"1.
Sou - como sabe quem me conhece - um conciliador e um pacificador, mas não gosto que julguem que esses princípios se confundem - no meu carácter - com indiferença e abdicação.
2.
Não sou dos que prefiro ... "a paz mais injusta à mais justa das guerras", especialmente quando os nossos inimigos - não confundir com adversários, porque esses jogam connosco e contra nós com as mesmas regras, sem batota, sem corromper quem decide ou sem recorrer a "suplementos vitamínicos" que deturpam a verdade desportiva - nos provocam, em cada declaração, em cada afirmação, em cada entrevista, em cada "graçola"...
3.
Temos de nos convencer e convencer os que não fazem parte do grupo da batota - felizmente a maioria - que o deixar andar, que qualquer tentativa de conciliação com corruptos, que a busca de "pontes de entendimento" com quem não cumpre as regras é ... incompreensível, inadmissível e inaceitável!
4.
Não alinho nem subscrevo a tese do ignorar pacificamente a violência verbal, ética e moral (pelo menos) de que somos alvo, do fazer de conta que nada se passa quando nos provocam de forma gratuita, quando nos tentam subjugar, de tudo ser permitido aos outros, quando - a nós - tudo nos é criticado...
5.
Deixei, também, de acreditar em arrependidos que se zangam com os anteriores "donos" ... para nos enganarem mais facilmente.
6.
No Benfica, sempre disse o que queria - como no caso da defesa, durante anos, da solução da exploração dos direitos televisivos pela Benfica TV - porque nunca encontrei, no clube, um espaço que não fosse de liberdade e de defesa das ideias de cada um, no respeito pelos superiores interesse do Benfica, e não deste ou daquele dirigente!
7.
Teremos, então, de interiorizar que o medo e qualquer tentativa de conciliação em inferioridade (como sinónimo de submissão) apenas nos enfraquecerá, como teremos de nos convencer que os outros só entendem uma linguagem: a do "olho por olho, dente por dente".
8.
Que isto não seja entendido como defesa ou apologia de uma conflitualidade gratuita, mas apenas a afirmação de quem entende que chegou a hora de percebermos que a nossa grandeza - que não deve ser confundida com sobranceria - tem de ser o ponto de partida para não permitirmos que a nossa universalidade possa ser ultrapassada pela parolice bacoca de quem usa e abusa de uma esperteza saloia básica, que a nossa nobreza de carácter e o respeito pelas regras possa ser atropelado pelos que querem ganhar a todo o custo, mesmo que apenas o possam conseguir corrompendo quem ... decide, seja o que for e onde for!
9.
Se acreditamos na afirmação de que "se queres a paz, prepara-te para a guerra", então a cada ataque teremos que responder de forma a que percebam que estamos dispostos a tudo fazer para continuarmos a ser os melhores e os maiores, ... por estarmos determinados a impedir que os batoteiros continuem a ganhar com a violação das regras e com o favorecimento dos que deviam ser os principais guardiões da verdade desportiva!
10.
Conflitualidade? Não!
Guerra? Nunca!
Apenas determinação na defesa do que, sendo de todos - a verdade e a honestidade - alguns teimam em pôr de lado, porque só assim conseguem ganhar.
11.
Todos do mesmo lado.... mesmo que pensemos de formas diferentes!
"OLHO POR OLHO, DENTE POR DENTE"!
VAMOS A ISTO, BENFICA?"