Últimas indefectivações

terça-feira, 25 de julho de 2023

Os estatutos


"A Constituição de 1975, aprovada no rescaldo do regime anterior, apresentava os excessos decorrentes do contexto: traumas do passado e incertezas no futuro que, com o tempo, se dissiparam o refletiram nas sucessões revisões.
Do mesmo modo, a última alteração de estatutos do Benfica foi marcada pela memória, então ainda bastante viva, do período mais traumático da história do clube. Como tal, também eles merecem ser revisitados.
Nestes casos, há que ter o cuidado de não deitar fora o mesmo com a água do banho. E há aspectos fundamentais dos quais, enquanto sócio, não abro mão.
É imprescindível que o clube mantenha sempre a maioria do capital da SAD. Existem exemplos de sucesso no futebol europeu com investimentos externos massivos, mas não muito para os casos de fracasso (veja-se a realidade nacional), com um grau de irreversibilidade acentuado. Os donos do Benfica somos nós, e não há promessas de glória desportiva que compense a perda dessa matriz histórica e cultural.
Também é inegociável que quem paga quotas há vinte ou trinta anos mantenha os privilégios sobre os que, circunstancialmente ou não, se associaram recentemente. A antiguidade é um selo de fidelidade e amor clubista. Até 2017 ninguém se lembrara de roubar a correspondência de um rival. Um dia alguém poderá lembrar-se de inscrever sumariamente dezenas de sócios para manipular um AG. Nas decisões estruturantes para o futuro do clube, quem lhe dedicou uma vida deve poder falar mais alto.
A limitação de mandatos é o tema que me suscita mais dúvidas. Mas confesso que não vejo grandes virtudes em afastar alguém que tenha disponibilidade para se manter em funções, esteja a realizar um bom trabalho, e mereça, em eleições livres e transparentes, a reiterada confiança dos sócios. Talvez um excesso de contexto a evitar."

Luís Fialho, in O Benfica

Campeões da Comunidade


"São os jovens! Os jovens dos bairros de Lisboa mostram o seu valor no campo da bola e fora dele, marcando golos e fazendo ações de melhoria do bairro onde vivem. Já assim é desde há três anos e os seus serviços comunitários fizeram toda a diferença no apoio aos idosos durante a pandemia. Os jovens de Lisboa aceitaram tão bem o desafio que a Fundação Benfica lhes lançou com o projeto 'Community Champions' que conseguiram, na grande maioria dos casos, levar o espírito do projeto mais além, exercer a sua cidadania melhorando a coesão da sua comunidade e a convivência saudável entre jovens de diferentes bairros.
A GEBALIS, a parceira de sempre do projeto, e as Juntas de Freguesia, adensam a mobilização e apoio dos projetos e recursos existentes em cada bairro e freguesia, garantindo que as acções comunitárias dos jovens são bem direcionadas e relevantes, para que estes, sintam e comprovem o impacto positivo do seu trabalho comunitário.
E é assim que, dia a dia, bairro a bairro, por toda a cidade de Lisboa, a Fundação Benfica dá expressão ao espírito solidário dos benfiquistas e faz acontecer a integração social ao ritmo de toques na bola. Uma bola que, bem o sabemos, não serve só para driblar e pode fazer muito pelo bem-estar de todos nós!"

Jorge Miranda, in O Benfica

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"1
Aursnes envergou a braçadeira de capitão pela primeira vez ao serviço do Benfica; Roger Iribarne ganhou nos 110 metros barreiras numa etapa da Liga Diamante;

2
Diogo Prioste, Hugo Félix (3 golos, um dos segundos melhores marcadores da prova) e Nuno Félix sagraram-se vice-campeões da Europa sub19 de futebol;
Vasco Vilaça é vice-campeão do mundo no Super Sprint;
Etson Barros é vice-campeão europeu nos 3000 metros obstáculos;

11
A equipa feminina de futebol começou os trabalhos da nova época com 11 ausências, as convocadas para o Mundial (9 por Portugal, 1 pelo Brasil e 1 pela Nigéria);

35
Desde 30 de novembro de 1987, há 35 anos e 8 meses e meio sensivelmente, que o Benfica não defrontava um clube da Arábia Saudita (vitória benfiquista, por 0-4, ao Al-Ahli Saudi. O desafio com o Basileia foi o primeiro particular (houve 4 na Liga dos Campeões);

47
Gonçalo Ramos marcou no 1º jogo particular da pré-temporada e soma 47 golos pela equipa de honra do Benfica, igualando o registo de Iaúca (73º). Está a apenas 2 golos de figurar no top70 e a 8 do top60;

91
A proposta de revisão dos estatutos do Sport Lisboa e Benfica contém 91 artigos, mais um que os estatutos em vigor, mas com diversas alterações;

139
Di María está de regresso passados 13 anos e fez o 139º jogo de águia ao peito, no qual marcou, fez uma assistência para golo e participou na conclusão de outro. Faz parte de um quinteto com 139 jogos, acompanhado por Enzo Pérez, Guedes Gonçalves, Katsouranis e Poborsky;

243
Odysseas Vlachodimos passou a ter o mesmo número de jogos que Petit pelo Benfica. Está a 26 do top60;

20000
Mais de 20 mil benfiquistas apoiaram o Benfica em Basileia.

*Não inclui o jogo com o Al-Nassr."

João Tomaz, in O Benfica

A arbitragem apresentou o seu Kokçu (que afinal é o Binya)

Gastaram o pouco que tinham na fruta e na renovação de contrato dos árbitros.

Terceiro Anel: Diário...

O Cantinho Benfiquista #144 - We Are Back!

Mateus: Dantas...

Mateus: Rafa & Ramos...

Mateus: Veríssimo...

Mateus: Jaime...

3x4x3, excerto...

Segunda, excerto...

Hora, excerto...

Comunicado do CA da FPF


"«O Conselho de Arbitragem comunicou esta segunda-feira aos árbitros e assistentes da categoria C1 que algumas comunicações áudio com o VAR serão tornadas públicas a partir da época 2023/24.
O objetivo do Conselho de Arbitragem é pedagógico, na linha do que sempre considerou ser a prática adequada.
Tal como sucedeu na primeira temporada de introdução do VAR em Portugal, o Conselho de Arbitragem é da opinião que a divulgação de áudios auxilia a total compreensão da função de arbitrar. De resto, o mesmo acontece com a publicitação dos relatórios de arbitragem, uma prática introduzida por este CA.
Em 2017, provavelmente por tudo ser novo, o impacto da divulgação dos áudios não foi o desejado, tendo até contribuído para que o ruído em torno da ferramenta aumentasse, sem benefício para o jogo.
Sete anos depois da introdução do VAR nas competições de futebol, o Conselho de Arbitragem entende que existe suficiente conhecimento e maturidade entre agentes do futebol e adeptos, o que permitirá tornar esta divulgação algo normal e útil.
Assim, na época que agora se inicia o CA divulgará, uma vez por mês, os áudios das conversas entre árbitros de campo e VAR em todos os lances avaliados no ecrã disponível no relvado.
O Conselho de Arbitragem avaliará o impacto desta decisão no decorrer da temporada e mantê-la-á se entender que são inequívocos os benefícios para o futebol e para a compreensão do trabalho dos agentes de arbitragem.»"

Efab⚽lação (43) A Wagner do futebol


"Se o futebol fosse uma guerra, os “fundos” da Arábia Saudita seriam a Wagner, a “empresa” de mercenários que ameaça dinamitar a paz internacional, situando-se entre o totalitarismo dos clubes e a liberdade condicionada dos jogadores, escarnecendo da ONU da bola, uma FIFA forte com os fracos e alinhada com os poderosos.
Tal como no mundo do negócio das armas e da escravidão dos povos, a Wagner saudita começou por infiltrar-se onde houvesse vazios de poder por fragilidade económica, adquirindo sucessivas posições em clubes e ligas europeias, transformados numa espécie de Donbass futebolístico, com estatuto de falsa autonomia, de maneira a tornar a indústria global dependente das diretivas e investimentos da casa Al-Saud.
Em segunda fase, lança ataques sistemáticos e corrosivos a partir da base saudita, com o aval do ditador real, através da contratação obscena de jogadores que, todos somados, podem no futuro representar uma importante parcela afectiva de talento europeu descartável.
A Arábia Saudita subsidia a constituição deste exército mercenário que funciona como uma máquina de reciclagem de excedentários, provocando alguns danos colaterais, nomeadamente a perda de sossego de dirigentes, treinadores e jogadores, que se deitam, na Europa, a rezar que na madrugada seguinte lhes caia em cima uma bomba contratual.
Os jogadores em fim de carreira, como Ronaldo ou Benzema, são as armas convencionais desta operação especial. Mas foi a ameaça atómica da ogiva Mbappé, de ultimíssima geração, que deu a este movimento o peso terrífico de que poderia não ficar pedra sobre pedra, como nos sonhos húmidos do Emir do Kremlin com as centrais nucleares ucranianas, se o próprio Kylian não fosse o único adulto na sala de comando, dando ao futebol uma vitória demolidora na batalha de Paris. “Saudi footballship, go fuck yourself” - terá dito o francês, esticando o dedo do meio à proposta indecente congeminada na respetiva Ilha das Cobras entre os fundos da Arábia e da sua Bielorrússia, o Catar St. Germain.
Qual invasão da Ucrânia pelos terroristas russos, este ataque da Wagner saudita não tem legitimidade nem fundamento ético, social ou geográfico, não passa de um exercício abusivo do poder do dinheiro sobre a liberdade, a cultura e a tradição das nações desportivas.
Neste caso, imaginar que o eixo do interesse internacional pudesse desviar-se para a latitude de Riade é um pensamento exclusivo de Cristiano Ronaldo, à maneira dos majores-generais que nos aparecem na televisão a traçar cenários miríficos sobre as manobras gloriosas do decrépito exército soviético.
Podem “vir craques” para os Al-Hilals, Al-Nassrs e quejandos, com o mesmo critério e olho clínico com que atualmente se recruta carne para canhão nos gulags da Sibéria, ou seja, a eito e às cegas, que aquelas equipas nunca deixarão de parecer (e ser) pelotões mal amanhados de farroupilhas.
É apenas dinheiro o que move estes emergentes cavaleiros do apocalipse futebolístico, pois a Arábia Saudita não é do Futebol, tal como a Crimeia não é da Rússia.
Invadindo o mundo do futebol com os seus tanques e drones carregados de petrodólares, tornou-se uma ameaça ridícula que, quando tudo terminar, deixará somente umas dúzias de milionários e um imenso buraco e ruínas para reconstruir quando as equipas ficarem sem munições e os estádios desertos de público e minados pelo desinteresse, como acontece na China, que passou por um processo idêntico na década passada.
E, no fim de tudo, é provável que algum sheik, responsabilizado por esta insanidade, também acabe por tropeçar num varandim ou por beber chá por uma caneca enferrujada. Mas os Prigozhins da bola, sempre protegidos no grande albergue cacofónico da FIFA, não deixarão de ir enganar camelos noutras paragens."

Mateus: Mbappé...

Aguilar: Mbpppé...

Prata gigante!!!


Monstruoso! Inacreditável, aquilo que o puto fez!!! Medalha de Prata, nos 50m Mariposa, partindo da pista 1, com o 7.º tempo das Meias-Finais (o 6.º das eliminatórias)! 
A primeira medalha portuguesa em Mundiais, o melhor até hoje tinha sido o 5.º lugar do Yokochi!!!

Com 18 anos, o Diogo Ribeiro tem potencial para lutar pelas medalhas nas principais competições mundiais nos próximos anos, a começar por este Mundial (50 livres e 100 mariposa), e tornar-se um dos melhores atletas portugueses de todos os tempos, em todas as modalidades!!!

Incrível, como nenhuma televisão portuguesa, comprou os direitos deste Mundial!!!

Benfica FM #240 - Pré-época...

Prata e campeões nacionais


"Diogo Ribeiro conseguiu a medalha de prata nos 50 metros mariposa no Campeonato do Mundo de natação. E o Benfica é tridecacampeão nacional de atletismo. Com o 13.º título consecutivo, está estabelecido novo recorde na modalidade. Estes são os destaques da BNews.

1. O maior feito da história da natação portuguesa
Diogo Ribeiro conquistou a medalha de prata Extraordinário! Diogo Ribeiro conquistou a medalha de prata nos 50 metros mariposa nos Mundiais realizados em Fukuoka. Mais novo na final, ficou a 12 centésimos de segundo do vencedor. Recordamos que há quase 37 anos que não havia um português (masculinos, individual) a chegar a uma final num Mundial. Diogo Ribeiro foi o segundo, precedido por Alexandre Yokochi, também nadador do Benfica.

2. Tridecacampeões nacionais
Os atletas do Benfica venceram 14 das 21 provas disputadas, somando um total de 160 pontos que permitiu o 13.º título nacional seguido em pista ao ar livre, o 35.º no palmarés encarnado.
Ana Oliveira, coordenadora do atletismo benfiquista, refere que "este projeto só foi possível porque foi pensado, idealizado, construído, aperfeiçoado e desenvolvido no Sport Lisboa e Benfica. Foram muitos anos à espera deste dia."
Na mensagem de felicitações, o Presidente do Sport Lisboa e Benfica, Rui Costa, enaltece o "projeto sustentado e com componente fortíssima da nossa formação, que dá continuidade a uma hegemonia impactante".

3. Benfica Fan Token
Os Benfica Fan Token estão disponíveis desde o meio-dia. Cada sócio tem direito a um fan token desde que se registe na plataforma. A Fan Token Offering atinge os 500 mil fan tokens e a compra, nas primeiras 24 horas, está limitada a 100 unidades.

4. Particular com o Burnley
O desafio com o Burnley é amanhã, no Restelo, às 20h30. No dia de jogo, os ingressos só podem ser adquiridos no estádio e só estão disponíveis ao preço para o público em geral.

5. Europeu de hóquei em patins
Nil Roca é campeão da Europa por Espanha.

6. Mundial de futebol no feminino
No jogo de estreia de Portugal, foram seis as benfiquistas em ação (quatro no onze inicial). Frente aos Países Baixos, vice-campeão mundial em 2019, a seleção nacional foi derrotada por 1-0.

7. Pré-época da equipa B
O Benfica B venceu o Torneio de Verão 2023 organizado pelo Varzim SC. Depois de ter batido o Varzim nas meias-finais (1-1; 4-5 gp), o derrotado na final foi o Tondela, por 3-0.

8. Início da preparação
A equipa de futsal do Benfica começa hoje a pré-temporada.

9. Iniciativa do Museu
No âmbito da exposição temporária "Não É Meu, É Nosso!", foi realizada uma visita guiada em que foi dado a conhecer o processo de doação, inventariação e acondicionamento das peças do acervo do Clube."

5 jogadores a transferir no SL Benfica


"A pré-temporada dos encarnados está prestes a terminar, mas o plantel do Benfica ainda está um pouco longe da sua forma final. Com o mercado de transferências em curso até ao dia 31 de Agosto, que jogadores devem ser emprestados ou vendidos pelas águias neste defeso?
À parte dos casos óbvios onde a permanência no plantel já não é sequer tema de discussão, ficam aqui 5 nomes que podem beneficiar, tanto o clube como o jogador, com a saída do plantel:

5. Pedro SantosApesar de nunca se ter estreado pela equipa principal dos encarnados, o atleta de 20 anos é visto como um dos melhores jogadores da equipa B das águias. Pedro Santos pode jogar tanto a extremo como médio ofensivo e apresenta grandes indícios no seu jogo.
Devido à elevada afluência de jogadores que atuam na sua posição na primeira equipa, dificilmente dará o salto este ano. Tendo isso em conta, mais uma temporada a disputar a segunda liga não faz muito sentido para o processo de evolução do jogador que poderia destacar-se com um empréstimo a uma equipa do primeiro escalão, à semelhança do que aconteceu com Tiago Gouveia, por exemplo.
Em declarações à “A Bola”, o ex-treinador da equipa B das águias, Luís Castro, apontou Pedro Santos como a próxima joia do Seixal.

4. Martim NetoO médio que renovou recentemente com as águias até 2028, chegou a estrear-se pela equipa principal dos encarnados em 2022, após ter conquistado, com papel de destaque, a UEFA Youth League.
Contudo, uma lesão grave no joelho direito atrasou o seu processo de afirmação na temporada passada, afastando-o dos relvados durante bastante tempo. Na presente pré-epoca, o médio de 20 anos não realizou qualquer minuto de águia ao peito apesar de ter integrado o grupo de estágio escolhido por Roger Schmidt.
Desta forma, um empréstimo seria o cenário mais viável para o português, uma vez que precisa de oportunidades, de minutos, e de demonstrar a qualidade anteriormente vista.

3. Paulo Bernardo Tal como Martim Neto, Paulo Bernardo não realizou qualquer minuto ao serviço da equipa principal das águias na presente pré-temporada.
O também médio, este de 21 anos, já havia alcançado um patamar mais elevado nos encarnados na última temporada, mas a inconsistência levou Paulo Bernardo de presenças na equipa titular do clube da Luz, a um empréstimo ao Paços de Ferreira no último mercado de transferências.
Na capital do móvel, o médio ofensivo conseguiu destacar-se ao comando de César Peixoto e em 13 jogos realizados somou 4 golos e assistências, que lhe valeram a convocatória para o Campeonato da Europa de Sub-21, onde apresentou também um bom nível. No entanto, o elevado número de médios à disposição de Roger Schmidt não lhe permitem obter a quantia de minutos desejados.
Considerando isso, um novo empréstimo pode beneficiar Paulo Bernardo que terá assim a hipótese de demonstrar o seu valor de forma regular.

2. Casper Tengstedt O dinamarquês de 23 anos chegou à Luz em janeiro a troco de sete milhões de euros, mas, até ao momento, ainda não justificou esse valor.
Em 11 jogos de águia ao peito, repartidos entre a primeira e segunda liga na temporada passada, e a presente pré-temporada, o avançado não somou qualquer golo ou assistência, não tendo dado indícios positivos ao contrário de Andreas Schjelderup, que chegou na mesma situação e foi utilizado da mesma forma.
Sendo o terceiro avançado na hierarquia de Roger Schmidt no SL Benfica, a manutenção de um ativo como Tengstedt no banco de suplentes baixará ainda mais o seu valor de mercado, sendo que o seu processo de afirmação nos encarnados a partir dessa posição não será fácil. A melhor opção para o avançado dinamarquês seria um empréstimo que lhe permitisse jogar de forma regular, para que pudesse realmente mostrar a sua qualidade e justificar posteriormente, no seu regresso, o investimento feito pelo Benfica no jogador.

1. Chiquinho Tendo em conta que o médio se encontra neste momento no auge da sua carreira, e consequentemente no pico da sua valorização, uma venda neste defeso poderia trazer aos encarnados um montante pelo jogador praticamente impensável pelo mesmo noutra altura.
Com a contratação de Orkun Kökçü e a ascensão de João Neves, o espaço outrora conquistado por Chiquinho no onze titular, está agora em vias de ser ocupado e isso remete o jogador português para o banco.
Caso o Benfica queira vender o médio de 28 anos, esta é a melhor altura para o fazer. Se não o fizer agora, o seu valor diminuirá naturalmente e depois um negócio de baixo valor por Chiquinho não se justificará."

Aquecer os motores

5 minutos: Diário...

Terceiro Anel: Diário...

Amém...!!!



Números!!!

Domingo, excerto...

Ligações Olímpicas / Laços Olímpicos / Laços Familiares e o poder e verdade dos números


"As pessoas que partilham uma direcção em comum, e têm senso de comunidade, chegam mais rápido e mais facilmente ao seu destino. Viajam baseadas na confiança porque viajam na mesma direcção que outros, com os quais dividem um objetivo em comum.
"Porquê integrar a direção da AAOP?" esta é a pergunta mais frequente que tenho ouvido durante esta Olimpíada. Considerando a definição de associação, integrei a direção da AAOP porque encontrei um conjunto de pessoas capazes, com um propósito em comum - a expressão de ação social nos Atletas Olímpicos.
Um dos objectivos fundamentais da carta olímpica, para além de promover o Olimpismo, é também transmitir que existe uma combinação eficaz entre o desporto, a cultura, a educação, a saúde, dando a conhecer um estilo de vida baseado nos valores olímpicos do respeito, excelência e Amizade.
A nossa associação conta neste momento com mais de 400 atletas olímpicos associados.
Foram assinados dezoito protocolos, que beneficiam, directa ou indirectamente, mais de 200 atletas olímpicos, em áreas fundamentais como a educação, inserção no mercado de trabalho ou saúde.
- Vinte e cinco atletas certificaram-se, no Curso de Empredendorismo e gestão de Negócios, de uma reputada Universidade de gestão portuguesa e já estamos a preparar a II edição com mais 25 atletas olímpicos em Stembro deste ano.
- Estão atualmente em curso dois programas de empregabilidade com duas empresas multinacionais, que envolvem 50 Atletas Olímpicos. Foram realizados três Workshops e foi criada uma via de empregabilidade para atletas olímpicos. Importante referir que, com estes protocolos recentemente assinados, já proporcionámos emprego a três atletas Olímpicos.
- Na área da saúde, temos um acordo com uma reconhecida rede de ginásios, com frequência gratuita para quarenta atletas olímpicos.
- Na área da saúde mental, realizámos um seminário nacional, e já estamos a organizar a sua segunda edição. Elaborámos um Handbook digital, com conclusões e recomendações para o futuro, que se pretende ser o da normalização deste tema.
- O acordo com uma Universidade e com a Sociedade Nacional de Psiquiatria, possibilitou consultas gratuitas, e permitiu a aquisição de ferramentas muito importantes para a saúde mental de alguns dos nossos Atletas Olímpicos.
Temos vindo a trabalhar numa base de dados dos nossos Atletas Olímpicos Nacionais. Interessante constatar que muitos continuam com veia empreendedora, comum a qualquer atleta Olimpico, especialmente no pós carreira, formando empresas, associações, academias, escolas, campos de treino, a grande maioria ligadas directa ou indiretamente ao desporto.
Foi crescendo a ideia de criar uma comunidade, um elo de ligação que pudesse desempenhar um papel no desenvolvimento e relacionamento emocional e mental de todos os envolvidos com o olimpismo - nomeadamente atletas olímpicos, atletas, sócios, familiares, instituições. Essa ligação foi crescendo, e desta forma foi criado o projecto "Ligações Olimpicas".
Mas vamos novamente à força dos números. Já contamos com dezoito ligações olímpicas, entre 8 modalidades distintas: Atletismo, Judo, Natação, Tenis, Ginástica, Tiro, Esgrima e Canoagem.
Academias, Escolas, Associações e Empresas que têm um laço comum - a família olímpica. A Comunidade já ultrapassa os 2500 membros, entre jovens, familiares, pais, mães, atletas. E esperamos que este número não pare de aumentar. Queremos intervir na sociedade, dar rosto e capacidade interventiva, qualificar os nossos atletas olímpicos.
As ligações olímpicas são, na nossa visão, um pequeno grande contributo para a transformação e mudança permanentes da sociedade em que vivemos, querendo ser vista como complemento do trabalho de todos os que partilham esta visão comum.
A visibilidade é fruto de uma estratégia, alinhada, pensada e necessária. Realizamos um trabalho muito próximo dos atletas olímpicos, que assim o desejem, essencialmente na sua fase do pós carreira, onde aliás se encontram quase 90% dos Olímpicos vivos. Tendo consciência das circunstâncias actuais, e como ou mais que qualquer cidadão normal, também sofrem de uma situação de pós pandemia, de uma crise económica fruto de um actual cenário de guerra altamente complicado.
Os números, os visíveis, não mentem. Aqueles que temos apoiado, e que por uma razão óbvia de sigilo não podemos revelar, são os que nos dão mais gosto, reconhecimento e motivação para continuar.
O pretendido, sempre numa perspectiva de colaboração, é de inovar e acrescentar valor. Fazendo parte da solução com a capacidade que temos para contribuir. Só assim faz sentido estarmos nesta jornada inacabada, com um sentido de comunidade, baseada em ligações Olímpicas e laços familiares, ajudando a criar comunidades responsáveis, capazes, para que possamos chegar mais rápido e mais facilmente ao nosso destino. Porque viajamos baseados na confiança e na força de um colectivo."

Dopagem: prática desviante


"O desporto moderno resulta de um processo de longo prazo, ligado à pacificação dos confrontos populares, ele mesmo ligado à monopolização da violência física pelo Estado e pela interiorização progressiva destes constrangimentos pelos indivíduos. Com a especificação progressiva dos tempos desportivos (calendários), opera-se uma convocação mais estrita dos espaços, que tendem a “cortar” o desporto da organização da vida quotidiana. O desporto corresponde a um renascimento inesperado das formas primitivas das mentalidades nas sociedades desenvolvidas. Ele tornou-se um dos maiores símbolos da atualidade.
Mais do que a desigualdade orquestrada pelos modos de organização das competições desportivas ou das que resultam da grande disparidade dos recursos financeiros dos competidores, a dopagem coloca a questão da desigualdade física e psicológica entre os desportistas. Ela toca a essência da atividade, a igualdade corporal, que abrange principalmente a prática desportiva. Atentar contra o princípio da pureza do corpo, é colocar em causa o objetivo primeiro da prática desportiva. Como registar o progresso do corpo humano se ele apresenta modificações com o apoio de recursos externos? A legitimidade de uma tal situação coloca em causa o quadro ético e moral, no qual o desporto se inscreve. Com a alteração da noção de corporeidade, como dado puro e imutável, a dopagem leva a uma nova apreensão do corpo, concebido como suporte modificável, modulável e experimental.
Como toda a prática “desviante”, a questão da dopagem coloca às ciências sociais dificuldades acrescidas, cujos fundamentos teóricos, epistemológicos e práticos constituem um verdadeiro desafio. Basta, para isso, recensear a fraqueza dos métodos habituais mobilizados pelo sociólogo para apreender as práticas sociais (entrevistas, inquérito por questionário, observação. No caso do atleta, a apreensão da dopagem passa, essencialmente, pelo corpo (produto injetado, absorvido, consumido, etc.). O corpo passa a ser o “testemunho”."

O sonho das navegadoras com Portugal no coração


"Estão criadas todas as condições para ilustrar na história do Futebol em Portugal, mais uma página capaz de cultivar na memória dos tempos a força da sua grandeza com a presença da seleção nacional feminina num campeonato do mundo.
Dizia antes do jogo da estreia, que não me surpreenderia com a obtenção dum resultado positivo, já que estaria certo duma entrega absoluta para um rendimento desejado… e neste âmbito a derrota por 1 – 0, perante uma seleção (Países Baixos), Campeã Europeia em 2017 e Vice - Campeã do Mundo 2019, e da forma como discutiram o jogo, em especial na 2ª parte, apeteceu-me logo enviar os parabéns, o que fiz de imediato.
Existe um código de valores subjacente na linhagem desta seleção das nossas navegadoras, reunindo num assumido compromisso de desempenho na cumplicidade que lhes sobra, e na forma como se entregam á tarefa. Esta alegria transbordante perante a conquista de objetivos difíceis e encorajadores, transformando a forma de encarar os treinos e os jogos sempre com o olhar cravado na esperança, convertida pela sua exigência participativa!... Então hoje naqueles olhares sorridentes e húmidos, arrasados pelo cântico do nosso hino nacional, ficou mais uma vez comprovado o que acabei de referir.
Creio mesmo que este clima notório, povoado dum sublime estado de consciência, ancorado duma felicidade coletiva, indutor de relações duma fiabilidade estável, justificado pelo entusiasmo, confiança, otimismo e felicidade, pode provocar no seu seio o encontro do êxito que se pretende assumir, no sucesso que se deseja conseguir.
Depois o apelo para a alta qualificação com que a estrutura federativa soube interpretar, para a participação nesta exigente competição, nomeadamente realizada em absoluta rotação horária de cerca de 12 horas de diferença, obrigando a uma adaptação dos ciclos circadianos, que a travessia dos diversos fusos horários (jet lag) fazia implicar. Já o referi em artigos anteriormente publicados, e no que respeita à adaptação do organismo dos atletas, a existência duma dissuasão dos ritmos diários das funções psicofisiológicas correspondentes a 1 dia por cada fuso, definindo vários autores como regra a hora de dormir e acordar apenas normaliza de 1 a 5 dias, vendo enquadrada a atividade intelectual e psicomotora entre 7 e 10 dias, para uma excelente capacidade de resposta, nomeadamente ao nível da resistência.
Ao não tomar em consideração este e outros aspetos, fica comprometido a resposta às exigências da competição, pela dessincronização dos ritmos biológicos, múltiplas manifestações de fadiga, maior dificuldade de concentração, maior irritabilidade ao desgaste, maior perceção de ameaça, diminuição do estado de alerta, alteração dos ritmos cardíacos, etc. … Ora como sabemos, tudo foi devidamente legitimado pela competência da estrutura técnica da seleção, abonada de forma absolutamente transparente pela superior estrutura federativa. Aliás, como bem conhecemos, a visão estratégica e modelar do presidente da Federação Portuguesa de Futebol, Dr. Fernando Gomes, não é novidade, e que em tudo e neste âmbito do Futebol Feminino possibilitou o enquadramento na sua fórmula de atuar, com uma dimensão absolutamente notável, porque GANHADORA.
Depois a capacidade de liderança do selecionador Francisco Neto, que ao longo do tempo foi criando um padrão de exigência apoiado numa dinâmica reconciliadora, formulando a conquista de objetivos difíceis e encorajadores, transpirando rigor, otimismo, paixão, consciência e razão. Nas suas mensagens evidencia-se uma imagem de seriedade, competência e responsabilidade, descodificando os fracassos, transformando-os em êxitos, transmitindo os valores da honestidade, firmeza de convicções, respeito e exigência duma responsabilidade partilhada.
Apenas mais uma nota de circunstância que muito me apraz registar: em 1991/92, a convite do então Diretor do recém criado Instituto Superior da Maia, Professor Doutor Domingos Silva, depois Reitor do Instituto Universitário da Maia e atualmente presidente do conselho de gestão da Maiêutica, sendo atualmente o distinto Professor Doutor José Ferreira Gomes, Magnífico Reitor da nossa ainda jovem titulada Universidade da Maia, tive o privilégio da docência da disciplina de Futebol do 1º ano e sequente componente da opção do 4º ano (pré Bolonha).
No início com 2 turmas de Futebol Feminino, (agora inseridas em turmas mistas), logo verifiquei uma total disponibilidade para a prática duma modalidade que na época era praticamente contraproducente, ou desaconselhada, desditosa e até objeto de alguma discriminação social.
Curioso que algumas alunas até me pediam para usar 2 pares de caneleiras, bem ajustadas nas pernas até ao joelho, com receio de ficarem com umas “medalhas” resultantes de prováveis ou inesperadas caneladas na disputa da bola!...
Logo verifiquei uma doação objetivada por sinais de muita alegria, entusiasmo, motivação e uma imprescindível capacidade de entrega ao esforço exigido. Uma parte do que refiro está publicado num artigo em 2 páginas, numa revista que na época era deveras conhecida “GOLO”, da autoria do jornalista José Carlos Sousa e que ao reler, passo os meus olhos, ficando com o coração a sangrar de saudade!...
Saúdo vivamente a seleção feminina de todos nós e lhes formulo o desejo para que sejam capazes de honrar este nosso legado, convertido no sentimento lusitano, e como refere Fernando Pessoa: “que consigam conquistar a distância, por mar ou outra, mas que seja sempre nossa”."