"Defensor da tecnologia a favor da verdade me confesso, mas... 1 cm fora de jogo?! Caramba!
O VAR veio mudar o futebol para melhor. Repito e amplifico: o VAR veio mudar o futebol para muito melhor!
Bastava ver o recente jogo do Sporting na Champions com o Marselha para, desde logo, sem hesitações, justificar a existência do VAR. Sem ele nesse encontro, as decisões humanas teriam sido um desastre, como foi um desastre aquela inesquecível e vil arbitragem de um já longínquo duelo entre leões e Schalke 04 na fase de grupos da mesma competição.
Sou um defensor do VAR enquanto instrumento defensor da verdade. E, em competição, onde tantos valores são exacerbados, do espírito de equipa à lealdade, há um valor que se sobrepõe a todos: a verdade do resultado, das decisões do juiz em campo, da justiça, portanto.
É, por isso, que o VAR tem de continuar, para sempre, ligado ao desporto-rei, como já vai acontecendo, há muito, noutras modalidades (desde logo, o photo-finish no atletismo ou no ciclismo, a par de uma série de tecnologias nas linhas de meta, como na natação, ou o olho de falcão no ténis). Garantem a verdade, são bem-vindas. Para sempre, repito.
Há, porém, em particular no caso do VAR, muitas arestas a limar. Uma delas passa pelo fora de jogo milimétrico, aquele de 1 cm, como o que anteontem impediu Sudakov de celebrar um golo.
OK, dirão muitos: é verdade que queres, então aí tens. Pois, mas como a tecnologia (ainda) não funciona ao milímetro (momento exato da saída de bola, largura das linhas, etc.) então não me venham com verdades ao milímetro.
Crie-se já uma margem de dúvida. De 10, 15 cms que seja... Mas crie-se!"

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