Últimas indefectivações

quinta-feira, 13 de abril de 2017

Contra tudo e contra todos... Vamos lá jogar à Benfica

"Há uma agenda secreta com um guião ultraconfidencial das centrais de comunicação (e avençados) que não quer o Benfica campeão.

1. Das agendas secretas dos impolutos do futebol português
De repente, as virgens do futebol português descobriram - num conluio que nenhuma cartilha poderia imaginar - que é preciso derrotar o Benfica.
Apelam a todas as forças, chamam todos os ajudantes, clamam por indulgência, invocam cumplicidades... porque é preciso derrotar o Benfica!
Não se sabe bem porquê - nem o explicam - mas há uma agenda secreta com um guião ultraconfidencial das respectivas centrais de comunicação (e avençados) que não quer o Benfica campeão.
Onde, na época passada, habitava a defesa intransigente do melhor treinador do mundo, vive hoje a ataque grátis e infundado contra o Benfica!
Porque todos podem ganhar... menos o SLB!
E é contra essa agenda secreta de comprometidos - constituída em cima de vínculos emotivos ou remunerados - que temos de lutar.
Não basta derrotar os adversários!
Temos, também, de esmagar estas agendas secretas, que têm como único objectivo - como tinham no ano passado - que... não ganhemos!
O verdadeiro motivo?
Vejam os títulos conquistados, nos últimos 3 anos; adicionem-lhe a inveja que sempre tiveram da nossa grandeza, que, mesmo durante os tempos da nossa crise, não conseguiram ultrapassar e superar; juntem-lhe o cumprimento do fair play financeiro da UEFA!!!
Explosivo, não é?
Perceberam, agora, toda esta pressão, todo este criar de casos, esta aliança contra nós?

2. ... Até à olímpica ignorância das ameaças aos árbitros que apitam o Benfica...
Navegando pela net, longe das cartilhas, encontrei no blogue Novo Geração Benfica, um texto de um tal Shadows, em que era referida a situação a que eu próprio aludira na SIC, na segunda-feira passada.
As minhas dúvidas do dia anterior foram transformadas em perguntas concretas.
Afinal... onde há fumo... pode haver fogo!
Então, será verdade que (e cito) «... o árbitro Tiago Martins, que apitou o Moreirense-Benfica, está a ser alvo de intimidação e ameaças de violência por parte de adeptos do FC Porto»?
Sendo notícia - como é - não seria normal que fosse este um dos temas de quem tem programas de desporto na televisão, por exemplo?
Pois devia, mas não foi!
Porque isso não serve para atacar o Benfica... e só isso lhes interessa!
Então não seria obrigatório para quem fala de futebol ter referido e analisado que «... foi ontem divulgado o domicílio profissional de Tiago Martins» numa página ligada expressamente a uma claque de um dos clubes desta santa aliança, contra o Benfica?
Ou o que importa é falar do Samaris (sempre na expectativa de poder não jogar em Alvalade, como se o Benfica, sem ele, passasse a jogar com 10, desde o 1.º minuto), porque só o Benfica dá audiências e dizer mal do Benfica não dá direito a umas bofetadas?
Preocupado com os ataques permanentes ao Benfica, esqueceram (e volto a citar) «... mais um episódio de intimidação a árbitros... Depois de Soares Dias e Jorge Ferreira, também Tiago Martins é ameaçado».
Aqui sim, poderiam perguntar, porque não tomam medidas a FPF ou o IPDJ, para impedir actos de intimidação ou coacção das claques de futebol?
Coragem, ... só contra o Benfica.
No resto, ... o medo, sempre o medo!!!

3. ... Passando pela impunidade do Canelas... Futebol Clube, do Porto
E quando o País (e o mundo... ou... algum mundo) se preparava para aprofundar a discussão sobre a agressão violenta do jogador do Canelas... Futebol Clube, do Porto, ao árbitro José Rodrigues, que resultou numa tripla fractura no nariz - onde acabaríamos, com toda a certeza, a discutir as suas ligações a uma claque e a um clube - eis que os avençados conseguem, com êxito, diga-se, desviar as atenções desse escândalo... mundial!
Desde O Globo que refere que os «... episódios de agressões a árbitros e adversários são recorrentes na trajectória do Canelas», um clube que «... vira líder em Portugal ao assustar adversários, que nem aparecem para jogar», passando pela catalão Sport, que relembrou o «carácter violento da equipa», ou pelo El País, que toca na ferida e menciona que o Canelas «agrupa o líder dos Super Dragões», até à Gazzeta TV que a qualificou como sendo a «equipa mais agressiva da Europa», vamos tendo de tudo.
Lá por fora, porque, por aqui, ninguém se mexe!
Muito menos a Associação de Futebol do Porto (AFP), que sabe que, desde o ano da fundação, em 2010, o Canelas... Futebol Clube, do Porto, tem subido regularmente de divisão.
A não ser que todos os dirigentes dos clubes (12 em 13) que se recusaram a jogar com o Canelas... Futebol Clube, do Porto, sejam todos... do Benfica!
Querem ver???
Ora, por que razão não perguntou a AFP a esses clubes o motivo que os levou a não querem jogar contra o Canelas... Futebol Clube, do Porto, preferindo perder pontos e pagar multas em consequência de não comparência?
Já não falo das carrinhas que foram incendiadas, ou da necessidade de policiamento excepcional nos jogos deles, onde chegaram a estar 3 delegados da AFP!!!
A impunidade - que não acredito que tenha a ver com relações entre advogados e clientes - continua!
Agora, imaginem lá que o capitão de equipa do Canelas... Futebol Clube, do Porto, era o líder de alguma claque do... Benfica!
Lá vinham as virgens do nosso futebol falar, semanas seguidas, sobre isso!
Assim, uns dias na semana, uns minutos nuns programas... e... siga a atacar o Benfica, que é para isso que nos pagam!
Continuo a aguardar uma posição do presidente da AFP.
E, repito, o que disse há uma semana, sobre não o considerar como alguém com medo ou conivente...
E não ser que, com a sua inacção, não dê razões para pensar o contrário!
Porque, se está à espera que o assunto seja condenado pelo tal pequeno jornal electrónico diário que o clube principal dos adeptos dos Canelas... Futebol Clube, do Porto, disponibiliza... então... tem de esperar sentado.

4. ... Para terminar com chave de ouro com a conclusão do canal da equipa principal dos adeptos do Canelas... Futebol Clube, do Porto, sobre o apito dourado!
Mas nada como acabar em beleza.
Ouvi dizer - porque, obviamente, não vejo - que, no canal do clube principal dos adeptos do Canelas... Futebol Clube, do Porto, terça à noite, chegaram à conclusão que o Apito Dourado foi uma ficção montada para prejudicar o Porto.
Disseram-me que foi assim que terminou o Programa.
Está tudo explicado!
Já George Orwell, em 1984... falava destas coisas, ... 1949 (ano em que um despacho ministral do governo do Estado Novo - à força??? - o litígio com a família Andrade, sobre os terrenos do Estádio das Antas)!

Com ou sem cartilha, com ou sem Samaris, com ou sem ameaças a árbitros...
Nos seis jogos que faltam, vamos lá jogar à Benfica.
Rumo ao Tetra e ao trinta e seis."

Rui Gomes da Silva, in A Bola

Inovação queixista

"O Sporting continua a sua caminhada de títulos. De jornal, claro. Queixam-se de tudo contra o Benfica. Do que só a sempre atenta inteligentsia leonina perscruta nos jogos. Ou de palavras de Rui Vitória, que, em Fevereiro (!) se exprimiu de um modo que, na boca de outros, seria elegante. Ou reclamando junto do Instituto para Juventude e Desporto, assim descobrindo a pólvora sobre claques, como se as houvesse boas e más.
Neste ritmo patológico de queixumes, há agora uma inovação. A queixa sobre jogos com terceiros, desde que um seja o SLB. Deve haver leoninos guardiões da moral desportiva ou olheiros de putativas infracções, mais atentos aos jogos do Benfica do que do seu clube.
Por outro lado, oficialmente, ou por via das redes sociais, há sucessivas investidas de funcionários não eleitos, em particular dos chamados directores de comunicação. Tornou-se uma moda, perigosa moda. Já lá vai o tempo em que apenas assessoravam quem tem o direito de falar em nome do clube. Agora debitam por eles, pelos outros e por tudo e nada. Foi também assim que se pôde ouvir hilariante charla sobre cábulas que alguns comentadores benfiquistas usam (depreciando-se, é certo), como se isso fosse virgem e constituísse um crime (nota pessoal: jamais receberia uma palavrinha sequer).
Contra o Benfica, marchar, marchar. Ora agora bates tu, ora agora bato eu. Cá por mim, até acho queé um factor de união dos benfiquistas que, agradecem, penhoradamente, generosas alianças.

P.S. O Benfica - se quiser ser tetracampeão - tem de jogar muito mais do que no domingo. E Samaris merece ser castigado."

Bagão Félix, in A Bola

Como ganhar credibilidade

"Sou cada vez mais defensor do modelo inglês: arbitragem e disciplina fora da Liga e Federação. Veja-se o caso da arbitragem: em 2001 foi criada a PGMO (Professional Games Match Officials Board). Um organismo que reúne 109 árbitros profissionais e 206 assistentes e que responde directamente ao governo. Deste lote, 18 formam o Grupo de Selecção: a nata da nata sem limite de idade - 2 têm mais de 50 anos, 11 com mais de 45 e apenas dois têm menos de 35 - avaliados por uma equipa de ex-árbitros (presidida por Mike Riley), de antigos jogadores e treinadores e com o apoio de um programa informático. As classificações são feitas internamente, sem pressões ou gritarias, e se for necessário que o melhor (Martin Atkinson, por exemplo) apite todos os derbies, fá-lo. Os bons para os grandes jogos. Isto não faz dos juízes ingleses os melhores da Europa, mas faz deles provavelmente os mais credíveis. Porque funcionam como uma bolsa de árbitros ao estilo da NBA: são autónomos.
Comparemos agora com Portugal: um grupo de árbitros em que mais de metade tem menos de 35 anos (está provado que aos 40 é quando eles atingem o auge da carreira), com limite de idade até aos 48, uma série de condicionalismos (só podem apitar três vezes um clube numa volta, só podem apitar um clube se tiverem passadas três jornadas desde o último jogo desse emblema) e permanentemente com a espada de Dâmocles sobre a cabeça consoante os ventos ou as cores dominantes. Culpa dos clubes, que aprovaram os regulamentos.
O que seria preciso mudar? Lei de Bases e regime jurídico da Federação. Empreitada dura. Mas estejamos descansados: confrontado com as 44 agressões a árbitros, o secretário de Estado da Juventude e Desporto, João Paulo Rebelo, disse há três dias: «Temos de pôr em perspectiva: foram 44 em centro e tal mil jogos».

Fernando Urbano, in A Bola

Devemos aprender com a Champions

"Um olhar atento por estes últimos jogos da Champions. Ver jogar Juventus, Real Madrid, Bayern, Atlético, até o próprio Mónaco. Uma conclusão: falta intensidade competitiva, em todos os momentos do jogo, na acção de ataque e, sobretudo, na acção defensiva às principais equipas portuguesas.
Houve um tempo em que os célebres trinta metros que faltavam ao futebol português nos distanciavam quilómetros das melhores equipas europeias, agora falta-nos intensidade. Claro que há momentos de jogo intensos no futebol nacional, mas a intensidade é intermitente, falta acção constante a ritmo elevado e falta ter a noção de que é preciso mudar a ideia de que a defesa posicional e a marcação tradicional do espaço é suficiente.
Não ponho em causa a qualidade dos treinadores portugueses - era só o que faltava. Ponho em dúvida se pelo facto do futebol, em Portugal, ser tão desequilibrado, se as principais equipas não se viciaram num futebol de picos de ritmo e de intensidade, mas sem uma entrada constante ao jogo, muito especialmente quando a missão é procurar e conquistar a bola.
Por cá, procura-se a bola com paciência dos que esperam pelo erro, em especial, nas zonas de construção do adversário, mas já não é assim. A resposta adequada ao jogo deve ser precisamente o contrário, ou seja, a impaciência em ganhar a bola.
Os grandes jogos, com grandes equipas decidem-se, evidentemente, com jogadores de excepção, como Ronaldo, mas os jogadores que desequilibram são os que mais precisam de equipas consistentes e que fazem os 90 minutos em constante aceleração."

Vìtor Serpa, in A Bola

Lanças... Patetas e Palermas Unidos FC

Benfiquismo (CDXXXVII)

Este penalty não foi assinalado...
e mesmo assim, a Taça foi nossa!!!

Satisfação pela demarcação

"O Sport Lisboa e Benfica registou e manifesta satisfação por ter verificado a forma célere como a instituição Futebol Clube do Porto se demarcou do muito grave e lamentável cântico que ontem se ouviu.
Que este triste episódio, que a todos nos envergonha e que estamos certos em que ninguém se pode rever, sirva para todos reflectirmos sobre as nossas responsabilidades e contribuirmos para parar este clima de tensão.
O desporto e o futebol congrega a paixão de todos os praticantes e adeptos pela alegria e sã competição e rivalidade entre clubes que promove. E são estes os valores que estamos certos todos comungam."

6 Benfiquistas no '11' do SJPF de 2015/16

Os danos da porcaria

"Ultrapassou todos os limites éticos e deontológicos o que se passa em programas ditos desportivos. Falo de alguns da CMTV, mas  infelizmente, não só. É confrangedor ver pessoas respeitáveis no meio de touradas de sangue onde só falta o touro. Ali, o que importa é excitar a discussão pela discussão, dar argumentos de ódio para ouvintes mais propensos à acefalia, repetir imagens de 'enorme importância' vezes sem conta até se ficar nauseado. Há profissionais respeitáveis, é certo, no meio de tudo aquilo. Mas também há os que nem se esforçam um milímetro por serem imparciais como é seu dever deontológico e que se comportam como adeptos, mais parciais que os representantes dos clubes. Os oráculos que se lêem debaixo de ecrãs divididos aparvalhadamente em 3 ou 4 partes são um pré-incitamento à violência, que depois se crítica angelicamente. Dá-se guarida a declarações de energúmenos que são tratados como heróis. E há quem tenha sido afastado por falta de 'capacidade' para incendiário, pois o que importa é atirar acendalhas para cima do fogo tão artificial, quanto teatral. Tudo vale em nome das audiências. Uma vergonha!
O mimetismo é uma doença, por natureza, contagiosa. Se exceptuarmos a RTP 3, bem mais contida, os outros canais afzem por copiar o original. A TVI24, com excelentes jornalistas, deixa-se enlevar por discussões patetas e patéticas, onde tudo se discute menos os jogos. E a SIC Notícias, também com bons jornalistas, é cada vez mais um 'canal de bola'. Inimaginável é a SIC Radical transmitir o Brasileirão de futebol, pervertendo assim todas as regras fundacionais e de licenciamento deste canal Vale tudo!"

Bagão Félix, in A Bola