Últimas indefectivações
sexta-feira, 20 de junho de 2025
Vantagem perdida...
Benfica 1 - 3 Sporting
Como escrevi no Jogo 1, o Benfica só fazendo um jogo perfeito, poderá ter autorização de ganhar uma partida aos Lagartos! Temos que ser muito melhores, e mesmo assim, é preciso ter a 'sorte' no jogo! Hoje, não jogámos tão bem, o jogo foi equilibrado, acabámos por desperdiçar demasiado oportunidades... então nos últimos 5m, falhámos vários golos escandalosamente!
Mas mais uma vez, o jogo ficou marcado pelos apitos! No geral até foi melhor do que o normal, mas num momento decisivo, faltou 'tomates' aos apitadeiros, e ficaram com medo das suas carreiras acabarem!!! O golo do Silvestre foi dado pelos árbitros, o Sporting protestou (mais uma vez, o treinador asqueroso Lagarto, resolveu dar instruções aos árbitros antes do visionamento...), e contrariando o protocolo anularam o golo ao Benfica!
Só podiam reverter a decisão, se as imagens fossem esclarecedoras, e as imagens não são esclarecedoras! Pessoalmente, parece-me que a bola passa a linha, ainda antes do guarda-redes do Sporting, se sentar em cima da bola, mas agora uma coisa tenho a certeza: nenhuma imagem mostra a bola a pisar a linha! Portanto, nunca poderiam ter anulado o golo!!!
Um 2-1 favorável ao Benfica, logo a seguir transformado num 1-2, alterando toda a dinâmica do jogo...
Escrever Comunicados não chega, não gosto de ameaças de fecho da secção, mas estas situações repetem-se e o Benfica tem que tomar uma posição mais definitiva, nestas circunstâncias! Dois jogos, 3 erros declarados, com o VAR só a servir para 'autorizar' ainda mais o roubo! O Benfica tem simplesmente sair do campo, e deixa-los a jogar sozinhos, no final o resultado será o mesmo...!!!
Benfica: os sinais de Otamendi
"Aos 37 anos, e tal como sucedeu antes, é normal que o capitão prefira esperar. Mas é preciso convencê-lo e, ao que parece, isso poderá dizer muito de 2025/26
Jogou, jogou e jogou e continua a jogar. Um dia, Nicolás Otamendi vai sentir o peso de tantos jogos, tanta dedicação, de tantos duelos e picardias com adversários. E de golos, festejos, seja com o Benfica ou com a Argentina. E vai embora. Do Benfica, de Lisboa, da seleção, do futebol. Esse dia estará longe, pelo que se vê.
É bom não esquecer esta parte: os encarnados têm no plantel um campeão mundial, que ainda representa a tempo inteiro uma seleção que foi a melhor do planeta em 2022 e continua no topo do mundo. Otamendi é titular dessa equipa.
O argentino é, em termos individuais, alguém que continua no topo do mundo e pode não ser uma aposta de futuro, mas há clubes das Big5 que podem perfeitamente pagar o que Otamendi ganha e, assim, aprofundar o plantel que têm.
Já na lógica encarnada, ela é diferente. O Benfica precisa mesmo deste central, campeão do mundo, de 37 anos. Aquela braçadeira que tão polémica foi quando Jorge Jesus lha atribuiu faz mais sentido do que nunca. A liderança de Otamendi é incontestável. O capitão nunca se esconde, seja no campo, seja fora dele: foram várias as vezes em que não fugiu, nas palavras, à realidade.
Também será isso que procura agora. Saber com o que contar. É normal que aos 37 anos, com o currículo que criou e com os interessados que saberia ter, Otamendi tomasse uma decisão sobre o futuro apenas no final da temporada, independentemente de o Benfica querer ter resolvido o dossiê mais cedo, tal como já sucedeu antes.
Perceber que equipa terá se ficar na Luz, perceber se, sem Di María, chegará algum craque que lhe faça companhia na liderança em campo – e se possível fora dele, já agora. É uma dúvida demasiado grande, pois pode alterar todos os planos de mercado na Luz e fazer com que haja novas prioridades. A entrar e a sair.
Se se recandidatar à presidência, Rui Costa terá de convencer os benfiquistas. Ficará com tarefa facilitada se, primeiro, convencer o seu capitão. E isso, pelo que se sabe, não passa tanto por muito melhores argumentos financeiros, mas sim por garantias que, no fundo, são quase as mesmas que todos os benfiquistas desejam.
Visto assim, se Nicolás Otamendi renovar, poderá ser um dos grandes sinais daquilo que se está a preparar no eixo Seixal-Luz. Caso contrário, a juntar à saída de um perfil de líder, de um futebolista que continua na plenitude de capacidades e de qualidade de topo, haverá uma apreensão justificada sobre o Benfica 2025/26."
Benfica: outra vez o mesmo filme
"Lage acabará, salvo sensacional desempenho no Mundial de Clubes, a época fragilizado. E Rui Costa terá de responder outra vez à mesma pergunta — os jogadores estão com o treinador?
O Benfica terá pouco a ganhar com o Mundial de Clubes, salvo financeiramente, e isso não é menosprezável, e salvo algum desempenho extraordinário, que dificilmente alguém, neste momento, arriscará prever. O Benfica, ao contrário, terá muito a perder, correu, aliás, o risco de muito perder contra o Boca Juniors. Salvou-se com um empate quando, agora que todos conhecemos o que vale mesmo a equipa de Buenos Aires, poucochinho, deveria ter vencido. E ainda terá pela frente o Bayern.
Contra o Boca Juniors, o Benfica jogou quase sempre confortável a atacar com bola, mas foi incapaz de explorar as limitações do Boca Juniors em ocupação de espaços, pressão ou corte de linhas de espaço e foi demasiado frágil sempre que foi apertado.
Poderíamos falar ainda mais de táticas e opções, haveria pano para mangas — mas, mais importante que basculações ou profundidade, pressão alta ou blocos baixos, o jogo com o Boca Juniors mostrou uma equipa com poucos líderes, salvando-se desta consideração, claro, Otamendi, Pavlidis ou Di María; e mostrou ser equipa pouco reativa, positivamente, às ações do treinador.
As coisas vão acontecendo, os minutos vão passando, com muitos ou poucos sobressaltos, como alguém que está conformado com o que o destino possa oferecer, bom ou mau. No jogo com o Boca Juniors, como durante a época, foi sempre difícil prever o que poderia o Benfica fazer, com a atenuante importante de ser um torneio de fim de época no qual, como disse André Villas-Boas, muitos jogadores não querem participar.
Bruno Lage teve o mérito de recuperar a equipa depois da saída de Roger Schmidt, de recuperar os adeptos no apoio à equipa, de conquistar a Taça da Liga e de discutir o Campeonato Nacional até ao fim e a Taça de Portugal com o Sporting. Falhou o objetivo mais importante e, como disse várias vezes durante a época que conhecia bem o clube, sabe bem que falhou o principal. E, por isso, está fragilizado. Também disse que não seria problema para o Benfica, mas, neste caso, terá de ser Rui Costa a fazer a avaliação.
O presidente do Benfica já disse que Bruno Lage continuará na próxima época, pelo que podemos concluir que, seguramente, considerou positivo o trabalho do treinador. Não escapará, porém, da obrigação de fazer e responder à seguinte pergunta, no final do Mundial de Clubes — os jogadores estão com o treinador?
Só os jogadores poderão responder tão bem a essa pergunta como Rui Costa, que já sabe o que pensam alguns, se não todos. Quem está de fora, como nós, apenas poderá especular e não valerá a pena entrar por esse caminho.
Rui Costa, com o passado que tem de jogador, de conhecimento de balneários como poucos, com o passado de dirigente e presidente, sabe que no equilíbrio entre a afirmação de autoridade do treinador e o respeito e a consideração, pessoal e profissional, que dele os jogadores têm se joga todo o projeto. Arriscaríamos, neste caso, a própria reeleição, admitindo que vai recandidatar-se à presidência.
É outra vez o mesmo filme, apesar da diferença substancial de que, há coisa de um ano, sócios e adeptos já não podiam ver Roger Schmidt pela frente. Não acredito que seja o caso com Bruno Lage.
Há um ano a decisão de manter o treinador correu mal. Agora ninguém poderá prever que, mantendo-se Lage, vai correr bem ou mal.
De outra coisa Rui Costa não se poderá livrar — melhorar, substancialmente, a qualidade do plantel. Nunca ignorando uma qualidade intangível em qualquer jogador — a capacidade de afirmação num contexto de exigência e pressão, para lá das melhores características técnicas que possa ter. Não será difícil imaginar, por exemplo, que o Benfica será sempre mais fraco sem Otamendi, Di María ou Pavlidis. E não só pelas qualidades físicas, técnicas e táticas deles."
Rui Costa está refém de João Félix
"Novela já leva demasiados episódios e não pode terminar de forma abrupta. Até lá, o presidente tem de acabar com o tabu da recandidatura.
O verão é propício a romances e o que se aproxima… promete. Sejam eles para terminarem em casamento ou separação. Em Alvalade, já se percebeu, o caso Gyokeres, inevitavelmente, vai dar em divórcio. Rume o sueco a Inglaterra, Itália, Espanha ou Arábia Saudita, a relação de amor acabou e, quando assim é, o melhor é mesmo cada um começar uma nova vida.
Já na Luz a novela João Félix assemelha-se àquelas mexicanas, intermináveis. A seguir a uma temporada, há uma pausa e depois inicia-se nova sequela. A deste ano começou mais cedo e promete estar para durar, com o aliciante de a cada dia surgir um novo personagem e com a curiosidade de as filmagens decorrerem no estrangeiro, mais propriamente nos Estados Unidos, e com o Mundial de Clubes como cenário. Mais: o próprio ator principal também integra as filmagens, mesmo que na versão americana do enredo tenha aceite um papel secundário, participando apenas em episódio em dia de jogo!
Considero que o internacional português tem um potencial fantástico e sou daqueles que faço parte do grupo de desiludidos. Sempre pensei que quando João Félix trocou o Benfica pelo Atlético Madrid, deixando na Luz fantásticos 120 milhões de euros, não demoraria a afirmar-se entre os melhores do mundo. Enganei-me.
Passaram entretanto seis anos e entendo que o melhor para o avançado neste momento era mesmo voltar a casa. Para o Benfica, então, nem se fala. João Félix seria uma mais-valia indiscutível, até porque reencontraria Bruno Lage, que foi quem o projetou.
Não significa isto que considere que os encarnados estão a proceder da melhor forma. Defendo, aliás, que estão a cometer demasiados erros. Desde logo porque não há um dia em que o tema João Félix não venha à baila no clube. E isto com a equipa em competição e logo no Mundial de Clubes, no qual defende o enorme prestígio e procura milhões preciosos.
A novela é, no mínimo, deselegante para muitos dos jogadores e um risco tanto para o treinador como para o presidente. Rui Costa já procurou colocar água na fervura, frisando que não há nenhuma aproximação que o possa a levar a pensar que o regresso seja possível, mas as palavras, na minha opinião incompreensivelmente, não tiveram qualquer impacto internamente!
Sim, Rui Costa, pelo menos foi assim que entendi, quis tirar João Félix da agenda diária do clube, mas tanto os jogadores como Bruno Lage continuaram e continuam a alimentar o folhetim. E isto a cada conferência de imprensa ou a cada flash interview! Surreal. No mínimo.
Não consigo entender a estratégia de comunicação do Benfica. Há o cuidado de escolher jogadores que conviveram com João Félix, sejam eles Florentino, que jogou com o avançado no Benfica, ou Leandro Santos, que ainda dava os primeiros passos no Seixal quando o internacional português saiu... O importante é que se fale de João Félix, que se está a tornar num verdadeiro D. Sebastião para os benfiquistas.
Não digo que seja um mito e que, numa manhã de nevoeiro, não regresse para salvar o clube de todos os males. O que sei é que é jogador do Chelsea, que pagou 52 milhões de euros ao Atlético Madrid por ele há apenas um ano, e que tem um vencimento incomportável para os bolsos dos encarnados. O mesmo será dizer que a contratação será sempre uma operação muito delicada, mesmo que os ingleses estejam dispostos a abdicar de metade do investimento que fizeram e que o avançado esteja também ele recetivo a abdicar de muitos milhões.
Certo é que a novela já leva demasiados episódios, pelo que não pode terminar de forma abrupta. Provavelmente, só terá o epílogo no final de agosto, no encerramento do mercado. Até lá, Rui Costa tem de acabar com o tabu da recandidatura.
Considero que a decisão está tomada e que o presidente vai mesmo para eleições, pelo que aguarda apenas o timing indicado para fazer o anúncio. Esteja o momento relacionado com João Félix ou o Mundial de Clubes, que pode ajudar os adeptos a esquecer a frustração pela perda do campeonato e da Taça de Portugal.
Rui Costa, como qualquer presidente, está dependente dos resultados, mesmo de uma prova inédita e na qual o Benfica se apresenta com uma equipa que inclui jogadores que já têm novo clube, outros que estão emprestados e não se sabe se contam ou não para a próxima época ou outros que ainda não decidiram se querem ou não permanecer… Não é um bom princípio, mas o pior é mesmo estar refém da novela João Félix."
This is Football !!!
Me parece maravillosa la secuencia pic.twitter.com/zeFZvXbf6E
— Alejandra 🩵💛🩵 (@Alejandra_JR10) June 18, 2025
Espalhar magia!!!
Fábio Veríssimo a espalhar prestígio da nossa arbitragem l, por esse mundo fora!! 😏 pic.twitter.com/s3h0XLiQIj
— Alberto Mota (@lbrtmt1904_mota) June 18, 2025
Organizar e estruturar um clube
"No desporto (e provavelmente noutras áreas) é mais fácil destruir do que construir, criticar do que instruir, e defender (ainda que seja uma arte) do que atacar. E, embora em certos espaços de opinião tudo pareça simples, aportar valor à organização e estruturação de um clube é uma tarefa complexa. Até porque esse valor pode ser gerado de diferentes formas, e não apenas através de conhecimento técnico ou de um talento específico. Hoje em dia, tendo em conta os desafios relacionais entre diferentes gerações e o cruzamento de culturas de trabalho nas mesmas equipas e projetos, é possível aportar valor e várias formas.
Organizar e estruturar um clube desportivo envolve diversas peças quase autónomas de um puzzle, mas que precisam de funcionar de forma interdependente. E organizar um clube não é o mesmo que organizar o departamento de futebol ou de qualquer outra modalidade. É algo mais abrangente. No final do dia, há dois ingredientes muito especiais que distinguem esta realidade de muitas outras: a emoção e a constante incerteza dos resultados desportivos, que continuam a ser o grande core (ainda que não o único) de um clube.
A César o que é de César, e por isso, num clube, ninguém se deve esquecer de que a maioria das pessoas ali trabalha porque, no fim do dia, existem atletas, treinadores e staff. Mas, por outro lado, o sucesso começa e integra-se nas várias camadas e áreas do clube enquanto organização. Todos temos de entender o papel de cada área, de cada uma das pessoas e a importância de trabalhar de forma alinhada.
Considero que existem cinco áreas fundamentais, distribuídas por dois pilares distintos: por um lado, a definição e compreensão do propósito e da cultura organizacional, por outro, a estratégia e os objetivos desportivos e operacionais, bem como todos os recursos existentes e os gaps relativamente aos recursos necessários. A fazer a ponte entre estes dois pilares estão as práticas de liderança existentes. Curiosamente, grande parte destes elementos são subjetivos, falamos de comportamentos, de alinhamentos, de aspetos difíceis de quantificar por vezes.
É precisamente aqui, na minha opinião, que muitas estratégias para desenvolver e potenciar um clube são anuladas: pela incapacidade (e/ou insensibilidade) de ligar as peças certas, de criar valor a partir da soma das mais-valias, de perceber como potenciar as relações entre pessoas, equipas e departamentos.
Tal como um treinador de uma modalidade coletiva se preocupa profundamente com a ligação entre as diferentes partes da sua equipa, também um diretor desportivo precisa de se preocupar com todas as áreas que influenciam o desempenho da sua equipa e da sua estrutura técnica. Da mesma forma, um diretor geral deve garantir que as peças de todos os departamentos são eficientes, estão bem interligadas e que existem processos consistentes e robustos que potenciem essas áreas.
Claro que é importante definir o mapa, ou seja, se um clube deve ter um departamento de marketing, jurídico ou de recursos humanos, por exemplo. Mas essa é, diria eu, a parte mais fácil: podemos sempre olhar para os bons exemplos. O mais difícil é garantir que essa máquina funciona com o ritmo desejado e, acima de tudo, na direção certa e de acordo com o modelo que desejamos. É aí que entram as áreas que referi anteriormente.
A maioria dos clubes e das pessoas que neles trabalham não consegue definir qual é o verdadeiro propósito do clube. Vencer não chega, porque isso, muitos podem afirmar. Se fosse assim, todas as empresas teriam o mesmo propósito: o lucro. E sabemos bem que existem milhares de formas de o atingir. A minha maior preocupação é que o propósito esteja bem definido, que as pessoas o sintam e compreendam diariamente. Não tenho dúvidas de que, tanto nas vitórias como — sobretudo — nas derrotas, as pessoas precisam de saber e entender por que razão vão trabalhar todos os dias. E, repito: ganhar não chega. É necessário definir e implementar o porquê.
É fundamental definir como se quer ganhar, que comportamentos queremos ver. Se o topo transmite uma imagem desleixada, não podemos esperar que o trabalhador coma a relva. Mas se o topo for o maior exemplo de exigência, então pode-se cobrar! E isto é cultura organizacional. Arrisco-me a dizer que, muitas vezes, que os treinadores ganhariam 15-0 a muita gente num clube no que diz respeito a compreender o que é isto de cultura de um comportamento nas suas pessoas. Há uma discrepância enorme entre a cultura que achamos que existe e aquela que existe na realidade. E, igualmente preocupante, os trabalhadores tendem a ter perceções diferentes da cultura organizacional comparativamente ao que o topo acredita que ela seja.
Tal como não se fazem omeletes (de qualidade) sem ovos, uma estratégia eficaz precisa de ter em conta o modelo de negócio que se pretende implementar no clube, os objetivos desejados e a sua viabilidade a curto, médio e longo prazo.
O que temos, o que nos falta e como vamos obter o que desejamos. As pessoas sentem com o coração e comem com os olhos e por isso, todos precisamos de ver as coisas a acontecer, conforme foram definidas e idealizadas. Isso faz-nos sentir parte dos objetivos alcançados, que pertecemos ali! A liderança é absolutamente essencial.
A liderança pode ser tudo e nada, mas precisamos de pessoas que liderem no topo e, depois, nas linhas intermédias, quantas forem. Pessoas que saibam contagiar, dar o exemplo quando necessário, instruir quando for preciso, rodear-se dos melhores profissionais possíveis tendo em conta os recursos disponíveis, e ser alguém que, em equipa, sinta o propósito do clube (que deve estar definido e acima de todos) e contribua para a melhoria e vivência da cultura organizacional.
Claro que falar é fácil. Até porque, ao longo do caminho, leva-se muita pancada. As vitórias têm muitas mães e as derrotas, geralmente, só uma ou duas. Porque isto é desporto e no fim só um é campeão. Porque a emoção que tanto nos apaixona também nos deturpa o que vemos. Como já escrevi antes, um projeto desportivo tem maior probabilidade de sucesso quando assente numa estrutura sólida. Um projeto desportivo pode vencer mais vezes se a sua estrutura for competente, eficiente, exigente e um exemplo para os que jogam e treinam. Quando não o é, afastamos os competentes e vencedores para outros projetos. Mais uma vez, e para terminar, os exemplos em que se trabalha melhor dentro de campo do que fora devem ser um alerta sério para todos os projetos que se pretendem implementar."
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