Últimas indefectivações

quinta-feira, 16 de outubro de 2025

O Benfica Somos Nós - S05E17 - Fórum...

Derrota...

Benfica 74 - 90 Spartak
18-23, 17-25, 24-24, 15-18

No início do 4.º período, ainda acreditei, mas tivemos muito mal nos Triplos... e o adversário, nos momentos certos, acabou sempre por ser letal!
A ausência do Betinho, pelo menos nos Ressaltos nota-se, mas falta um daqueles jogadores fora-da-caixa, que neste jogos fizesse a diferença, estilo Ivan!!!

Derrota na Polónia...

Zaglebie 73 - 63 Benfica
21-11, 23-11, 12-22, 17-19

Péssima entrada no jogo, melhorámos no 2.º tempo, mas a desvantagem era grande demais... Com a equipa completa seria possível, sem duas jogadoras é complicado! Hoje, a diferença de centímetros foi notória...

O Portugal-Hungria


"Ontem, vimos uma Hungria em tudo melhor à recente Irlanda, sendo claramente favorita ao segundo lugar do grupo. Mais subida no terreno, personalizada, tecnicamente dotada e com visível poder nas bolas paradas. O golo sofrido cedo foi um aviso sério, mas que não abalou a nossa equipa.
A Hungria não deixou de ameaçar, mas a resposta goleadora portuguesa chegaria em dose dupla pelo nosso goleador especial, CR7. Semedo e Mendes, os nossos laterais, foram os assistentes preciosos para a reviravolta. A espontaneidade do passe ou cruzamento é tão importante como o toque final.
A segunda parte manteve o jogo aberto e ofensivamente atrativo, sendo que a Hungria ousou dividir, e conseguiu, não só o jogo como as oportunidades de golo criadas.
No final, o empate fora de horas acaba por refletir as muitas jogadas de golo concedidas, algo que dá que pensar, para forçosamente melhorar.

Espaço aéreo nacional
O jogo anterior tinha mostrado a diferença importante entre estar ou aparecer na área adversária. Pode definir o ganhar ou empatar. É perguntar a quem defende aquilo que prefere enfrentar. A atenção e proximidade dos defesas dificulta quem quer finalizar ou, ao contrário, o movimento e timing de chegada do atacante, que surpreende e se torna difícil de parar. 
Foi assim o lance decisivo que deu a vitória sobre a Irlanda. A aposta tardia da presença de Ramos na área duplicou as dificuldades irlandesas e ajudou à entrada fulgurante de Rúben Neves. Entre a marcação apertada a Ronaldo e Ramos surgiu a entrada entre eles do iluminado n.º 21 da Seleção, o mensageiro do amigo Jota.
Questionou-se muito a opção da Seleção pelos cruzamentos para a área. Mas quando não há espaço para remate e a concentração central do adversário é bem estruturada, a saída procura-se nas laterais. Assim, em caso de engarrafamento terrestre, a procura do espaço aéreo justifica-se. Ronaldo e Ramos são, entretanto, avançados muito fortes no jogo aéreo e que justificam a estratégia opcional.
Pela estatura, capacidade de impulsão, leitura da trajetória da bola e pela técnica de cabeceamento, que fazem a diferença. Se encontrarem outra via alternativa, avisem, por favor.

A família e os convidados
Os treinadores das equipas grandes têm periodicamente o exercício de receção dos selecionados e recomeço do trabalho de coordenação da equipa, quase sempre adiado pela prioritária recuperação física dos jogadores. Já se sabe que não se pode ter tudo.
Neste contexto, ou se tem uma equipa mais modesta ou outra onde pontificam internacionais de vários países, o que obriga a uma ginástica específica. É o caso do Benfica e de Mourinho.
É tempo de avaliar as viagens efetuadas, os minutos jogados e as eventuais queixas físicas dos atletas, sem esquecer o estado mental da cada pessoa.
Neste particular, a atenção deve ser mais próxima. Os jogadores não são insensíveis aos resultados, nem à sua maior ou menor utilização, que joga com o seu orgulho e amor próprio. Ter jogado e ter vencido é bem diferente de não ter sido utilizado e ter perdido. Entretanto, o jogo em Chaves para a Taça de Portugal já bate à porta, pouco antes de mais um exigente confronto para a Liga dos Campeões.

Não, obrigado
«Não sinto a falta de nada. É tempo de aproveitar a vida». São frases de Jurgen Klopp, atual diretor geral da Red Bull, talvez surpreendentes para alguns, mas que não me custam entender. Um homem e treinador de carisma inigualável que deixa saudades. O rumo que se escolhe depende da natureza das pessoas, da estabilidade financeira e do que cada um acha mais importante. Livre do stress competitivo, da imprensa e dos adeptos.
Agora é tempo de saborear a família. Quanto aos jogadores, não há que ter saudades, porque, com as devidas exceções, só gostam do seu treinador quando os põem a jogar. Quando tal não sucede, a suposta ligação afetiva entre quem treina e quem joga rapidamente se dilui e o mister antes adorado passa a ser pior do que o pior adversário. No final, a felicidade é que vale a pena e está acima de qualquer bola.

Cabo Verde sem stress
Uma verdadeira proeza, o brilhante apuramento da seleção de Cabo Verde para o próximo Mundial. Na história da maior competição de seleções, somente a Islândia atingiu este patamar, tendo ainda menos habitantes. No final, até a simbólica homenagem a Stopira, um dos históricos defesas da equipa, acabou por resultar no golo mais especial da sua vida e numa despedida épica, inesquecível. Impossível imaginar um final mais perfeito e apoteótico. 'No Stress' era a inscrição nas costas das camisolas dos adeptos. Boa ideia. Retrata bem o perfil e a confiança do adepto dos Tubarões Azuis: Nu bai!"

5 Minutos: Diário...

Terceiro Anel: Diário...

Zero: Tema do Dia - Apuramento adiado, problemas renovados?

Observador: E o Campeão é... - O que falhou na estratégia de Martinez frente à Hungria?

Observador: Três Toques - Mundial. Como se viveu o apuramento histórico de Cabo Verde?

Jogo Pelo Jogo - S03E10 - Deco vs Rui Costa

Pre-Bet Show #153 - Melhor XI Só Com Jogadores Europeus (Quem Ficou De Fora? 😱)

Terceiro Anel: React 1/2 - Entrevistas...

Cidadão Noronha


"Segunda-feira, no mais doloroso gesto que me foi dado ver no pequeno ecrã, em pleno horário nobre, Noronha volta à televisão. Munido com sete anos de declarações de IRS debaixo do braço, o Cidadão Noronha esvaziou-se. Deu o que tinha

Tudo começou numa soalheira quinta-feira outonal, algures em Lisboa. Nessa manhã de 9 de Outubro, o cidadão João Noronha Lopes acordou razoavelmente bem-disposto. Tomou o pequeno-almoço, barbeou-se, abotoou a camisa. Mandou uma fotografia aos netos. Despediu-se da mulher e dos filhos e saiu de casa. Ia participar numa dessas reminiscências de afabilidade e brancura que a televisão insiste em chamar programas da manhã.
Os dias anteriores haviam sido bons. Na terça-feira apresentara as listas dos Órgãos Sociais para as eleições no Sport Lisboa e Benfica. O grupo era de tal nobreza que mais parecia uma versão vermelha e branca da Boulé dos Quinhentos, o conselho da democracia ateniense. Nomear um só nome faria corar de vergonha o XXV Governo Constitucional e todos os que o antecederam (está bem: Bagão Félix.) No dia seguinte apresentara o programa para o mandato. O sol brilhava e Lisboa também.
Dizia que seguia para TVI. A conversa com Cristina Ferreira e Cláudio Ramos era o corolário cor-de-rosa-choque de uma semana a cavalgar as doces vagas da boa fortuna. No estúdio da Venda do Pinheiro, debaixo daquela iluminação imperdoável, naquele registo forçado-doméstico tão querido de toda a sala de estar portuguesa, entre fotografias de infância e as confissões de inocência futebolística de Cláudio Ramos, Cristina lançou a frase, numa presciência que, vista depois, pareceria o esconjuro de uma sacerdotisa de plasticina:
— “Essa gestão ninguém lhe tira no seu passado profissional! Quem geriu tanto restaurante...”
E então, o Cidadão Noronha sai do estúdio e é emboscado. Os salteadores eram repórteres e nos microfones o escudo da TVI. Embriagado ainda das melífluas seduções matinais, de sorriso zonzo no rosto, vê-se subitamente cercado por perguntas sobre o Vira Frangos: uma cadeia de restaurantes da qual é sócio minoritário e onde, até ao fim desta epopeia eleitoral, todo o benfiquista sério deveria almoçar, jantar e, se possível, confessar-se.
As imagens seriam usadas mais tarde, nesse dia, no telejornal da dita estação. A infame peça jornalística que Bernardo Ribeiro, do Record, descreveu com a palavra justa: “escarro”. Sandra Felgueiras — incapaz de pronunciar “Noronha” sem abrir o o, como em “porta” — narrava uma composição tão insidiosa quanto eficaz. A mensagem era simples e letal: o gestor de mérito e excelência era afinal uma fraude e queria vir para o Benfica receber — imagine-se — um salário. Porquê? Porque a tal empresa dos frangos apresentava prejuízos de dois ou três milhões. E uma outra só tinha lucros de trinta e tal mil. Não interessa que o Vira Frangos estivesse num processo de crescimento e afirmação de conceito. Nem que o dinheiro fosse dos próprios fundadores, investido sem bancos nem padrinhos.
Portugal dá-se mal com a iniciativa privada. O português dá-se mal com o sucesso, porque o sucesso alheio recorda-o da sua miséria. Quem encomendou a peça sabia-o. E quem a montou também. Aquele tic-tac nervoso de Missão: Impossível, os rasgos de som repentinos a marcar a perfídia imprevisível de um vilão de recursos imponderáveis, era demasiado irresistível. Tudo obedecia à gramática da infâmia.
E o que fez o Cidadão Noronha? Fugiu? Escondeu-se? Entrou em blackout como se diz, no futebol, desde que Pinto da Costa inaugurou o expediente? Não. Foi ao estúdio defender-se. (Aqui o detalhe é sórdido: estava lá sem saber do teor do artigo que iriam passar sobre ele.) Irritou-se, com razão. E disse quase tudo. Faltou —pasme-se — dar nomes de empresas. Perguntaram-lhe, e ele calou. (Bastaria ir ao linkedin do homem para verificar que há mais que só McDonalds no seu percurso.) — “Bem, deve acordos de confidencialidade, ou lá o que é”, pensaria qualquer pessoa com dois dedos de testa. Mas o português só tem meio: meio dedo de testa e ressentimento no corpo todo.
As reacções não tardaram. Nem a pusilanimidade em roda-viva:
— “Ele nem sabe o que é uma start-up!”
— “Dois dias, três dias para esclarecer?, tem de ser já!”
— “Vai receber salário do Benfica?! Rasgarei minhas vestes!”
Como responderia o Cidadão Noronha a isto? Como poderia ele explicar, por exemplo, que receber um salário pelo trabalho que se faz é — como dizer? — normal? Que essa verdade elementar ressoa desde o Velho Testamento, gravada na pedra e na sensatez dos séculos? E que essa história do Vieira e do Rui Costa trabalharem de graça é uma filantropia postiça, porque de algum sítio terão de receber? Em Portugal acha-se sempre que o talento é pão de si mesmo. Se remunerar músicos, actores, escritores, artistas em geral, é aceite com desconfiança, por que deveríamos nós permitir que se pague aos presidentes do Benfica, artistas do betão e da melancolia?
Bem. Só poderia responder de uma maneira. Foi o que fez. Segunda-feira, no mais doloroso gesto que me foi dado ver no pequeno ecrã, em pleno horário nobre, volta à televisão. Munido com sete anos de declarações de IRS debaixo do braço, o Cidadão Noronha esvaziou-se. Deu o que tinha. Deu o que era. Para se tornar noutra coisa. Um homem purificado pela provação.
Como Ulisses, como Sansão, como Édipo, como Job, o homem que perde descobre-se invencível. A jornalista ficou sem chão. E nós também.
Só no Benfica, meus caros. Só numa instituição que é maior que o pedaço de terra que lhe calhou como morada fiscal. Anda aí o Montenegro às turras nos labirintos da Spinumviva e diz-se que é o Primeiro deste país. Mas o Cidadão Noronha, naquele gesto inaudito de despojamento, tocou num milagre reservado apenas aos inocentes e aos loucos. E o país, de boca aberta, nem percebeu bem o que estava em causa. Ali, naquele estúdio, cumpria-se um ritual de sacrifício. Naquele instante o último foi o primeiro."

Tony: Entrevistas na BTV

Visão: Noronha...

Visão: Debate - Mayer & Manteigas

BTV: Noronha...

BTV: Mayer...

BTV: Vieira...

BTV: Manteigas...

O menino que fazia 1200 quilómetros por semana pelo sonho de jogar no Benfica


"Onde se escreve sobre a bela entrevista a João Carvalho que hoje publicamos e onde ele recorda os sacrifícios da formação no futebol, mas também dos pais que se esquecem de gerir frustrações dos milhares de meninos (e meninas) que não chegam a profissionais

Há uns anos, num colóquio com treinadores de futebol, ouvi uma palestra sobre camadas jovens que jamais esqueci. Dizia Duarte Machado, antigo jogador e que seguiu carreira como responsável de escalões de formação, que não enganava os miúdos. Que, desde cedo, os confrontava com a realidade: «Só 3 por cento de vós chegará a assinar um contrato profissional. E desses só 3% conseguirá contrato acima de 2.000 euros/mês. Assim, divirtam-se, aprendam, cresçam e sonhem, mas não deixem que eventual frustração vos destrua.»
Um discurso para os jovens das academias, mas que, dizia também ele, deveria chegar, isso sim aos pais, cujo sonho é tantas vezes mais vivo e exacerbado do que nos próprios filhos, os praticantes, os alunos de futebol. Os mesmos pais que, semana após semana, pressionam treinadores, para que ponham os filhos a jogar ou com dicas de como deveriam fazer o seu trabalho, ou que ofendem e atacam jovens árbitros, também em formação. Um escândalo que se repete jornada após jornada em locais de aprendizagem e crescimento onde deveria reinar a boa educação — que, naturalmenre, reina entre alguns pais e mães destes jovens do futebol; infelizmente não em todos.
Muito me surpreendeu — talvez por ideias pré-concebidas de que este é um fenómeno do sul da Europa e que a norte impera o bom-senso — a entrevista recente de Anthony Taylor à BBC, na qual o consagrado árbitro internacional inglês chama a atenção para o crescente fenómeno da violência verbal e física contra jovens árbitros nas competições das camadas de formação do futebol inglês. E remata: «Vivemos uma fase cultural em que a expectativa pela perfeição é reinante e exacerbada. Não esperem que sejamos perfeitos, parem com isso!»
É com essa expectativa de perfeição que muitos miúdos e muitos pais andam pelo futebol. O sonho de ser o próximo Cristiano Ronaldo, sem pensarem nos milhões de jogadores que sonharam o mesmo e nem a profissionais chegaram. «Pensaram mal, o meu filho é que vai ser», dirão.
Foi também o que pensou o jogador do Estoril, João Carvalho, craque que brilhou nas seleções jovens de Portugal e que chegou a vestir a camisola principal do Benfica, inclusive em jogos de UEFA Champions League, e que numa bela entrevista a A BOLA, conduzida por Rafael Batista Reis, recorda os sacrifícios que fez pelo sonho, os 1200 quilómetros que, com os pais, o dele e os de outros jovens, fazia semanalmente entre Castanheira de Pêra e o Seixal para poder treinar-se no Benfica. Não se arrepende. Afinal, ele é um dos 3%. E ainda sonha..."

Acesso à informação


"A construção de um ambiente desportivo sustentável e transparente depende, em grande medida, da qualidade da comunicação entre as entidades reguladoras e os destinatários das normas que regem as modalidades. Este princípio é particularmente relevante no contexto das federações desportivas, como a Federação Portuguesa de Futebol (FPF), onde a complexidade dos regulamentos e a sua aplicação na prática exigem uma abordagem clara, acessível e eficiente, conforme deixámos, aliás, patente, em artigo anterior.
Atenta à importância de responder adequadamente a tais desafios, a FPF decidiu incorporar no seu plano estratégico para a presente época desportiva um novo serviço de apoio jurídico-regulamentar. O objetivo vai muito além de esclarecer dúvidas pontuais sobre regulamentos, o que, aliás, já sucede. A FPF pretende também atuar como um recurso centralizado de conhecimento jurídico prático e teórico no âmbito desportivo, disponibilizando, de forma organizada, textos legais relevantes, legislação, doutrina e até jurisprudência com relevância direta para o futebol. Assim, qualquer destinatário da informação terá acesso a dados claros e direcionados, promovendo uma maior autonomia e confiança ao lidar com os normativos aplicáveis.
Ao investir numa abordagem inovadora e prática para a organização e disseminação de informação jurídica, sai reforçada a clareza, certeza e segurança das entidades desportivas portuguesas. Este modelo é seguido pela FIFA, que, nos últimos anos, tem apostado fortemente nesta vertente, de forma bem sucedida e com grande impacto a nível internacional."

Zero: Negócio Mistério - S05 - Episódio Especial Ingleses no Benfica

BolaTV: Desporto à Solta #7 | Rugby Misto