Últimas indefectivações

segunda-feira, 25 de setembro de 2017

Lixívia 7

Tabela Anti-Lixívia
Corruptos...... 21 (0) = 21
Benfica ......... 16 (0) = 16
Sporting ..... 19 (+3) = 16


Mais uma semana, mais um claro benefício ao Sporting!!! Os paladinos da 'verdade desportiva' continuam de vento em popa!!!
A coacção vai resultando!!! Esta semana, foram novamente divulgados dados privados dos árbitros, por parte do grupinho do costume dos Lagartos!!!

Para o Benfica beneficiar de uma falta (ou canto...) junto da área do adversário é preciso quase 'matar' os nossos jogadores (por exemplo, nesta jornada, com 0-0 no marcador, faltas claras sobre o André Almeida e Pizzi...), para os nossos adversários é um fartote!!!
O Canto que deu origem ao golo (auto-golo) dos Lagartos é um absurdo: a falta é claríssima... e mesmo se não fosse falta, seria pontapé de baliza...!!!
O fora-de-jogo mal assinalado ao ataque do Moreirense, com dois jogadores, em posição legal, completamente isolados (estavam ambos atrás da linha de meio-campo), com o VAR é indesculpável!!! O VAR depois de assinalado o fora-de-jogo não pode fazer nada... mas a decisão do Fiscal é inacreditável...!!!
Além destes lances, no resto da partida, o campo esteve sempre inclinado... faltas marcadas ao contrário (algumas perigosas), cartões perdoados... E ainda mais duas tendências:
- Nos vários Livres que os Lagartos beneficiam por jogo, perto da área, a 'moda' agora é colocar a barreira a 11 metros!!! É uma nova regra!!!
- Sempre que os Lagartos chegam aos 90 minutos, sem estarem a ganhar, temos direito a prolongamento...!!! Tanto no Feirense como esta semana, o jogo foi até aos 98 minutos...!!! O Benfica no Bessa, além dos 4 minutos, teve direito a 2 segundos...!!!
Neste 'prolongamento' os Lagartos voltaram a reclamar penalty: o fora-de-jogo é milimétrico, mas existe, o Doumbia está milimetricamente em posição irregular, se o VAR marcasse penalty, estaríamos a cair num erro muito perigoso...!!!

No Dragay o jogo foi fácil, e com Luís Ferreira seria sempre fácil... mas nem foi preciso 'ajudas'! Não houve Casos graves... só mais uma entrada assassina do Filipe que passou em claro... tudo normal!!!
'Caso' só talvez as ligações de empresários entre Clubes e Jogadores, como acontece actualmente entre Portimonense e Corruptos: basta recordar a transferência do Danilo do Marítimo para os Corrupto, através do Portimonense!!!!

Na Luz, o Xistra de facto não teve 'Casos' para resolver, mas nas faltas e faltinhas, voltou a estar horrível... sempre em prejuízo do Benfica...
Disciplinarmente, não podia ser mais parcial... Inacreditável, como os constantes agarrões dos defesas do Paços nunca foram suficientes para mostrar Amarelos!!! O Amarelo ao Seferovic é de bradar aos céus...!!!
A agressão do André Leão sobre o Zivkovic na parte final do jogo, é claramente para Vermelho Directo... não se percebe, como a 'critica' especializada acha que foi uma falta 'normal' Amarelo!!!

Uma nota sobre o jogo da Taça da Liga com o Braga a meio da semana:
- Bruno Esteves teve uma actuação absolutamente horrível... Os erros foram às carrradas, e nem estou a falar do fora-de-jogo mal tirado ao Gabriel que daria o 2-0 ao Benfica... Agora, no último minuto do jogo, existiu um Canto a favor do Benfica (e o Samaris até podia ter marcado...), a partida terminou logo a seguir: na confusão que se seguiu, foi visível a camisola rasgada do Jardel.
Curiosamente, ninguém mostrou-se preocupado em procurar o momento em que a camisola foi rasgada... muito menos a RTP que transmitiu o jogo!!!
Pois bem, se reverem o jogo, podem confirmar que no tal último Canto, o Jardel tentou cabecear a bola, e o defesa do Braga, rasgou-lhe descaradamente a camisola...
Mas ninguém, se importou com o 'Caso'!!!

Anexos:
Benfica
1.ª-Braga(c), V(3-1), Xistra (Verissímo), Prejudicados, (4-1), Sem influência no resultado
2.ª-Chaves(f), V(0-1), Sousa (Tiago Martins), Prejudicados, (0-3), Sem influência no resultado
3.ª-Belenenses(c), V(5-0), Rui Costa (Vasco Santos), Beneficiados, Sem influência no resultado
4.ª-Rio Ave(f), E(1-1), Hugo Miguel (Veríssimo), Prejudicados, Impossível contabilizar
5.ª-Portimonense(c), V(2-1), Gonçalo Martins (Veríssimo), Prejudicados, (4-0), Sem influência no resultado
6.ª-Boavista(f), D(2-1), Soares Dias (Esteves), Beneficiado, Prejudicados, Impossível contabilizar
7.ª-Paços de Ferreira(c), V(2-0), Xistra (Hugo Miguel), Nada a assinalar

Sporting
1.ª-Aves(f), V(0-2), Tiago Martins (Pinheiro), Nada a assinalar
2.ª-Setúbal(c), V(1-0), Paixão (Hugo Miguel), Beneficiados, (0-0), (+2 pontos)
3.ª-Guimarães(f), V(0-5), Hugo Miguel (Sousa), Nada a assinalar
4.ª-Estoril(c), V(2-1), Godinho (Tiago Martins), Beneficiados, Impossível contabilizar
5.ª-Feirense(f), V(2-3), Soares Dias (Tiago Martins), Nada a assinalar
6.ª-Tondela(c), V(2-0), Manuel Oliveira (Tiago Martins), Nada a assinalar
7.ª-Moreirense(f), E(1-1), Godinho (Pinheiro), Beneficiados, (2-0), (+1 ponto)

Corruptos
1.ª-Estoril(c), V(4-0), Hugo Miguel (Luís Ferreira), Nada a assinalar
2.ª-Tondela(f), V(0-1), Veríssimo (Malheiro), Beneficiados, Impossível contabilizar
3.ª-Moreirense(c), V(3-0), Manuel Oliveira (Tiago Martins), Prejudicados, Beneficiados, Sem influência no resultado
4.ª-Braga(f), V(0-1), Xistra (Esteves), Beneficiados, Impossível contabilizar
5.ª-Chaves(c), V(3-0), Rui Oliveira (Hugo Miguel), Nada a assinalar
6.ª-Rio Ave(f), V(1-2), Sousa (Godinho), Nada a assinalar
7.ª-Portimonense(c), V(5-2), Luís Ferreira (Sousa), Nada a assinalar

Jornadas anteriores:
Épocas anteriores:
2016-2017
2015-2016

Fejsa, carregador de piano ou solista?

"Quando quem equilibra a equipa e a devolve a uma lógica ganhadora não é uma das 'estrelas da companhia' mas sim um 'operário'...

uma semana, quando fiz a crónica do Boavista, 2 - Benfica, 1, referi que, à sexta jornada, seria prematuro falar em crise dos encarnados, embora os sinais fossem suficientes para que o alarme soasse no reino da Luz. Seguiu-se um empate cinzentão com o SC Braga, para a Taça da Liga, e o jogo com o Paços de Ferreira, para a I Liga, passou a assumir foros de uma dificilmente antecipável importância.
A verdade é que o Benfica venceu e convenceu os castores e, beneficiando do empate do Sporting em Moreira de Cónegos e do clássico entre leões e dragões marcado para próxima jornada, renovou o ânimo e olha com maior desafogo para o futuro. Mas, o que mudou no Benfica de um momento para o outro? A resposta, quiçá simplista à primeira vista mas de grande profundidade, é dada através de um apelido sérvio: Fejsa.
O número seis da Luz, de 29 anos, campeão nas últimas dez temporadas, ao serviço de Partizan de Belgrado (2007/10), Olympiakos (2010/13) e Benfica (2013/17), aparece, nesta face da temporada, como o homem providencial do Benfica, o ponto de equilíbrio de toda a manobra encarnada, o único elemento da equipa que não parece ter substituto à altura. E esta Fejsodependência é o principal problema de Rui Vitória. Os restantes males - uma defesa sem acutilância ofensiva na direita nem profundidade defensiva no eixo, ou um processo atacante que falha na presença na área perante as movimentações simultâneas de Jonas e Seferovic - são supríveis, recorrendo ao plantel. Porém, ninguém oferece ao Benfica, na posição seis, aquilo que é dado por Ljubomir Fejsa e essa é uma questão estrutural de enorme relevância, maior ainda se for colocada na equação a fragilidade física que tem marcado a vida desportiva de Fejsa de alguns anos a esta parte. Teria sido mais avisado se o Benfica tivesse, em tempo útil, acautelado esta contingência. Mas ainda irá a tempo, no contexto da época, se começar a tomar medidas cautelares de olhos postos no mercado de Janeiro.
Do ponto de vista da análise, o tema Fejsa é absolutamente fascinante, porque nos remete para a importância dos equilíbrios colectivos que são conseguidos através de performances individuais, a cargo de jogadores que nem são estrelas na companhia. Ljubomir Fejsa não é um solista. Ou será?

Ás
Luís Castro
Confesso que senti alguma angústia pelo início de temporada do Desportivo de Chaves. Como estava a ser possível que a competência de Luís Castro não se traduzisse em resultados? Mas, ainda em tempo mais do que útil, os transmontanos deram a volta e passaram a afinar pelo diapasão do seu treinador. Vão longe...

Ás
Rui Vitória
Difícil a escolha que teve de fazer na baliza. a opção que tomou foi a mais inteligente, ao apostar na experiência de Júlio César, defendendo a juventude de Bruno Varela e criando condições de estabilidade no todo da equipa. No futebol nunca há certezas absolutas, mas Rui Vitória parece, nesta matéria, ter acertado no timing.

Duque
Bruno de Carvalho
Fernando Gomes fez um aviso sério à navegação sobre os perigos da promoção do ódio no contexto do futebol português. O presidente do Sporting decidiu gozar com a situação, colocando um post no Facebook que não prestigia pessoalmente nem engrandece o clube que lidera. Um dia destes, não bastará dizer... Basta!

Fernando Gomes fez a sua parte. Grandes? Não!
«É necessário que os clubes deixem de permitir que os seus símbolos e a sua história sejam capturados para a apologia do ódio»
Fernando Gomes, Presidente da FPF
O Presidente da FPF esteve à altura das circunstâncias, ao dar um murro na mesa em tempo de irresponsabilidade no futebol português. Já os principais clubes limitaram-se dar razão a Fernando Gomes, aproveitando a ocasião para destilarem ódio, em festival de acusações mútuas. Aguardam-se as audições parlamentares anunciadas, confirmando-se a indigência da tutela.
(...)"

José Manuel Delgado, in A Bola

PS: Das duas uma, ou o Delgado acha que o Benfica não é um dos 'grandes', ou então vai ter que explicar na próxima coluna de opinião, onde é que está o ódio destilado pelo Benfica, no comunicado resposta à declaração do Fernando Gomes...!!!

O estranho caso de André Gomes

"André Gomes é caso peculiar. É, aos 24 anos, campeão europeu por Portugal. Tem no currículo um título de campeão nacional (pelo Benfica, em 2013/14), uma Taça de Portugal (também pelos da Luz, no mesmo ano, decisivo com grande golo na meia-final frente ao FC Porto), uma Taça da Liga, uma Taça do Rei e uma Supertaça de Espanha. Joga, desde 2016/17, no Barcelona, para muitos o melhor clube do Mundo. É, sem dúvida, um dos grandes jogadores portugueses desta geração, como se prova facilmente pelo facto de nunca Fernando Santos prescindir dele na Selecção.
Apesar de tudo, André Gomes continua a ser olhado de lado por boa parte dos adeptos portugueses. Que dele falem mal em Espanha - onde criticar jogadores portugueses é quase um hobby - não se estranha, que seja desvalorizado no seu próprio país já é outra conversa. Na entrevista que A Bola hoje publica, o jovem médio português fala de forma aberta sobre quase tudo. Da formação no FC Porto, da passagem pelo Benfica - de onde saiu, percebe-se sem mágoa -, dos bons momentos no Valência e do ano difícil que viveu em Camp Nou. Sobre tudo o que se diz dele, tem frase que resume tudo: «Jogar no Barcelona não é para todos». E não é mesmo. André Gomes pode não ter o estatuto de Cristiano Ronaldo, mas devia ser motivo de orgulho para os portugueses. Ele e todos os que colocam as cores da Bandeira Portuguesa nos balneários dos melhores clubes do Mundo. Mas por cá quase tudo funciona ao contrário e em vez de se desejar o sucesso das nossas grandes figuras fica-se a torcer pelo seu insucesso - muitas vezes só porque vestiram a camisola de um clube com quem não se simpatiza. É sentimento muito luso este, que faz com que nem Cristiano Ronaldo seja consensual. Ele há com cada coisa..."

Ricardo Quaresma, in A Bola

Tens razão Rui, não é assim tão elementar

"Nas últimas semanas as razões apontadas para os maus resultados do Benfica foram muitas, e versaram sobre quase tudo. Razões mais profundas ou mais ligeiras, sobre factos ou pressupostos, e muitos ângulos foram abordados. Mais do que criticá-las ou validá-las, uma vez que falta-nos sempre a informação que só quem está dentro a possui, vale a pena considerar dois pontos fundamentais do actual momento do Benfica e das razões que foram enumeradas:
1. Provavelmente, muitas das razões estarão incompletas, mais do que certas ou erradas;
2. O erro maior passa por analisá-las de modo isolado e não holístico.
Ou seja, pense comigo!
Treinar uma equipa implica dominar as competências do jogo, do treino, da competição, das relações humanas e interpessoais, da comunicação e motivação, bem como possuir um bom autoconhecimento.
A juntar a isto, é importante perceber que este domínio acontece em contextos que se alteram com regularidade, seja naquilo que depende do treinador ou da equipa, ou ainda naquilo que não depende deles.
Lembre-se também que as equipas possuem processos e dinâmicas próprios e que muitas vezes, o que parece não é. As equipas não são as acções ou números estatísticos que produzem, mas a sua relação com os mesmos.
Finalmente, encontramos nas equipas desportivas algo que não acontece, por exemplo, nas equipas organizacionais. Não basta estar preparado para competir, ter quadros bem formados ou estratégias bem preparadas. No desporto, a competição acontece em tempo real, frente a frente, em que pontos fortes se anulam e pontos fracos podem ganhar preponderância.
Posto isto, caro Rui Vitória (ou outro treinador qualquer), acredito que a grande maioria das pessoas não junte as peças todas do puzzle demasiado grande que é liderar uma equipa, ainda mais porque nos falta informação interna. Isto não quer dizer que tudo o que está a ser feito esteja correto, mas a maioria compara simplesmente o Ederson ao Júlio César ou ao Varela e não equaciona o facto de a velocidade do hoje guarda-redes do Manchester City permitir ainda que a defesa jogue mais subida. Analisar de forma redutora que Nelson Semedo é melhor que qualquer outro defesa direito que esteja no Benfica não deveria ser apenas de falar de atacar ou defender melhor, mas também do que mexe, quase como se de uma concertina se tratasse, em que se estica ou encolhe os outros jogadores, consoante cada um deles.
Poderíamos estar aqui a analisar peça a peça, mas creio que a liderança de uma equipa é bem do que isso. E que, apesar da qualidade em alguns sectores ser menor este ano, outros e maiores desafios se colocam a um treinador ao juntar também as questões culturais de qualquer organização. A maioria de nós, a bater quase nos 99%, não sabe se algum jogador de qualquer equipa tem ou não problemas em casa. Ou quem tem mais sinergias naturais com um ou outro colega. Ou o que acontece num treino. Ou o porquê de alguns renderem mais nos treinos, e nos jogos quase nada.
Há sempre um «mas». Há coisas que são visíveis. Vemos um treinador mais ansioso este ano. Mesmo no primeiro ano de Rui Vitória, após aquela viagem ao México, que não se via um líder tão nervoso em vários momentos. Não agressivo ou mais assertivo, como o caso em que deu literalmente um murro na mesa. Este ano e especialmente nestes últimos jogos, o treinador do Benfica está menos controlado, tal como a equipa do Benfica, que deixou escapar três vezes uma vantagem (CSKA, Boavista e Sp. Braga).
Os traços comuns de Rui Vitória estão lá. Diria mesmo que é uma liderança mais situacional. Como referi no artigo anterior sobre Sérgio Conceição, esses traços ou identidade serão mais eficientes e compatíveis em determinados contextos. Rui Vitória já passou por isto quando teve de recuperar vários pontos. Superou o desafio. Só que hoje o contexto é diferente. Não são apenas os jogadores. É a exigência. A paciência. E mais algumas coisas internas que desconhecemos."

Benfiquismo (DCVII)

Mais uma...

Muito complicado...

Benfica 82 - 91 Lukoil
24-26, 20-27, 18-16, 20-22

Os 'búlgaros' são melhores! É simples... 5 Americanos, e alguns búlgaros muito bons!!!
O Lukoil contratou vários jogadores novos, foi buscar um treinador de 'liga grande'... se o ano passado já tivemos muitas dificuldades com eles, este ano é quase impossível!!! Só fazendo um daqueles jogos onde os Triplos caiem de todo o lado podemos ter algumas esperanças para o jogo da 2.ª mão...
Mesmo assim temos que 'penetrar' mais, 'tirámos' poucas faltas... Defensivamente não temos ninguém para 'parar' o Clanton, o 'melhor' é não deixar a bola lá chegar!!!

Estes jogos Europeus acabaram por ser uma excelente preparação para os primeiros compromissos nacionais... dando minutos competitivos ao Morais (na selecção) e ao Barber (lesão) que não jogaram nos primeiros jogos!

Com a provável eliminação, vamos parar à FIBA Europe Cup, onde o ano passado chegámos à 2.ª fase de grupos... e este ano podemos fazer melhor!!!

Razão e inteligência

"Acredito que a audição parlamentar a concretizar brevemente permitirá desenvolver algumas inquietações que o artigo aborda

1. O Doutor Fernando Gomes foi designado esta semana para a Comissão Executiva da FIFA. Foi uma designação justa e merecida. Mostra o seu reconhecimento pelo futebol mundial e evidencia que a experiência adquirida no futebol português e no futebol e no futebol europeu - como vice-presidente da UEFA - determina que a sua voz seja escutada por uma das principais organizações não governamentais do actual sistema mundial. Voz e diria eu conselhos. E estou convicto, bem convicto, que o Doutor Fernando Gomes, com a sua personalidade e sua perseverança, a sua vivência e o seu conhecimento, não deixará de contribuir para o acrescido bem do futebol contemporâneo. Se fosse político seria, na designação de alguns, um paraquedista. Como é um homem culto e livre é uma designação que todos saúdam, mesmo que alguns o façam com a hipocrisia que caracteriza certas vozes deste tempo, algumas delas dando a cara e outras usando, por cobardia ou estratégia, perfis falsos. Mas na passada sexta-feira todos lemos um interessante artigo do Doutor Fernando Gomes acerca do complexo e conturbado momento actual do futebol português. O título é tão sugestivo quando actual: «É tempo de responder aos sinais de alarme»! Acredito que alguns que saudaram o artigo - e tantos foram! - já hoje se esqueceram dele e das razões profundas que o motivaram e determinaram. Já os textos judaicos nos ensinam que «a arte de agradar muitas vezes encobre a arte de enganar»! Acredito também que a audição parlamentar a concretizar brevemente permitirá desenvolver algumas das inquietações que o artigo aborda e interpela. Mas permitam-me que assuma que só a intervenção da justiça, desportiva e pública, nos seus elementos de investigação ou nos seus meios efectivamente sancionatórios, permitirá ultrapassar os concretos elementos dos abordados «sinais de alarme». Só uma igualdade de situações condicionará atitudes e determinará, em razão de mútuos receios, silêncios esperados e outros necessariamente inesperados. Como nos legou Denis Diderot «uma única demonstração impressiona-me mais do que cinquenta factos»! É o que que fica, o que fica mesmo, é a pedrada do Doutor Fernando Gomes. No mais permitam-me que, a este respeito, mesmo que de forma indirecta, chame a atenção para uma interessante reflexão que o ilustre Doutor José Eugénio Dias Ferreira produziu, com a sagacidade a que nos habituou, esta semana na Sporting TV. Vale a pena escutar e ver!

2. O Benfica, em rigor a Benfica SAD, apresentou esta semana, os resultados das suas contas e eles evidenciam ma relevante facturação - 285 milhões de euros - e o maior resultado líquido da sua história, 44,5 milhões de euros. É, na verdade, uma tetra conquista em termos económico e financeiros. O que implica, diria que determina, que o êxito desportivo seja muito importante para este trajecto que o leva, e muito bem, o Doutor Domingos Soares de Oliveira, - que vivamente cumprimento - a proclamar que «sabemos o que estamos a fazer»! Sabemos todos desde a Grécia antiga que «o êxito depende do esforço». Mas neste negócio do futebol também depende dos golos e das vitórias. Sabendo todos que a vitória é o objectivo central da equipa liderada por Rui Vitória!

3. (...)

4. (...)"

Fernando Seara, in A Bola