📽 Jogo-treino diante do Tampa Bay Rowdies, com triunfo 🔴⚪ (7-0)!
— SL Benfica (@SLBenfica) June 11, 2025
📲 Vê todos os jogos grátis, em direto e exclusivo, na app DAZN | #FIFACWC #TakeItToTheWorld
Regista-te já em https://t.co/J2f7XLVPm8 pic.twitter.com/S7spBTlgDB
Últimas indefectivações
quinta-feira, 12 de junho de 2025
Jogo Treino...
Convocados...
O Benfica anunciou a lista de jogadores inscritos no Mundial de Clubes.
— Coluna Vermelha (@CurtaVermelha) June 10, 2025
Guarda-redes – Trubin, Diogo Ferreira e André Gomes;
Defesas – Álvaro Carreras, António Silva, Dahl, Otamendi, Rui Silva, Gonçalo Oliveira, Joshua Wynder, Leandro Santos e Bajrami;
Médios – Aursnes, Kökcü,… pic.twitter.com/NmJFRz7Xn1
Preparação em Tampa
"Hoje houve jogo-treino do Benfica com o Tampa Bay Rowdies. Este é o tema em destaque na BNews.
1. Vitória em jogo-treino
O Benfica ganhou por 7-0 no jogo-treino com o Tampa Bay Rowdies. Antes do apronto, Joshua Wynder teceu declarações à comunicação social.
2. Inscritos para o Mundial
A lista oficial do Benfica é constituída por 30 atletas.
3. Contributos internacionais
Vários jogadores do Benfica estiveram ao serviço das seleções nacionais dos seus países.
4. Cessação de empréstimo
Amdouni deixa de representar o Benfica.
5. Vantagem reforçada
O Benfica ganhou, por 89-81, o segundo jogo da final do playoff do Campeonato Nacional de basquetebol com o FC Porto e comanda a derradeira eliminatória, disputada à melhor de cinco, por 2-0. A próxima partida, na qual os encarnados podem sagrar-se tetracampeões nacionais em caso de triunfo, é na sexta-feira às 19h00.
6. Outros resultados
Os Juvenis ganharam, por 2-5, na visita ao Vitória SC, mantendo os três pontos de vantagem para os perseguidores mais diretos à entrada da última jornada. No próximo domingo há o Benfica-FC Porto às 11h00 no Benfica Campus que decide o título.
A equipa feminina de hóquei em patins venceu, por 5-0, ante o Escola Livre no primeiro jogo da meia-final do play-off do Campeonato Nacional.
7. Campeões nacionais
Os Sub-15 de futsal do Benfica conquistaram o título nacional.
8. Convocadas
Cinco futebolistas do Benfica integram a lista inicial de convocadas da Seleção Nacional feminina para o Campeonato da Europa. E Cristina Prieto foi chamada por Espanha.
9. Entrevista
Demis Grigoras deixou uma mensagem de agradecimento ao Clube na hora da saída.
10. Benfica inovador
Benfica lança primeira Loja Imersiva com assistente de Inteligência Artificial."
A evolução lagarta não tem par…
"Não só passaram de enaltecer o aqui
“nós pisa na cabeça!”
Vociferado alto e bom som pelo autor do crime em pleno relvado do Jamor, como agora, ao abrigo do sentimento de impunidade total que tomou conta de todos os sportinguistas em geral, se sentem no direito de agredir, atacar e incendiar viaturas de adeptos rivais!!
Trouxeram de volta a cultura desportiva do ódio.
Depois de anos essa cultura ter sido incentivada por Jorge Nuno Pinto da Costa com recurso à sua guarda pretoriana azul e branca, eis que para as bandas de Alvalade ressurge o mesmo tipo de poder e sentimento de impunidade total que evoluiu dos relvados para as bancadas, dos dirigentes para os adeptos!
Parabéns a todos os envolvidos!"
Emendar a mão
"Noite (de domingo) feliz e a Taça (das Nações) é nossa outra vez. Triunfo em muito marcado pela capacidade coletiva de reagir a golos adversários, com esforço, também sorte, mas grande mérito. Historiando a crítica: uma coisa é jogar na praia com os amigos, por divertimento e ocupando qualquer posição.
Outra bem diferente é defrontar uma das melhores seleções da atualidade, na final de uma competição europeia. Uma adaptação faz supor uma opção de recurso, tal como sucedeu esta época no Benfica, com Tomás Araújo a fazer de lateral direito, por lesão prolongada de Bah.
Convém lembrar, no entanto, que neste caso, Araújo é um defesa, central, mas um defesa, pelo que existe uma proximidade de princípios comuns aos defesas, mesmo que deslocados da sua posição natural. É certo que Portugal ganhou, mas começou a perder antes de iniciar o jogo pela mão do seu mister.
Tentar fazer caber os melhores jogadores num mesmo onze é uma tendência que alguns seguem, ignorando a sensatez que deve guiar a escolha equilibrada de um onze. Com Martínez, Portugal também já viu anteriormente a participação de Cancelo, mais por dentro, colaborando no início da construção ofensiva.
Porém, Cancelo jogou toda a sua vida como defesa. Integrava o ataque, mas depois defendia na sua posição de origem. Nesta final, com Nélson Semedo e Diogo Dalot frescos que nem alfaces, acabámos por ter uma defesa coxa até ao intervalo, sem culpa de João Neves, deslocado da sua função habitual.
Passando ao meio campo, o selecionador fez caber três jogadores dos mais perfeitos que temos, mas sem a importante complementaridade, fundamental em qualquer equipa. Arte, toque de bola, esforço, mas nenhum deles capaz de compensar, cobrir espaços mais atrasados ou integrar-se na linha defensiva quando a Espanha forçava. E os dois golos da Espanha foram semelhantes: aproveitamento do espaço existente entre a defesa e o meio campo português, provocando desequilíbrio central e inferioridade, pela criação de espaço experiente Oyarzabal.
Já aqui trouxe a ideia a propósito do duelo Carreras/Trincão, no Jamor, de que o sistema de três centrais permite um maior acompanhamento do avançado que baixa no terreno. Com dois centrais, a saída de um deles é bem mais perigosa e Portugal pagou por isso no primeiro golo sofrido.
A segunda parte trouxe outra realidade, bem mais ordenada. O ataque cumpriu, exaltado pela entrada de Rafael Leão e intuição goleadora de Ronaldo, mas a principal estrela dos dois jogos decisivos seria Nuno Mendes, coroado muito justamente como o melhor de todos. Marcando, assistindo e apagando o seu portentoso adversário direto. Distinção amplamente merecida num jogo inesquecível.
Fenómenos lusitanos
É verdade que a presente geração escreve uma nova história do nosso futebol. A quantidade e qualidade dos nossos atuais representantes já assusta os mais poderosos. Incomparável a capacidade futebolística que hoje temos, relativamente àquela que conheci enquanto antigo internacional.
Hoje festejamos, mas também devemos atualizar dois heróis nacionais. Cristiano Ronaldo no campo e José Mourinho no banco representam, desde há muito, os dois maiores promotores do nosso futebol e fazem parte importante deste nosso crescimento. Donos de invulgar e indiscutível capacidade, mas com o temperamento de verdadeiros campeões.
Arrogância em comum nem sempre medida, mas que resulta da confiança sem limites que exibem e transmitem a quem os acompanha. Já sabemos que o sucesso gera inveja, mas esta é em muito superada pela admiração que as respetivas carreiras transportam.
A qualidade que hoje existe é muita, a jogar e a treinar, mas destronar estes dois astros históricos não vai ser nada fácil.
Dos 11 metros
Nas vésperas de finais ou eliminatórias, os jogadores treinam os penáltis, para se concluir quem serão os escolhidos para se chegarem à frente no dia seguinte. Neste processo de escolha não censuro quem pede para não bater. Uma coisa é treinar, outra bem diferente é viver o stress e sofrer o trauma de um falhanço. Há pouco a ganhar e muito a perder. Marcar é obrigatório. Falhar nunca é aceitável. Quando chega a altura, existe também o cansaço acumulado, o nervosismo característico da incerteza, e uma responsabilidade enorme.
A tortura começa, na prática, no trajeto que leva o escolhido, do meio campo onde os colegas se juntam, rumo à baliza onde tudo se decide. Deixar os colegas e ir sozinho em direção ao ocaso é desde logo uma violência — «estou lixado» será, por certo, um pensamento frequente.
Segue-se a proximidade do guarda redes, estrategicamente arrogante. Depois, a agonia do encher o peito e a expiração, em busca de um relaxamento impossível. Um pleno de variadas condicionantes e de tensão elevada, que no fim tem sempre um culpado principal. Nesta decisão foi Morata o infeliz contemplado. Diogo Costa e Rúben Neves, os heróis nacionais mais visíveis.
Presidente técnico
Longe vai o tempo, felizmente, em que alguns presidentes de clubes se sentavam no banco da sua equipa. Uns mais calmos, outros excessivamente opinativos, mas sempre um despropósito e, ao mesmo tempo, um natural incómodo para os profissionais de futebol que frequentam o banco de suplentes.
Percebi que pelo menos num dos clubes clássicos da nossa Liga tal foi recuperado, não sei se só pontualmente ou para continuar na época que vem. Ainda por cima, neste caso, ver um cartão vermelho não condiz com a presidência, nem faz sentido.
O futebol evoluiu, a exigência e profissionalismo cresceram e hoje as pessoas estão mais preparadas, quer para jogar e treinar, quer para dirigir."
Martínez ganhou o direito de tentar ser campeão do mundo
"Um olhar sobre a Liga das Nações, o que melhorou e as dúvidas em torno do selecionador com o papel de um capitão de corpo inteiro
Diogo Costa: A distância entre o erro frente a Marrocos nos quartos de final do Mundial 2022 e a segurança que mostra em todos os jogos é muito maior que onze metros. Além de um especialista de elite na arte de defender penáltis, o guardião do FC Porto pegou no legado de Rui Patrício, embrulhou-o com manta de lã e algodão e promete levá-lo a outro nível. E só tem 25 anos.
João Neves: Teve, frente à Alemanha, uma espécie de mentor involuntário. Porque é o mais parecido que Portugal tem com Joshua Kimmich. Pode ser discutível a sua utilização a lateral-direito, mas a decisão de Roberto Martínez só foi possível porque o ex-benfiquista é um jogador total, daqueles que o futebol moderno entroniza. Percebeu-se também o dilema do selecionador: entre não ter o jogador do PSG num meio-campo com Bernardo Silva, Bruno Fernandes e Vitinha (final com a Espanha) ou não tê-lo de todo no onze, o técnico optou pela solução salomónica. E se calhar faz sentido.
Rúben Dias: É profundo a falar e um mestre a controlar a profundidade. Nasceu com a palavra líder colada na testa, anotou todas as lições de Pepe, vai continuando a aprender com Pep e assume-se com toda a naturalidade como o grande patrão da defesa. Um capitão sem braçadeira.
Gonçalo Inácio: Se houvesse dúvidas sobre a capacidade de jogar numa linha de quatro defesas, aqui está a prova. A tática é só um detalhe quando há qualidade. Dois grandes centrais, um destro e outro canhoto e com saída de bola de veludo. O que se quer mais numa dupla de centrais?
Nuno Mendes: O melhor lateral-esquerdo do mundo da atualidade. Tem muito de Luis Enrique a evolução do ex-sportinguista: defende melhor e está mais criterioso nas subidas. Se com 22 anos já sabe tanto do jogo é possível imaginá-lo a comer na mesma mesa de Maldini e Roberto Carlos.
Bruno Fernandes: Mantém a extraordinária capacidade de se adaptar ao contexto. No Manchester United frágil é obrigado a estender o seu jogo quase para lá dos limites físicos, na Seleção (onde a qualidade é outra) é-lhe pedido que jogue em espaços mais curtos. E aí revela um requinte que vai aprimorando com a idade. Jogar com um a dois toques não é para quem pode, é só para quem sabe. Aquela triangulação com Nuno Mendes no 2-1 frente à Alemanha é um tratado de simplicidade.
Rúben Neves: Não é um jogador consensual, mas foi eficaz a travar o meio-campo alemão e entrou muito bem diante da Espanha. O jogador mais questionado foi aquele cujo pontapé deu o título a Portugal. São estas ironias que fazem o futebol um desporto maravilhoso.
Bernardo Silva: Desgastado física e mentalmente, faz-nos por vezes esquecer que é um mestre de filigrana de tanto bater com o martelo. Qualquer candidato a futebolista deve pôr os olhos nele para saber o que é compromisso e valorização dos interesses coletivos acima das características individuais. Tocar bombo quando muitos só querem violino não é apenas um ato de solidariedade, é um sinal de enorme inteligência.
Vitinha: Só foi possível jogar olhos nos olhos frente à melhor equipa do mundo porque se Espanha tem Pedri, Portugal tem Vitinha. Não ter uma resposta pronta sobre quem é melhor diz tudo sobre o maestro que tanto cresceu com Luis Enrique.
Francisco Trincão: Não aproveitou a oportunidade conquistada no play-off frente à Dinamarca, mas talento e tempo não lhe faltam para criar dúvida na cabeça de Martínez.
Cristiano Ronaldo (o futebolista e o capitão): Ao contrário do que aconteceu no Euro 2024, a equipa mostrou saber conciliar as limitações de um avançado com 40 anos e explorar o que de melhor CR7 ainda tem para dar. Que se limita apenas a isto: mesmo frente às melhores equipas do mundo, ele vai ter pelo menos uma oportunidade de golo. E marca. Esta pele de Jardel, aliada à gravitas que lhe sai por todos os poros e que tanto impacto continua a causar nos adversários, fez dele um indiscutível. Se tivesse 25 anos e possuísse estas características já seria algo notável, fazê-lo aos 40 anos é um daqueles fenómenos que só a sabedoria do tempo irá encontrar as palavras certas. Fora do campo, mostrou o que deve ser o capitão: defendeu Martínez de uma maneira a não deixar outra via a Pedro Proença que não a confiança total no espanhol. Longe vão os tempos em que diria ‘falem com o Roberto’…
Pedro Neto: Faz falta a qualquer equipa um extremo de carril à antiga, com a determinação de quem recupera o tempo perdido em lesões, a fibra de um sprinter e o atrevimento de quem sabe que vai passar pelo adversário mesmo que este saiba o que ele vai fazer. É na diversidade que se fazem as grandes conquistas.
Nélson Semedo: É quase sempre chamado quando as coisas não estão a correr bem. É preciso ter uma estrutura mental forte para personificar a condição de jogador upgrade. Dificilmente será um titular (até foi ultrapassado na hierarquia por João Neves), mas quase sempre entra bem. O que teria sido para o resto da sua carreira se aquela bola frente à Espanha tivesse entrado e decidisse a final?
Francisco Conceição: O modo como revolucionou o jogo frente à Alemanha, o golo à Lamine Yamal, os dribles, a reação à perda e todo um mundo de impetuosidade e virtuosismo reunidos num corpo só fazem dele um jogador muito especial. Mas tal como Trincão (apesar de já ter tido mais oportunidades que o sportinguista), ainda não atingiu o estatuto a titular porque as marcas deixadas nos adversários ocorrem na condição de joker, como suplente utilizado. Quando se tornar um ás, Portugal voa.
Gonçalo Ramos: Tem a inglória missão de aproveitar as sobras de Cristiano Ronaldo, mas por se tratar de quem é representa de certa forma um privilégio: só não é titular porque no lugar dele atua o melhor futebolista português de sempre e um dos melhores que este desporto já viu. Colocar questões a Roberto Martínez ou dar sinais para o futuro é a sua missão: jogue 30, 20 ou 5 minutos, é a ele que se pede fogo nas botas, um pouco à semelhança do que já faz (e que tantos elogios recolhe de Luis Enrique) no PSG, onde não é titular. Daqui a um ano o lugar na Seleção será dele, por isso há que aprender o mais que puder com um mestre que irá deixar saudades quando já cá não estiver.
João Palhinha: Chegou a ser ele e mais dez na fase inicial de Martínez na Seleção, mas o jogo da Seleção evoluiu para outra direção (inclusive tática). Tal como acontece no Bayern, o craque dos roubos de bola tem perdido espaço para jogadores com outro perfil, capazes de tornar o jogo mais rápido nas transições ofensivas. A decisão que o ex-jogador do Sporting tomar neste defeso será decisiva para o futuro imediato neste grupo tão seletivo.
Diogo Jota: Tal como Gonçalo Ramos, é um jogador com uma excelente relação com a baliza mas que tem pela frente um monstro. Joga a seu favor o facto de poder atuar em zonas exteriores à área e mantém aquele traço raçudo na reação à perda de bola. Além de saber tudo o que um extremo tem de fazer em ações defensivas, mantém bem vivas as ações das transições ofensivas do Liverpool. Uma seleção que tem um titular (sem lesões) do campeão de Inglaterra no banco tem efetivamente a obrigatoriedade de pensar em grande.
Renato Veiga: A saída para a Juventus fez-lhe bem. Não se tratando do gigante de há 10 anos, é uma equipa cujos defesas jogam em bloco baixo, facilitando a integração de quem estava habituado às linhas pressionantes de Enzo Maresca, como é o caso do esquerdino cuja polivalência lhe dá mais relevância do que muitos pensam.
Rafael Leão: Em condições normais seria titular, mas a Seleção só pode ter um jogador que não defende (Ronaldo) e não dois. Quando (e se) mudar esta parte do seu jogo será sempre um candidato a melhor da equipa ou da competição onde jogue. Caso contrário arrisca-se a ser cada vez mais visto como o suplente que ajuda à revolução. Para ele é pouco.
Roberto Martínez: O Euro-2024 deixou um rasto de dúvidas quanto à sua capacidade de liderar a melhor geração de sempre do futebol português (em quantidade) e os quartos de final da Liga das Nações com a Dinamarca não ajudaram a dissipá-las. No momento em que mais sentiu o lugar apertado, coincidindo com a mudança de Direção na Federação Portuguesa de Futebol, melhor foi a resposta: no planeamento e abordagem tática frente à anfitriã Alemanha e à campeã europeia Espanha, nas alterações durante os jogos e no discurso. Mais importante que a qualificação imaculada para o Europeu é o facto de nas últimas quatro vezes que Portugal defrontou equipas de topo mundial (Croácia, França, Alemanha e Espanha) em todas a Seleção bateu-se de igual para igual, na maioria dos casos superiorizando-se. É por isto, e não só pelos resultados, que o espanhol merece tentar ser campeão do mundo."
Varandas de mãos atadas com Gyokeres
"Se o Sporting assumiu o compromisso de deixar sair o sueco por 60+10 milhões de euros, voltar atrás agora teria consequências bem maiores que fazer menos uns milhões
Estalou o verniz no Sporting. Gyokeres e os seus representantes estão enfurecidos com Frederico Varandas, por alegadamente o presidente dos leões ter subido as exigências inicialmente combinadas para a saída do sueco este verão. Vão seguir-se reuniões de urgência, conversas, ultimatos, mas na verdade com o presidente do Sporting de mãos atadas.
Se, como foi noticiado até à exaustão e nunca desmentido, Varandas assumiu que aceitaria a venda de Gyokeres, no próximo mercado, por 60 milhões de euros mais 10 de bónus, como contrapartida para não vender o ponta de lança em janeiro e poder lutar pelo bicampeonato, há pouco a ganhar em voltar atrás.
Hostilizar a grande figura da equipa, forçar Gyokeres a ficar contrariado, seria a pior coisa que poderia acontecer ao Sporting. Mais: parece claro, da parte do avançado e dos seus representantes, que estarão dispostos a incendiar o que for preciso se Gyokeres tiver de ficar em Alvalade. Os danos reputacionais para os leões teriam um preço bem maior que os 10 ou 20 milhões de euros adicionais que poderiam encaixar, caso se confirme que as novas exigências para transferir o jogador são de 80 milhões de euros.
Pior: tenho sérias dúvidas de que haja alguém disposto a chegar aos 80 milhões de euros por Gyokeres, mesmo que não se soubesse do tal compromisso dos leões para venderem abaixo desse preço. Sim, o sueco foi uma das grandes figuras do futebol europeu esta temporada. Mas Gyokeres tem 27 anos, mau jogo de cabeça apesar da altura e características que fazem alguns clubes suspeitar que lhe falta versatilidade, e que só terá rendimento de exceção jogando de forma similar ao que faz no Sporting.
Veja-se, aliás, o panorama de alegados interessados. Fala-se no Arsenal, que precisa realmente de um ponta de lança, mas os londrinos parecem bem mais inclinados para Sesko; fala-se no Atlético de Madrid, e provavelmente até encaixaria bem nos colchoneros, mas o clube espanhol só poderá contratar se vender; fala-se na Juventus, mas entre o desejo de continuidade de Kolo Muani e as dúvidas em torno de Vlahovic não fará sentido investir tanto num ponta de lança; e seguramente que Ruben Amorim adoraria ter Gyokeres no Manchester United, mas precisa de reforçar tantas posições que não será fácil chegar aos 80 milhões só por um jogador, e de 27 anos. Por 60+10, talvez... Por mais, sabendo o que pode acontecer se o Sporting recusar aquilo que prometera ao jogador? Acho quase impossível."
'Ambush' marketing
"O marketing de emboscada ou ambush marketing é uma estratégia que consiste em invadir um evento com ações de marketing ou publicidade visando obter indevidamente a mesma visibilidade que é dada aos patrocinadores oficiais da prova. Este fenómeno, se não é adequadamente combatido, afeta sobretudo a sustentabilidade da própria competição na medida em que pode desincentivar os patrocinadores de o serem.
Esta semana foi conhecido o caso do treinador do Barcelona de Guayaquil que foi multado pela CONMEBOL (confederação de futebol da América do Sul) em 50 mil dólares por exibir publicidade em um de seus peculiares trajes durante um jogo da Libertadores. O treinador entrou em campo usando um smoking com estampa de leopardo e um broche com o logotipo de uma loteria nacional equatoriana.
De acordo com o Manual de Clubes da CONMEBOL Libertadores 2025, concretamente o Artigo 6.3.3 — marketing de emboscada é referido que «será considerado marketing de emboscada ou ambush marketing qualquer tentativa por parte de uma entidade, marca, ou pessoa não autorizada, de obter uma associação indevida de seus produtos ou serviços, ou de sua imagem comercial, com qualquer torneio organizado pela CONMEBOL. [...] Cada clube participante, assim como todos os seus patrocinadores, sponsors e empresas vinculadas, se absterão de realizar qualquer atividade publicitária e/ou promocional que possa ser considerada como marketing de emboscada ou de vincular a imagem do Torneio com patrocinadores e sponsors que não tenham adquirido direitos da CONMEBOL».
O valor da multa aplicada será o valor será deduzido diretamente do dinheiro que o clube receberá pelos direitos de transmissão."
Subscrever:
Comentários (Atom)





