa e Benfica.

9. Convocadas
Várias futebolistas do Benfica chamadas a seleções nacionais.

10. Protocolo de cooperação
Benfica e Burinhosa assinam protocolo de cooperação desportiva entre as partes no âmbito do futsal.

11. História agora
Veja a rubrica habitual das manhãs de 5.ª feira na BTV."

Lanças...


História Agora


Seleção: perdemos tempo e vamos acordar já tarde


"Num país onde o apuramento deixou de ser conquista, o risco está no facilitismo instalado e numa liderança que protege nomes antes de proteger o futebol que a equipa precisa

Portugal não falhou — e só o falhar é que seria realmente notícia. Não acontece desde 1998 e dificilmente haverá incidente de tamanhas proporções tão cedo. As qualificações, face à estabilização nos primeiros lugares do ranking, são sempre fáceis. Estar no topo garante estatuto de cabeça de série e cria fosso para os rivais no apuramento, e depois os resultados na qualificação, particulares e fases finais seguram a equipa no topo. Ambos são causa e consequência de si próprios. A seguir, há ainda toda a qualidade que brota da formação — ainda que com aproveitamento diminuto nos grandes do país — e tem permitido criar grupos de trabalho cada vez mais completos e competentes.
Esta Seleção não só dificilmente falharia agora como só o facto de eventualmente necessitar da calculadora por culpa de contas complicadas seria, por si só, motivo de escárnio e eventual insulto. E o tom só poderia piorar com a necessidade de um play-off ou, por fim, com a inesperada e desgraçada eliminação. Quando Roberto Martínez atirou, de debaixo daquele esgar tecido de simpatia infinita, que há mérito por não ter sido necessária ginástica matemática, falhou no encontro com as expetativas do resto das pessoas. Mostrou um nível de exigência que já só pertence a um ou dois que ainda veem o copo meio-cheio — ou até mais do que isso —, seja por defeito profissional ou incapacidade de tirar os olhos da bola e ver três ou quatro jogadas à frente.
Mesmo que estejas tão viciado no 8 que alcançar o 80 nem por milagre o consigas imaginar, exigir tão pouco é o primeiro passo para que até isso, mais tarde ou mais cedo, deixe de ser dado adquirido. Teria de ser consequência de múltiplos fatores, é verdade, porém vejam o que se passa há várias campanhas com a Itália.
O selecionador português, que gosta de exigir respeito para si e para os jogadores nos momentos mais cinzentos, esquece-se que talvez perca esse direito quando não toma decisões pela meritocracia do momento de forma ou sequer em nome de um determinado modelo. Eu poderia admitir a troca do primeiro pelo segundo, ainda que muita gente não faça concessão igual, na demanda por maior química entre os melhores, porém Martínez aponta é para a criação do seu grupo, em que os estatutos são mais importantes do que o processo. E, com isso, assume assim um compromisso que o afasta até mesmo do jogo que quer jogar. Ainda que tenha os jogadores do seu lado, como se viu quando assombrado pelo fantasma de Mourinho e encostado à parede pela sofreguidão de Proença na mesma Liga das Nações que o aguentou até esta fase de qualificação e ao inevitável próximo Campeonato do Mundo. Um fator importante para se ter sucesso.
Já muita tinta eu próprio fiz correr sobre Cristiano Ronaldo, tanta que não tenho muito mais a dizer que não tenha já dito. Não posso afirmar que a associação ao candidato a pior presidente da história dos Estados Unidos e ao Trumpismo, me surpreenda e o mesmo digo sobre a duradoura relação com uma Arábia Saudita a querer lavar a face através do poder que o desporto, sobretudo o maior de todos eles, tem. Todos já devíamos ter percebido que a sua grandeza está circunscrita a quatro linhas e mesmo essa já possui tantas páginas na História que pouco haverá ainda a escrever. Também não me surpreende a frustração que levou ao vermelho em alguém que recebeu a braçadeira cedo demais e nunca entendeu realmente o total significado da palavra ‘exemplo’ e o sentido coletivo que esta também abrange.
Claro que o capitão luso só chegou onde chegou graças à dedicação e à ética de trabalho inegociáveis, indo além do que lhe era proposto todos os dias. Foi assim que ganhou praticamente tudo. Os muitos sacrifícios que fez compensaram. No entanto, a forma como se construiu a si próprio, para ser cada vez mais letal, sempre a apontar à Bola de Ouro, colocaram-no em contraciclo com o resto do jogo. Enquanto o futebol passou a defender e a pressionar com 11 e os goleadores foram obrigados a adaptar-se a modelos associativos, Ronaldo perdeu espaço nas maiores equipas da Europa e exilou-se num futebol mais periférico do que o da periferia do Velho Continente. Voltou a chama e a fome, e contou com a cumplicidade de Martínez para se manter na corrida a recordes individuais, porém se essa voracidade é o que garante que o seu coração de atleta continue a bater, também é o que o afasta de se eternizar pelo mérito.
Aos 40 anos, e depois de não o ter feito aos 30 ou aos 35, Ronaldo não vai mudar outra vez, a fim de transformar-se no jogador que se sacrifica em torno da equipa. Nem será capaz de contribuir com a sua parte para o todo, a pressionar ou a atacar, se lhe pedirem algo diferente. Pensa apenas em si quando corre, quando pede a bola, quando remata, esquecendo-se que se ficar onde está, se atrair rivais, mais do que um se possível, se as suas movimentações estabelecerem relações com as dos companheiros, se não quiser ser o ponto final de cada frase, libertando quem joga ao seu lado, a equipa fica mais próxima de vencer. Mesmo que não marque.
É esse o problema com Ronaldo. Já há bastante tempo que os golos não compensam o que se perde coletivamente, enquanto vemos o comboio do tempo levar-nos, à nossa frente, uma das melhores gerações da história. Não se pode ser mais claro. Gonçalo Ramos é melhor solução. Portugal precisa de alguém que ligue o jogo, não quem o queira sempre partir.
Ao olharmos para Ronaldo destapamos então Martínez e a sua extrema lealdade aos seus, que trai a lógica das decisões. Se o PSG pode jogar com Vitinha, João Neves e Fabián Ruiz, porque não basta ao selecionador juntar Bruno Fernandes a uma das mais fortes dinâmicas do campeão europeu ? Se há um bloco baixo, que sentido faz Leão? Se há Leão em campo porque tem do seu lado um lateral incapaz de dar largura? Se os jogadores estão estáticos, porque não obrigá-los a mexerem-se e aproximarem-se da baliza? Se um dos flancos esta em sobrecarga porque não virar o centro de jogo? O que podemos nós dizer mais se parece tão básico e Martínez não quer chegar lá?"

Cristiano Ronaldo gosta mais de Trump do que de Marcelo


"Na terça-feira, CR7 esteve com o presidente dos Estados Unidos na Casa Branca. No domingo não esteve com o de Portugal no Dragão em dia de condecoração...

"Já falei do nosso ‘modus operandi’. Quando há um jogador lesionado, não está na Seleção. Quando há um jogador que tem cartões, não está na Seleção, porque o foco dele não é o de jogar. (…) O Cristiano já teve cartões contra a Eslováquia, e o jogo seguinte, contra o Luxemburgo, foi a maior vitória de sempre, e o Cris não estava. São perguntas que são uma falta de respeito para o Cristiano e para os jogadores que estão na Seleção. É como se estivessem a questionar o compromisso do Cristiano. Por que é que vamos falar disso? É o nosso capitão, ganhou muitos jogos pela Seleção, o compromisso é impecável. Tem cartões e não consegue estar aqui. Faz parte da nossa forma de trabalhar"

"Também tivemos críticas que acho que não são certas, factos que são opiniões e isso não ajuda a Seleção. É uma pena não esperar pelo fim do apuramento para as pessoas que gostam de comentar. Que comentem no fim do apuramento"

Criticar quem proferiu as palavras aqui reproduzidas, o selecionador nacional Roberto Martínez, criticar a seleção Nacional e criticar Cristiano Ronaldo não é falta de respeito. Criticar só Cristiano Ronaldo não é sinónimo de inveja, como muitas vezes se aponta o dedo a quem ousa dizer algo sobre um comportamento do melhor do mundo com o qual não concorda.
Podia começar por ressalvar que a carreira de CR7 é exemplar no campo desportivo, que aos 40 anos é inspiração para muitos, miúdos e graúdos, e transpiração que lhe saiu e sai do pelo, determinação que e o levou à glória dos maiores de todos os tempos. Pronto, podia começar e comecei, mesmo não sendo essa a intenção, embora sendo realmente o que penso e por isso admiro o capitão da Seleção Nacional. Mas começar por aqui, como muitos, quase todos, sentimos necessidade de começar antes de criticar Cristiano Ronaldo, diz muito sobre o pudor que temos sempre que ousamos apontar um dedo ao GOAT: é preciso quase sempre pedir antecipadamente desculpa antes de afirmar algo que não gostamos, não concordamos com CR7 ou até simplesmente embirramos. Como não o fazemos com quase mais ninguém. Se não o fizermos, somos invejosos, não podemos ver alguém ter sucesso, como se o sucesso (financeiro ou não) fosse capa contra a crítica.
Já se percebeu que toda esta nota vem a propósito da ida de Ronaldo à casa Branca. Mas não é bem assim. Embora considere que é sítio que nos últimos tempos é muito mal frequentado, não vou por esse tema, nem pelo facto de CR7 ter ido integrado na comitiva da Arábia Saudita, porque só se admira disso quem anda muito distraído: Ronaldo assinou um contrato multimilionário com o regime saudita não apenas para vestir a camisola do Al Nassr, mas sobretudo para o promover, para fazer a lavagem reputacional do mesmo através do desporto, muito mais do que para marcar golos e fazer assistências e sabia ao que ia. E sabia que um dia esse contrato, mais do que numa campanha publicitária ou numa entrevista, iria ser cobrado também na realpolitik internacional. A escolha foi de Ronaldo…
Embora pudesse criticar CR7 por tudo isso, vou criticá-lo não por onde esteve mas por aonde não foi. E o capitão da Seleção não foi ao jogo do apuramento de Portugal, que por sinal teve posteriormente homenagem presidencial. Cristiano Ronaldo não esteve lá e devia ter estado, não devia ter deixado os companheiros e o Presidente de Portugal pendurados.
Criticar Cristiano Ronaldo, a Seleção Nacional e o selecionador Roberto Martínez não é falta de respeito, é apenas um exercício a que todos estamos sujeitos, jogadores, treinadores, políticos, médicos, comerciantes, pedreiros, jornalistas… E a crítica faz falta e não apenas onde, quando e como alguém entende que deve ser feita. Ou então não cumpre a sua função."

DAZN: Europa - Antevisão à prestação das equipas portuguesas na próxima jornada europeia

PortugueseSoccer - Why Does Portugal Make It So Hard to Qualify? Cristiano Meets Trump. Taca de Portugal Preview.

BolaTV: Entrevista Tozé...

BolaTV: Mais Vale à Tarde que Nunca - A escalada com Andre Neres, e Nuno Alberto

DAZN: F1 - Antevisão GP de Las Vegas

Contratar Rafa Silva? O novo clube pode enfrentar sanções da FIFA


"A crescente instabilidade entre Rafa Silva e o Besiktas tem dominado o debate desportivo nos últimos dias, após o jogador português ter faltado a sessões de treino e proferido declarações públicas que revelam um claro desgaste na relação com o clube turco.
Estes comportamentos, amplamente divulgados, levantam questões disciplinares sérias. A ausência injustificada aos treinos e a violação do dever de lealdade podem consubstanciar infrações graves, legitimando o Besiktas a instaurar um procedimento disciplinar.
Em última instância, se tais condutas forem qualificadas como violação grave dos deveres laborais, o clube poderá aplicar a sanção mais severa: o despedimento com justa causa.
Neste cenário, o FIFA RSTP estabelece que, em caso de rescisão com justa causa, a parte infratora deve pagar compensação, calculada essencialmente com base no valor residual do contrato, segundo o regime do respectivo artigo 17.
A jurisprudência tem adotado a lógica do interesse contratual positivo como critério interpretativo, mas o Regulamento limita, agora, o montante ao valor que faltava cumprir no contrato: o que, no caso, poderia gerar uma responsabilidade financeira relevante para o jogador porquanto, segundo vem sendo veiculado nas notícias, até ao termo do contrato, o jogador terá ainda direito a receber sensivelmente nove milhões de euros.

Um processo a lembrar o caso Lassana Diarra
É neste contexto que emerge a especulação sobre o eventual regresso de Rafa Silva ao Benfica.
Salvo acordo entre clubes, tal poderá ocorrer após despedimento aplicado pelo Besiktas ou através de uma desvinculação unilateral promovida pelo próprio jogador, alegando justa causa.
Contudo, a eventual contratação por parte do clube português não está isenta de riscos. Se o Besiktas alegar que a rutura foi ilícita e demonstrar que o Benfica teve qualquer intervenção ou contacto susceptível de influenciar a decisão do atleta - um típico cenário de inducement - o novo clube pode ser responsabilizado solidariamente pela compensação.
O artigo 17 é claro ao estabelecer que, quando exista indução, o novo clube responde solidariamente com o jogador, acrescendo ainda o risco de sanções desportivas, as chamadas FIFA bans.
A situação recorda, inevitavelmente, o conhecido caso de Lassana Diarra. Inicialmente, a FIFA e o TAS condenaram o jogador ao pagamento de cerca de 10 milhões de euros ao Lokomotiv Moscovo, entendendo que a cessação do contrato tinha sido ilícita.
Contudo, o Tribunal de Justiça da União Europeia veio posteriormente considerar que o regime aplicado violava o artigo 45.º do TFUE, pois impedia, de forma desproporcionada, o exercício da profissão enquanto o jogador não pagasse a compensação.
O TJUE não revogou a decisão arbitral, mas impôs limites importantes à sua execução. Este acórdão obrigou a FIFA a alterar o RSTP, reforçando a proporcionalidade das medidas aplicáveis e clarificando que a compensação nunca poderá exceder o valor residual do contrato, bem como reforçando os mecanismos de mitigação e os limites às restrições de registo.
O caso Diarra constitui, por isso, um precedente relevante para interpretar a situação de Rafa Silva.
Embora o regime atual do RSTP seja mais equilibrado e contenha salvaguardas reforçadas, os riscos financeiros e disciplinares continuam presentes: se o jogador rescindir sem justa causa, poderá dever compensação; se o jogador for despedido com justa causa, poderá dever compensação; se assinar com o Benfica e houver indícios de indução, o clube português poderá partilhar essa responsabilidade.
No fim, a forma como o Besiktas conduzir o procedimento disciplinar, as circunstâncias da eventual rutura e a existência - ou não - de justa causa serão determinantes para definir se estamos perante um litígio disciplinar interno e/ou um conflito contratual com repercussões internacionais."