Últimas indefectivações

terça-feira, 29 de julho de 2025

Diogo Ribeiro em grande...


Não deu para a Medalha, mas um 4.º lugar no Mundial, nos 50m Mariposa, com recorde Nacional (22,77s), merece destaque.
No Mundial de 2024, os bons resultados do Diogo, foram obtidos num contexto, onde vários nadadores falharam os Mundiais para preparem os Jogos Olímpicos que se disputaram alguns meses depois... desta vez, não houve 'baixas'...

Sapiência grega!

Comédia...

QUEM NÃO SE LEMBRA!!!


"Até tarjas chegaram a levar para o estádio com esta cantinela…quem ousava defender o clube nas redes sociais era perseguido, ofendido e destratado…agora metem-se do lado dessa gente porque só agora começam a perceber o que foram os emails/vouchers…agora é tarde, amarraram o Benfica, tudo era tóxico desde os ministros no estádio ao cortador de relva, enquanto isso os artistas dominaram a liga, FPF, APAF…agora queixamo-nos ao Totta!
Não me esqueço como os meninos especiais da turma dos puros!
Sim, espero por um comunicado que anteceda este início de época a pedir arbitragens ISENTAS! Não é ajudas, é ISENÇÃO!
E não, não espero comunicados dos pretendentes uma vez que foram aliados da corja que agora domina a arbitragem!"

Anti-Benfica primário!

Visão: João Veloso....

O enigmático Glorioso: o Benfica é grande?


"Alguns benfiquistas acreditam que o clube é tão grande quanto uma equipa de futebol o pode ser. À escala mundial ninguém bate o Real Madrid, seja ao nível da marca e influência ou do apoio além fronteiras. A verdade é que o clube merengue, em termos desportivos, iguala e traduz este tipo de reconhecimento: contam-se pelos dedos de uma mão os jogadores que recusariam jogar com a farda branca, embora fossem precisas mais de duas só para contar os títulos internacionais no museu do Bernabéu.
A verdade é que o Benfica não é campeão europeu desde a década de 1960. A partir de então, a equipa encarnada conta com inúmeras finais europeias perdidas, entre a Liga Europa e a Liga dos Campeões. Ao nível interno, apesar de ser a equipa com mais campeonatos nacionais conquistados, o Benfica viu-se recentemente ultrapassado em número de títulos pelo F.C. do Porto, pese embora esta seja ainda uma “luta” renhida e algo polémica – discutem-se inúmeros pormenores, a par de taças que valem mais do que outras, para medir (e bem) o sucesso de cada clube. Em Janeiro de 2025, após a conquista da Taça da Liga, o Benfica reclamou novamente o posto de equipa mais titulada. Não obstante, a história mais recente do clube não cumpre na íntegra os ideais sobre os quais foi fundado: somam-se apenas 3 troféus nas últimas 20 competições em Portugal.
Existe, por isso, uma franja de benfiquistas que acreditam que o clube não é assim tão grande, tampouco o maior. Não só pelos factos citados anteriormente, mas ainda porque o contexto económico e competitivo obriga a que um determinado conjunto de clubes cedam necessariamente os seus atletas mais valiosos a troco de uma mesma estabilidade que não é assunto entre o “patamar de elite” no futebol europeu (e mundial). Nem só de pão vive o Homem, assim como nem só de amor vive o Benfica (o que realmente é válido para os restantes clubes em Portugal). Esta realidade obriga a que, ano após ano, os adeptos criem ilusões acerca de jogadores realmente excecionais e que defendem por largos anos as cores do clube, à moda antiga.
Pergunte-se, agora, se é realmente grande o Benfica. Encontra o Benfica na elite europeia e mundial?
Eis alguns outros factos: o Benfica é o clube com mais sócios no mundo. Desde que foi anunciado o novo marco dos 400.000, a 26 de fevereiro de 2025, o clube angariou cerca de 15.000 novos sócios nos 6 meses que se seguiram, um crescimento certamente inigualável. Em cada canto do mundo, encontra-se pelo menos um benfiquista. E mesmo que não seja em grande número, o benfiquismo é um sentimento muito mais intenso do que qualquer outro, sem que haja uma boa razão para isso. Em qualquer estádio há um benfiquista nas bancadas, nem precisa o Benfica de ser uma das duas equipas em campo.
Nos últimos 15 anos, o clube com maior rendimento financeiro resultante da venda de jogadores profissionais de futebol é o Benfica – um facto que também se alia à excelência da gestão e projeção das camadas jovens encarnadas. Neste mesmo espaço de tempo, foram vários os campeões europeus e mundiais, quer ao nível de clubes ou de seleções, que passaram pela equipa principal de futebol (assim como nas modalidades).
Não se compreende por que há dúvidas sequer. O Benfica é grande. Não é o Real Madrid, mas ainda bem: o benfiquismo é um sentimento ímpar, só quem o sente sabe que apenas o que é a fé lhe chega perto. Não é o Chelsea nem o Manchester City, claro, mas ainda bem: a nossa “cantera” é mesmo a melhor do mundo, e sem querer cair no rodeio do “fazer das tripas coração”, a desigualdade financeira em comparação com a dita “elite do futebol” serve muitas vezes como um ingrediente extra para alinhar visões e decisões.
O grande enigma benfiquista prende-se com identidade. O Benfica já não é o Benfica. O outro Benfica, o mesmo com que o Sr. Cosme sonhou, era efetivamente o maior clube do mundo. De forma quase inquestionável. Infeliz e vergonhosamente, o estado atual do clube não cumpre essa honra. Sem qualquer sombra de dúvidas, chegou a hora de juntar forças, especialmente as de quem realmente acredita que a resposta à pergunta no título é positiva. Chegou a hora de cumprir o sonho da maioria. Urge devolver o Benfica ao Benfica. Serve o Benfica com lealdade e respeito e garantidamente nada te faltará. Viva o (realmente) Glorioso.
Viva o Sport Lisboa e Benfica."

A procissão sai do adro no Algarve


"Sporting e Benfica, por razões diferentes, ainda não passam de esboços, o que torna previsões sérias quanto à final da Supertaça, impossíveis. Mas, já de olhos pontos na Champions, cada dia que passa sem fechar o plantel, é um dia mau para o clube da Luz...

Na próxima quinta-feira, a partir das 20h45, no estádio Algarve, a procissão da época futebolística nacional de 2025/26 (no fim da qual os clubes deverão entregar ao Governo o modelo da venda centralizada dos direitos televisivos, para vigorar a partir de 2028...) começa a sair do adro com a realização da Supertaça Cândido de Oliveira. Frente a frente estarão os eternos rivais, os leões na condição de vencedores da ‘dobradinha’, as águias como finalistas vencidas da Taça de Portugal. Duas certezas, quanto a esse duelo:
1 - Se os desígnios do dérbi são, há 118 anos, insondáveis, com o confronto a ‘estrear’ a época, só um tolo fará suposições, que não vão para lá de estafados lugares comuns, quanto ao vencedor;
2 - Sporting e Benfica estão muitíssimo longe de serem pinturas acabadas - estarão numa incipiente fase de esboço -, por razões diferentes. Os bicampeões nacionais perderam o seu melhor jogador, Viktor Gyokeres, e estão em processo embrionário de mudança do sistema de jogo, sem que se vejam, no imediato, resultados positivos; os da Luz, já com vários reforços (mas sem todos aqueles que podem dar outro tipo de segurança a Bruno Lage), estão a fazer ‘reset’, após a incorporação de novo ‘hardware’, na máquina, e, com tão pouco tempo de trabalho, os resultados são apenas sofríveis.
Seja como for, independentemente do estado de prontidão de um e outro, uma final é uma final, e pouco adiantará ao treinador derrotado invocar todas as dificuldades que este início de época comporta.
Mas deixemos o Sporting de lado e foquemo-nos no Benfica, que começa, em Nice, a 6 de Agosto, a luta pela presença na fase de Grupos da Liga dos Campeões. Se, para a Supertaça, será impossível ‘fechar’ os reforços necessários, ir disputar o acesso aos milhões da UEFA sem ter a artilharia toda operacional, será brincar com o fogo. Sabendo-se que João Félix não regressa à Luz (sendo politicamente incorreto dizê-lo, é um foco de desestabilização que não entra no balneário, pelas dúvidas quanto ao rendimento desportivo, e pelo salário que iria auferir), se o Benfica não assegurar, ASAP, um ponta-de-lança e um extremo, arrisca-se, sendo uma águia, a iniciar o voo europeu ferido de asa. O estado de urgência em que os encarnados se encontram é manifesto, pode, inclusivamente, levar a que os negócios não sejam concluídos nos termos mais favoráveis aos cofres da Luz, mas este investimento, ou é feito no tempo certo e é suscetível de criar mais-valias financeiras, ou acaba por sentar-se em cima de uma perda irreparável (em 2024/25, as provas internacionais, Champions e Mundial, renderam ao Benfica quase 100 milhões de euros). A partir de agora, dando de barato que a Supertaça vai ser jogada com as existências presentes, cada dia que passe sem o clube da Luz se reforçar de olhos postos na eliminatória com o Nice, será um dia negativo para o Benfica.
É evidente que tudo aquilo que aqui foi escrito relativamente aos encarnados, também deverá ser visto à luz das eleições de 25 de outubro. Sem ingenuidade, sem hipocrisia, sem preconceito, e sem medo de chamar os bois pelos nomes."

João Félix: só não resulta se não quiser


"Pouco se pode apontar ao Benfica neste processo: o dinheiro falou mais alto. Aos adeptos resta-lhes a esperança de poderem ter, em 2027, um jogador livre e renascido. Só não acontecerá se ele não quiser

O Benfica tem alimentado neste século a sua veia sebastianista, que se traduz num desejo de regresso dos seus heróis de outra era. Este saudosismo tão português é uma das características do trajeto de Rui Costa no cargo de presidente do clube, até porque ele foi protagonista na primeira pessoa quando finalmente voltou a pôr no peito o seu emblema de sempre. É certo que já noutro estádio e numa fase descendente da carreira, mas ainda a tempo de mostrar, no intervalo das lesões, o veludo que lhe saía das botas.
Foi o responsável pelo regresso de Di María, tentou que Bernardo Silva viesse já neste verão e tudo fez para que João Félix entrasse Estádio da Luz adentro. Acredito que serão poucos os benfiquistas que não gostassem de ver um ou outro (ou ambos) de volta. Bernardo acabou por decidir ficar e cumprir o último ano de contrato no Manchester City e João Félix foi desviado para a Arábia Saudita, onde espera-o um contrato milionário de dois anos. Veremos se é possível assistir à volta do novo capitão dos citizens em 2026 e de Félix em 2027, já como jogador livre e com dinheiro para assegurar o bem estar da sua família para cinco gerações.
Para os adeptos, que chegaram a acreditar em ter os seus ídolos de volta, é uma daquelas constatações a que já estão habituados: há sempre alguém mais poderoso que lhe rouba os sonhos. E é por causa desta força maior que pouco ou nada se pode apontar ao Benfica neste processo: tentou ir o mais longe que pôde, mas, prudente, não embarcou numa deriva que poderia pôr em causa a estabilidade financeira da SAD, hoje por hoje sujeita a uma enorme pressão de custos. Nenhum jogador vale esse risco.
Quanto a Félix, limitou-se a ceder. De nada lhe servia insistir numa transferência para a Luz se o clube que detinha o seu passe não aceitava moedas quando pedia notas. Sempre poderia optar por outros alegados interessados na Europa, mas as últimas experiências não foram positivas. Rumando ao Al Nassr, encontrará um contexto que talvez se enquadre com aquilo que precisa neste momento da carreira: ter pessoas à sua volta com quem pode realmente aprender. E crescer. A começar pelo capitão Cristiano Ronaldo, um exemplo do que deve ser um futebolista de elite no que respeita à regularidade, consistência e atitude competitiva; e Jorge Jesus, daqueles de quem se costuma dizer que será dos poucos capazes de pôr Félix ao nível que mostrou no passado. De bolsos cheios e rodeado de carinho e tanta qualidade, só não dará certo se não quiser."

E se João Félix tomou a melhor decisão da sua vida?


"Internacional português pode vir a auferir cerca de 35 milhões de euros por duas épocas no Al Nassr e depois ficará livre; será que se apercebeu do que realmente fez?

E se João Félix tomou a melhor decisão da sua vida? Percebe-se que entre a Luz e o Seixal haja alguma frustração pelo facto de o internacional português ter decidido juntar-se ao Al Nassr, em vez de regressar ao Benfica. Mas como muitas vezes na vida, é preciso olhar para todos os ângulos, para lá do momento, do sentimento imediato, embora isso possa não ser fácil à administração encarnada, sobretudo, mas também àqueles adeptos que ansiavam pelo retorno do Golden Boy.
Desde logo, este não pode ser considerado um falhanço da direção, neste caso desportiva, de Rui Costa. O Benfica fez o que pôde para contratar João Félix, simplesmente não consegue competir com os números de outros campeonatos. Primeiro, os que o Chelsea exigia: uma gestão responsável impõe-se limites, embora todos saibamos que, em ano eleitoral, são cometidos excessos.
Como nenhuma proposta foi aceite pelos londrinos, não se saberia se o Benfica os ultrapassaria, mas ficou a certeza de que havia coisas que na Luz não se aceitaria apenas e só para trazer o jogador predileto do treinador e um que, seguramente, encheria de esperança as bancadas.
O viseense tem uma ligação sentimental ao Benfica, mas o que serviu para «pressionar» o Chelsea, dar a garantia que estava alinhado com Rui Costa e até distrair a opinião pública, na altura, da ausência de Ronaldo em Gondomar foi ‘tiro que saiu pela culatra’ na relação com o Terceiro Anel (usando o termo na sua forma abrangente de representar os adeptos do Benfica).
A declaração no Porto à CMTV de que queria voltar serviu para aumentar a expectativa e mesmo os benfiquistas mais relutantes no seu regresso à Luz teriam a escondida esperança de que João Félix viesse a ser a grande figura do campeonato.
O Benfica não vai ter Félix em 2025/26 e, apesar de todo o ruído em épocas anteriores, nunca esteve tão perto de o ter.
Agora, é preciso olhar os outros lados do negócio. O Chelsea conseguiu o que queria e, portanto, assunto encerrado pelo lado dos blues. Dizia-se antes que o Benfica não pode competir com números de outros campeonatos o que neste caso em particular significava o Public Investment Fund (PIF) saudita. O PIF decide em nome de quatro emblemas da Arábia (Al Ittihad, Al Nassr, Al Hilal e Al-Ahli) e tem uma capacidade que parece inesgotável para concretizar a Visão 2030 que o príncipe herdeiro Mohammad bin Salman delineou para o país.
É preciso dar este contexto, perceber que se trata de uma fonte inesgotável de dinheiro vindo do petróleo árabe para conseguirmos compreender a dimensão do salário oferecido a João Félix: poderá chegar a 35 M€ em dois anos, contra 3M por ano limpos na Luz e 8M no Chelsea. Por si só, este argumento teria força suficiente para defender o título deste artigo. Porém, é preciso tentar ver para lá do dinheiro. O que nem sempre é fácil. Na sua maioria, os jogadores não são diferentes do comum trabalhador. Uma decisão profissional tem por base na vasta maioria das ocasiões a vertente financeira. Depois, a componente familiar e, por terceiro, a desportiva. Não sei qual foi a que desencadeou a reação de João Félix, apenas posso presumir, mas não desvalorizo os contactos de Jorge Jesus e Cristiano Ronaldo nesta súbita mudança de destino.
A maior crítica que se fez a João Félix desde que saiu do Benfica pelo valor recorde de 126 milhões de euros foi a falta de consistência. Uma ausência de foco, depois de inícios entusiasmantes por todos os clubes em que passou: Atlético de Madrid, Chelsea, Barcelona e Milan.
O viseense também passou por vários treinadores e, neste momento, é difícil não dar alguma razão a Diego Simeone. Mas…
O talento sempre esteve lá, desde aquele primeiro toque como jogador profissional na equipa principal do Benfica, um cruzamento fantástico, no Bessa, que só não terminou em golo porque Jardel cabeceou por cima. João Félix já passou por quase todos os contextos, e o que não terá estado, pelos vistos, foi o resto. A resiliência, a persistência, o tentar ser perfeito todos os dias.
1 - Florian Wirtz, médio ofensivo alemão ex-Leverkusen, rumou ao Liverpool por €125 M
2 - Hugo Ekitiké deixou o Eintracht Frankfurt para representar o Liverpool. O ponta de lança francês custou €95 M
3 - Bryan Mbeumo, extremo camaronês ex-Brentford, reforçou o Man. United por €75 M 
Com esta decisão, Félix preferiu o conforto do dinheiro, o conforto desportivo [dificilmente não será titular] e ao lado de Ronaldo aponta já ao Mundial 2026 como parceiro do capitão.
Mas resiliência, persistência, tentar atingir a perfeição são coisas que João Félix também vai encontrar nos feitios [e carreiras] de Jorge Jesus e Cristiano Ronaldo.
O treinador amadorense vai puxar por João Félix, insistir com ele como insistiu e insiste com outros, e a Jesus sempre se lhe reconheceu a capacidade de elevar o jogo dos seus futebolistas (mesmo num campeonato do nível saudita).
Já o madeirense estará todos os dias no mesmo balneário de João Félix. E aquilo que acusam o beirão de não ter, Cristiano Ronaldo tem para dar e vender. Não haveria melhor exemplo, melhor companheiro para Félix ver, todos os dias. Observará como se comporta alguém que não só aspirou a ser o melhor do planeta como o foi durante vários anos. Ronaldo estará ali, a ser persistente mesmo com 40 anos, a mostrar-lhe que o que faz não chega, mas também que a ambição não tem de acabar aos 25 anos, como não acabará aos 27, que Félix completará no final do contrato com o Al Nassr.
Para alguns benfiquistas, Félix mereceria «a prisão», mas daqui a duas épocas e ao fim de 35 milhões de euros, poderá finalmente livrar-se de todas as etiquetas com preços que tinha e se propuseram a pagar por ele. Dito de outra forma, terá o passe na mão e a liberdade para decidir o futuro que lhe apareça à frente. Um futuro que dependerá outra vez da sua atitude, agora na Arábia Saudita: ver e aprender com o melhor naquilo que lhe falta, mudar de mentalidade e tentar outra vez, ou ficar-se pela vida confortável aos vinte e poucos anos e «desistir». 
João Félix pode ter tomado a melhor decisão da sua vida. Só não tenho a certeza se o próprio se apercebeu. 35 milhões de euros turvam a visão de qualquer um."

A Mendes o que é de Félix


"Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades. Parece-me claro que a frase proferida por Luís Vaz de Camões continua actual. Seja qual for o contexto, mas especialmente se estivermos a falar de futebol. Sejam quais forem os agentes desportivos envolvidos, mas especialmente se estivermos a falar de empresários de futebol
O artigo de opinião que se segue não é uma crítica a uma classe cada vez mais poderosa no mundo do futebol. É apenas a constatação de um facto há muito sabido e cada dia mais reforçado: o amor à camisola e o plano desportivo pouco ou nada podem perante o dinheiro em abundância e as promessas de enriquecimento instantâneo.
João Félix terá estado próximo de regressar ao Benfica. Digo terá estado porque não creio que alguma vez tivesse sido essa a intenção do seu empresário. Pura e simplesmente porque se Jorge Mendes tivesse realmente esse intuito, o antigo craque encarnado teria sido apresentado aos sócios durante a Eusébio Cup.
Seria assim tão simples quanto isso? A meu ver, sim. Ou não fosse ele o empresário de futebol mais poderoso e bem relacionado do mundo. E reside aqui boa parte do problema benfiquista no que ao regresso de Félix diz respeito.
Ao ser uma figura tão influente e bem relacionada, facilmente se prevê que Jorge Mendes é alguém com inúmeras ligações a inúmeros clubes, fundos de investimento, magnatas e empresários de sucesso que investem no futebol. Essas ligações têm um custo claro: a rentabilização financeira de activos, neste caso, de jogadores.
O Chelsea nunca levou a sério a proposta apresentada pelo Benfica. Por ser demasiado baixa e por não garantir o retorno financeiro pretendido para fazer face ao investimento efectuado aquando da transferência de Félix do Atlético de Madrid para Stamford Bridge.
No entanto, e porque era necessário ganhar tempo e encontrar novos interessados, os londrinos foram “cozinhando” o negócio em “banho-maria”. Alimentaram as esperanças encarnadas enquanto alguém procurava eventuais novos parceiros que pudessem ajudar o Chelsea a ter o tal retorno financeiro.
Conseguem imaginar quem foi esse alguém? Não é difícil, pois não?
Em abono da verdade, não há mal nenhum que assim tenha sido. Cada um sabe de si e das suas funções, cada um tem os seus objectivos e as suas gratificações. O que significa que Jorge Mendes fez aquilo que lhe pediram para fazer e no qual ele tem sido extremamente competente ao longos dos anos: encontrar uma solução financeiramente vantajosa para as partes interessadas…e que lhe interessavam.
Obviamente que o facto do Al Nassr ter Cristiano Ronaldo como figura de proa ajudou. Mais até do que a possibilidade de trabalhar com Jorge Jesus. Mas o que realmente foi decisivo em todo este processo foi a parceria Chelsea-Mendes, na qual ambos teriam muito mais a ganhar se Félix rumasse à Arábia Saudita do que ao campeonato português.
Então e a vontade do jogador? E a possibilidade de regresso “a casa”, onde é (era) estimado, acarinhado e onde poderia vir a relançar a sua carreira? Isso não deveria/ poderia ser tido em consideração? Deveria…se o fenómeno futebol fosse um mundo diferente do que realmente é.
Deveria se o plano desportivo interessasse mais a todas as partes do que o plano financeiro. Poderia se João Félix estivesse realmente disposto a mostrar que, afinal, Simeone, Xavi, Conceição e Maresca estavam errados ao não lhe concederem a titularidade absoluta e inequívoca nas suas equipas. Poderia se Félix tivesse verdadeiramente o controlo sobre a sua carreira e fosse o dono da última palavra.
Mas não está. Não tem. E não é..."

Tony: Mercado Benfica...

SportTV: Mercados - Saída e entradas em Alvalade e reforço português para na Arábia

Zero: Mercado - FC Porto fecha a defesa

5 Minutos: Diário...

Terceiro Anel: Diário...

Zero: Tema do Dia - João Félix vai para o Al Nassr: quem ganha?

Observador: E o Campeão é... - FC Porto está melhor, mas há problemas na defesa

Observador: E a Campeão é... - "Venceu o futebol da resiliência. Parabéns Inglaterra"

Zero: Ataque Rápido - S07E00 - A nova época e a revelação dos 10 concorrentes

El Mítico - 60' - Fenerbahçe...

ESPN: Futebol no Mundo #473 - Luis Díaz no Bayern, Liverpool atrás de Isak, fenômeno de 15 anos no Arsenal

Chuveirinho #135

Mito ou Realidade Injeções da Medicina Regenerativa atrasam ou evitam cirurgias?


"Sim. Estamos a assistir a uma revolução nas alternativas terapêuticas da Medicina Regenerativa que adquiriram um papel extraordinário na cicatrização e recuperação de lesões.
Lesões da cartilagem, ligamentos, músculos e tendões relacionados com trauma ou excesso de solicitação (em horas ou carga) são cada vez mais frequentes nos praticantes de exercício físico.
Muitas delas complexas e de recuperação lenta, desafiam métodos terapêuticos tradicionais, que nem sempre conseguem uma recuperação eficaz dos tecidos. Perante esta realidade, a medicina desportiva tem vindo a explorar novas abordagens, com destaque para os tratamentos ortobiológicos — tratamentos baseados na injeção de substâncias que visam ativar os processos naturais de reparação e cicatrização.
Atualmente, já são muitas as alternativas terapêuticas injetáveis à nossa disposição: ácido hialurónico, PRP (plasma rico em plaquetas), Super PRP (plasma rico em plaquetas com alta concentração de plaquetas) e células mesenquimais (stem cells).
O PRP e o Super PRP são obtidos a partir do sangue do próprio indivíduo e contêm elevada concentração de plaquetas e fatores de crescimento, que estimulam o mecanismo de regeneração celular.
As células mesenquimais podem ser colhidas na medula óssea ou no tecido adiposo (gordura abdominal). Estas células apresentam propriedades anti-inflamatórias e regenerativas, com capacidade para atuar em lesões de estruturas músculo-esqueléticas.
Ao contrário dos tratamentos convencionais, estas abordagens intervêm na origem do problema, promovendo a recuperação através de mecanismos biológicos do próprio organismo. A evidência científica destas alternativas é cada vez mais forte, contribuindo para o aparecimento de Centros de Medicina Regenerativa, reforçando a eficácia e validade destas terapias em contextos clínicos específicos. Estudos recentes demonstram benefícios claros na redução da dor, melhoria funcional e qualidade da recuperação.
A aplicação destes tratamentos em contexto desportivo tem revelado resultados surpreendentes. Em lesões de difícil resolução, os doentes relatam melhorias consistentes na dor, na mobilidade e na função. Embora não substituam a reabilitação, os ortobiológicos parecem reforçar os processos naturais de cura, contribuindo para uma recuperação mais eficaz e um regresso ao treino com maior segurança. A crescente adesão de atletas de elite, reflete a confiança que estas abordagens têm vindo a conquistar no panorama desportivo internacional.
No futebol profissional, onde cada momento conta, a aceleração da regeneração tecidular é encarada com especial interesse, com terapias biológicas que promovem a cura celular.
A Medicina Regenerativa não substitui os métodos validos habituais, mas complementa-os, oferecendo novas soluções para proteger o rendimento e prolongar a vida desportiva dos atletas."

Sustentabilidade no desporto: tendência ou obrigação?


"As novas gerações têm vindo a mostrar preocupações ambientais de uma forma muito mais enérgica do que as gerações anteriores. A melhor informação leva a um ganho de consciência maior sobre a utilização adequado do planeta garantindo a sua sustentabilidade futura. Marcas ambientalmente malcomportadas são regularmente criticadas, ostracizadas e alvo da fúria de uma grande parte dos consumidores.
A sustentabilidade deixou por isso de ser uma opção para se tornar uma exigência na indústria global do desporto. Em 2025, grandes clubes e eventos desportivos estão a adotar práticas ecológicas como parte integrante da sua estratégia de negócio. Desde estádios alimentados por energia solar até programas de reciclagem e compensação de carbono, o desporto está a alinhar-se com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável das Nações Unidas.
Os Jogos Olímpicos de Paris 2024 foram um marco, com 95% das infraestruturas reutilizadas e uma meta ambiciosa de neutralidade carbónica. A próxima edição em Los Angeles em 2028 promete ser ainda mais exigente a este nível.
Clubes como o Real Betis, na La Liga, ou o Forest Green Rovers, no Reino Unido, tornaram-se referências em práticas sustentáveis, com certificações ambientais e políticas de mobilidade verde. A UEFA e a FIFA também têm vindo a integrar critérios de sustentabilidade nos seus cadernos de encargos para eventos internacionais. Em Portugal, embora ainda com passos tímidos, há sinais de mudança: o Estádio Municipal de Braga, por exemplo, iniciou um plano de eficiência energética e gestão de resíduos.
A pressão vem também dos patrocinadores. Marcas globais exigem que os seus parceiros desportivos adotem práticas responsáveis, sob pena de comprometerem a sua reputação. Para os adeptos, especialmente os mais jovens, a sustentabilidade é um valor essencial.
O desporto, enquanto plataforma de influência global, tem a responsabilidade — e a oportunidade — de liderar pelo exemplo. A questão já não é se o desporto deve ser sustentável, mas sim como e com que urgência. A adoção de práticas sustentáveis será cada vez mais um critério de valorização das organizações desportivas, tanto no mercado como na sociedade.
Este novo paradigma exige uma abordagem estratégica por parte dos clubes, ligas e federações, que devem investir em talento digital, parcerias tecnológicas e modelos de negócio centrados no adepto. A capacidade de adaptação será determinante para garantir relevância num ecossistema desportivo cada vez mais competitivo e fragmentado."

DAZN: F1 - Análise ao GP da Bélgica