Últimas indefectivações
terça-feira, 19 de setembro de 2023
O râguebi e o futebol sem maneiras
"Corria o verão de 2009 quando o filósofo e escritor Alain de Botton, autor de alguns best sellers sobre a interseção entre a filosofia e a vida quotidiana, foi convidado pelos donos do aeroporto de Heathrow, em Londres, para ser o seu primeiro escritor residente. O desafio passaria por viver ali durante uma semana e contar a história ao mundo. O resultado da experiência chama-se A Week At The Airport e é um pequeno livro com histórias simples mas marcantes sobre quem ali passa os seus dias, em viagem ou a trabalhar nos diferentes serviços do aeroporto.
Há uma história nesse livro que recordo muitas vezes e me leva ao tema desta semana. É sobre uma trabalhadora dos serviços de Heathrow. Alain de Botton explica que os funcionários do aeroporto, em especial os que desempenham funções de atendimento ao público, recebem uma extensa formação que os prepara para esse tipo de interação, mas explica que não foi isso que lhe chamou a atenção. O autor decide conversar um pouco com a funcionária, ainda jovem, e fica a conhecer um pouco mais da sua história de vida. É nesse momento que a história produz uma verdade simples, mas poderosa: por muito que a formação dada pelos recursos humanos do aeroporto possa ter sido eficaz, seria difícil que só isso determinasse o sucesso desta interação.
Na verdade, não foi a formação ensinada no aeroporto que tornou aquela experiência agradável, só mais uma entre milhares de interações que ali acontecem diariamente. O que tornou o momento memorável foi, antes, determinado pelo resultado cumulativo dos muitos anos da vida desta pessoa em família, dos valores que lhe foram incutidos na infância e na adolescência, dos amigos que escolheu ou dos que a vida escolheu por ela, das influências que teve por perto, enfim, o resultado de uma combinação feliz de variáveis que, no final de contas, possui tanto de singular quanto de banal. Habituámo-nos a abordar muitas destas interações talvez mais convictos quanto à eficácia dos recursos humanos do que do trajeto de cada pessoa que nos atende. Mas a história é quase sempre mais complexa, e o caminho bem mais longo.
Vem esta história a propósito do Mundial de râguebi que está a ser disputado em França. Por estes dias louvamos as virtudes desta modalidade, mesmo naquele ambiente de enorme pressão: o civismo dos atletas na vitória e na derrota, a competitividade mesmo que as condições nem sempre sejam favoráveis, a resiliência até quando o resultado já não ajuda, a camaradagem à flor da pele, a seriedade desarmante de todos os intervenientes, e depois o uso cristalino da tecnologia, o modo como esta é transformada numa ferramenta de comunicação pedagógica, reduzida a ator secundário da história. Como se tudo isto não bastasse, talvez tenhamos a sorte de ter assistido a tudo isto num jogo da seleção portuguesa e aproveitado para ouvir o capitão de equipa após o final do jogo, na flash interview, explicar que boa parte dos jogadores são amadores que fizeram grandes sacrifícios para estarem ali e que o principal objetivo é mesmo inspirar os mais jovens para que estes vejam no râguebi o seu próximo desporto favorito. Parece elementar até dar por mim a pensar quando foi a última vez que ouvi um futebolista dizer isto numa flash interview. Chego ao fim de um jogo destes encantado. Ainda a quente, dou por mim a perguntar por que raio não é o nosso futebol um pouco mais assim, mas depressa regresso à realidade. A história é complexa e o caminho longo. A cultura criada pelo râguebi levou muito tempo a criar e a consolidar. Aquilo que impressiona nas boas maneiras dos praticantes é, para estes, a natureza do próprio jogo. Da formação à mais alta competição, os praticantes nunca conheceram outra realidade.
Uma pessoa sabe que começa a somar alguns anos de vida quando já perdeu a conta às ocasiões em que uma parte do país futebolístico aproveitou um Mundial da bola oval para lamentar o estado da cultura desportiva em Portugal enquanto assiste a homens adultos serem violentamente placados num ambiente de desportivismo que faz algum do futebol a que assistimos em Portugal parecer um fenómeno de selvagens. Não vamos mais longe. Pode dizer-se que é isso que faço com este texto. Admitindo que é esse o caso, gostaria de partilhar palavras mais animadoras, mas, tal como a funcionária do aeroporto que inspirou esta crónica, também no futebol português que encontramos hoje existe uma história e um resultado cumulativo, só que neste caso é composta de sedimentos e sedimentos de toxicidade, violência, antijogo, manha, opacidade, mau vencer e mau perder, uma infeliz combinação de variáveis da qual raramente consigo retirar, como desejava o capitão Tomás Appleton em Nice, exemplos que inspirem as crianças. Os sedimentos, quando acumulados ao longo de muito tempo, longuíssimas décadas, são a educação que nos resta. Se nada fizermos, tornam-se cultura e tudo o que há de mais transmissível neste jogo.
Aqui chegados, e por muito que o diagnóstico pareça ser claro, só com muita ingenuidade alguém encontrará sinais de reversão. Mas talvez a grande questão seja esta: será que queremos mesmo que o futebol seja um pouco mais como o râguebi? Sei que pedimos isso, mas tenho dúvidas que seja essa a vontade da maioria. Alegrar-nos-ia que o nosso capitão de equipa celebrasse uma exibição depois da derrota? Ficaríamos satisfeitos se os nossos jogadores aceitassem a decisão de um árbitro sem protestar? Ou seríamos mais felizes se o mesmo jogador se vingasse do árbitro e cavasse um penálti? Queremos mesmo mais e melhor futebol, mais tempo útil de jogo, ou queremos simplesmente ganhar e o resto logo se vê? Talvez então, afinal, o futebol seja tanto melhor quanto mais se consolidar como o espectáculo que é hoje, com tudo o que acontece dentro e fora do relvado. Pensem bem. Será que viveríamos confortavelmente com a paz de um desporto como o râguebi, que enche estádios e alimenta o melhor da rivalidade, da competição e da superação individual ou coletiva? Não falo de um daqueles anúncios de uma marca de desporto em que os valores aspiracionais vencem sempre. Falo da vida real em que o futebol é o desporto-rei, muitos procuram ganhar a qualquer custo, e o espectáculo é o campo de batalha. Já lá vão uns anos e, bem vistas as coisas, foi a este futebol sem grandes maneiras que assisti toda a vida. Inverte-se o exemplo do râguebi, mas o corolário é o mesmo: nunca conhecemos outra realidade. Haverá educação que nos valha agora?"
Lixívia (23/24) 5
Tabela Anti-Lixívia
Benfica.........12 (-3) = 15
Sporting......13 (+6) = 7
Corruptos...13 (+9) = 4
Braga...........7 (+2) = 5
Mais uma semana, onde as 'inovações' na roubalheira, não surpreendem ninguém!
A jornada, começou na Amadora:
- com cânticos, objectivamente, criminosos, por parte dos apoiantes da maior organização criminosa do Tugão;
- nas várias ausências do 11 inicial dos Corruptos, destaque para o 'castigado' Nico Gonzalez, que perdeu um duelo defensivo (que deu em golo!), ainda não compreendeu a 'lei': 'se passa a bola, não passa o jogador', e por isso nem para o banco foi!!!
- o jogo começou com um penalty descarado, cometido pelo Ivan Jaime, que dá uma biqueirada, no pé do avançado do Estrela, quando este tenta dominar a bola! Sinceramente, não compreendo os benfiquistas, que desvalorizaram este lance!!! Para mim é o principal erro desta jogo:
- pouco depois, o Pinheiro marcou penalty contra os Corruptos, e o VAR Melo reverteu a decisão: o contacto existe, mas é 'duvidoso'! É daqueles lances, que eu não marcava penalty, mas também acho 'estranho' o VAR, ter a certeza absoluta que deve intervir... Ainda por cima, um VAR que tem um curriculum de 'não decisões' impressionantes! É parecido com o lance do Bah em Vizela na última época, mas não é igual, pois o carrinho do Pepe, é feito claramente para intimidar o avançado, e não para cortar a bola...
- no lance do golo dos Corruptos, não existe falta do caceteiro! É um daqueles poucos lances, onde inadvertidamente o Pepe não fez falta!!! O jogador do Estrela tenta controlar a bola, desvia a sua trajetória, e o Pepe que só tinha a intenção de o derrubar, acaba por tocar na bola, e só depois se dá o contacto...
- no resto do jogo, destaque para o critério disciplinar, totalmente torto...
No dia seguinte, em Vizela, mais uma partida cheia de Casos, completamente absurdos, com o VAR a intervir somente com a preocupação de lixar o Benfica!!!
- Mais um jogo de muitos pisões, todos com os jogadores do Benfica como vítima... e Cartões para o Vizela, só nos descontos, por protestos! Inacreditável como o Samu e o Anderson principalmente forma escapando sucessivamente aos Cartões... Ainda por cima, um árbitro, conhecido por mostrar muitos Cartões!!!
- Falta para Vermelho sobre o Otamendi, transformada em falta contra o Benfica! Exactamente igual à expulsão do Bah, em Braga, na Taça de Portugal da época anterior!!! Inacreditável... como o VAR não intervém!!!
- Penalty inventado contra o Benfica: inacreditável como alguns começaram a justificar o penalty pelo contacto do braço do Aursnes, com o avançado do Vizela! A queda é claramente devido a um tropeção acidental... As imagens não provam o contacto da canela do Aursnes, com o calcanhar do adversário, que depois tropeça nas suas próprias pernas, mas na 'melhor' das hipóteses, foi isso que aconteceu... Agora, o Aursnes, não fez qualquer movimento com a perna para induzir o contacto, o ano passado as 'regras' mudaram ligeiramente nestes casos: a interpretação em vigor, defende que quando o 'defesa' tem a perna na relva, é considerado contacto provocado pelo avançado, e por isso não é penalty... E neste caso foi isso que aconteceu...
- A não expulsão do guarda-redes do Vizela é completamente surreal: o VAR não pode chamar o árbitro para 'decidir' um fora-de-jogo, isso não existe no protocolo...
A não utilização de outras câmaras para comprovar o toque do Neres, é criminoso, e demonstra intenção para ludibriar!!!
A repetição com zoom's, prova que houve toque do Neres. Aliás o facto do defesa ter 'falhado' o corte, dá a entender que a bola foi desviada... E se as imagens que foram disponibilizadas, não provam o toque, também não provam que não houve, como muitos assumiram!
O Benfica devia imediatamente após o jogo exigir os videos do VAR, de todas as câmaras: a câmara atrás da baliza, a câmara do ângulo oposto foram censuradas pela PorkosTV, mas supostamente o VAR teve acesso a elas... ou não?!!!
Jogo após jogo, e continuamos a observar, que todos os árbitros, têm um pavor tremendo em tomar qualquer decisão, que possa ser interpretada, como benéfica ao Benfica! Pois, isso pode-lhes acabar com a carreira...
E nos jogos dos Corruptos, ou têm árbitros medrosos, que se intimidam com as ameaças que vem do banco dos Corruptos, ou mandam experimentados Super-Dragões para os VAR's desta vida, 'controlar' o resultado final...
Nos restantes jogos não houve Casos relevantes:
- Em Alvalade, o golo anulado ao Sporting por 5cm não me convence! A actual tecnologia usada pelos AVAR, não permite ter certezas absolutas em distâncias tão pequenas!
- Nos dois jogos do Braga, nada de especial... No jogo em atraso, com o Moreirense, bem o VAR, a reverter uma expulsão do Moutinho!
Anexos (I):
Benfica
Sporting
Corruptos
Braga
Anexos(II)
Penalty's (Favor/Contra):
Benfica
1 / 2
Sporting
0 / 0
Corruptos
2 / 1
Braga
0 / 0
Anexos(III):
Expulsões (Contra/Favor)
Minutos (Favor-Contra = Superioridade/Inferioridade):
Benfica
1 / 2
Minutos:
92 - 57 = 35m (superioridade)
Sporting
0 / 1
Minutos:
9 - 0 = 9m (superioridade)
Corruptos
0 / 0
Minutos:
Braga
0 / 1
Minutos:
24 - 0 = 24m (superioridade)
Anexos (IV):
Com influência (árbitros ou Var's):
Benfica
Nobre - -3
Narciso - -3
Sporting
Melo - +2
Almeida - +2
Narciso - +2
Narciso - +2
Hugo - +2
Nobre - +2
Corruptos
C. Pereira - +3
Veríssimo - +3
Martins - +3
Correia - +3
Pinheiro - +2
Melo - +2
Nogueira - +1
Rui Oliveira - +1
Braga
J. Gonçalves - +2
Esteves - +2
Anexos(V):
Árbitros:
Benfica
Nobre - 1
Correia - 1
Pinheiro - 1
Almeida - 1
Godinho - 1
Sporting
Melo - 1
Almeida - 1
Narciso - 1
Godinho - 1
M. Oliveira - 1
Corruptos
Malheiro - 1
C. Pereira - 1
Veríssimo - 1
Nogueira - 1
Pinheiro - 1
Braga
Veríssimo - 1
J. Gonçalves - 1
Godinho - 1
C. Pereira - 1
Nobre - 1
Anexos(VI):
VAR's:
Benfica
Narciso - 2
Rui Costa - 2
C. Pereira - 1
Sporting
Narciso - 1
Hugo - 1
Nobre - 1
Melo - 1
Martins - 1
Corruptos
Rui Costa - 1
Martins - 1
Correia -1
Rui Oliveira -1
Melo - 1
Braga
Rui Costa - 2
Esteves - 1
Melo -1
Malheiro -1
Anexos(VII):
AVAR's:
Benfica
A. Campos - 1
Rui Silva - 1
P. Ribeiro - 1
V. Marques - 1
Bessa Silva - 1
Sporting
V. Marques - 1
Rui Soares - 1
N. Pereira - 1
S. Jesus - 1
H. Ribeiro - 1
Corruptos
C. Martins - 1
A. Campos - 1
J. P. Afonso -1
P. Ribeiro - 1
S. Jesus - 1
Braga
Felisberto - 2
T. Costa - 1
S. Jesus - 1
N. Manso - 1
Anexos(VIII):
Jogos Fora de Casa (árbitros + VAR's)
Benfica
Nobre - 1 + 0 = 1
Pinheiro - 1 + 0 = 1
Godinho - 1 + 0 = 1
Narciso - 0 + 1 = 1
C. Pereira - 0 + 1 = 1
Rui Costa - 0 + 1 = 1
Sporting
Almeida - 1 + 0 = 1
Godinho - 1 + 0 = 1
Hugo - 0 + 1 = 1
Melo - 0 + 1 = 1
Corruptos
Malheiro - 1 + 0 = 1
Veríssimo - 1 + 0 = 1
Pinheiro - 1 + 0 = 1
Rui Costa - 0 + 1 = 1
Correia - 0 + 1 = 1
Melo - 0 + 1 = 1
Braga
J. Gonçalves - 1 + 0 = 1
C. Pereira - 1 + 0 = 1
Nobre - 1 + 0 = 1
Esteves - 0 + 1 = 1
Rui Costa - 0 + 1 = 1
Malheiro - 0 + 1 = 1
Anexos(IX):
Totais (árbitros + VAR's):
Benfica
Narciso - 0 + 2 = 2
Rui Costa - 0 + 2 = 2
Nobre - 1 + 0 = 1
Correia - 1 + 0 = 1
Pinheiro - 1 + 0 = 1
Almeida - 1 + 0 = 1
Godinho - 1 + 0 = 1
C. Pereira - 0 + 1 = 1
Sporting
Melo - 1 + 1 = 2
Almeida - 1 + 0 = 1
Narciso - 1 + 0 = 1
Godinho - 1 + 0 = 1
M. Oliveira - 1 + 0 = 1
Narciso - 0 + 1 = 1
Hugo - 0 + 1 = 1
Nobre - 0 + 1 = 1
Martins - 0 + 1 = 1
Corruptos
Malheiro - 1 + 0 = 1
C. Pereira - 1 + 0 = 1
Veríssimo - 1 + 0 = 1
Nogueira - 1 + 0 = 1
Pinheiro - 1 + 0 = 1
Rui Costa - 0 + 1 = 1
Martins - 0 + 1 = 1
Correia - 0 + 1 = 1
Rui Oliveira - 0 + 1 = 1
Melo - 0 + 1 = 1
Braga
Rui Costa - 0 + 2 = 2
Veríssimo - 1 + 0 = 1
J. Gonçalves - 1 + 0 = 1
Godinho - 1 + 0 = 1
C. Pereira - 1 + 0 = 1
Nobre - 1 + 0 = 1
Esteves - 0 + 1 = 1
Melo - 0 + 1 = 1
Malheiro - 0 + 1 = 1
Anexos(X):
Jornadas anteriores:
Anexos(XI):
Épocas anteriores:
Fim de semana em cheio
"A conquista benfiquista de cinco troféus nos últimos dias é o tema em destaque na BNews. Ao todo, na corrente época, são seis Supertaças e outros dois troféus disputados e ganhos no futebol e modalidades de pavilhão.
1. Supertaça de basquetebol
Os Bicampeões Nacionais começam a época como terminaram a anterior, a erguer uma taça. Ante o Imortal, 93-75.
2. Hegemonia no futsal feminino
As Hexacampeãs Nacionais venceram a Supertaça pela sétima vez consecutiva. O adversário no jogo derradeiro foi o Nun’Álvares (4-2).
3. Estreia no palmarés da Elite Cup
O Benfica ganhou, pela primeira vez, a Elite Cup de hóquei em patins no formato oficial. Na final, 4-3 frente ao Sporting.
4. Domínio na prova
A equipa feminina de basquetebol do Benfica voltou a vencer a Taça Vítor Hugo. É a terceira edição consecutiva que ganha a prova. Na final, 64-66 ante o GDESSA.
5. Conquista suada
Eis a 4.ª Supertaça do historial benfiquista no andebol feminino. Foi no prolongamento que a atribuição do troféu foi decidida, com o Benfica a vencer o Madeira SAD, por 36-33.
6. 50 jogos de António Silva
Em entrevista ao BPlay, o jovem central António Silva partilha o que sente por alcançar esta marca relevante ao serviço do Clube que o formou: "É um orgulho para mim, para a minha família porque sempre foi aquilo que ambicionámos, trabalhámos juntos. Tenho de continuar a trabalhar porque existe uma concorrência muito forte. O Benfica está recheado de grandes jogadores e o mínimo que posso fazer é trabalhar ao máximo."
7. Entrar a ganhar
As Tricampeãs Nacionais visitaram e venceram o Torreense, por 1-3, na 1.ª jornada do Campeonato Nacional. Christy Ucheibe, Kika Nazareth e Nycole Raysla cumpriram o jogo 100 com a camisola do Benfica.
8. Outros resultados
A equipa B foi derrotada pelo Torreense (0-2); os Sub-17 ganharam, por 0-1, na deslocação ao Torreense; os Sub-15 venceram, por 0-2, na deslocação ao Real Massamá.
9. Campeões europeus
Martim Costa e Viti, hoquistas do Benfica, sagraram-se Campeões Europeus Sub-19 em hóquei em patins por Portugal."
Mais um fim-de-semana!!!
🏆 Fim-de-semana de 𝐂𝐎𝐍𝐐𝐔𝐈𝐒𝐓𝐀𝐒!
— SLBenfica Modalidades (@modalidadesslb) September 18, 2023
1️⃣9️⃣:0️⃣4️⃣ pic.twitter.com/YgBGchQNHO
Ver o Benfica a ouvir Chopin
"O futebol do Benfica de Roger Schmidt tem um problema. De tão belo, até se esquece do golo
Interessante discutir o futebol que Roger Schmidt trouxe ao Benfica. José Manuel Delgado lembrou, e bem, que é um tipo de futebol a que Eriksson chamava futebol champanhe. Um futebol de luxo feito para apreciar, criado para o deleite do espectador e do adepto, imaginado para deslumbrar antes de entusiasmar.
Será, sem dúvida, um futebol que precisa de grandes intérpretes, para cumprir o circo, retendo a bola o mais tempo possível, roubando-a ao adversário, dispondo dela para um exercício romântico do jogo, multiplicando-se em passes curtos, em dinâmicas organizadas, dominando o jogo, impedindo o adversário de jogar, obrigando-o à tarefa operária de passar o tempo a correr atrás da bola. Mas tem um problema. É um futebol que de tão belo se esquece do fundamental: a importância do golo. O golo é a primeira e decisiva razão de um jogo. Marcar mais do que sofrer e, para marcar, não basta ser dominador nessas estatísticas com que se deleitam os teóricos da bola. Para marcar é preciso ter um lado prático, uma visão objetiva. Um instinto matador. Não há equipas ganhadoras sem esse instinto. Podem ser exemplares na arte de bem jogar em todo o campo, mas isso não basta para vencer jogos e para conquistar campeonatos.
É estranho, para um treinador de cultura alemã, a invenção de uma equipa que tem por principal característica a qualidade estética e que faz prevalecer o espectáculo sobre a condição de ganhar. Mais estranho ainda porque este mesmo treinador já teve, no Benfica, uma época de sucesso, na qual foi pragmático quanto à intenção prioritária de ganhar os jogos, através de uma pressão alta, por vezes, avassaladora e até intimidatória e um futebol de posse, sim, mas que tinha os olhos postos na baliza adversária.
É verdade que já se notava em Roger Schmidt uma total relutância pela ideia de rotatividade. Uma convicção, talvez mesmo teimosia, em escolher os mesmos em qualquer circunstância individual ou do jogo. Porém, não se lhe conhecia o gosto especial por um futebol de renda de bilros, um futebol que deve ser acompanhando com um fundo de Mozart ou de Chopin.
Salvo melhor opinião, ou desmentido prático, julgo que o Benfica tem de se fazer regressar à realidade competitiva. E se isso não acontecer, vai ter muitos amargos de boca."
Descubra as diferenças!
Em Braga, Bah pisa Pizzi e, justamente, vê o cartão vermelho. Em Vizela, Samu pisa Otamendi, pondo em risco a sua integridade, mas assinala-se... falta contra o Benfica.
— MasterPT (@MasteringPT) September 18, 2023
Qual a diferença? Unicamente a cor da camisola, claro.pic.twitter.com/3wOUJzRXLx
Pré-requisito...
Um castigozinho não? @ligaportugal
— M10 (@M10Infos) September 18, 2023
Vídeo - @aguiadonorte_ pic.twitter.com/Yx3ivPGALy
Lobinho!!!
"Este indivíduo de comentários execráveis e profundamente desonestos recuperou subitamente a sua paixão pelo futebol Português, vá-se lá saber porquê!
Expor este artista e a parcialidade com que voltou a comentar os jogos do seu Fóculporto na SPORTTV não é uma necessidade, é uma obrigação de quem ama verdadeiramente o futebol!
Há 4 anos informou toda a gente que esse seria o último ano que comentava jogos do futebol Português mas eis que se joga a sobrevivência do Fóculporto este ano, e eleição do seu líder espiritual, e estão convocados todos os guerreiros para a luta, sendo que a colocação estratégica destes guerreiros em todo o lado não podia deixar de envolver este conhecido adepto do Braga! Ó Luis, não tens vergonha na cara de te fazeres passar por adepto do Braga?
=>O adepto do Braga que fica em silêncio nos golos do Benfica e completamente extasiado em remates do seu Br.. Fóculporto".
=>O adepto do Braga que esteve em Vizela a fazer um frete a comentar (de forma até muito pouco profissional) enquanto o Benfica amassava o Vizela, e que de repente fica excitadíssimo com um penalti inventado e um 1-2 no marcador.
=>O adepto do Braga que diz "Otamendi faz a falta sobre Samu e o pé torce." (num lance em que Otamendi sofre uma agressão nojenta ao tornozelo e em que é marcada falta contra o Benfica!!)
=>O adepto do Braga que num Vizela-Benfica se vira com um "Já tivemos uma notícia que nos pesa muito, que é a ruptura de ligamentos do Marcano.". O Luis nem num jogo do Benfica consegue deixar de pensar no seu Fóculporto.
=>O adepto do Braga que no Fóculporto-Arouca , a comentar um jogo que vai com 97 minutos depois de aparecer uma placa com 17 diz que devem ser mais 17 minutos e não 90+17.
=>O adepto do Braga que nesse mesmo jogo da vergonha Fóculporto-Arouca, quando é marcado o golo do Arouca fica calado e só se volta a ouvir para dizer que tinha havido uma mão do jogador do Arouca (quando o jogador do Arouca tem o braço junto ao corpo).
Basicamente, o Benfica com um Presidente Benfiquista, sério e que prezasse a defesa incondicional do nosso clube destruía o Freitas Lobo num instante e expunha publicamente o que ele ali anda a fazer, estamos a falar de alguém que está ali para condicionar a opinião pública a favor do seu Fóculporto. Simples. É simplesmente asqueroso a comentar. É insuportável continuar a levar com isto. O Lobo com pele de cordeiro está ali apenas e só para influenciar as opiniões de quem está a ver o jogo, é um dos homens mais perigosos do sistema neste momento, sabendo que tem um José Leirós (que fantástica contratação SPORTTV!!!!...mas disso falaremos noutra ocasião) no final de cada jogo a dar-lhe o suporte necessário.
Se houver algum Benfiquista neste momento que ainda continue a subscrever a SPORTTV, que o internem porque não pode estar bem. Estamos a falar de um canal que até o José Leirós meteu a comentar as arbitragens no final dos jogos. Nem o Porto Canal teria lata para fazê-lo! É o vale tudo!"
Não há milagres
"É uma questão lateral à controvérsia das compensações esticadas que marcaram o início da época, mas tem alguma relação e é bem capaz de se tornar ainda mais relevante: a variedade de soluções, sobretudo ofensivas, nos plantéis dos quatro principais clubes é maior do que alguma vez foi, pelo menos no seu conjunto, o que ganha maior relevância quando ao tempo se acrescenta fermento.
Dei por mim a pensar nisto ao ver o muito interessante – haja mais jogos assim! - Moreirense-Sporting de Braga. Quando em desvantagem, o treinador bracarense, Artur Jorge, tinha de recurso Al Musrati, Zalazar, Moutinho, Pizzi, mais o miúdo Roger, num jogo em que já faltavam os internacionais Ricardo Horta e Abel Ruiz, e em que promoveu à titularidade Rony Lopes e Banza.
O Braga tem limitações na defesa, mas para o momento ofensivo não me lembro de um plantel arsenalista com tantas e boas soluções (sim, André Horta, Djaló e Bruma já estavam em campo). Por ser de elementar justiça, diga-se que o Moreirense de Rui Borges é a primeira notícia que surpreende em bom nesta Liga e que as derrotas ao cair do pano, tanto ante FC Porto como Sporting de Braga, não o desmerecem, bem pelo contrário. Manter vivo um jogo mesmo até ao fim contra adversários com tal poder de alternativas – leia-se possibilidade de substituições - revela um mérito (e coragem tática) que me parece ser bem mais que entusiamo de principiante.
Tanta fartura será sempre também um problema de gestão de grupo, tanto para Artur Jorge como para qualquer dos colegas de ofício que comandam os grandes tradicionais. Vamos ao concreto.
Uma equipa-tipo do Benfica, com laterais por natureza, suponhamos Bah e Bernat, deixará de fora Florentino (ou João Neves) e só terá vaga para um jogador entre estes quatro: João Mário, Aursnes, David Neres e Gonçalo Guedes, já que será consensual que Di María, Rafa e um ponta de lança sejam fixos, por regra. Se o ponta de lança for Arthur Cabral, ainda haverá de fora Musa e Tengstedt, além de Chiquinho e Tiago Gouveia.
Quanto ao FC Porto, se o onze mais forte contemplar Varela e Nico no meio, mais Pepê, Galeno Taremi e Evanilson para diante, atente-se na legião alternativa e de qualidade de que Sérgio Conceição disporá no “banco”: Grujic, Eustáquio, Baró, Franco, Francisco Conceição, Gonçalo Borges, Iván Jaime, Veron, Namaso, Fran Navarro e Toni Martínez.
E no melhor Sporting que se tem visto, já com Hjulmand junto de Morita, sobram três lugares para o ataque, que têm sido de Pote, Paulinho e Gyokeres. Ou seja, um destes terá de sair (ou recuar, no caso de Pote) para que Marcus Edwards ou Trincão, dois talentos indiscutíveis, possam jogar de início. Se não jogarem, serão as principais armas de recurso, num grupo que já aproveita também Bragança e Geny Catamo, cada um a seu modo com acrescento garantido de criatividade.
Claro que o Braga é um caso diferente, mas nenhum campeão resultará este ano de qualquer milagre operado por um toque de Midas vindo do banco. O atrás descrito sublinha a qualidade dos plantéis, mas, mais ainda, a responsabilidade de os principais emblemas apresentarem bom futebol, atrativo, e sobretudo não se refugiarem em desculpas quando não conseguem ser superiores a qualquer dos outros conjuntos.
Milagres fazem o Moreirense e o Rio Ave quando atrapalham ou o Boavista e o Arouca quando até roubam pontos aos grandes. Ganhar o campeonato este ano será consequência da qualidade disponível, restando um único problema que, de tão óbvio, parece absurdo que seja preciso lembrar: é que só ganha um, por muito competente que seja qualquer dos outros. Mudar a cultura desportiva em Portugal bem podia começar pelo reconhecimento de que o rival também pode ter mérito. Mas, isto sim, talvez seja pedir um milagre."
Os homens têm muito a aprender com o futebol feminino
"Por exemplo, nesta paixão pela verdadeira essência do jogo.
Vamos ser honestos: aquela sobranceria fraternal com que se olha para o futebol feminino, carregada com tiques de bondade e doçura, já mete um bocadinho de nojo. Pardon my french, mas não encontro outra forma de colocar as coisas.
O futebol feminino não precisa da nossa benevolência.
Não precisa de ternura ou tolerância. Não é propriamente um ursinho de peluche, uma caixa de esmolas ou um caminho para a purificação dos pecados.
Se olharmos com atenção, despidos dessa tal sobranceria fraternal, percebemos que o futebol feminino tem defeitos e um longo caminho para percorrer, mas tem também evidentes méritos. Que justificam o crescente interesse do público.
Philipp Lahm escrevia há umas semanas que o futebol feminino é mais humanizado. Os jogadores tornaram-se incrivelmente ricos e afastaram-se das pessoas, vivem num mundo paralelo, distante dos dramas do dia a dia.
As jogadoras, por outro lado, mantêm-se perto das pessoas. Partilham as suas preocupações, conhecem e participam nas discussões que interessam a todos.
É uma forma de ver as coisas, sem dúvida. Mas há outras.
Antes de mais, e sobretudo, o futebol feminino mostra uma paixão pelo jogo que já não se vê no masculino. Um amor puro. Elas gostam verdadeiramente de futebol.
Os homens gostam de ganhar, as mulheres gostam de jogar.
Por isso o futebol feminino é mais autêntico, mais honesto e mais verdadeiro. Há menos simulações, menos perdas de tempo, menos jogos mentais. Há menos equipas na retranca: ninguém está ali para não jogar.
As mulheres atacam quando têm a bola e defendem quando a perdem. Como devia ser sempre. Como era o futebol quando foi criado.
O futebol feminino é jogado à flor da pele, com sinceridade, com respeito pelo próprio jogo. Pelo menos para quem olha de fora, não está tão poluído com esquemas, artimanhas e chico-espertices. É um futebol educado.
Por vezes duro, sim, mas nunca com maldade.
Mais do que o adversário, respeita o próprio jogo e o público: e isso é, de facto, o mais importante. Este amor genuíno, de coração aberto, foi o que levou milhões de pessoas a apaixonarem-se pela modalidade no início de tudo. Quando eram, também elas, um coração puro.
O Benfica-Sporting desta quarta-feira, de resto, teve duas decisões revertidas pelo VAR. No fim não se viram críticas à arbitragem, nem discursos inflamados. Pelo contrário, o Sporting até fez guarda de honra ao Benfica.
Lapidar, não é?
Talvez por isso o futebol feminino vá batendo recordes de audiência. O dérbi de Aveiro, aliás, foi o programa mais visto do dia na televisão nacional.
Os mais céticos dirão, certamente, que tem tudo a ver com promoção. A Federação fala disso, a FIFA fala disso, os patrocinadores falam disso.
É verdade, há muita propaganda no futebol feminino. Mas há mais do que isso: há uma dignidade, uma lisura e uma correção muito difíceis de encontrar. No futebol de alta competição, por exemplo, o que interessa é ganhar.
Ganhar a qualquer custo.
É certo que é mais talentoso, mais rápido, mais forte, mais perfeito. Por isso é o maior espetáculo do mundo. Mas não é perfeito. Talvez o seja cada vez menos, sobretudo em Portugal. Quando descer do pedestal a partir de onde olha para o resto do mundo, talvez o futebol masculino perceba que tem coisas a aprender com o futebol feminino.
Por exemplo, nesta paixão pela verdadeira essência do jogo."
Coletânea...
"Supertaça Basquetebol masculino ✅
Supertaça Futsal feminino✅
Taça Vitor Hugo Basquetebol feminino ✅
Elite Cup em Hóquei em Patins masculino ✅
Supertaça Andebol feminino ✅
Fim de semana à Benfica.🔴⚪"
Somos Todos Lobos
"Imagens das lágrimas do Zé Lima a cantar o Hino Nacional ou do Vincent Pinto a ser reconfortado pelo adversário, que supostamente ele agrediu, mostram bem o que o rugby representa para quem o pratica.
Muito mais importante que vencer um jogo no Mundial, a nossa Seleção de Rugby tem a difícil missão de mostrar ao País que há mais desporto para além do futebol.
Ontem consegui que, num grupo de amigos do WhatsApp onde se discute futebol, se falasse de rugby. Antes do início do jogo procurei que entendessem que o objetivo dos Lobos seria disputar o jogo com o País de Gales e não perder por poucos pontos, fui completamente destratado. Terminado o jogo, apesar de alguma frustração, fui partilhando algumas das reações, onde inclui a referência do Tomás Appleton (capitão de equipa) ao amadorismo de grande parte dos nossos jogadores no final da partida, e como resposta tive o seguinte comentário “No fundo somos o Lichtenstein do reibi”. Sei que não foi com qualquer intenção maldosa, mas caímos sempre na comparação com o futebol.
Ao tentarmos comparar o rugby ao futebol ficaremos sempre a perder, mesmo considerando algumas das características, na minha opinião diferenciadoras, como sendo o TMO vs VAR, a comunicação audível dos árbitros, o ambiente no Estádio, valores promovidos pela modalidade, etc. É uma questão cultural.
Imagens das lágrimas do Zé Lima a cantar o Hino Nacional ou do Vincent Pinto a ser reconfortado pelo adversário, que supostamente ele agrediu, mostram bem o que o rugby representa para quem o pratica. O grande desafio não é mostrar o que os Lobos significam para as pessoas do rugby, o desafio é mostrar aos Portugueses que há mais desporto para além do futebol, que há mais Seleções Nacionais para além da de futebol, mostrar à comunicação social que vale a pena falar de rugby, aos pais dos jovens que podem e devem apostar no rugby como modalidade desportiva dos seus filhos, demonstrar aos patrocinadores que vale a pena investir no rugby e, por último, “obrigar” os nossos políticos a olhar também para o rugby.
Ontem tivemos ao lado do Presidente da Federação Portuguesa de Rugby o nosso Primeiro Ministro. Sabemos que não interrompeu nenhum Conselho de Estado para estar presente, mas já foi um sinal. No jogo com a Austrália teremos a presença do nosso Presidente da República, que já tinha estado também no Algarve, no último jogo de treino dos Lobos com os EUA antes do Mundial de Rugby. São tudo bons indícios, mas não chega, ainda…
Desportivamente temos a ambição de vencer jogos no Mundial, mas o grande desígnio destes Lobos é colocar o rugby no topo das modalidades desportivas em Portugal. Foi gratificante ler, esta manhã, o que escreveram o The Guardian, o Le Figaro e a BBC sobre a prestação dos Lobos, referindo o apaixonante rugby praticado pelos nossos jogadores. Precisamos que a nossa comunicação social se interesse também.
O Campeonato do Mundo de Rugby é o terceiro evento desportivo mais visto no mundo, isto quererá dizer alguma coisa. Temos talento para estar entre os melhores, mas falta tudo o resto. Os Lobos seguramente farão a sua parte, teremos de ser nós, enquanto País, a fazer o resto.
Somos Todos Lobos!!"
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