Últimas indefectivações

segunda-feira, 27 de novembro de 2023

25.ª Campeonato Nacional de Corta-Mato (Longo)


Domínio total do Benfica, na prova rainha da temporada do Corta-Mato nacional, que realizou-se este domingo na Amora, conquistando assim o Tricampeonato!

O nosso queniano Edward Zakayo venceu a prova, com o Etson Barros a terminar em 3.º, mas a ser o melhor português, e assim a tornar-se no Campeão Nacional, absoluto e Sub-23!!!

4.ª André Pereira, 5.ª Duarte Gomes, 8.ª Miguel Moreira, 9.ª Alexandre Figueiredo, 12.ª Luís Oliveira, 17.ª Pedro Amaro, 18.º João Amaro e 20.º Simão Bastos. E assim foi a prova dos benfiquistas.

Frustrante...

Benfica 1 - 3 Sporting
Carole


A sucessão de jogos não ajudou, mas a estratégia foi mal pensada e mal executada, com a treinadora a ter a responsabilidade máxima por inventar, principalmente na defesa! Com a Christy e Seiça disponíveis, não existe qualquer desculpa para insistir na adaptação da Amado a Central do lado esquerdo!!!

A questão da Kika é diferente, já que jogou claramente limitada...

Estes jogos com o Sporting, já não deviam ter segredos para o Benfica: porrada e transições rápidas! Sem a Pauleta, ficamos com um meio-campo macio, insistir em deixar a Christy no banco, não é inteligente! Algum dia tinha que acontecer, mas a interrupção desta série vitoriosa sobre o Sporting, é extremamente frustrante, principalmente pela falta de necessidade...

Jogo decidido pela nossa má abordagem, e pelo golo sofrido logo no inicio do jogo, que obrigou o Benfica a correr sempre atrás da prejuízo. E com o Benfica cansado; com a Kika condicionada; a arriscar; com o critério do apito, que praticamente não marca nada...; ficou muito complicado dar a volta ao marcador!

O golo anulado à Christy, foi mais uma decisão do CA da FPF inacreditável...

Estamos com dois pontos de vantagem, apesar da derrota, e tenho quase a certeza, que na 2.ª volta, quando voltaremos a defrontar o Sporting, vamos ter uma vantagem maior...

Desleixo!

Riba d'Ave 2 - 1 Benfica

Mais uma péssima exibição, nesta época de alguns altos e vários baixos, que 'cheiram' a desleixo!

A ausência do Robby não ajuda, o francês tem sido o jogador mais regular e aquele que mesmo nos jogos mais fáceis, joga melhor... O tempo de paragem devido à lesão, vai ser fundamental, no resultado desta fase regular!

Vitória justa


"O Benfica está nos oitavos de final da Taça de Portugal, após eliminar o Famalicão com o triunfo, na Luz, por 2-0. Este é o tema em destaque na BNews.

1. Boa exibição
Roger Schmidt considera que "foi uma batalha dura" ante uma equipa "muito boa, muito jovem, muito talentosa e muito organizada" e acrescenta: "Os meus jogadores tiveram de mostrar uma boa atitude e há que aceitar as diferentes fases do jogo. Acho que criámos muitas chances e depois concretizámos algumas delas. Por isso, ganhámos."
O treinador do Benfica destaca a forma como a equipa lidou com o desaproveitamento de vários lances de golo: "Mantivemos a calma, tivemos paciência e merecemos ganhar. Quando não concretizamos, é importante defender com muita atenção e não permitir que o rival crie ocasiões para marcar."

2. Saber esperar
João Mário faz uma leitura do jogo semelhante à do treinador: "Começámos bem, tivemos uma primeira parte cheia de oportunidades. Não conseguimos concretizar, mas houve muito mérito do Famalicão, que defendeu muito bem. Tivemos paciência, acabámos por marcar o primeiro e, depois, no segundo golo matámos o jogo."

3. Dérbi no feminino
É já às 14h30 que Benfica e Sporting se encontram no Benfica Campus em partida relativa à 8.ª jornada do Campeonato Nacional. Apoie as Inspiradoras!

4. Tricampeão nacional
O Benfica sagrou-se, nesta manhã, campeão nacional de corta-mato pela terceira época consecutiva.

5. Outros resultados
No futebol de formação, a equipa B empatou 1-1 com a Oliveirense. Os Sub-23 ganharam, por 4-1, ao Santa Clara. Os Sub-19 triunfaram, por 0-2, na visita ao Torreense. Em andebol, vitória benfiquista no Restelo ante o Belenenses (25-31). Em basquetebol, derrota após prolongamento no embate com o Sporting no Pavilhão João Rocha (91-88). No voleibol, 3-0 para o Benfica na receção à AA São Mamede. A equipa feminina de futsal ganhou, por 5-0, ante o Atlético e terminou a primeira volta do Campeonato com o pleno de vitórias.

6. Jogos do dia
Nesta manhã, a equipa feminina de basquetebol ganhou, por 62-85, no reduto do Clube dos Galitos, e a equipa feminina de polo aquático perdeu, por 13-14, no jogo de atribuição do 3.° lugar da fase final da Challenger Cup frente ao ZAVK Mladost.
À tarde, o Benfica desloca-se a Riba d'Ave em hóquei em patins (18h30), a equipa feminina de voleibol recebe o Esmoriz (15h00) e a de andebol visita o ACD Monte (16h00)."

O Benfica Somos Nós - S03E22 - Famalicão...

El Mítico #64 - Mejor el resultado que la exhibición... otra vez...

5 minutos: Diário...

Fora de Jogo: 90+3' #15 - Sílvio | "O Vitória chega ao SLB e diz: isto a nível defensivo está perfeito" - Parte II

E o Benfica voltou

Jaime Cancella de Abreu, O Jogo

Definição de flop!!!


"Darwin Nunez, apesar de ser apontado pela merda da comunicação social portuguesa, como um flop, acaba de render mais 10 milhões de euros ao SL Benfica, por ter cumprido mais um dos objetivos propostos (60 jogos pelo Liverpool) na altura da sua transferência para Inglaterra.
E falarem disto!? Nahhhhh"

Escumalha...


"Francisco J. Marques personifica na perfeição o ADN do FC Porto. Nomes como Pedroto, Pinto da Costa, Sérgio Conceição, Francisco Marques e a guarda pretoriana, liderada pelo indivíduo que a Seleções de Portugal patrocina, foram determinantes para moldar a identidade do clube, a ponto de se confundirem com ela.
São, destacadamente, a maior escumalha do panorama desportivo nacional."

A deselegância


"Ainda as palavras do treinador do FC Porto que atingiram o selecionador Martínez

Admitindo não ter querido propriamente atingir o selecionador nacional Roberto Martínez, e admitindo ainda a ligeireza e o tom sorridente com que o fez, foi de extrema deselegância o que o treinador do FC Porto, a propósito da ida do lateral João Mário à Seleção, disse na conferência de imprensa de antevisão ao jogo da Taça de Portugal com o Montalegre, que o dragão, como se esperava, venceu com relativa facilidade por 4-0. Pode o treinador do FC Porto não ter tido a intenção que lhe estará a ser atribuída pelo que disse. Pode até ter procurado passar uma mensagem apenas ao seu jogador (João Mário), sempre com um sorriso e aquele tom de ironia que parece ter feito escola nos mais de 40 anos de presidência que leva o dirigente líder do FC Porto.
Mesmo que tenha sido meio a brincar, meio a sério, a verdade é que saiu ao treinador do FC Porto o tiro pela culatra. Creio que não foi elegante no puxão de orelha a João Mário, que poderia limitar ao balneário, e muito menos elegante acabou por ser para com o selecionador, o espanhol Martínez. No limite, terá sido uma brincadeira… de muito mau gosto. Acusar publicamente João Mário de ter andado os últimos dias a dormir após chegar da Seleção, e avisá-lo ainda publicamente da necessidade de perceber que no FC Porto tem um «treinador português» e não um «treinador espanhol» não ficou nada bem ao treinador portista. Creio que nem o sorriso com que o disse nem a imagem de frontalidade o ajudam, neste caso, a atenuar a deselegância ou o desconforto que terão sentido o próprio João Mário e Martínez.
Não foi, aliás, a primeira vez, longe disso, nem será, tudo leva a crer, a última, que o comandante da equipa portista dá públicos puxões de orelhas a um ou mais jogadores. Está, evidentemente, no seu direito, assumindo, naturalmente, as responsabilidades e consequências do que diz. No debate público, ficou o treinador do Benfica com as orelhas a arder por criticar (com bastante normalidade, diga-se) o guarda-redes Vlachodimos, após o jogo com o Boavista, da 1.ª jornada deste campeonato. Bastou Schmidt afirmar não ter Vlachodimos tido a sua «melhor noite» para logo lhe cair meio mundo em cima. Com toda a franqueza, não me lembro de ver cair o Carmo nem a Trindade quando o treinador do FC Porto, há mais ou menos um ano, apontou publicamente o dedo ao jovem David Carmo por causa de um erro (lembra-se, caro leitor?) num jogo da Champions («a este nível, não é normal um jogador cometer um erro destes!», disse o técnico), e muito menos quando, ainda em 2021, arrasou a equipa após um empate com o Boavista, atingindo sobretudo os mais jovens. «Não basta ser da formação ou ser bonito nas redes sociais», afirmou, parecendo, então, meter no mesmo saco os jovens João Mário ou Fábio Vieira, titulares naquela noite, no Dragão. Com as declarações, agora, sobre o mesmo João Mário que, por tabela, atingiram o selecionador nacional, foi o treinador do FC Porto duramente criticado, não entre nós, mas sobretudo em Espanha. Compreende-se.
Devemos, porém, continuar admitir não ter sido intenção do técnico dos dragões faltar ao respeito ou diminuir o espanhol Roberto Martínez. Creio mesmo que o treinador portista foi apenas infeliz no modo como disse o que queria e acabou a dizer, também, o que porventura não queria. João Mário era o foco do técnico. Mas o treinador portista pode não ter avaliado bem o estado do terreno e acabou por escorregar, mesmo não sendo normal, a este nível, um treinador cometer um erro destes!

PS: Em alemão, inglês ou português, aguarda-se que Roger Schmidt consiga explicar por que está o Benfica a jogar tão pouco. Ontem, o campeão voltou a ganhar e voltou a desesperar os adeptos!"

João Bonzinho, in A Bola

Roberto Martínez, Sr. Aurélio Pereira e o regresso da competição


"Roberto Martínez teve dificuldade em explicar determinadas opções, mas melhorou

A última semana ficou marcada pela forma como conseguimos carimbar a qualificação para o Europeu, só com vitórias. É um feito que devemos valorizar, sem deixarmos de ter os pés assentes no chão. A homenagem da FPF ao Sr. Aurélio Pereira foi outro marco importante, porque o desporto deve saber valorizar e reconhecer o esforço e dedicação daqueles que contribuem genuinamente para o seu crescimento.

Roberto Martínez
O selecionador espanhol conseguiu o pleno de vitórias, algo que nunca tínhamos alcançado. Fomos competentes, concentrados, sérios e focados no objetivo. Podemos referir que o grupo era fácil e que não fizemos mais que a nossa obrigação. Em função do leque de jogadores que temos à disposição, este raciocínio é lógico, mas não deve ser utilizado para diminuir o feito alcançado. Se olharmos para os outros grupos, percebemos que a diferença entre as equipas é semelhante à do nosso. Para aqueles que utilizam o argumento do grupo fácil, coloco esta questão: por que motivo é que mais nenhuma seleção conseguiu o pleno de vitórias? Esta pergunta, por si só, reforça a forma como deixámos, definitivamente, a máquina de calcular para trás e nos afirmámos como favoritos ao Euro. Garantido o apuramento e o pote 1, agora devemos preparar-nos para testes mais duros. Todos os selecionadores têm as suas estratégias. Roberto Martínez foi bem explícito na sua abordagem, que passa por construir uma base de jogadores que seja estável, de forma a criar rotinas, dinâmicas de grupo e interações que nos momentos mais complicados poderão fazer a diferença. No campo, optou por fazer algumas experiências. É adepto de uma flexibilidade tática, embora me pareça que, para ter sucesso frente a adversários de maior dimensão, esta vertente deverá estar mais bem rotinada. O ideal será definir um sistema tático (com variantes associadas), de modo a que, dentro do relvado, os jogadores se sintam confortáveis e que lhes permita demonstrar as suas melhores qualidades. Ao longo do apuramento, deixo apenas uma crítica ao selecionador nacional, que foi a forma como teve dificuldade em explicar determinadas opções. Devo reconhecer que melhorou substancialmente neste capítulo. Sendo uma pessoa organizada e metódica, a melhor justificação que pode dar para a ausência de determinados jogadores (Pote à cabeça) é a quantidade e qualidade de opções que tem e o perfil que pretende em cada uma das posições. Bem ou mal, as escolhas serão sempre suas, mas parece-me muito razoável que as escolhas que faz priorizem determinadas caraterísticas de alguns jogadores e a forma como essas mesmas características podem encaixar na sua ideia de jogo. Por fim, existem pormenores que fazem a diferença. Ao expressar-se na nossa língua, está a demonstrar um enorme compromisso com a sua função. Em todas as conferências as perguntas e as respostas são em português. A evolução na forma como comunica na nossa língua tem sido bem notada. Trata-se apenas de um pormenor, mas que pode dizer muito da pessoa e da sua forma de estar: metódico, dedicado, comprometido e integrado na sua nova realidade.

O Sr. Aurélio Pereira
O desporto, mais especificamente o futebol, é muito atrativo pelo mediatismo que gera. Esta atratividade acaba por atrair todo o tipo de pessoas. Umas que pretendem protagonismo, outras que querem apenas aparecer e estar presentes, outras que se querem aproveitar do fenómeno para progredirem socialmente, outras que se querem servir do futebol e, por fim, aquelas que servem o futebol de corpo e alma e que não querem estar sob os holofotes, preferem antes ficar na sombra. Para este último tipo de perfil, o sucesso dos outros é o seu sucesso. A sua missão divide-se em duas componentes: micro e macro. Micro, quando criam condições para que a sua entidade patronal possa atingir os seus objetivos. A macro tem a ver com a maneira como, pela sua forma de estar, conseguem em simultâneo contribuir positivamente para todo o contexto competitivo que os envolve. Não há dúvidas acerca do perfil do Sr. Aurélio Pereira. Na justa homenagem que a FPF lhe fez, destaco aqui dois apontamentos importantes. Vários grandes jogadores e ex-jogadores deixaram uma mensagem com o seu testemunho. Todos (com uma exceção) trataram Aurélio Pereira como o Sr. Aurélio. Esta forma de tratar quem foi importante no início das suas carreiras demonstra respeito, carinho e reconhecimento por alguém que apenas fez a sua função, sem nunca querer ficar, publicamente, com louros. Ao referirem Sr. Aurélio estão a distingui-lo de tantos outros e a demonstrar a importância que teve no crescimento de todos eles. O segundo apontamento que retiro foi o discurso do Sr. Aurélio Pereira. Mais uma vez, aproveitou a homenagem para dividir os méritos com todos aqueles que trabalharam com ele. Mesmo na hora do reconhecimento, demonstrou que o sucesso só se adquire com trabalho em equipa, agradecendo a homenagem e partilhando-a com todos com quem teve oportunidade de interagir. Foi uma bonita e justa homenagem a um Senhor do futebol que serviu o futebol e nunca se serviu do desporto de que tanto gostamos. Estas são as pessoas que mais falta fazem. Espero que, no futuro, possamos homenagear mais pessoas como o Sr. Aurélio.

O regresso da competição
Depois de duas semanas de paragem para os jogos das seleções, as competições de clubes estão de volta. Escrevo sem saber o resultado do jogo Benfica-Famalicão, que pode confirmar a retoma, ou não, do Benfica no pós-jogo com Sporting. Até ao final do ano, a densidade competitiva vai ser enorme e vai voltar a colocar à prova os candidatos ao título. De hoje até 17 de dezembro, Benfica e Braga irão realizar cinco jogos e Sporting (joga hoje) e Porto terão seis encontros. No contexto europeu, estará em causa o caminho que os nossos representantes irão ter nas competições europeias. Internamente, a liga portuguesa irá animar as próximas semanas. Os quatro primeiros estão separados por cinco pontos e ninguém quererá perder margem até ao fim de semana de 17 de dezembro, altura em que se jogam, em simultâneo, um Braga-Benfica e um Sporting-Porto. Os quatro têm noção da importância dos próximos encontros até à paragem do Natal. Os objetivos deverão passar por três pontos fundamentais: vencer os seus jogos, ganhar momentum e tentar complementar os êxitos com exibições bem conseguidas, de forma a gerar maior confiança nos jogadores, equipas técnicas e adeptos. O trajeto das competições europeias e a performance nas competições nacionais definirão a forma como estas quatro equipas irão abordar o mercado de janeiro.

A valorizar: Mbappé
Chegou à marca dos 300 golos aos 24 anos. É um enorme feito de um craque que já joga há muitos anos ao mais alto nível e que continua a demonstrar uma enorme ambição e motivação. Neste momento é, sem dúvida, um dos melhores do mundo.

A desvalorizar: Pinto da Costa
O presidente do FC Porto deu uma entrevista esta semana onde demonstrou que o clube e a SAD precisam de um novo rumo. Realço as declarações do falecido José Maria Pedroto, que a sua mulher, Cecília Pedroto, nos recordou num momento tão oportuno: «As vitórias de um clube dependem, sobretudo, da sua capacidade de construir uma estrutura ganhadora. Vou mais longe: da capacidade e competência em construir e a manter e, se existir necessidade disso, não ter receio em reconstruir ou deixar que outros, possuidores de uma visão de futuro, assumam esse papel. A história não é benevolente com quem não reconhece a sua evolução e se mantem refém do passado»."

A justa vénia aos fracassados


"Diego deixou-nos há três anos e continuamos a recordá-lo como aquele familiar querido cuja dolorosa perda não conseguimos ultrapassar. Lembramo-lo todos os dias e, quando as datas se tornam redondas, ainda mais tempo ficamos a folhear os nossos álbuns fotográficos mentais, decalcados em vídeos de rede social: Maradó, ele mesmo, a recordar, a chorar pelos erros, a recuperar o fôlego num campo de trigo, de olhos fechados contra a brisa. Maradó a dançar no balneário, a aquecer de atacadores desapertados, a descobrir espaços que ninguém vê, a provar que um anão gordinho pode, exatamente como os demais, aspirar à grandeza. E a dar a vez a outros anões, menos gordinhos, que sem ele muito provavelmente não existiriam. Não tenham dúvidas: não haveria Messi sem Maradona.
Um anão cantado pelas ruas de Nápoles, pelas Pampas, por todo o lado. Um génio da cancha, dos campos de barrio, que se tornou símbolo para os que o adoravam, para a sua gente, a gente que preenchia as bancadas dos estádios onde jogava. Foi símbolo da luta contra o poder instituído, fosse esse o expansionismo inglês ou o poderio do norte italiano. Diego inspirava novos e velhos a lutar pelo que acreditavam. Era único.
O Papa Francisco, que sempre achei que conseguia ultrapassar a superficialidade das coisas, reconheceu há tempos que Maradona tinha sido um grande jogador, porém fracassara como homem, ao não conseguir ser um bom exemplo para as pessoas. Não consigo dissociar o atleta da sua humanidade, das suas certezas e fragilidades, e tenho a certeza de que o nível de entrega de Diego às causas, dentro e fora de campo, o tornaram mais próximo dos adeptos, mais completo e um objeto de paixão de todos os que o seguiram.
Claro que as dependências foram erros, mas se se fracassar como homem é chegar-se a nível de adoração quase religioso e ser-se bem-sucedido não ser polémico e não ter opinião, continuarei a ser pelos fracassados. E a ter saudades do maior de todos."

Vinte e Um - Como eu vi - Famalicão...

Terceiro Anel: Famalicão...

Esteves: Famalicão...

Silêncio (II)


"Benfica muito bem!! Treinador não presta declarações à RTP e falha conferência de imprensa.
Treinador alemão apenas falou ao outro canal que transmitiu a partida."

O Benfica tem tudo. Só não tem comparação. ❤️

Silêncio...


"Benfica RECUSOU tecer qualquer comentário à RTP no pós-jogo.
MUITO BEM, BENFICA! É inadmissível o ataque concertado dos jornalistas portugueses contra o Benfica e Roger Schmidt!
MELHOR RESPOSTA ERA IMPOSSÍVEL! 👏👏👏"

Vem daí, Tengstedt | SL Benfica 2-0 FC Famalicão


"Depois de ser herói na vitória frente ao Sporting CP, Tengstedt mereceu uma nova oportunidade no onze encarnado na receção ao Famalicão, e voltou a reacender a luta pela posição número 9 no onze do SL Benfica.
Tendo desiludido nas últimas titularidades, frente ao Estoril Praia e SC Lusitânia, não se esperava que a presença do dinamarquês no onze inicial fosse tão preponderante na passagem dos encarnados à próxima fase da Prova Rainha, mas a verdade é que foi mesmo.
Na primeira parte, foram constantes as iniciativas do número 19 dos encarnados no ataque à defesa adversária. Caracterizado pelas boas desmarcações, foi sempre procurando a profundidade e os espaços entre os defesas, quer no corredor central, quer nas alas. Num espaço de poucos minutos, viu-se por três vezes consecutivas perto do golo, através da boa participação no ataque do Benfica.
Já no segundo tempo, foi ele quem protagonizou os momentos chaves para desbloquear a partida. Primeiro, no lance do golo inaugural, desmarca-se pela direita e cruza para a grande área, onde a bola acaba por sofrer um desvio e entrar mesmo. Depois, no lance da expulsão, consegue isolar-se de forma exímia nas costas da defensiva famalicense e é travado em falta quando seguia com perigo para a baliza à guarda de Luiz Junior, reduzindo assim os adversários a dez jogadores. Momentos estes, que fizeram a diferença para o Benfica quando o jogo se encontrava difícil e mostraram-se verdadeiramente cruciais para a vitória dos encarnados.
É também verdade que existem vários aspetos no jogo de Tengstedt que requerem melhorias, principalmente a confiança na hora de finalizar, mas, tendo em conta tudo aquilo que mostrou poder dar ao jogo, o dinamarquês pode mesmo apresentar-se como a melhor solução para o ataque dos encarnados neste momento.
Tengstedt dá profundidade, dá largura, traz muita agressividade nas desmarcações e mostra-se principalmente muito ativo no ataque, até sem bola, o que remete para Gonçalo Ramos, peça chave na equipa e no estilo de jogo do Benfica na temporada passada.
Com a confiança a subir aos poucos, Tengstedt surge agora como a idealização para aquilo que o Benfica necessita atualmente. Posto isso, ficam apenas a faltar os golos."

Dois minutos de desastre central do Famalicão resolvem o problema do Benfica


"As águias estavam a ter dificuldades e a ouvir assobios da Luz quando, aos 72', Riccieli fez um auto-golo e, aos 74', Otávio foi expulso, abrindo caminho para o triunfo por 2-0 na Taça de Portugal. Após um primeiro tempo cheio de situações de golo, os minhotos foram traídos pelo desacerto dos seus defesas

Estavam decorridos 70 minutos do Benfica-Famalicão quando uma sensação de dejà vu invadiu o Estádio da Luz. A equipa de Schmidt estava longe de realizar uma exibição convincente, com problemas para travar os ataques rápidos dos minhotos e apresentando uma circulação coxa, amputada de desequilíbrio a partir das alas. Como consequência, os assobios começaram a ser a banda sonora, configurando-se como indesejados convidados que já entraram no recinto dos campeões nacionais nalgumas ocasiões da temporada.
Com a eliminatória no fio da navalha, à mercê da inspiração de Di María ou Rafa ou de um contra-ataque rápido do Famalicão, foram os defesas-centrais dos visitantes que fizeram a balança pender para o lado das águias. Aos 72', após centro inofensivo da direita, Riccieli antecipou-se ao seu guarda-redes e fez o 1-0. Dois minutos volvidos, Otávio travou Tengstedt em falta e foi expulso.
Quase num abrir e fechar de olhos, o desconforto, a ameaça e os assobios foram-se embora. Para garantir que já nada de estranho ocorreria, Rafa, aos 77', fez o 2-0 final. Das dificuldades para o conforto da vitória em poucos minutos, eis um guião repetido para os homens de Schmidt.
Antes dos tiros nos pés dos forasteiros, houve um embate que poderia ter caído para qualquer um dos lados. A eliminatória trouxe vertigem e ação junto de ambas as balizas desde início. Nenhum dos conjuntos se deteve muito tempo a jogar a meio-campo, fosse por convicção ou sentido de oportunidade perante os caminhos que o adversário abria.
Do lado do Benfica, a atrapalhação da defesa do Famalicão foi explorada para conseguir, regularmente, períodos de assédios à baliza dos minhotos; a equipa de João Pedro Sousa beneficiou da pouca proteção que as águias conferiam quer ao espaço à frente da defesa, quer na direita do setor recuado, onde beneficiaram da inexistência de Di María no momento da perda de bola.
Pelo lado canhoto dos visitantes descia Francisco Moura, um lateral com potência de extremo e alma de atacante. Aqui, o bracarense teve a grande noite de glória da sua carreira, quando em novembro de 2020 bisou num triunfo do SC Braga. Depois disso, lesionou-se e esteve nove meses sem jogar, como se fosse o preço a pagar por subir tão alto. De confiança recuperada, foi o primeiro a criar perigo, quando superou Otamendi e, já na área, viu Morato evitar que o seu passe assistisse Henrique Araújo.
O Benfica respondeu, com um tiro de Aursnes para boa defesa de Luiz Júnior. Estava dado o mote para uma noite de parada e resposta: nos primeiros 30’, houve uns incríveis 17 remates, sete deles enquadrados com os alvos. O segundo tempo não teve o mesmo fulgor ofensivo.
Um dos mais insistentes foi Tengstedt, o herói improvável do dérbi que aposta na energia e movimentação para compensar a falta de brilhantismo técnico. Não fossem as intervenções de Riccelli, primeiro, e de Luiz Júnior, depois, e teria aberto o marcador. Saiu sem marcar, como sucedera nas duas outras ocasiões em que foi titular na época.
O guardião do Famalicão ia-se destacando, parando diversas iniciativas dos locais antes da traição de Riccieli. Num voo a remate de Di María mostrou ter as asas que, de momento, o Benfica não possui nas alas, sobretudo do lado canhoto, com Morato como lateral de recurso e João Mário sempre a vestir a sua pele de centrocampista.
Mantendo o contraste, o Famalicão aposta nas cavalgadas de Puma Rodríguez, o supersónico do Panamá que pega na bola, arranca, agita. Sem Di María para ajudar Aursnes, foi um dos maiores focos de instabilidade na contenda.
Após o descanso, Otamendi, após livre de Di María, foi o primeiro a criar perigo, uma ligação entre homens que há um ano escreviam história no Catar. Também Tengstedt e Rafa falharam o 1-0, antes de minutos de pouca inspiração local.
Com Schmidt a guardar as substituições para quando tudo já estava decidido, o desconforto das bancadas ia-se começando a notar. Gustavo Sá dominava no meio-campo, Puma Rodríguez parecia já não ter energia para penalizar a falta de critério na circulação do Benfica.
Como um guião que, inesperadamente, se resolve, um filme cuja trama é decidida por um assassino em série quando parecia haver ainda nós narrativos para desembrulhar, o Benfica-Famalicão resolveu-se num instante. Os pecados centrais de Riccieli e Otávio tornaram o desfecho inevitável.
Os minhotos continuam sem vitórias na Luz, contando apenas com um empate em 13 visitas. As águias, que nem têm gozado de uma grande relação com a Taça de Portugal, mantêm o bom registo caseiro na competição, na qual não são derrotadas como locais desde dezembro de 2014, então contra o SC Braga. Com o Inter, o RB Salzburg ou o Sporting de Braga como três dos próximos cinco adversários, as semanas que aí se avizinham trazem grandes testes para Schmidt."

Excelente jogo de Taça, Benfica a subir de forma


"Benfica 2 - 0 Famalicão

Um jogo competitivo depois da paragem para as seleções não se pode dizer que tenha sido mau antes de receber o Inter para a Champions.
Vi um Benfica mais próximo do da época passada. Com intensidade e pressão alta. E muitas jogadas de perigo.
A dupla Tino e João a carburar cada vez melhor. E a dar dinamismo ao nosso meio campo.
Falta João Mário chegar à forma da época passada.
E tivemos direito a uns minutos de Tiago Gouveia!
52.609 espetadores na Luz a horas impróprias. Somos mesmo os maiores!
RUMO AO JAMOR!"

Bigodes: Famalicão...

BI: Famalicão...

5 minutos: Famalicão...

BTV, pós-jogo, excerto...

RTP, excerto...