Últimas indefectivações

terça-feira, 10 de dezembro de 2019

Dia de decisão

"Com a liderança isolada do Campeonato Nacional reforçada na passada jornada e com as boas exibições conseguidas nos triunfos sobre Marítimo e Boavista, além daquela em Leipzig, também merecedora de elogios não obstante o empate, é com confiança e ambição que a nossa equipa entrará hoje em campo, às 20 horas, no Estádio da Luz.
O adversário será o Zenit, actual líder incontestado do campeonato russo, com dez pontos de avanço do Krasnodar, e segundo classificado do Grupo G da Liga dos Campeões, que necessita de um triunfo na Luz para garantir o apuramento para os oitavos de final desta prova.
Quanto ao Benfica, na última jornada desta que é a décima presença consecutiva na fase de grupos da mais importante prova europeia, um feito que só Barcelona, Bayern e Real Madrid repetem, está em causa o apuramento para a Liga Europa. Se o Leipzig vencer em Lyon, a vitória da nossa equipa será suficiente para seguir em frente. Caso contrário, será necessário triunfar por 2-0 ou por três golos de diferença.
Bruno Lage já deu a receita para logo à noite: “Temos de dar consistência e continuidade às boas exibições, e ver este tipo de jogos como oportunidades.” E Pizzi confidenciou que a equipa conta com o apoio dos adeptos. E conta bem, pois o fervoroso apoio à nossa equipa tem sido a norma e será certamente preponderante na busca pelos três pontos como, só para dar o exemplo mais recente, o foi no Bessa, em que os benfiquistas demonstraram que estão com a equipa, apoiando-a incansável e entusiasticamente do primeiro ao último minuto. #PeloBenfica

P.S. Às 17h15, no pavilhão n.º 2, a nossa equipa de voleibol defrontará o Verva Varsóvia em jogo referente à segunda jornada da fase de grupos da Liga dos Campeões. Trata-se de uma excelente oportunidade para, quem puder chegar mais cedo ao Estádio, ver algum do melhor voleibol que se joga na Europa e também apoiar a nossa equipa na estreia, em casa, nesta fase da mais importante competição europeia de clubes da modalidade. Antes, às 15 horas, os nossos Sub-19 defrontarão também o Zenit, mas no Seixal, sabendo que o apuramento para os oitavos de final da UEFA Youth League já está alcançado."

O Brasil chamou por Costa Pereira, a América chamou pelo Benfica...

"1957. Segundo jogo dos encarnados no Maracanã, segundo jogo contra o Flamengo. Desta vez, 0-0. A prometida superioridade dos brasileiros caía aos pés de uma organização táctica impecável e de um sistema de jogo que baralhou o adversário. Não haveria mais desforras.

Na passada semana deixei o Benfica perdido no Rio de Janeiro, se bem se lembram. Claro que este perdido é como quem diz. Depois de defrontar o Flamengo, empate a um golo, estava prevista uma ida a São Paulo, para um desafio frente ao Palmeiras, mas o assunto caiu por causa da CBF, que, tendo um Brasil-Argentina na véspera, proibiu a deslocação encarnada.
Os dirigentes benfiquistas arrepelaram os cabelos, sujeitaram-se a uma semana sem nada para fazer, os jogadores ali parados à espera da próxima exibição, outra vez no Maracanã, outra vez frente ao Flamengo, clube da moda nos dias que correm.
Serviu o interregno para que a imprensa brasileira fosse alimentando a expectativa de uma desforra. Mais de 60 mil pessoas acorreram ao Estádio Mário Filho, não só porque o primeiro confronto fora equilibrado e bem disputado, mas porque havia por parte dos rubro-negros uma declarada vontade de vencer o seu adversário lusitano de forma clara e irrepreensível. Vivia-se um tempo em que os jogos particulares, ou amigáveis, como lhes chamavam, tinham um peso fantástico. As viagens eram duras, as competições internacionais, reduzidas, tudo o que permitisse comparar a qualidade dos conjuntos era mais do que bem-vindo.
Águas, o autor do golo do jogo de 5 de Julho, recuperara completamente da gripe que o apoquentava. Jogaria na frente do ataque, apoiado por Palmeiro, Caiado, Coluna e Cavém, deixando o meio-campo entregue ao azougue de Pegado e Alfredo. À frente de Bastos, instalavam-se Calado, Serra e Ângelo.
Por seu lado, o Flamengo apresentava os seus craques: Dequinha e Joel, Duca e Henrique, Moacir e Zagalo.
Tinha tudo para dar certo, como gostam de afirmar os brasileiros. E deu!

Benfica dominador
'Costa Pereira não irá jogar', afirmava o Diário de Lisboa. 'Depois da excelente exibição que assinou no primeiro encontro, está a ser muito assediado por clubes brasileiros, sobretudo pelo Flamengo, que há muito tempo procura assinar com um guarda-redes europeu. Anuncia-se que as negociações vão tornar um rumo muito sério por parte dos dois clubes. Foi decerto por isso que Otto Glória decidiu apresentar Bastos, de forma a transmitir-lhe confiança e mostrando ao púbico do Rio de Janeiro que o Benfica tem dois guarda-redes de inequívoca qualidade'.
Costa Pereira no Flamengo?
Nunca aconteceu, como sabemos. Ficou por Lisboa, e bem. Seria herói nas duas primeiras finais do Benfica na Taça dos Campeões Europeus.
Quanto ao jogo, não seria melhor do que o que o precedeu.
A primeira parte, muito movimentada, muito dividida, seguiu-se uma segunda mais modorrenta.
O sistema defensivo montado pelos portugueses conseguiu dominar o criatividade do ataque brasileiro. 'Em globo, a turma do Benfica voltou a evidenciar conjunto mais apurado, com um sistema de marcação fácil e perfeito, e igualmente mais velocidade nos contra-ataques e na antecipação, enorme condição física dos defesas, sem falar do extraordinário ânimo que pôs sempre na luta e o qual, só por si, justificou amplamente o empate que de novo soube arrancar frente a um team tão categorizado como o Flamengo e em atmosfera que costuma perturbar até os conjuntos de maior cartel internacional'.
Vejamos,não fora por acaso que o Benfica atingira, pouco tempo antes, a final da Taça da Latina, perdida para o Real Madrid, em Chamartín, por 0-1.
Flamengo 0 - 0 Benfica.
Resultado embirrento para os espectadores pois então.
Os benfiquistas estavam-se nas tintas. Não tinham viajado até ao Rio de Janeiro para serem simpáticos. Depois dos diatribes da arbitragem no primeiro encontro, este foi dirigido com seriedade.
'Não nos parece que o Flamengo queira mais desafios de desforra'.
Com um convite honroso no bolso para seguir para os Estados Unidos, onde nunca uma equipa portuguesa pusera ainda os pés, a comitiva encarnada podia orgulhar-se da forma como mostrara aos brasileiros a qualidade e competência do seu futebol. 'A visita da equipa de futebol do Benfica aos Estados Unidos, em Agosto, foi anunciada oficialmente em Nova Iorque, por Erno Schwarcz, organizador da digressão e dirigente da Liga Norte-Americana. O campeão de Portugal tem marcados dois jogos. No domingo, 11 de Agosto, defrontará uma selecção americana no Estádio de Downing situado na ilha Randall, o segundo terá lugar em Fall River, Massachusetts, sendo o adversário uma selecção de Nova Inglaterra'.
O prestígio do Benfica espalhava-se pelo mundo. Seria incontornável. Nas décadas que as seguiram, as digressões dos encarnados estenderam-se até ao Japão, à Austrália, ao Iraque, ao Irão, a todos os países em que o futebol é a paixão mais profunda do povo e a bola a mágica senhora de todos os encantos. O planeta aprendeu a soletrar as sílabas Ben-Fi-Ca.
O Brasil fora dos primeiros. A águia voltaria mais vezes..."

Afonso de Melo, in O Benfica

O jogador que assinalava as estreias com golos

"Coluna fez dos golos o seu cartão de visita

As ruas são o primeiro palco dos futebolistas, alinhando nas equipas que se defrontam em todos os cantos do planeta: rua de cima contra rua de baixo. É aí que as qualidades são postas à prova pela primeira vez, convencendo colegas, adversários e transeuntes. É impossível ficar-se indiferente a quem tão bem trata a bola! Mário Coluna pertencia aos que encantavam, chamava 'sobre si as atenções de todos que o viam evoluir pelos terrenos baldios do Alto Maé'.
Aos 15 anos, a rua tornou-se pequena para tamanho talento, e ingressou nos juniores do Desportivo de Lourenço Marques. O pequeno Mário enfrentou uma realidade completamente distinta, um campo com linhas marcadas, balizas e equipamentos. A acrescentar a isso, no seu primeiro encontro, teve a pressão de jogar frente ao Ferroviário, principal rival do Desportivo na luta pelo título. Todos estes factores poderiam fazer com que os nervos tomassem conta de si. Não foi o caso, 'no pontapé inicial do jogo e do campeonato, Coluna, ao receber a bola, não a entregou a mais ninguém. Foi do centro até a dois metros da baliza, driblando todos os adversários que lhe apareceram no trajecto para deixar a bola no fundo das redes'. Ganharia a partida e sagrar-se-ia campeão.
Dois anos depois, já se destacava na equipa de honra do Desportivo, 'tornou-se muito popular (...) e a ser tentado por alguns clubes como o Sporting e o F.C. Porto'. Contudo, Coluna esperou pelo convite certo, que chegaria em 1954, por parte do Benfica. Embarcou numa nova aventura, noutro continente, mas num clube que bem conhecia - era benfiquista desde tenra idade. Assim que chegou, causou boa impressão, com os jornais a caracterizarem-no como: 'tipo de jogador brasileiro, Coluna agrava à primeira vista'.
Todavia, teria de provar dentro das quatro linhas o seu real valor, o que não demorou muito  a acontecer. Na sua estreia oficial de 'águia ao peito', realizou uma boa exibição, culminada com dois golos que selaram o triunfo do Benfica por 5-0, frente ao Vitória de Setúbal, na 1.ª jornada do Campeonato Nacional 1954/55. A imprensa elogiou-o: 'habilidade, bom toque de bola, remate forte e fácil e espírito de sacrifício'. Marcou nos dois jogos seguintes, confirmando essas credenciais.
O ponto alto aconteceu frente ao Boavista, na 4.ª jornada do Campeonato Nacional, em que Coluna apontou um hat-trick, deixando os média estarrecidos: 'decididamente um rematador e um jogador de fina classe'. No final da época, o 'Monstro Sagrado' seria o segundo melhor marcador da equipa, com 14 golos, e uma peça fundamental na conquista do título nacional.
Saiba mais sobre esta caminhada até no triunfo no Campeonato Nacional na área 6 - Campeões Sempre, no Museu Benfica - Cosme Damião."

António Pinto, in O Benfica

Cadomblé do Vata (Filtros, Subserviência, Panda, Rituais e Arrependimentos)

"1. Apesar do CA ter explicado que o golo do B. SAD só é ilegal em cabeças com menos de 2,00 mm3 de massa encefálica, os portistas continuam a afirmar que o VAR devia ter anulado o tento... neste caso sou obrigado a concordar com os nossos rivais: a mão de Show no meio campo do Jamor que o VAR não viu, foi bem mais evidente do que a mão de Jadson na área do Portimonense que na Cidade do Futebol tomaram por inequívoca.
2. Como sou gajo que se preocupa com a gramática, fui ao dicionário da Priberam ver o significado de subserviência... substantivo feminino; Qualidade do que é subserviente; servilismo; bajulação; quando um treinador leva um sopapo na boca de um homólogo e ninguém no clube dele se queixa.
3. No lançamento da despedida do Benfica da Champions 19/20, Bruno Lage afirmou que diz aos avançados para verem o Canal Panda... assim sendo, não entendo porque é que o nome do meu puto de quase 2 anos não consta na lista de convocados.
4. Não vou poder assistir com a devida atenção ao SLB - Zenith, uma vez que vou estar no jantar de aniversário onde em anos anteriores vi Cardozo enfardar 3 em Alvalade e o PSG soçobrar na Luz num daqueles jogos a feijões da última jornada da Champions... portanto com um histórico destes, apenas temo que os russos façam falta de comparência logo à noite.
5. Cristiano Ronaldo terá confidenciado a amigos que está arrependido de ter deixado o Real Madrid há 1 ano... curiosamente, em 16 anos, nunca se lhe ouviu dizer que estava arrependido de ter deixado o Sporting."

Rocky XXIII !!!!


A bola aos pontapés

"O futebol não deveria ocupar a esmagadora maioria dos horários nobres das televisões em Portugal. O futebol só deveria ser a euforia dos golos marcados e a alegria da grande exibição da nossa equipa. 

O futebol é um desporto extraordinário. O jogo, em si, é simples, mas a dinâmica e a organização das equipas, são, por vezes, extremamente sofisticadas. Os treinadores actuais são grandes líderes, com conhecimentos abrangentes, desde as áreas especificamente técnicas do jogo, até às vertentes de gestão de grupos de trabalho, estratégia, motivação, psicologia. O nível de profissionalismo no desporto dos nossos dias produz atletas extraordinários, totalmente focados nas suas carreiras desportivas. O futebol, em particular, é hoje em dia uma indústria gigantesca, de escala planetária, geradora de receitas astronómicas e propiciadora de retornos multimilionários aos seus actores de topo.
Dito isto, o futebol continua a ser essencialmente um jogo de rivalidades e paixões, grandes jogadores e grandes jogadas, jogos épicos e vitórias sofridas, derrotas duras e títulos inesquecíveis. O futebol está, por isso, impregnado na sociedade. Faz parte do nosso dia a dia. Acompanha-nos em casa, nos escritórios e quando almoçamos fora. É tema de conversa, quando não temos nada de especialmente importante para partilhar ou queremos apenas arrancar com a conversa. O futebol une as pessoas.
O futebol é tudo isto. É importante. Mas não pode ser o mais importante. Há muita vida para além do futebol. Os pilares das nossas vidas serão outros, do bem-estar das nossas famílias aos nossos projectos pessoais e profissionais, dos cuidados com os nossos amigos às preocupações com o futuro do país onde vivemos.
É por isso que o futebol não deveria ocupar a esmagadora maioria dos horários nobres da esmagadora maioria dos canais de televisão em Portugal. Não deveria proporcionar a impressão de três jornais diários exclusivamente dedicados ao tema. Não é razoável que o final de um qualquer jogo para uma taça obscura, ocorrido a meio da semana, desde que jogado por um dos clubes grandes, seja gerador de diversos programas televisivos, em cima da hora, a dissecar arbitragem, viagem de ida e de volta da equipa, tácticas, entrevistas a jogadores e a técnicos, adeptos e curiosos. Não é razoável que os programas de futebol, recheados de comentadores, profissionais e amadores, curiosos e políticos, médicos e advogados, humoristas e músicos, se arrastem durante horas a fio a dissecar aspectos laterias do jogo, da “jogada do golo que foi precedida de fora de jogo milimétrico” ao árbitro que, com uma parcialidade no mínimo suspeita “não mostrou dois cartões encarnados claríssimos à equipa”… Estou convicto de que nenhum país europeu, do mais rico ao mais subdesenvolvido, comporta actualmente programas televisivos deste teor. O que será um recorde que não publicitamos, certamente.
Mesmo aceitando que as dificuldades económicas da generalidade dos canais televisivos em Portugal, aliadas à indigência da produção de um programa de hora e meia sobre futebol com três convidados curiosos, possam constituir a singela explicação para a profusão de programas dedicados ao futebol nos canais nacionais, é necessário fazer melhor. Todos temos responsabilidades: as televisões não podem apenas e só nivelar por baixo e nós não podemos deixar-nos adormecer pelo barulho dos golos.
À classe dirigente, ao governo, aos políticos de todos os quadrantes, interessa este adormecimento colectivo, esta hipnose que nos afasta a todos da discussão das mais variadas questões, essas sim, relevantes para a nossa vida colectiva: seja a declarada falência do Estado na disponibilização de serviços básicos de saúde às populações ou a estratégia para se poder aliviar o impressionante garrote fiscal sobre os contribuintes; seja a discussão sobre o modelo futuro de financiamento da segurança social antes que a falência surja, ou a criação de uma “task force” mandatada por Presidente, governo e assembleia para o estudo e agilização da redução do peso do Estado na nossa economia e, em última análise, na nossa vida colectiva.
O futebol deveria ser para nós, apenas e só aquilo que é racional que seja: um jogo, um desporto, a euforia dos golos marcados e a alegria da grande exibição da nossa equipa. A haver discussão, que ela seja sobre um tema: o que devemos fazer para encher os nossos estádios de espectadores? Porque sem espectadores não há espectáculos desportivos relevantes. Essa é uma discussão que talvez merecesse a pena dinamizar. Gostamos mesmo do nosso futebol de estádios vazios e estúdios de televisão cheios de gente a discutir temas laterais ao jogo? Ou apenas não queremos ter a responsabilidade de nos confrontarmos com as questões importantes, quaisquer que elas sejam, e preferimos gastar o tempo a discutir trivialidades?
Se a resposta a ambas as questões é sim, o cenário é patético. Se é não, é preocupante."

Benfiquismo (MCCCLXXIII)

Recordam-se?!!!

Chama Imensa... 13.ª jornada...

Benfica FM #92 - Covilhã e Boavista...

Antevisão SL Benfica-FC Zenit: Cimeira de líderes nacionais para decidir futuro europeu

"10 de dezembro. Estádio da Luz. Data e local do encontro entre o campeão e líder português e o campeão e líder russo. Em Lisboa, SL Benfica e FC Zenit decidem o seu futuro no panorama europeu. As águias, já eliminadas da Liga dos Campeões, precisam de vencer por 2-0 ou por três golos ou vencer pela margem mínima e agarrar-se à esperança e à calculadora para “cair” para a Liga Europa. Os russos lutam ainda pela continuidade no lago dos tubarões.
Em São Petersburgo, a turma de Sergei Semak derrotou os comandados de Bruno Lage de forma categórica: 3-1 foi o resultado de uma partida em que a exibição deprimente dos encarnados fez sobressair o futebol algo pobre dos russos. De lá para cá, o Zenit melhorou de forma clara, tendo vencido nove dos doze jogos disputados. Nesse período, só empatou frente ao CSKA Moskva (em casa) e perdeu, por duas vezes, frente ao RB Leipzig.
Também o Benfica, desde o jogo na Rússia, venceu nove dos doze jogos realizados. De lá para cá, as águias cederam empates em Leipzig e na Covilhã e perderam em Lyon. O que significa que a Luz só viu vitórias benfiquistas nessa janela temporal – ainda que, diga-se, apenas quatro dos doze jogos em questão tenham sido lá disputados. Um bom prenúncio.
Nas três últimas partidas, o campeão russo não cedeu pontos nem concedeu golos: venceu o O. Lyon por 2-0, o FC Spartak Moskva por 1-0 – ambos em casa – e venceu, em Moscovo, o Dynamo local por 3-0. Por seu turno, o líder – agora reforçado – do campeonato português vem de um período pouco consistente em termos de resultados, mas de crescendo em termos exibicionais, destacando-se os jogos frente ao RB Leipzig e ao Boavista FC.
Assim, é expectável que, face ao bom momento das duas equipas, e à necessidade de ambas de vencer para não dependerem de terceiros, o Estádio da Luz acolha um grande jogo de futebol, com muitos golos. Dada a exigência e a importância da partida, espera-se um onze encarnado o mais capaz e adequado possível. Em relação ao jogo no Bessa, não se antevêem mudanças.
A recepção ao Zenit marca o fim do ciclo de jogos na prova milionária, mas é apenas um dos muitos que constituem o ciclo de dezembro que as águias têm que enfrentar e no qual decidem o seu futuro em três frentes. Vencer e convencer pode impulsionar os homens de vermelho para uma série de vitórias importantíssima para as conquistas internas e para a continuação nas provas europeias. No entanto, uma nova derrota – ou até um empate – frente aos russos pode despoletar uma reacção em cadeia, que pode fazer com que o Benfica entre em 2020 com a corda atada ao pescoço."

Lixívia 13


Tabela Anti-Lixívia
Benfica..... 36 (0) = 36
Corruptos. 30 (+6) = 24
Sporting.. 23 (+7) = 16

Os primeiros sinais de desespero dos Corruptos foram dados pelo Bufas a seguir à vitória do Benfica no Bessa, o 'asno' voltou a falar dos árbitros, a 'encomenda' com o ex-Super Dragay, tinha sido 'executada', mas a 'entrega' correu mal!!! E quando perderam 2 pontos no Jamor, ficaram de cabeça perdida, e começaram a 'destilar' uma teoria facilmente desmontada por praticamente todos os expert's de arbitragem, até alguns dos que costumam 'alinhar' na narrativa mentirosa, não tiveram coragem de defender os Corruptos, só mesmo os tolinhos d'O Nojo se mantiveram 'fiéis'!!!

Ainda hoje revi o jogo do Bessa. Mantenho a minha opinião inicial: roubo monumental... que por acaso, o Benfica deu a volta, com golos!!!
Ricardo Costa devia ter sido expulso duas vezes, e nem um Amarelo levou; Obiara devia ter sido expulso, quando levou Amarelo; Rafael Costa só levou Amarelo, para justificar um Amarelo ao Rúben Dias, quando passou o jogo todo a dar porrada; Neris inacreditavelmente acabou o jogo em um único Amarelo; Carraça também acertou em várias canelas... e nada!!!
O Benfica terminou o jogo com mais Amarelos, depois do Boavista ter passado os 90 minutos a distribuir pau...!!!
O Pizzi estava fora-de-jogo no golo anulado, mas não acredito nos 50cm...
O Cervi sofreu penalty, é claro. Não entendo como inclusive Benfiquistas colocam em causa este lance: uma joelhada na perna direita, quando tenta a mudança de direcção...
O golo do Cervi é totalmente legal: curiosamente, só o expert presente no programa Juízo Final da PorkosTV teve a 'coragem' de olhar para este lance sem 'filtros'!!! O Cervi antecipou-se, jogou só a bola, e só depois o jogador do Boavista 'rematou' na perna do Cervi...
Lance 'parecido' com o famoso pontapé que o Aimar levou em Coimbra, e que então o Macron Miguel, marcou falta contra o Benfica, sendo que o Aimar nessa altura não chegou a 'tocar' na bola, simplesmente tentou proteger a 'bola', e neste caso o Cervi jogou efectivamente na bola...
Os Vermelhos ao Ricardo Costa, são escandalosos: no 1.º golo do Benfica, agrediu o Cervi com uma cotovelada, não foi um choque, nas repetições vê-se perfeitamente que ele olhou para o Cervi, esperou por ele, e acertou-lhe... tudo isto sem bola!!!
No segundo lance, cerrou os dentes, e acertou no Vinícius... sendo inacreditavelmente foi marcada falta contra o Benfica!!! Compare-se com o 'famoso' lance no Corruptos-Guimarães, aos 40s, onde uma luta de braços 'parecida' acabou com a expulsão do defesa do Guimarães!!!
Além destes lances, tivemos uma série de faltas não assinaladas, com a clara intenção de evitar Amarelar defesas dos Corruptos, e ainda tivemos Amarelos ao Benfica, após faltas não assinaladas a favor do Benfica!!!
Uma última nota, para a atitude dos jogadores do Boavista: pareciam 'fêmeas' com os Corruptos, e na Sexta foram 'machos'!!!

No Alvalixo, mais um resultado totalmente alterado pelo Soares Dias: Borja tinha que ver o 2.º Amarelo, ainda com 0-0... E pouco depois, penalty descarado, cometido pelo Doumbia... a falta até terá sido involuntária, mas a 'intenção' nas rasteiras é irrelevante... tudo isto com 0-0!
Os dois Amarelos mostrados ao Yago (jogador do Moreirense) comparados com os não mostrados aos Lagartos, são a prova provada que Soares Dias, tinha 'encomenda'!!!
O golo anulado aos Lagartos, por 14cm, enquadra-se naquilo que eu tenho defendido: as linhas virtuais no fora-de-jogo tem uma margem de erro matemática, que deveria ser levada em conta, desta vez quem se lixou foram os Lagartos...!!!

No Jamor, os Corruptos tiveram finalmente uma arbitragem 'neutra'!!! Não foi perfeita, o Pinheiro deixou-se enganar várias vezes, com os piscineiros dos Corruptos, marcando várias faltas perigosas perto da área do B SAD, mas nos casos mais importantes, tomou sempre as melhores decisões... E nem o adepto Corrupto Luís Ferreira no VAR, teve coragem de 'inverter' boas decisões tomadas em campo!!!
O golo dos ex-pastéis foi legal: a nova regra das Mãos na Bola ofensivas, não se enquadra naquilo que aconteceu...
Mas se calhar aquilo que deixou os Corruptos aziados, é que nem sequer com as constantes ofertas do Varela e do Licá (jogadores do B SAD, ex-jogadores dos Corruptos), conseguiram ganhar o jogo: perdi a conta ás perdas de bolas destes dois jogadores... numa delas, deu penalty para os Corruptos!

Anexos (I):
Benfica
1.ª-Paços de Ferreira(c), V(5-0), M. Oliveira (L. Ferreira), Prejudicados, (6-0), Sem influência
2.ª-B SAD(f), V(0-2), Veríssimo (Xistra), Prejudicados, (0-4), Sem influência
3.ª-Corruptos(c), D(0-2), Sousa (Almeida), Prejudicados, Impossível contabilizar
4.ª-Braga(f), V(0-4), Almeida (Rui Costa), Prejudicados, Beneficiados, (1-4), Sem influência
5.ª-Gil Vicente(c), V(2-0), Pinheiro (L. Ferreira), Nada a assinalar
6.ª-Moreirense(f), V(1-2), Soares Dias (Mota), Nada a assinalar
7.ª-Setúbal(c), V(1-0), Martins (Esteves), (2-0), Prejudicados, Sem influência
8.ª-Tondela(f), V(0-1), Hugo (Nobre), Nada a assinalar
9.ª-Portimonense(c), V(4-0), Mota (V. Ferreira), Nada a assinalar
10ª-Rio Ave(c), V(2-0), Xistra (Esteves), Prejudicados, Sem influência
11.ª-Santa Clara(f), V(1-2), Soares Dias (R. Oliveira), Prejudicados, (1-3), Sem influência
12.ª-Marítimo(c), V(4-0), Veríssimo (L. Ferreira), Nada a assinalar
13.ª-Boavista(f), V(1-4), Sousa (Malheiro), Prejudicados, (1-5), Sem influência

Sporting
1.ª-Marítimo(f), E(1-1), Martins (Hugo), Beneficiados, (1-0), (+1 ponto)
2.ª-Braga(c), V(2-1), Godinho (Nobre), Beneficiados, (2-2), (+2 pontos)
3.ª-Portimonense(f), V(1-3), Xistra (V. Santos), Beneficiados, (2-3), Impossível contabilizar
4.ª-Rio Ave(c), D(2-3), Pinheiro (Narciso), Beneficiados, Prejudicados, (3-5), Sem influência
5.ª-Boavista(f), E(1-1), Sousa (V. Ferreira), Beneficiados, (2-1), (+1 ponto)
6.ª-Famalicão(c), D(1-2), Hugo (Nobre), Nada assinalar
7.ª-Aves(f), V(0-1), Xistra (Nobre), Nada a assinalar
8.ª-Guimarães(c), V(3-1), Soares Dias (Narciso), Nada a assinalar
9.ª-Paços de Ferreira(f), V(1-2), Rui Costa (Xistra), Beneficiados, Impossível contabilizar
10.ª-Tondela(f), D(1-0), Veríssimo (Mota), Nada a assinalar
11.ª-Belenenses(c), V(2-0), M. Oliveira (L. Ferreira), Nada a assinalar
12.ª-Gil Vicente(f), D(3-1), Hugo (Esteves), Beneficiados, Sem influência
13.ª-Moreirense(c), V(1-0), Soares Dias (V. Santos), Beneficiados, (0-1), (+3 pontos)

Corruptos
1.ª-Gil Vicente(f), D(2-1), Almeida (Xistra), Nada a assinalar
2.ª-Setúbal(c), V(4-0), Mota (V. Santos), Nada a assinalar
3.ª-Benfica(f), V(0-2), Sousa (Almeida), Beneficiados, Impossível contabilizar
4.ª-Guimarães(c), V(3-0), Xistra (Nobre), Beneficiados, Prejudicados, (4-2), Impossível contabilizar
5.ª-Portimonense(f), V(2-3), Rui Costa (V. Santos), Beneficiados, (2-1), (+3 pontos)
6.ª-Santa Clara(c), V(2-0), Godinho (Rui Oliveira), Beneficiados, (2-1), Impossível contabilizar
7.ª-Rio Ave(f), V(0-1), Almeida (Sousa), Beneficiados, Impossível contabilizar
8.ª-Famalicão(c), V(3-0), Veríssimo (L. Ferreira), Nada a assinalar
9.ª-Marítimo(f), E(1-1), Sousa (Almeida), Beneficiados, (1-0), (+1 ponto)
10.ª-Aves(c), V(1-0), Malheiro (Rui Costa), Nada a assinalar
11.ª-Boavista(f), V(0-1), Almeida (V. Santos), Beneficiados, (0-0), (+2 pontos)
12.ª-Paços de Ferreira(c), V(2-0), Martins (Nobre), Nada a assinalar
13.ª-Belenenses(f), E(1-1), Pinheiro (L. Ferreira), Nada a assinalar

Anexos (II):
Árbitros:
Benfica
Soares Dias - 2
Veríssimo - 2
Sousa - 2
M. Oliveira - 1
Almeida - 1
Pinheiro - 1
Martins - 1
Hugo - 1
Mota - 1
Xistra - 1

Sporting
Xistra - 2
Hugo - 2
Soares Dias - 2
Martins - 1
Godinho - 1
Pinheiro - 1
Sousa - 1
Rui Costa - 1
Veríssimo - 1
M. Oliveira -1

Corruptos
Almeida - 3
Sousa - 2
Mota - 1
Xistra - 1
Rui Costa - 1
Godinho - 1
Verissimo - 1
Malheiro - 1
Martins - 1
Pinheiro - 1

VAR's:
Benfica
L. Ferreira - 3
Esteves - 2
Rui Costa - 1
Xistra - 1
Almeida - 1
Mota - 1
Nobre - 1
V. Ferreira - 1
R. Oliveira - 1
Malheiro - 1

Sporting
Nobre - 3
Narciso - 2
V. Santos - 2
Hugo - 1
V. Ferreira - 1
Xistra - 1
Mota - 1
L. Ferreira - 1
Esteves - 1

Corruptos
V. Santos - 3
Almeida - 2
Nobre - 2
L. Ferreira - 2
Xistra - 1
V. Santos - 1
Rui Oliveira - 1
Sousa - 1
Rui Costa - 1

Jogos Fora de Casa (árbitros + VAR's)
Benfica
Soares Dias - 2 + 0 = 2
Veríssimo - 1 + 0 = 1
Almeida - 1 + 0 = 1
Miguel - 1 + 0 = 1
Xistra - 0 + 1 = 1
Rui Costa - 0 + 1 = 1
Mota - 0 + 1 = 1
Nobre - 0 + 1 = 1
R. Oliveira - 0 + 1 = 1

Sporting
Xistra - 2 + 1 = 3
Hugo - 1 + 1 = 2
Sousa - 1 + 0 = 1
Martins - 1 + 0 = 1
Soares Dias - 1 + 0 = 1
Veríssimo - 1 + 0 = 1
V. Santos - 0 + 1 = 1
V. Ferreira - 0 + 1 = 1
Nobre - 0 + 1 = 1
Mota - 0 + 1 = 1
Esteves - 0 + 1 = 1

Corruptos
Almeida - 3 + 2 = 5
Sousa - 2 + 1 = 3
V. Santos - 0 + 2 = 2
Rui Costa - 1 + 0 = 1
Pinheiro - 1 + 0 = 1
Xistra - 0 + 1 = 1
L. Ferreira - 0 + 1 = 1

Totais (árbitros + VAR's):
Benfica
L. Ferreira - 0 + 3 = 3
Soares Dias - 2 + 0 = 2
Veríssimo - 2 + 0 = 2
Sousa - 2 + 0 = 2
Almeida - 1 + 1 = 2
Mota - 1 + 1 = 2
Xistra - 1 + 1 = 2
Esteves - 0 + 2 = 2
M. Oliveira - 1 + 0 = 1
Pinheiro - 1 + 0 = 1
Martins - 1 + 0 = 1
Hugo - 1 + 0 = 1
Rui Costa - 0 + 1 = 1
Nobre - 0 + 1 = 1
V. Ferreira - 0 + 1 = 1
R. Oliveira - 0 + 1 = 1
Malheiro - 0 + 1 = 1

Sporting
Xistra - 2 + 1 = 3
Hugo - 2 + 1 = 3
Nobre - 0 + 3 = 3
Soares Dias - 2 + 0 = 2
Narciso - 0 + 2 = 2
Sousa - 1 + 0 = 1
Martins - 1 + 0 = 1
Godinho - 1 + 0 = 1
Pinheiro - 1 + 0 = 1
Rui Costa - 1 + 0 = 1
Veríssimo - 1 + 0 = 1
M. Oliveira - 1 + = 1
V. Santos - 0 + 1 = 1
V. Ferreira - 0 + 1 = 1
Mota - 0 + 1 = 1
L. Ferreira - 0 + 1 = 1
Esteves - 0 + 1 = 1

Corruptos
Almeida - 3 + 2 = 5
Sousa - 2 + 1 = 3
V. Santos - 0 + 3 = 3
Xistra - 1 + 1 = 2
Rui Costa - 1 + 1 = 2
Nobre - 0 + 2 = 2
L. Ferreira - 0 + 2 = 2
Mota - 1 + 0 = 1
Godinho - 1 + 0 = 1
Veríssimo - 1 + 0 = 1
Malheiro - 1 + 0 = 1
Martins - 1 + 0 = 1
Pinheiro - 1 + 1 = 1
Rui Oliveira - 0 + 1 = 1

Jornadas Anteriores:
Jornada 1
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Jornada 11
Jornada 12

Épocas anteriores:
2018-2019

Antevisão...

Calma, ainda há 63 pontos para disputar

"O FC Porto, além dos dois pontos que deixou no Jamor, também deixou uma ideia de nervosismo que pode ser preocupante...

O FC Porto largou dois pontos no Estádio Nacional, e não devia estar a contar com esse contratempo. os dragões, embora ainda estejam 63 pontos por disputar, deixaram de depender, depois do empate de ontem, dos méritos próprios para chegarem ao título, e isso parece ter-lhes toldado o discernimento. Não lembra ao diabo questionar a legalidade do golo da equipa do Jamor, e quem o fizer só mostra ou ignorância ou desespero. E com tantos pontos ainda em disputa, disparar à toa e sem sentido nunca pode ser boa política. Porém, quando o desvario começa no topo, com ironias bafientas, o resultado nunca pode ser bom. É certo que a situação do FC Porto se agravou até à enésima potência depois da eliminação da Liga dos Campeões, às mãos do Krasnodar, e alguns anéis vão ter de ser vendidos, para não perderem os dedos. E, no contexto actual, a entrada directa de qualquer clube português na fase de grupos da Liga dos Campeões pode representar uma diferença tremenda para a restante concorrência. Mas se, nesta fase da prova, os dragões começaram a perder a cabeça, desviando o foco da única coisa importante, o rendimento da equipa e a sua evolução, os resultados serão, inevitavelmente, comprometedores. O FC Porto possui um plantel que tem obrigação de dar cartas, pelo menos no confronto interno; e quando não o consegue, dificilmente melhorará se tear procurar razões em desculpas ínvias, como é o caso presente do golo de André Santos. Um dia, mais cedo do que mais tarde, os responsáveis pela SAD dos dragões vão ter de vir a terreiro dar explicações cabais, ao portismo, sobre a evolução financeira da sociedade nos últimos anos, para onde foi o dinheiro e porquê.
Esse será o dia do juízo final...

O Benfica joga amanhã, na Luz, a possibilidade de transitar para a Liga Europa, escasso consolo para quem elaborou um discurso europeu. Pelo que tem sido possível recolher, quer na imprensa, quer nas redes sociais, parece formada a convicção de que a tarefa de vender o Zenit por mais de dois golos não é nada de especial. Ai não que não é! Os russos, que caminham para novo título, possuem uma equipa forte e experiente, que só estará ao alcance do melhor Benfica, numa noite boa. Qualquer cenário de facilidades não passará de mera especulação...

Ás
Hélio Sousa
O técnico setubalense, campeão do mundo de sub-20, em Riade-1989, como jogador, e referência da formação na FPF, levou o Barém à conquista, pela primeira vez, da Taça do Golfo, depois de ter derrotado a Arábia Saudita (1-0) na final. Os treinadores portugueses continuam em grande e os de Setúbal são... especiais.

Ás
Luiz Phellype
Pode não ser o melhor ponta de lança do mundo e, até, ficar a anos-luz de Bas Dost, saído de Alvalade por razões ainda por explicar (cabalmente). Mas a verdade é que ontem, frente ao Moreirense, resolveu o jogo com uma tolada que qualquer dos grandes cabeceadores da história, gostaria de ter no portfolio.

Ás
Pedro Ribeiro
O treinador da equipa do Jamor, que, substitui no cargo Jorge Silas, tem dado boa conta do recado e depois de ir vencer a Tondela, viu a sua equipa impor um empate ao FC Porto. Boas sensações para este jovem técnico, que encarou com coragem um desafio profissional exigente e tem estado a dar boa conta do recado.

Mourinho feliz numa improvável cadeira de sonho
«Disse aos jogadores que não sofrer golos não podia ser o objectivo do guarda-redes ou dos defesas, tinha de ser um desígnio da equipa»
José Mourinho, treinador do Tottenham
O Tottenham venceu o Burnley por 5-0, a equipa, depois da entrada de Mourinho, ganhou novo alento e o treinador de Setúbal mostra-se descontraído e bem disposto. Há muito tempo que não se via o Special One tão de bem com a  vida (e não foi por ter ganho, quando perdeu com o Manchester United não fez disso um drama), o que pode prenunciar um novo ciclo de Mou.

A Juventus perdeu (e não joga nada...)
A Juventus sofreu a primeira derrota da época, em jogos oficiais, ao perder com a Lazio no Estádio Olímpico de Roma. A esta novidade, acresce outro facto que nada teve de novo: a 'vecchia signora' jogou muito pouco, pior ainda do que fazia nos tempos de Massimilliano Allegri, e isso deve preocupar os responsáveis da equipa de CR7.

Um Campeão da vida
Morreu, um dia depois de completar 97 anos, Rogério Lantres de Carvalho, o Pipi, personagem incontornável do futebol português, recordista de golos na Taça de Portugal, figura máxima da história do Clube Oriental de Lisboa, capitão do Benfica que venceu a Taça Latina de 1950, avançado do Botafogo do Rio de Janeiro, referência da Selecção Nacional e, acima de tudo, um homem que aceitou tudo o que a vida lhe deu, de bom e de mau, com um sorriso nos lábios, uma história sempre pronta e uma palavra amável como imagem de marca. Mais um reforço para a equipa do céu, onde vai fazer trio de ataque com Eusébio e Guilherme Espírito Santo. Tive o privilégio de cruzar-me, por iniciativa do Vítor Cândido, sportinguista dos quatro costados e amigo do peito do Pipi, com esta grande personalidade. Que recordei sempre a partir de um sorriso que se lhe espraiava no rosto, mas nascia no mais profundo da alma. Um dia, pedi-lhe um autógrafo, e ele dedicou-mo, na fotografia em que empunhava a Taça da Latina..."

José Manuel Delgado, in A Bola