Últimas indefectivações

segunda-feira, 13 de outubro de 2025

Amasso !!!

Sporting 66 - 103 Benfica
17-25, 16-29, 14-18, 19-31

Grande jogo, excelente resposta ao mau jogo Europeu a meio da semana... dominámos completamente a partida, em todos as áreas... e só não foi um Capote matemático, porque os apitadeiros, os melhores 'jogadores' Lagartos, estiverem em grande!!! Inacreditável a quantidade de decisões absurdas durante todo o jogo... e estes supostamente, são os melhores! Muito bem os jogadores do Benfica, a não entrarem em discussões, e a concentrarem-se em jogar, no ataque e na defesa!
E ainda jogámos sem o Betinho e o Yussuf!!!

Crandall fartou-se de partir os rins a adversários, mas o Justice continua a convencer...

Positivo...

Benfica 5 - 0 Turquel
Roby, Pinto, Miranda, Rodrigues, Ordoñez

Boa entrada no Campeonato, com uma vitória clara, numa partida onde desde do primeiro segundo, tentámos sempre dar velocidade ao jogo... foram cinco, podiam ter sido mais! Aliás, só não foram 6, porque os apitadeiros decidiram que era 'proibido'!!!

Vitória em Gaia...

Valadares 1 - 4 Benfica


Jogo repleto de acontecimentos estranhos, que começou com o traumatismo craniano da Nycole, e acabou com 4 penalty's assinalados, com uma quantidade absurda de erros de arbitragem, com o VAR a demorar eternidades para decidir coisas óbvias, a inventar um penalty contra o Benfica...
E com um Benfica a jogar um pouco melhor do que no início de época, mas ainda com um meio-campo muito 'passador'... a Carissa tem que ser titular!

Quinta-feira, temos jogo na Luz, para a Champions, contra o Campeão Europeu Arsenal!

Unfiltered | #FutsalBenfica 4-2 Sporting CP | Liga Placard

Manteigas #11 - Modalidades, c/ Vítor Pataco

A realidade paralela da FPF


"A semana que terminou foi fértil em acontecimentos relevantes. Ao contrário do que seria esperado, o foco não esteve nos relvados nem nos protagonistas do jogo. As luzes estiveram centradas nos presidentes dos três grandes que teimam em ter protagonismo sempre pelas más razões. Percebemos ainda que vivemos um momento atípico no futebol português, eu diria que estamos a atravessar a era dos mapeamentos no futebol!

Ambiente tóxico
Não me recordo de presenciar um ambiente tão tóxico à oitava jornada da Liga. Os constantes comunicados e declarações de clubes, e dos seus presidentes, têm sido uma norma. Ora se atacam as arbitragens, ora se atacam os adversários. No caso das críticas à arbitragem parece-me que a conclusão é óbvia: todos emitem comunicados porque pretendem condicionar os árbitros e porque entendem que esta estratégia traz realmente benefícios. No meio de tudo isto só não percebo uma coisa. Ora se a reação às atuações dos árbitros portugueses é tão rápida e feroz, por que motivo os três grandes não seguem a mesma estratégia nos jogos das competições europeias? Será que os árbitros nos jogos internacionais em que Benfica, FC Porto ou Sporting participam não erram? Erram e erram bastante. Então por que motivos os três clubes portugueses não fazem participações para a UEFA, não emitem comunicados e não proferem declarações públicas a criticar os árbitros em causa? Não o fazem por três motivos muito simples. O primeiro é porque vão ser penalizados se o fizerem. O segundo é porque essa forma de pressionar os árbitros, na Europa, não traz benefícios nenhuns. O terceiro motivo é porque os três grandes precisam muito das competições europeias para equilibrarem as suas contas e para beneficiarem do prestígio que estas competições lhes conferem.

Mapeamento da FPF
Esta semana ficámos igualmente a saber algo incrível. Em resposta às acusações que existe um «manto verde» na FPF, Frederico Varandas abordou o tema de uma forma muito direta. Informou-nos que o presidente da FPF ficou muito surpreendido com tal perceção e revelou que existe um alegado mapeamento de afinidades clubísticas, feito por Pedro Proença, com a percentagem de pessoas dos órgãos sociais que são do Benfica ou do Sporting!!! Este facto leva a discussão para outro patamar. Acredito que o presidente da FPF tem muito trabalho no dia a dia. Não me parece que faça sentido estar a perder tempo a saber de que clube são os funcionários que com ele trabalham, mas então porque é que este mapeamento é feito? Será que as pessoas são escolhidas em função do clube de que são adeptos e não da sua competência? Este é um critério para Pedro Proença? É importante para os clubes saberem que os cargos estão divididos por adeptos dos três grandes? O critério mais importante não deveria ser as competências que cada um tem? Será que Pedro Proença coloca em causa o profissionalismo e independência daqueles que trabalham consigo e por esse motivo tenta equilibrar os cargos por simpatia clubística? A FPF não é a federação de todos os clubes, ou só se preocupa com os três grandes? Quem viu a gala da FPF, que mudou de nome este ano, percebe o que estou a referir. Basta verificar a forma como os prémios foram entregues. O Sporting recebeu um prémio porque foi campeão nacional masculino, o Benfica recebeu um prémio porque foi campeão nacional feminino e o FC Porto recebeu um prémio porque iniciou a aposta no futebol feminino e subiu da terceira para a segunda divisão! Quando vi esta atribuição fiquei um pouco confundido, então e a equipa que subiu da segunda divisão para a primeira, não merece um globo? Ou o Torreense? Que venceu a Taça de Portugal e a Supertaça frente ao todo poderoso Benfica. O Torreense e o Vitória não se esforçam por implementar e desenvolver o futebol feminino? Não fazem muito com pouco? Por que motivo não foram igualmente premiados? Parece-me que a resposta é óbvia: Torreense e Vitória Sport Clube não foram premiados porque não estão abrangidos pelo mapeamento que existe na FPF. Por outras palavras, se o Sporting e o Benfica receberam um prémio, o FC Porto também tinha de receber, porque apesar de Pedro Proença apregoar que é o presidente de todos os clubes, a verdade é que uns são filhos e outros enteados…

Excelência ou realidade alternativa
Aparentemente toda esta crispação a que temos assistido na praça pública tem passado ao lado do presidente da FPF, que se tem concentrado em promover-se através de eventos onde é a figura central. Estranho o facto de, no meio de tantos discursos, não ter tido a oportunidade de apelar à calma, de chamar a atenção dos presidentes dos clubes que este não pode ser o caminho e de reforçar o seu posicionamento a favor de um futebol diferente, a todos os níveis. Será que Pedro Proença vê uma realidade diferente da nossa? O prémio Excelência que foi atribuído com total responsabilidade pelo presidente da FPF reforça a minha convicção de que vejo uma realidade diferente de Pedro Proença. Quando foi o momento da entrega do prémio Excelência ao Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, Proença referiu o seguinte. «Este prémio é para quem se notabilizou pelos serviços prestados ao futebol português», acrescentando ainda «é um prémio por tudo o que tem feito pelo futebol português». Nada contra o nosso Presidente da República, mas como é que se resume o impacto que teve no futebol português? O único impacto conhecido é a forma como condecora aqueles que vencem provas importantes! Será que são estes os serviços prestados ao futebol português? Então o que podemos dizer daqueles que dedicam uma vida a treinar na formação à chuva e ao frio, sem receberem qualquer recompensa? Ou aqueles que se esforçam, sem meios, para motivar as meninas a praticarem futebol e com isto a desenvolverem a atividade? Ou outros que são essenciais no crescimento dos jovens atletas que mais tarde chegam a patamares internacionais? Ou aqueles que semana após semana, com chuva ou com sol, estão presentes nos distritais a dar o melhor de si em regime amador? Mais uma vez, a escolha do vencedor de um prémio tem outros motivos por trás. A própria reação de estupefação de Marcelo Rebelo de Sousa diz isso mesmo. Para o futebol português evoluir, será importante que a FPF perceba que o futebol não são só as elites ou os clubes grandes. Será igualmente importante perceberem que não vivemos de aparências, mas sim de realidade."

Pedro Proença, a lira e Roma a arder


"Presidente da Federação faz lembrar a lenda sobre Nero e o incêndio na capital do império romano

Pedro Proença fechou o Football Summit com uma intervenção, ontem à tarde, onde parecia aquela lenda de Nero, que tocava lira (ou seria violino? — não importa, nunca aconteceu) enquanto Roma ardia.
Percebo a vontade do presidente da Federação Portuguesa de Futebol de fugir a polémicas, mas caramba, numa convenção de quatro dias, foi provavelmente o painel mais desinteressante de todos.
Proença tem o dom de falar muito sem dizer nada. Ontem, lá disse que havia uma linha vermelha que poderia levá-lo à ação — «Quando considerar que tenho de intervir, aí o farei. Mas dentro do silêncio, da tranquilidade, até lá esperamos que as próprias organizações encontrem os seus caminhos», disse, defendendo a autorregulação, na Liga e não só.
É curioso que o presidente da FPF, atendendo ao estado atual das coisas, ainda não tenha sentido necessidade de intervir, ainda não tenha sentido que essa linha vermelha foi ultrapassada.
Enquanto isso, os clubes trocam acusações, a centralização dos direitos televisivos parece condenada — a ver por tudo o que foi dito, até, no próprio Football Summit —, Portugal é cada vez menos representativo no panorama europeu de futebol e a arbitragem é cada vez mais contestada (e se nos outros temas se pode alegar que estão sob alçada da Liga, neste caso é a federação que tem a responsabilidade).
Mas tudo vai bem, e o objetivo é que Portugal seja campeão do Mundo. Talvez venha a sê-lo em 2026 — mas e o futuro? Do meio das cinzas de Roma, poderá nascer uma Seleção tão boa como a atual?
Mesmo assim, justiça seja feita a Proença: antes da intervenção inócua, respondeu a (duas?) perguntas dos jornalistas e lá disse mais do que o habitual.
Respondeu, por exemplo, às bocas de Frederico Varandas, presidente do Sporting, sobre as simpatias clubísticas dos dirigentes da federação. Não disse muito, e podia ter sido muito mais eficaz a dizê-lo, mas lá desvalorizou a questão, garantindo a «independência» da sua equipa em relação a pressões ou simpatias de clubes e assegurando que a escolha foi feita com critérios de «competência», e não para preencher quotas de vermelho, verde ou azul.
Mas se até quando responde é pouco claro, como é que podemos esperar do presidente da Federação Portuguesa de Futebol que ajude a pôr na ordem o fuebol português? Ou temos de contentar-nos com a sugestão de que realmente não está a tocar lira, mas sim a trabalhar nos bastidores, e que se não fosse ele as coisas estariam ainda pior?..."

5 Minutos: Diário...

Terceiro Anel: Diário...

Observador: E o Campeão é... - Rúben Neves vestiu o fato de herói com o número 21 nas costas

Os presidentes e os 'índios' do futebol português


"Os responsáveis dos clubes estão presos a uma comunicação básica que continua, porém, a convencer os adeptos mais básicos.

O futebol português vive alimentado por um combustível altamente inflamável — o conflito. O debate já não é sobre a beleza do jogo, a evolução tática, os novos talentos, a incerteza dos resultados. A discussão centra-se na suspeita permanente, na indignação seletiva e na necessidade constante de encontrar culpados.
Cada jornada do campeonato é mais um episódio cheio de tensão quase sempre com os árbitros no papel de atores principais. É assim hoje, foi assim ontem, será assim amanhã. Sim, a minha esperança em épocas de bonança é nula.
Os adeptos, esses, vibram com este ambiente como se fossem carne para canhão de uma guerra em que defender o clube do coração significa atacar os restantes sem pudor. O círculo vicioso permite aos presidentes manipularem os chamados índios, como os grandes protagonistas do desporto-rei apelidam, em surdina, aqueles que estão cegos pela parcialidade, inclusive quando cerram fileiras para defender as cores a que presidem.
O adversário deixou de ser apenas o rival em campo e passou a ser o inimigo em todas as frentes — nas redes sociais, nas conferências de imprensa, nos inúmeros programas televisivos em que se mistura jornalismo com clubismo e até nas conversas de café do dia a dia. Ao mesmo tempo, os líderes tornam-se reféns deste fervor irracional, uns para consolidarem o poder, outros simplesmente para tentarem sobreviver à míngua de vitórias nas quatro linhas.
A arbitragem, sempre a arbitragem. Quem ganha fica calado, quem perde grita a plenos pulmões. Sem pingo de vergonha, a não ser a alheia de quem observa o fenómeno à distância. Discutem-se intenções, manobras e teorias da conspiração — toxicidade é isto mesmo, para utilizar expressão conhecida do nosso futebolês.
É neste deserto de lucidez que importa mudar de rumo, mas esta última frase está a ser escrita desde que me lembro de ver a bola saltar e… nada. A regeneração, já todos percebemos há muito, dificilmente será impulsionada pelos responsáveis dos clubes, presos a uma comunicação básica que continua, porém, a convencer os adeptos mais básicos, incapazes igualmente de saírem da idade das trevas.
Entretidas tantas vezes com o acessório, Liga, impecável a promover o debate mas limitada a tomar decisões estruturais, e Federação, inebriada pelos sucessos das variadas Seleções Nacionais, continuam sem tomar as rédeas e inspirar a mudança.
Enquanto o ruído dominar o futebol, o mérito permanecerá em segundo plano. É isso que queremos? Pelos vistos, sim, desde que o nosso clube termine no topo da classificação."

Por que vou, no dia 25 de outubro, colocar o Benfica Acima de Tudo


"Cosme Damião disse em 1925:
”Todo o sócio de um clube que o queira dirigir, tem o dever iniludível de vigiar o fiel cumprimento dos estatutos e regulamentos, pois estes têm direitos e deveres que implicam uma disciplina, e, quem os quiser fazer respeitar, deve começar por respeitá-los.
Os dirigentes a quem se confia a boa marcha de uma associação, tem que cumprir estritamente as decisões da maioria dos seus eleitores, pois não é indisciplinando-se contra a vontade da maioria, que se consegue fazer triunfar a razão e a justiça.
Quando nos associamos a um clube não deve ser com o fito de destacarmos a nossa personalidade, mas sim para defender os seus interesses sacrificando muito o nosso amor próprio e sempre o "eu" pessoal.”
Olho para o que tem sido um dos lemas da campanha, onde os estatutos têm sido defendidos impreterivelmente, doa a quem doer, e sem medo de se ir em direção a algum buzz menos popular. Os sócios têm de ser soberanos porque de todos deve emanar o Benfica e se os sócios decidiram, está decidido. Tudo certo, portanto.

Félix Bermudes disse, em maio de 1944:
”Sou Benfiquista porque tenho os olhos fitos naquela estrela dos Reis Magos, que me vai guiando – nesta hora de provação em que o mundo agoniza – para uma aurora de fraternidade, que há de ensinar as almas a construir uma humanidade melhor. Esse espírito de fraternidade uniu a Família Benfiquista num só bloco, em que o rico e o pobre, o iletrado e o culto, o poderoso e o humilde perdem de vista as diferenças que os separam, e se nivelam na mesma devoção a uma bandeira, a um emblema, a um símbolo, a um ideal!
Sou Benfiquista porque, nesta família social, sinto retribuído por todos o respeito que a cada um manifesto. Porque o lar benfiquista fechou a sua porta à indisciplina, à grossaria, à brutalidade, à insolência; e a harmonia da sua vida interna reflete-se luminosamente na sua missão externa; Sou Benfiquista porque o Benfica sabe poupar e ajudar os fracos; mas a sua águia ergue-se às alturas dos fortes e paira muitas vezes acima deles;
Sou Benfiquista porque adoro os desportos, e em todos o Benfica afirma a sua presença, atingindo um nível máximo em numerosos campos, levando representação condigna a todas as categorias, pondo a sua popularidade ao serviço da causa;
Sou Benfiquista porque a devoção ao meu clube não me priva da liberdade de pensar, e de tributar o meu apreço aos seus competidores, quando sabem merecê-lo, quando sabem cumprir com nobreza a sua missão;
Sou Benfiquista porque ajudei a construir, com uma parcela da minha própria alma, a catedral rubra da Alma do Benfica.”

Leio estas palavras de Félix Bermudes e vejo uma aplicação das mesmas no programa apresentado no passado dia 8, no que é também um regresso aos ideais que me fizeram apaixonar por um clube maior que Portugal, feito por todos, para todos e onde se conta efetivamente com todos. Onde se propõem a um Benfica fiel a si mesmo. Porque o associativismo não pode ser apenas um chavão, os sócios devem contar para as decisões, as críticas devem ser ouvidas, as opiniões devem ser respeitadas. O amor à distância pode e deve ser retribuído.
Num clube onde a democracia chegou antes de chegar ao país, deve imperar a transparência, a seriedade, a comunicação bidirecional, a alma, a identidade e a memória. Porque um clube sem memória está automaticamente a condicionar o seu futuro. E é tudo isso que vemos refletido no primeiro pilar no programa, que culmina com o seu lado social, mostrando que o Sport Lisboa e Benfica é um clube inclusivo onde de facto todos contam. E são mesmo Todos, Todos, Todos!

Mario Wilson disse em 2012
”Por muitos desgostos que possamos ter, valores mais altos se levantam. O valor mais alto que se levanta em termos futebolísticos, chama-se Benfica. Obrigado!”

E é aqui que entramos nos restantes pilares, um Benfica ganhador um Benfica dos Benfiquistas, um Benfica moderno.

Ribeiro dos Reis classificou o Benfica como clube escola:
“O Benfica não é apenas uma equipa de domingo; é um estado de espírito que começa no treino e termina na vida.”. Ribeiro dos Reis disse também “O Benfica tem uma alma que o dinheiro não compra e que o tempo não gasta.” E disse ainda “Nasci antes do Benfica, mas cresci com ele. Vi-o pequeno e generoso, e vejo-o grande sem perder a generosidade. Isso é ser Benfica.”

A facilidade com que ao ver todas as 53 páginas e 4 pilares do programa, conseguimos ir vendo que as propostas que nos são colocadas se enquadram em várias declarações de nível histórico superior na centenária odisseia Benfiquista, e, faz-nos entender como esta equipa, aos dias de hoje, com a tecnologia de hoje, se propõe a respeitar a memória, e recuperar os pergaminhos do passado, sem nunca comprometer o futuro.
E concluída a análise dos papeis, há que olhar para as fotografias. E é aqui que vemos a equipa. Onde parece que se jogou um misto de tetris com puzzle 3D onde todas as peças encaixam de forma geométrica sem folgas, como que mostrando que cada nome foi escolhido a dedo para aquilo que se espera na sua função. Acrescido a isto o conhecimento enquanto equipa que já trabalha há meses faz com que não possa haver dúvidas e nos crie a ideia que vale mesmo a pena sonhar com um novo-velho Benfica. O Benfica de 2025, mas com os valores que sempre o caracterizaram. O Benfica que veio da Casa Pia para se fundar, enquanto Sport Lisboa, na Farmácia Franco. Que se fundiu com o Sport Benfica para se tornar Sport Lisboa e Benfica. O Benfica que José Maria Nicolau deu a conhecer ao país pelas estradas de Portugal e apaixonou tantos portugueses. O Benfica que se profissionalizou com Otto Glória no comando técnico. O Benfica que contra todas as expetativas construiu o seu estádio sob a liderança de Joaquim Ferreira Bogalho. O Benfica que dominou a Europa sob a liderança de Maurício Vieira de Brito e o comando de Bela Guttman. O Benfica hegemónico das modalidades e que enchia os pavilhões de norte a sul de um país onde a cultura desportiva podia ser melhor. Um Benfica que se tornou absolutamente hegemónico no futebol português sob a presidência de Borges Coutinho.

Um Benfica que como disse Laurent Moisset, “é eterno, não conhece fenómenos de erosão que façam perigar as suas fundações. O Benfica é uma lenda”.

Como defendi junto de amigos, o meu apoio à equipa de João Noronha Lopes não é um ato de fé. Fui conhecendo as pessoas, fui conhecendo as ideias, e a identificação é quase total, E por tudo o que disse acima é uma equipa que vê o Benfica como eu sempre o vi e sempre o sonhei. E é colocando o Benfica Acima de Tudo que podemos reaver esse Benfica.
O nosso Benfica.
Viva o Benfica!"

BolaTV: Hoje Jogo Eu... - Tomás Almeida Moreira...