Últimas indefectivações

sábado, 1 de novembro de 2025

Antevisão...

Missão: Guimarães

BI: Antevisão - Guimarães...

BF: Vencer para convencer...

Bem, Janice...

Tempo Livre...

Obrigado, VAR, mas assim… não, obrigado!


"Defensor da tecnologia a favor da verdade me confesso, mas... 1 cm fora de jogo?! Caramba!

O VAR veio mudar o futebol para melhor. Repito e amplifico: o VAR veio mudar o futebol para muito melhor!
Bastava ver o recente jogo do Sporting na Champions com o Marselha para, desde logo, sem hesitações, justificar a existência do VAR. Sem ele nesse encontro, as decisões humanas teriam sido um desastre, como foi um desastre aquela inesquecível e vil arbitragem de um já longínquo duelo entre leões e Schalke 04 na fase de grupos da mesma competição.
Sou um defensor do VAR enquanto instrumento defensor da verdade. E, em competição, onde tantos valores são exacerbados, do espírito de equipa à lealdade, há um valor que se sobrepõe a todos: a verdade do resultado, das decisões do juiz em campo, da justiça, portanto.
É, por isso, que o VAR tem de continuar, para sempre, ligado ao desporto-rei, como já vai acontecendo, há muito, noutras modalidades (desde logo, o photo-finish no atletismo ou no ciclismo, a par de uma série de tecnologias nas linhas de meta, como na natação, ou o olho de falcão no ténis). Garantem a verdade, são bem-vindas. Para sempre, repito.
Há, porém, em particular no caso do VAR, muitas arestas a limar. Uma delas passa pelo fora de jogo milimétrico, aquele de 1 cm, como o que anteontem impediu Sudakov de celebrar um golo. OK, dirão muitos: é verdade que queres, então aí tens. Pois, mas como a tecnologia (ainda) não funciona ao milímetro (momento exato da saída de bola, largura das linhas, etc.) então não me venham com verdades ao milímetro. Crie-se já uma margem de dúvida. De 10, 15 cms que seja... Mas crie-se!"

O futebol perdeu a alma — e nem o VAR a encontra


"Um fora de jogo de um centímetro já basta para detonar a emoção e estragar o espectáculo. Em que momento o jogo virou 'nonsense'? Quando foi que perdeu a alma?

Um fora de jogo de um centímetro — e tanto poderia ser de cinco ou dez, que me levaria ao mesmo. A mão na bola, ou melhor a bola na mão, à queima-roupa, que vale penálti. Um futebol que já não avalia a intenção, o desequilíbrio, a escorregadela, o ritmo, o contexto e todos os pisões são amarelos, exceto os que descarregam nas articulações e valem o vermelho direto.
A lei é a lei, as recomendações são mais do que recomendações e o bom senso já não é mais do que conceito inexistente para esse Big Brother seletivo, que avalia dois ou três momentos e fecha os olhos a outros mil, nem sempre menos importantes. É o tal do protocolo. O futebol ultramoderno que, por comparação, nos deixa sim extasiados com recordações em technicolor de um outro — cheio de imperfeições e magia — que vivemos e revivemos mais intensamente.
Percebo que para os mais novos seja menos relevante, porém ainda sou do tempo do aguaceiro de papelinhos sobre o relvado do Monumental e de Zico e Sócrates a afundarem-se no Sarriá, e tenho quase a certeza de que não haveria Golo do Século sem a Mão de Deus. Maradona não seria Maradona, e acredito que isso me teria tornado, pelo menos a mim — se não mesmo a todos nós —, uma pessoa pior.
No futebol de hoje nada é definitivo até lhe tirarem a prova dos 9, o quadrado perfeito, graças a uma raiz quadrada exata. Tornou-se um espetáculo de dúvida. O árbitro não apita, o auxiliar mantém em baixo a bandeira diante do comboio desgovernado que lhe passa à frente, espera-se pela imagem que os desresponsabilizará a todos. Os adeptos gritam golo a medo, temendo o anticlímax e o regresso ao passado. Os jogadores festejam o alívio depois de arrefecer, à espera de uma decisão que os confirme. Sobretudo por cá. Porque se tenta ver tudo e, por vezes, não se vê nada. E nem sempre se reúnem os elementos de prova corretos para que se tome a melhor de todas as decisões.
O golo passou, perdeu lugar de protagonista. Celebra-se hoje a decisão e não o remate. Ainda se torna mais importante o resultado neste mundo resultadista, porque a beleza, se houve, já não é relevante. A solenidade, com banda sonora de Champions para acentuar o momento, está no apontar para a marca ou no ligar do microfone colado com tape junto ao rosto, no play pressionado nas costas para a telegráfica sentença, decorada e simplificada ao máximo, desde aquele cada vez mais inócuo após revisão.
Há sempre alguém que, de tempos a tempos, atira em jeito de afinal quem é que tinha razão? que hoje ninguém pode negar que o VAR é absolutamente necessário. Eu, como sempre vivi bem sem ele, digo que depende das expetativas. Nunca achei que iria resolver todos os problemas do mundo ou sequer trazer a tão romantizada verdade desportiva, seja lá o que isso for, como muitos bradaram aos céus. Só que ninguém o quis estranhar para não dar parte fraca, convictos todos estavam de que o novo Santo Graal iria ser-lhes sem dúvida favorável — e assim o entranhámos ainda mais depressa. Aceitámos um jogo cada vez menos humano. Terá sido o nosso maior erro.
É um futebol higienizado.
A cada paragem, o jogo morre um pouco. E nós, com ele. O nosso está moribundo há muito, por culpa da incompetência de quem o lidera e de um Estado que, seja qual for a sua cor, nunca quis saber. Os pensadores deste país entendem que, apesar de mover mais gente do que tudo o resto, é algo menor. O tal ópio do povo. Serve apenas de bandeira para a fotografia junto dos vencedores, como tantos ditadores aproveitaram sem qualquer pudor ao virar de cada página da História. O novo Coliseu, os novos gladiadores. Quando este cair, Roma cairá. Só em Portugal se acha que uma parte de Lisboa permanecerá independentemente da outra, ou o Porto prevalecerá num país em ruínas.
É o jogo do contrassenso. A melhoria dos relvados acabou com os heróis da lama e muitos momentos épicos. À exceção de uns quantos espalhados pelo planeta, os novos estádios são palco para ópera e não para um 12.º jogador entrar em campo e decidir ou para fazer abanar as fundações de uma bancada, e por cá esse tem mais que fazer do que ir ao estádio. O excesso de oferta matou o interesse. Os nossos filhos veem a Premier League, o Barcelona e o Real Madrid, a Champions e nunca a Liga Europa. Alguns nem sabem o que é a Liga Conferência e poucos mais além destes querem saber.
O futebol moderno tornou-se uma sucessão de frames, montagem fria em que se perde a trama e com ela os heróis. Uma soma de segundos analisados em câmara lenta que já não contam uma história, apenas procuram culpados. O erro, que era humano e portanto belo, passou a ser tratado como grave falha do sistema, que coloca tudo em causa. E os jogos, antes cheios de suor e nervo, parecem agora experiências de laboratório: os corpos medidos, o tempo vigiado, a emoção editada.
Jogar certo tornou-se mais importante do que jogar bem porque não há bom senso. Que importância têm dez centímetros num fora de jogo, quando tantas e tantas vezes não garantem qualquer vantagem. Ou o que ganha o defesa quando o avançado foge da baliza e lhe atira a bola contra o braço, a curta distância, com o árbitro a alegar que não é natural uma posição que tem tudo de normal. Todos os que jogam o sabem. Mas não é certo! Regra é regra, repete-se. E jogar certo é o que importa. Mesmo que o improviso, o risco, a centelha façam mais pelo espetáculo do que estar tudo nos conformes. Desde que no limite do bom senso.
O futebol quis tornar-se ciência exata, em nome dos milhões que se movimentam, e esqueceu-se de que sempre enriqueceu a ser arte imprecisa. Talvez um dia, quando nos apercebermos de que a perfeição é inimiga da paixão, se volte a festejar antes da revisão. Que o grito volte a sair sem pedir autorização ao ecrã, sem a dúvida que o congela. Até lá, viveremos neste simulacro — nem por isso limpo de erros, mas desprovido de alma. O futebol, o verdadeiro, continua à espera de quem o devolva à terra. Com as mãos sujas de barro. Como sempre foi."

5 Minutos: Diário...

Terceiro Anel: Diário...

Zero: Tema do Dia - Análise a oito pontos do debate Rui Costa vs Noronha Lopes

Observador: E o Campeão é... - "Falou-se muito no debate, mas houve poucos esclarecimentos"

Observador: Três Toques - Dentro das quatro linhas os 60 anos transformam-se em 20?

Terceiro Anel: React - Debate...

Visão: Joaquim Ferreira Bogalho

Observador: Decisão - Como os números explicam as posições tomadas no debate

De que clube sou eu?


"Esta pergunta tem a resposta mais obvia e mais importante de toda a minha vida, sou do Benfica. A beleza e o orgulho que é quando me perguntam o clube e me dão a oportunidade de dizer, sou do Benfica sou do histórico glorioso Sport Lisboa e Benfica! Então, se eu sei de uma forma clara que sou do Benfica, porque faço a pergunta de que clube sou eu?
Lembro-me desde pequeno querer ser adulto e sócio do Benfica, sócio o meu pai fez-me, adulto tive de esperar o mesmo tempo que alguns já esperaram para ganhar 1 campeonato (e se custa a passar), uma das vantagens que eu via em ser adulto era poder acompanhar o Benfica sempre e como quisesse, até aos 18 anos ia ao Benfica quando o meu querido pai me levava, depois dos 18 tirei a carta, fiz red pass e lá comecei eu esta aventura que passados 18 anos ainda permanece, acompanhar o clube de forma a que me sinta útil e importante, nem que seja num grito.
Acompanhar o Benfica trouxe-me os meus melhores amigos, melhores momentos, melhores sentimentos, os dias mais esperados de sempre… “toda a semana a pensar neste dia”, todas as noites pensar no 11, pensar em jogadas, fazer contas aos 3 resultados, adormecer e acordar a pensar no Benfica!
Então vamos lá esclarecer as minhas dúvidas, depois destes 35 anos de vida, 24 de sócio e 18 de cativo, faz sentido duvidar de que clube somos? NÃO!
Faz sentido analisar no que o clube se tornou nos últimos anos para que esta pergunta me passe pela cabeça? FAZ!
Quando comecei a acompanhar o clube era uma criança a passar a adolescente, vivíamos no que nós sócios apelidamos de “vietnam” antes do ano de 2000 (há mais de 25 anos), secura de títulos, jogadores fracos, treinadores fracos, estádios vazios, pouco associativismo, contas por pagar, falta de dinheiro, enfim era o que era. Tínhamos como presidente Vale e Azevedo que sucedeu a Manuel Damásio.
27 de Outubro de 2000, eleições para o Sport Lisboa e Benfica entre o então presidente João Vale e Azevedo e Manuel Vilarinho, lembro-me de promessas de jogadores, se de um lado prometiam Jardel do outro o regresso de Rui costa, míticos debates televisivos e míticas assembleias que me relataram. Lembrar que Vale e Azevedo teve um mandato terrível a nível desportivo e dispensou João Vieira Pinto. Nessas eleições não podia votar (tinha 10 anos), porém também tive uma promessa, se Manuel Vilarinho ganhasse as eleições o meu pai fazia-me de sócio. Tive na fila de mão dada e lembro-me das conversas, falavam muito do Eusébio, passados alguns anos entendi o motivo. (Vale e Azevedo que viria a ser detido por defraudar o clube.)
Manuel Vilarinho trouxe Benfica ao Benfica, nessa altura éramos um clube atabalhoado a nível administrativo, financeiro e desportivamente não contávamos para o Totobola. Todas as ajudas eram poucas, nem que fosse uma ajuda do ex-presidente do Alverca que era sócio do Porto e do Sporting. Manuel Vilarinho cumpre 1 mandato de 3 anos e não se recandidata.
Passados 3 anos, dia 31 de outubro de 2003 Luís Filipe Vieira foi eleito pelos sócios do Benfica como presidente, teve no clube tantos anos quantos quis (saiu em 2021 detido), nunca teve oposição que colocasse em causa o seu trono, a não ser quando em 2020 aparece João Noronha Lopes. Luís Filipe Vieira era um presidente com muito pouco Benfica ninguém sabia que ligação de afeto tinha ao clube um homem que era presidente do Alverca e sócio de mais clubes até dos principais rivais do Benfica, frio, responsável a sua maneira, ambicioso nas áreas de infraestruturas e em quem os sócios sabiam o que esperar. Luís Filipe Vieira era acima de tudo um homem muito esperto que queria perpetuar o seu poder até quando não lhe interessasse mais, alterou estatutos, criou um programa de alargamento de sócios que possibilitou ao Benfica chegar a clube com mais sócios no mundo, chamou sempre para si a oposição e colocou o Benfica como capa de negociatas, interesses e processos duvidosos que ainda hoje estão em julgamento. Devolveu, no entanto, ao Benfica a competência desportiva e a estabilidade financeira que durante tantos anos fugiram ao clube.
Entre prós e contras cada sócio fará a sua análise.
Luís Filipe Vieira consegue trazer de volta aos 34 anos Rui Costa, ídolo dos benfiquistas por quem todos sempre sonharam com o regresso, passados 2 anos Rui Costa não tem nenhuma influencia positiva no futebol do Benfica, na época de 2006/2007 ficamos em 3º na liga, perdemos com o Varzim nos oitavos da taça, na liga dos campeões ficamos em 3º no grupo e fomos aos quartos de final na taça UEFA, no torneio Guadiana ficamos em 3º. Na época de 2007/2008 alcançamos um 4º lugar na liga, meias finais na taça de Portugal, voltamos a ficar em 3º no grupo da liga dos campeões e na taça uefa perdemos com o Getafe nos oitavos, nesta época Rui costa levanta o seu último título pelo Benfica, torneio Guadiana.
Luís Filipe Vieira viu em Rui Costa o que mais ninguém via, e que mais tarde se veio a arrepender de pensar que tinha visto, pensou o presidente que tinha ali um diretor desportivo que poderia dar um bom administrador de SAD e quem sabe até um dia presidente do Benfica.
Será que esta visão era mesmo assim? Ou era mais um argumento para o perpetuar no poder?
Quem melhor que Rui Costa a seu lado para que os sócios ficassem descansados com as suas intenções perante o Benfica?
Ano de 2021. Rui Costa assume a presidência do Benfica por motivos especiais, mas pouco surpreendentes, Rui Costa Já foi tudo no Benfica, jogador, diretor desportivo, administrador da SAD, vice-presidente do clube e mão direita do presidente. Passados 4 anos de presidência temos um Benfica com um presidente que se diz impreparado, pouco atento, assume responsabilidades, mas não tem consequências e as vezes assina sem ler, contrata jogadores em que o perfil não falha, mas o jogador pode falhar coloca um miúdo de 18 anos a falar aos jornalistas depois de lavar 5 no dragão 1 semana após a morte da sua mãe, despede treinadores consecutivamente em setembro quando estes prepararam época e plantel, planeia planteis sem a mínima estruturação, afasta os sócios do clube, tem o porto campeão no seu estádio, não consegue ganhar ao rival em casa num jogo que daria 1 campeonato, fez do rival bicampeão e vencedor de 1 dobradinha, tem um investimento brutal em modalidades sem retorno desportivo, faz investimentos de 130 milhões de euros e despede o treinador a 3ª jornada para num ato eleitoralista José Mourinho lhe salvar a pele…
Mas não se preocupem porque Luís Filipe Vieira que trabalhou com Rui Costa durante anos já falou várias vezes dele e não nos meteu medo até nos tranquilizou, só disse que ele era calão, ignorante, incompetente, sem noção e também pediu desculpa aos benfiquistas por o indicar aos sócios como alternativa para presidente, além de Luís Filipe Vieira todos os ex vice-presidentes e colaboradores do Benfica têm tido o mesmo tipo de elogios para Rui Costa.
Chegamos a 1 semana das eleições, eleições para o grande Sport Lisboa e Benfica e como têm lido neste resumo este é o meu clube, o que eu amo, o que eu nunca vou largar e o que me faz rir e chorar!
Nestas alturas os sócios do Benfica dizem sempre presente. Nenhum sócio é mais que outro para se achar dono de razão ou sabedoria.
Eu gostava que daqui a 35 anos a minha filha (tem 1 ano) estivesse em frente a 1 computador e escrevesse que no dia 8 de novembro de 2025 os sócios do Benfica saíram a rua, percorreram o mundo para votar e que com esses votos esta tendência de derrota e comodismo se afastou de vez do clube que o pai a ensinou a amar, que no dia 8 de novembro os interesses de quem governa o clube são mesmo só governar o clube. Daqui a 35 anos espero que a minha filha possa falar de um Benfica vencedor, ambicioso, com ideais e valores de 1904, daqui a 35 anos espero ter tantos anos como campeonatos ganhos, daqui a 1 semana dia 8 de novembro espero ter um dos dias mais felizes da minha vida, por isso voto numa mudança de ideias de valores de formas de ser e de estar perante o clube.
Espero que o meu pai esteja a festejar vitorias do Benfica junto aos grandes que já partiram, estou eternamente agradecido pela melhor herança que me deixou, cá por baixo vou fazendo o que posso para que um dia a minha filha tenha muito orgulho em ser do BENFICA.

PS: Quando votamos não estamos a votar numa só pessoa, votamos no que achamos que essa pessoa pode trazer com ela, e acho que já nos chega de porrada, o Benfica precisa da nossa ajuda e nos temos a obrigação de ajudar o Sport Lisboa e Benfica!
E PLURIBUS UNUM"

Benfica: nada mudou com o 'debate' multiscreen


"Mais de uma hora em quatro TV's não permitiu a qualquer dos candidatos à presidência do Benfica dizer algo de novo ou determinante. Sobra a ironia de o eleitorado de Vieira vir a revelar-se decisivo

Nenhum dos dois candidatos à presidência do Benfica é um verdadeiro político. O que não é necessariamente mau, apenas pode contribuir para pouco ou nada mudar de cada vez que falam e tentam apelar aos sócios.
Explicando melhor: quero acreditar que qualquer dos candidatos saberia responder à pergunta «como vê o Benfica em 2029, quando houver de novo eleições?». A culpa de a pergunta não ter sido feita não é obviamente deles, como não foi dos outros quatro que ficaram para trás na primeira volta, mas um verdadeiro político teria sabido dar o salto para o futuro. Rui Costa escusava de ouvir que deu equipas a treinadores já depois de o campeonato começar, Noronha Lopes tinha evitado contradições em relação ao que foi dizendo ao longo dos anos.
Em 70 minutos de debate, falou-se duas vezes e meia do futuro: sobre o que pode acontecer em janeiro (na verdade não é futuro); sobre a relação com os grupos organizados de adeptos (ninguém disse nada, como ninguém nada diz há anos quando está à vista de todos que o Benfica os tem); sobre os direitos televisivos (finalmente foi assumido o que estava na cara há muitos meses — o Benfica tudo fará para atrasar a aplicação da lei, e Pedro Proença bem ajudou à festa quando acenou com utópicos 300 milhões aqui há uns tempos).
Há nas eleições do Benfica, como em qualquer outra, permita-se o exagero, três dimensões fundamentais para a decisão antes de se colocar a cruz no boletim: o julgamento sobre o passado recente, a perceção e a convicção.
Em relação ao passado, a questão fulcral é se Rui Costa se demarcou suficientemente de Luis Filipe Vieira ou representa a continuidade. Não sendo certo que os sócios do Benfica queiram uma rotura total.
Sobre a perceção: se um candidato admite não ter lido o programa de outro, quantas pessoas achamos que leram o programa de alguém em quaisquer eleições em que tenham votado?
A convicção parece ser o ponto essencial. Os fenómenos do clubismo, da religião e do partidarismo contam à partida com muitos fiéis que o serão sempre, não importa o que se faça.
O debate foi civilizado, as TV fizeram o que puderam nesta nova modalidade de igualitarismo mediático que transforma debates em conjuntos de entrevistas, mas na verdade pouco terá mudado desde dia 25. E a chave, ironicamente, parece ficar no eleitorado de Luís Filipe Vieira..."

Rui Costa com a bola


"A perceção do debate eleitoral a dois para a presidência do Benfica foi a de uma vitória clara de Rui Costa. João Noronha Lopes precisava de tirar a bola ao maestro e sair a jogar, impondo as ideias e o projeto, mas foi precisamente no futebol que ficou aquém das expectativas. Um sinal eloquente: até os fanáticos da mudança nas redes sociais admitiam à noite a iminência da continuidade.
Noronha Lopes não estava preparado para a pergunta de Mariana Águas sobre que decisão tomaria se José Mourinho só ficasse na Luz com Mário Branco na estrutura. Pedro Ferreira é um excelente profissional, mas considerá-lo mais importante para o Benfica que manter o Special One no banco, e não ter uma resposta assertiva preparada, agravou o receio das consequências da mudança.
Os candidatos estavam em empate técnico face à decisão de Manteigas para a 2.ª volta. O piscar de olho forçado de Noronha aos apoiantes de Vieira ficou fora de personagem e pode ter hostilizado alguns ‘manteiguistas’. O curso do debate inclinou o campo a favor do incumbente."

DAZN: The Premier Pub - Especial com Ruben Amorim

Rabona: How Kompany’s Bayern went from DOUBTED to DOMINANT

Rabona: Juve’s NIGHTMARE Start: From Disaster to Confusion… again

Expert's do sofá!


"Não estamos a falar de um treinador qualquer, Arne Slot o ano passado atingiu o Olimpo, antes já tinha mostrado na Holanda a sua categoria…agora vê-se a braços com um ano horribilis, a turba o normal é pedir a sua cabeça, bem cortadinha pela direção do clube e que entre novo feiticeiro para o seu lugar.
Mas a diferença é que em Inglaterra há cultura desportiva, para isso muito valeu o trabalho de Alex Ferguson à frente do Man United, foram décadas de trabalho recheadas de sucesso…mas para ele dar frutos demorou 6 anos…antes disso também esteve na corda bamba…mas deram-lhe tempo, acreditaram nas suas capacidades e astúcia!
Dito isto, é o que espero que deem a Mourinho tal como esperava que dessem a Roger Schmidt ou mesmo Lage, mas atualmente é preciso ter uns do tamanho do mundo para resistir a turba que ao primeiro sinal de fraqueza ataca a jugular!
O que tem a sua piada, já que somos representados por um animal altivo, que faz da sua paciência uma virtude predatória…sinais dos tempos, a gerações não tem paciência nem para nada nem para ninguém, no Football Manager é atar e por ao fumeiro, se correr mal, começa nova gravação, mexe no editor e siga…somos os maiores, os inventores do desporto rei. Na vida real não é assim!
Como é que ganhamos o TETRA?
Com eles no sítio, a turba mandou decapitar Jorge Jesus na escadaria do Jamor, a demais direção idem, alguém com eles no sítio segurou para lá do razoável, o resultado??? As bases que nos deram o Tetra, um ano em que ganhamos tudo e o regresso às desejadas finais europeias…se bem que com falhanço na mais alta prova da UEFA…como é que os nosso rivais nos conseguiram enfrentar além dos ataques da SANTA ALIANÇA??
Com estabilidade diretiva e técnica, se bem que muito ajudado, Sérgio Conceição conseguiu forma grupos de trabalho altamente competitivos, à sua imagem, de faca nos dentes dentro de campo, no outro lado da segunda circular passada a fase da experimentação que teve nomes como…José Peseiro, Kaiser, Tiago Fernandes, Pontes, Silas até à aposta e manutenção de Ruben Amorim, o obreiro do projeto de Varandas que alicerçado com todos os movimentos de bastidores que o caso dos emails lhe proporcionou se posicionou como herdeiro de Jorge Nuno Pinto da Costa, para isto tudo muito contribuíram aqueles que hoje se perfilam como alternativas…
Com uma série de indivíduos colocados em locais chave para doutrinar as massas…a mensagem não passou na plenitude e a resposta veio na primeira volta das eleições, não invalida que na segunda não possam ganhar, a máquina está montada para isso, mas a que custo?
A custo da divisão e fragmentação total da família BENFIQUISTA!
É triste, mas é a realidade dos factos!
Podem pintar com “exigência”, “mudança” e outros adjetivos muito bonitos e argumentos ainda mais, tudo se resume a isto!
Tivesse Rui Costa ganho o campeonato e o Dom Sebastião nem a jogo vinha, ganhando a taça…já teria ponderado e ponderado…tendo perdido isso…veio a jogo.
Calculismo e taticismo puro e duro!
Política.
Nada mais.
O que espero…que no dia 9 de Novembro, quem perca se chegue à frente e nos una a todos, que diga alto e bom som que acabou e os machados de guerra são para serem enterrados naquela hora e minuto, só assim qualquer um deles ganhará respeito, ou ainda mais dos Benfiquistas!
É o que espero!!
E Pluribus Unum!!"

BolaTV: Mais Vale à Tarde que Nunca - Especial de Halloween

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O exemplo de governação que vem da vela e o futebol devia seguir


"O desporto é uma indústria global que exige visão estratégica e sustentabilidade económica.
A vela internacional acaba de dar um passo histórico com a criação da America’s Cup Partnership, uma estrutura cooperativa que garante partilha de receitas, governação conjunta e estabilidade financeira.
Por cá, o futebol profissional português continua a navegar à vista, preso a um modelo obsoleto e desigual.
A America’s Cup Partnership mostra-nos que os rivais também podem ser parceiros estratégicos. Ao unir equipas sob um mesmo quadro de gestão e distribuição de receitas, a competição deixou de ser uma guerra de sobrevivência e passou a ser uma plataforma de crescimento conjunto. É o exemplo de uma indústria que percebeu que a cooperação não anula a rivalidade. Pelo contrário, torna-a sustentável.
Em Portugal, o cenário é o oposto. Três clubes concentram quase todos os recursos televisivos, comerciais e institucionais, enquanto dezenas de outros lutam apenas para existir. Muitos projetos de formação, que deveriam ser o alicerce do futuro, vivem em estado de quase colapso. Há academias sem meios para manter treinadores a tempo inteiro e sem infraestruturas funcionais, clubes que recorrem a voluntários para garantir treinos e competições, e estruturas de base que sobrevivem com orçamentos inferiores ao salário mensal de um jogador da I Liga. É uma realidade quase invisível, mas profundamente corrosiva.
Esta desigualdade mina o produto-futebol. Quando o investimento de base desaparece, a qualidade técnica e humana do desporto degrada-se. Nenhuma indústria prospera se o seu ecossistema for assimétrico e precário. O futebol português precisa urgentemente de uma reforma de governação e de partilha de valor, semelhante à adotada pela America’s Cup.
Um modelo em que clubes e Liga atuem como parceiros económicos, partilhando receitas de forma proporcional, permitirá proteger os mais pequenos e fortalecer o conjunto. A concorrência desportiva mantém-se viva, mas sustentada por uma base económica sólida e inclusiva.
Os gigantes da vela mundial conseguiram ultrapassar o ego institucional em nome da sobrevivência coletiva. Em Portugal, o futebol profissional não pode continuar a confundir rivalidade com isolamento."

Licenciamento e sustentabilidade financeira da UEFA: implicações para os clubes


"Os adeptos do futebol europeu ouvem frequentemente falar de clubes sob investigação ou alvo de sanções por parte da UEFA, no âmbito do chamado fair play financeiro. Mas o que está realmente em causa quando a gestão financeira de um clube é colocada sob escrutínio pela UEFA?
A entrada em vigor do Regulamento de Licenciamento e Sustentabilidade Financeira da UEFA marca um ponto de viragem no enquadramento jurídico-financeiro do futebol europeu. O que começou, em 2010, como o projeto de Financial Fair Play (FFP), transformou-se, desde 2022, num sistema sancionatório de compliance, em que a gestão responsável é tão determinante como o desempenho dentro das quatro linhas.
Estas normas constituem obrigações jurídicas de natureza regulatória, integradas num licenciamento obrigatório que condiciona o direito de participação nas competições europeias. A obtenção e manutenção da licença da UEFA depende da conformidade integral com os critérios de licenciamento e de sustentabilidade.

A UEFA como reguladora do ecossistema económico do futebol europeu
Em termos práticos, o regulamento reforça três grandes pilares do regime de sustentabilidade: a «no overdue payables rule», que impede clubes de manter dívidas vencidas perante terceiros (sendo certo que valores em contencioso, desde que reportados corretamente, não são contabilizados como incumprimento); a «football earnings rule», que limita o défice financeiro acumulado a 60 milhões de euros ao longo de três períodos de reporte consecutivos (podendo esse limite ser aumentado até 10 milhões de euros adicionais, em caso de cumprimento de determinados indicadores de solidez financeira); e a «squad cost rule», que introduz um teto máximo para os gastos com o plantel (salários, transferências e comissões), fixado em 70 por cento das receitas relevantes a partir de 2025, num regime progressivo iniciado em 2023 (90 por cento) e 2024 (80 por cento).
A UEFA assume-se, assim, não apenas como organizadora de competições, mas como reguladora do ecossistema económico do futebol europeu, com poderes para fiscalizar, sancionar e condicionar a participação dos clubes.

Supervisão e controlo: o papel do CFCB
Os clubes reportam a sua documentação financeira ao órgão de licenciamento nacional (em Portugal, a Federação Portuguesa de Futebol) que avalia a conformidade e submete os dados à UEFA. O Club Financial Control Body (CFCB), o órgão de administração da justiça e controlo financeiro da UEFA, supervisiona todo o processo e decide sobre eventuais sanções a aplicar.
Sendo certo, que as decisões do CFCB são suscetíveis de recurso para o Tribunal Arbitral do Desporto (CAS), em Lausanne, nos termos do artigo 34.º do Regulamento Processual do CFCB e do artigo 62.º dos Estatutos da UEFA. Exemplo disso foi o caso do Manchester City, que havia sido excluído das competições europeias, mas recorreu e viu a decisão ser revertida pelo CAS.

Um sistema sancionatório graduado
O regulamento prevê um sistema sancionatório graduado: desde advertências e multas, passando por restrições na inscrição de jogadores e retenção de receitas, até à exclusão temporária das provas europeias (a sanção máxima). Não obstante, prevê também a possibilidade de celebração de settlement agreements, que são acordos formais entre a UEFA e os clubes que visam regularizar situações de incumprimento financeiro.
Sob supervisão do CFCB, estes instrumentos permitem definir compromissos claros de correção orçamental e prazos de execução, oferecendo uma alternativa à aplicação imediata de sanções mais gravosas. Contudo, o incumprimento dos termos acordados pode resultar na reabertura do processo e na imposição plena das penalidades previstas.
Na prática, estas regras acabam por transferir para os clubes o maior peso da conformidade, expondo a contradição entre o seu papel central no sistema e a crescente vulnerabilidade a que estão sujeitos.
A exclusão da Juventus das competições europeias em 2023 é o exemplo mais emblemático do novo rigor da UEFA. Esta decisão, baseada precisamente nos princípios de sustentabilidade financeira, demonstrou que o regulamento é aplicado de forma objetiva, mesmo a instituições históricas do futebol europeu. O impacto deste tipo de sanções reforça a perceção de que o incumprimento destas normas pode colocar em causa a própria sobrevivência competitiva de um clube.
Em contrapartida, o Paris Saint-Germain (PSG), após anos de escrutínio, poderá estar prestes a sair da vigilância do órgão de controlo financeiro da UEFA, fruto de receitas recorde e ajustamentos internos, demonstrando que mesmo clubes com forte suporte financeiro externo são agora compelidos a provar sustentabilidade financeira e não apenas liquidez imediata.

Desafios e paradoxos do regulamento
Contudo, subsistem desafios estruturais. As exigências de compliance poderão acentuar a assimetria entre clubes com estruturas administrativas robustas e aqueles com menor capacidade de reporte e planeamento. Esta assimetria cria um paradoxo: o regulamento, concebido para nivelar o jogo competitivo, pode inadvertidamente consolidar a vantagem dos clubes mais estruturados, reforçando uma elite financeira que já detém maior capacidade de investimento e acesso a mercados mais favoráveis.
E, por isso, a centralização do conhecimento técnico e a capacidade de navegar com segurança no complexo sistema de licenciamento e compliance transformam-se em ativos estratégicos quase tão valiosos quanto o próprio plantel desportivo. Do ponto de vista jurídico, este desequilíbrio exige uma vigilância interpretativa constante.
Em síntese, o Regulamento de Licenciamento e Sustentabilidade Financeira da UEFA representa a consolidação de um novo paradigma jurídico-desportivo: o equilíbrio financeiro deixou de ser uma recomendação ética e tornou-se uma obrigação normativa, fiscalizada e sancionada com rigor. A Juventus simboliza o preço do incumprimento. O PSG, a prova de que até os gigantes precisam de se ajustar às regras do jogo. No futebol atual, o compliance jurídico-financeiro tornou-se, assim, o novo «jogo invisível» do futebol europeu e quem não o jogar bem, arrisca-se a ficar fora do jogo."

Zero: Afunda - S06E11 - Orlando preocupa e Reaves explode

Mais 3 pontos...

Benfica 2 - 1 Paços de Ferreira


Nova vitória, com os reforços da equipa principal... Estes 6 pontos, nestas duas jornadas, vão ser bastante úteis na luta pela manutenção!

Bom jogo, mas fomos perdulários, não era necessário tanto sofrimento! Esta aposta nos 3 Centrais, está a resultar...

Qualificação...

Riga 1 - 6 Benfica

Segunda goleada... foi pena o golo sofrido a poucos segundos do final, teria sido interessante ter como objetivo não sofrer golos nestes 3 jogos!

O André Coelho acabou por ser expulso, também perto do fim!

Já com a qualificação garantida, jogamos no Sábado com a equipa da casa: St. Andrews.