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sábado, 2 de agosto de 2025

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O Benfica Somos Nós - S05E02 - Supertaça...

Terceiro Anel: Bola ao Centro #143 - Conquistámos a 10.ª e o regresso ao trono!

Entrevista: Luís Filipe Vieira...

Rui Pedro... Traz


"No seu último mercado de transferências no Benfica, o diretor-desportivo tem sido decisivo na ponta final dos negócios. Segue-se, muito provavelmente, a Juventus na carreira de Braz

Nunca foi figura consensual no universo benfiquista e convenhamos que dificilmente seria, sobretudo depois de quase uma década como protagonista de diferentes formatos televisivos, em particular na TVI e na TVI24 (hoje CNN Portugal), com opiniões muitas vezes polémicas, daquelas impossíveis de a todos agradar.
Porém, e apesar de muitos adeptos torcerem o nariz ao seu trabalho, há um facto indesmentível e que se tornou claro naquele que será o seu último mercado como diretor desportivo das águias: quando foi chamado a viajar para fechar negócio, Rui Pedro Braz cumpriu; aconteceu já este verão quando foi a São Paulo para trazer Richard Ríos e, de novo, quando foi à Bélgica para trazer Ivanovic, o primeiro a troco de 27 milhões de euros e o segundo por 22,8, valores que colocam a dupla no top 5 dos mais caros de sempre da história encarnada.
Em resumo, o Benfica quer, Rui Pedro Braz traz. E foi precisamente esta última frase que, muito mais a sério do que a brincar, me trouxe até à elaboração desta crónica. O «Braz traz» — podia perfeitamente ser o slogan do dirigente no cartão de visita, pelo menos à vista dos últimos tempos. E foi, ao ouvir-me pensar em voz alta, que um camarada de redação foi um pouco mais além: «Rui Pedro... Traz!» E trouxe. Resta saber se trará mais algum reforço para a Luz. Ou se os próximos já serão na... Juventus, gigante italiano com o qual o ainda dirigente benfiquista estará muito próximo de chegar a acordo para assumir em Turim iguais funções a partir do final de 2025.
Faço, neste instante, uma declaração de interesses, que talvez pudesse ter feito logo no início do texto: nunca lidei, nem pessoal, nem profissionalmente, com Rui Pedro Braz; ainda assim, pelo peso mediático que tem há quase 15 anos, é natural que tenha formado a minha opinião sobre a personagem; e admito que não morro de simpatia pela mesma e sempre lhe encontrei alguns tiques irritantes; mas, pelo trabalho público, pela dedicação e profissionalismo de que me falam aqueles que o rodeiam, é uma figura que respeito e em relação à qual reconheço qualidades. O Benfica decidiu virar a página e ir por outro caminho. O dele será, muito provavelmente, na Juventus de Francisco Conceição e João Mário."

Benfica: o estádio das eleições


"Escrevo esta crónica com a consciência de que, em parte, poderá envelhecer mal. Faço-o antes de se disputar a Supertaça, sem saber o que o jogo trará. Quem lê estas linhas já conhece o desfecho. Mas já lá iremos.
Nos últimos tempos, o universo benfiquista tem sido atravessado por um tema dominante: as eleições de outubro. Era inevitável que assim fosse. E continuará a ser assim até ao último dia. A vida do Benfica não se resume a noventa minutos de jogo. Vive da paixão, das decisões, dos caminhos que se escolhem. E não há momentos mais sérios, mais íntimos, mais nossos, do que uma eleição.
É por isso que, até ao dia em que os sócios forem chamados às urnas, darei neste espaço atenção reforçada a esse processo. Porque votar no Benfica não é apenas um direito. É um gesto de pertença. Um sinal de compromisso. As eleições não são apenas nomes ou promessas. São escolhas com alma. Escolhas que dizem muito sobre o futuro, mas também sobre aquilo que queremos continuar a ser enquanto clube.
Quero, desde já, deixar clara a minha posição sobre um dos temas que mais ruído costuma causar: quem deve ou não deve ser candidato. A resposta, para mim, é simples. Todos os que querem e podem sê-lo, têm esse direito. Não me cabe, enquanto sócio, julgar quem entra na corrida. O meu papel, e o de todos nós, começa depois. Começa na escuta, na análise, na comparação e, por fim, na escolha. Porque os sócios não afastam. Os sócios escolhem. E fazem-no com o coração cheio, com a cabeça no lugar e com a esperança de sempre. Ver o Benfica ganhar.
Os últimos dias foram vividos intensamente. O aparecimento de novos candidatos a candidatos e o anúncio da renovação do estádio e da sua zona envolvente dominaram o comentariado futebolístico diário. Comentariado esse onde o Benfica é o centro de tudo, uma espécie de Rei Sol à volta do qual o futebol nacional gira. É o preço a pagar pela sua grandeza. E também a consequência natural de ser o clube mais seguido, discutido e amado do país.
Antes de regressar aos acontecimentos mais recentes, deixo apenas uma nota. Penso que todos os putativos candidatos a destronar Rui Costa começam com um erro. O erro de dizer que tudo foi mal feito durante o seu mandato e que os resultados desportivos são prova disso. Sei bem que, em tempo de campanha eleitoral, existe uma tendência natural para o exagero. É compreensível. Mas não me parece uma análise justa. Nem me parece favorável a quem se apresenta como alternativa. Uma candidatura é tanto mais credível quanto mais certeiro for o diagnóstico que faz do passado. Só com uma leitura séria e ponderada dos últimos quatro anos se pode demonstrar solidez nos projetos que se propõem para o futuro.
De forma muito resumida, até porque acredito que voltarei em futuras crónicas a uma análise mais detalhada sobre o mandato de Rui Costa, importa dizer que tudo começou da pior forma. Com instabilidade, com apreensão, com incerteza. O mandato arranca, como todos nos recordamos, com a detenção de Luís Filipe Vieira. Prossegue com a, até hoje, não esclarecida novela entre Jorge Jesus e o Flamengo. Tudo ingredientes mais do que suficientes para que qualquer clube demorasse a reencontrar o seu equilíbrio.
Ainda assim, no ano seguinte, o Benfica foi campeão. Perdeu os dois últimos campeonatos. E em ambos, bastaria que o nosso rival não tivesse contratado um ponta de lança tão decisivo, e provavelmente teríamos vencido. Digo provavelmente quando falo dos dois. Se me referisse apenas ao último, diria seguramente.
Na Europa, temos conseguido honrar o nosso passado e, ao mesmo tempo, amealhar recursos importantes para continuar a construir o nosso futuro. Essa é uma frente onde o Benfica tem estado à altura da sua história.
Com isto considero eu que não houve falhas? Que não deve haver mudanças?
Não, claro que não. Houve falhas, certamente. E, seguramente, há espaço para mudanças. Como, aliás, deve haver sempre. Mesmo quando vencemos consecutivamente. A única questão é se construímos essas mudanças a partir de uma base correta ou apenas de uma base que nos parece mais favorável do ponto de vista eleitoral.
Se no ano passado, em vez de Gyokeres, o Sporting tivesse tido outro avançado que, em vez dos 39 golos marcados pelo sueco, tivesse feito, por exemplo, 20 golos no campeonato, e já seriam bons números para um ponta de lança em Portugal, e o Benfica tivesse sido campeão, estaria tudo bem no Benfica? Tudo poderia e deveria continuar igual? Não. Penso igualmente que não. Mas reparem. Bastava mudar um elemento, e não seria dentro do Benfica, para que a análise que alguns fazem hoje sobre o trabalho realizado mudasse por completo. E isso, por si só, já devia fazer pensar.
Talvez por isso, nos últimos dias, o nome de Sérgio Conceição tenha criado apenas distração, enquanto o projeto Benfica District gerou tração. Talvez por isso, muitos digam que o que irá decidir as eleições serão os resultados do Benfica até ao dia do voto. Tivessem sido os últimos anos marcados por erros históricos, e não seriam três meses que os apagariam.
O Benfica District captou a atenção de sócios e adeptos. É um projeto que convoca o Benfica para o futuro, deixando espaço, pela simples razão de ainda ser apenas um projeto, para sofrer alterações ou até mesmo para ser abandonado. Essa será uma decisão da próxima direção do clube. Penso que se trata de um tema marcante, e que nem o dizer mal apenas por dizer, nem projetos feitos no micro-ondas, serão a melhor forma de os candidatos responderem a este remate de Rui Costa. Em futuras crónicas irei analisar com mais detalhe as candidaturas que já vamos conhecendo. Algumas que, com alguma surpresa, vejo crescer de forma consistente. Outras que, apesar das promessas iniciais, sinto irem perdendo tração à medida que o tempo passa.
Mas talvez, como disse no início, esta crónica envelheça mal. Talvez, para meu profundo desgosto, o Benfica não tenha vencido a Supertaça. E, nesse caso, veremos nos próximos dias cada candidatura tentar ganhar espaço com nomes de treinadores. Vamos aguardar. E continuar a analisar."

A dolorosa vida depois de Viktor Gyokeres


"Época 2025/26 arranca a vermelho, mas esta Supertaça não vai deixar saudades. Vazio de ideias em Sporting e Benfica e todo um novo mundo para o leão conhecer sem o homem da máscara

As expectativas eram altas, mas os adeptos que foram ao Estádio Algarve ou ligaram a televisão para seguirem o terceiro dérbi decisivo, depois da penúltima jornada da Liga e final da Taça de Portugal da época passada, saíram defraudados, tamanha foi a incapacidade mostrada pelas duas equipas para proporcionar um jogo minimamente agradável.
Depois do falhanço nos dois dérbis frente ao Sporting na reta final de 2024/25 e de os folhetins Thiago Almada e João Félix terem saído pela culatra, era fundamental, para Bruno Lage, que a equipa deixasse outra imagem e mostrasse que este é, de facto, um novo Benfica. Mas não foi o que aconteceu, já que, depois de uma boa primeira parte frente ao Fenerbahçe (Eusébio Cup), Bruno Lage deixou cair o elemento diferenciador desses 45 minutos — João Veloso — para, com Leandro Barreiro, deixar a equipa presa e com enorme dificuldade em encontrar os caminhos para a baliza.
É evidente que esta é ainda uma águia incompleta e que precisa de uma grande injeção de qualidade para o último terço, já que perdeu Di María, um dos poucos fantasistas e capazes de ver para lá do óbvio, e não entrou ninguém. Falta-lhe rasgo e Pavlidis foi um oásis, decidindo o jogo num lance em que Rui Silva deu uma ajuda. Terá respirado fundo e de alívio Bruno Lage assim que Fábio Veríssimo fez soar o último apito, mas o Benfica terá de ter outro andamento se não quiser ter surpresas no caminho para a fase de liga da Champions.
No leão, Rui Borges quer arrumar de vez com a versão Ruben Amorim e por isso está a trazer de volta o 4x2x3x1 que já tinha tentado implementar quando agarrou na equipa, no final do ano passado. Depois da dobradinha, é legítimo que o queira fazer, mas alterar de forma tão drástica as rotinas que este plantel já conhecia de trás para a frente ao mesmo tempo que a equipa se viu privada de um dos melhores jogadores da sua história — representando somente 97 golos em 102 jogos — poderá ser um passo demasiado grande para se dar neste momento. Será duro o caminho depois de Gyokeres, o portento que decidia quando a equipa não aparecia até porque Harder, ontem, mostrou-se muito trapalhão.

P.S. André Villas-Boas terá certamente sorrido ao saber da condenação de Fernando Madureira na Operação Pretoriano. Teve coragem para o enfrentar e finalmente houve coragem para colocar atrás das grades uma pessoa nociva para o futebol português, que precisa de paz."

João Félix: há algo de errado que não está certo


"Deveríamos fazer um minuto de silêncio pela carreira que estamos a ver desaparecer. João Félix já não parece ter volta depois de tantas promessas por concretizar. Como é que permitimos isto?

Algo de errado não está certo. É assim que gostamos de o dizer entre nós desde que nos conhecemos — uma verdade lapaliciana que faz mais sentido quanto menos sentido o mundo parece fazer. E é assim que penso em João Félix. Deu errado, mas isso não pode estar certo. Ou será que está?
É cada vez mais difícil escrever sobre o João. A cada palavra afastamo-nos de um destino que deveria ter sido grandioso, o mesmo que ele próprio teima em renegar a cada decisão. Escrevi-o há poucas semanas e repito: João Félix jogaria sempre na minha equipa. Só que a probabilidade de ele a escolhesse seria nula.
Não sou de criticar decisões. Nem todas são fáceis e se tomamos uma difícil então temos de saber viver com ela. Sempre que era para virar à direita, seguiu pela esquerda. Quando era para acelerar em frente inverteu a marcha. De cada que se pensava que não podia ser pior, o bom do Murphy temeu pela Lei que, por infelicidade, terá inventado. Dizemo-lo nós e devemos mesmo ter razão.
Não consigo imaginar que alguém que vê o que poucos vislumbram sequer em campo cegue por completo fora dele. Ou então, decidiram e confiou, suportando o engano, quando se apercebeu, no canto mais escuro da sala. Se resolveram por ele, se assinou em cruz, percebo porque falhou. Para vingar, é preciso saber dizer não. Ou um nim que seja.
O que mais me irrita são todos os sem-noção que festejam cada travessia no deserto. Aqueles de vistas curtas que nunca encontraram o talento atrás da camisola que odeiam e, mesmo que não a use há muito tempo, não conseguem esquecer. Quantas vezes repetiram que nunca o acharam nada de especial, que foram só seis meses, que não convence desde a Luz, que lhe falta atitude, que precisa de imitar Ronaldo ou um treinador que o ponha na linha? Simeone, o tal que não é culpado, falhou, Conceição falhou. Será que JJ vai acertar? Se tudo na vida fosse tão fácil…
O futebol corre-lhe rápido nas veias, mais do que a qualquer outro. Cada jogo que faz parece saído de uma pelada com amigos.
Muitos olham agora para Cholo e dão-lhe razão. Mas, sem Félix, o Atleti nunca foi espetacular e poucas vezes foi realmente ganhador. Investiu muitos mais milhões e continuou a desperdiçar talento. Pode não ser culpado pelo português, porém os que o sublinham deveriam assistir a vários jogos por dia dos colchoneros, ao estilo Laranja Mecânica, de fórceps nos olhos, a segurá-los bem abertos para não escaparem da agonia. Do horror.
Muitos falharam, mas o primeiro a fazê-lo foi o Atlético, que pagou por um novo Ronaldo ou novo Messi, não percebendo que aquele que lhe ia chegar às mãos não era um líder. Muito menos um saído de um desses moldes. Falharam todos os que não perceberam que tinham falhado. O Chelsea, o Barcelona, o Milan, o próprio João.
Era irreverência, confiança, mas não aglutinador. Essa personalidade nunca a teve. Ser líder não é só levar a equipa às costas. É suportar o peso das derrotas, encarar o mundo com fome de vitória, com raiva se necessário. Félix vive numa realidade paralela. Uma em que só ele consegue entrar.
Hoje, no entanto, o Atlético, que talvez tenha sido a única vez em que realmente não teve escolha, porque não poderia estragar o negócio ao Benfica, já tem de ser passado. Tal como todos os outros.
O Chelsea era uma casa em ruínas, sem treinador a sério, sem plano, sem rumo. Foi expulso na estreia por ser agressivo demais, quem diria? Marcou alguns golos, assinou uma ou outra assistência, mas deixou sobretudo pormenores. Promessas. Talvez a maior oportunidade desperdiçada tenha sido o Barcelona, porém também nessa altura Xavi andava confuso. Nunca se percebeu bem o que queria. E acabou arrastado pela corrente. Seguiu-se um Milan em estado de sítio, com Sérgio Conceição a não deixa pedra sobre pedra por todo o San Siro. Tem desculpas se quiser, mas já ninguém as quer já ouvir.
A carreira de Félix, como a imaginámos, acabou. Podemos negá-lo, empurrar a ideia com a barriga para a frente, lembrar que ainda tem tempo. Todas as decisões levaram-no até aqui. O seu deserto pode ser literal ou figurado: pode durar dois anos, quatro ou ser eterno. Contudo, mesmo que regresse, será sempre outro. O de 2019 fez-nos sonhar. O de 2025 obriga-nos a lamentar: ‘Porquê, meu Deus, porquê?' Há algo de errado que não está certo. Há talento e escolhas que não se entendem. E há carreiras que, quando se torcem cedo demais, ficam marcadas para sempre.
Félix escolheu a Arábia. O Al-Nassr do Ronaldo-exemplo e do Jesus-mentor. Até pode haver ali algum plano, mas não é isso que está em causa. É o contexto, o momento, o sinal que se dá ao mundo. Aos 25 anos, quando ainda devia querer conquistar a Europa e o resto do planeta, Félix escolhe o exílio dourado. Pode ganhar títulos, pode marcar golos, mas os poucos que o quiserem ver desde a Europa vão olhar com um dedo esticado e um eu avisei na ponta da língua. Será sempre uma outra versão, que não ao escapou ao paradoxo: para ser competitivo, terá de se rodear de menor competitividade. E o problema é que isso parece servir-lhe.
Talvez o problema seja nosso. Talvez tenhamos visto nele um líder quando era apenas um jovem esteta sonhador. Talvez tenhamos feito dele bandeira de uma geração que não quis representar. Alguém que simplesmente se queria divertir sempre que o mandavam entrar em campo. Alguém a quem esqueceram de retirar o rótulo.
Um outro sonhador diria: talvez ainda volte. Talvez o deserto lhe mostre a sede de ser mais, de ser tudo aquilo que deveria ser. Não acredito. Ele próprio já terá desistido e é apenas uma promessa à deriva. Um talento perdido nas próprias escolhas. Um malabarista a fazer truques no deserto, distraindo-nos dos pregadores. Um prodígio que se esqueceu do caminho de volta.
E uma história que, por mais que custe dizê-lo, parece estar a fechar-se. Sem clímax. Sem final feliz. E não se livrará de uma pergunta que o acompanhará para sempre: como é que algo certo deu tão errado?"

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5 Minutos: Diário...

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Zero: Ataque Rápido - S07E01 - Benfica bate Sporting e a época arranca

Observador: E o Campeão é... - Supertaça. Benfica venceu sem convencer

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É nossa!


"O Benfica conquistou a 10.ª Supertaça Cândido de Oliveira do seu palmarés ao ganhar, por 0-1, frente ao Sporting. Este é o tema em destaque na BNews.

1. Vitória justa
Na opinião do treinador do Benfica, Bruno Lage, os encarnados foram "justos vencedores". "Fomos melhores. Determinante [foi] a vontade dos jogadores em se prepararem em 15 dias para jogar este jogo. Foi esse o segredo. E, claro, o apoio fantástico dos nossos adeptos", frisou.

2. Reações dos jogadores
Pavlidis, autor do golo solitário da partida e considerado o Homem do Jogo, afirmou: "Estamos de volta e cheios de energia". Barrenechea salientou que foi "muito bonito começar assim com uma vitória". Barreiro considerou que "o primeiro título da época é muito importante". E António Silva referiu "um objetivo da época que já foi cumprido".

3. Ângulo diferente
Veja, de outro ângulo, o golo do Benfica frente ao Sporting.

4. Reforço
Ivanovic, jovem avançado internacional croata proveniente do Union Saint-Gilloise, já está às ordens de Bruno Lage. "Quero ganhar títulos com o Benfica", vincou.

5. Plantel mais completo
Pany Varela, ala internacional português, junta-se ao futsal benfiquista.

6. Acervo mais rico
O Museu Benfica – Cosme Damião recebeu mais 29 troféus de 9 modalidades diferentes.

7. Futebol inclusivo
A Fundação Benfica está presente na Genuine Cup Houston 2025, nos Estados Unidos da América.

8. Casa Benfica Reguengos de Monsaraz
A BTV dá a conhecer esta embaixada do benfiquismo."

AA9: Liverpool BREAK Transfer Record For Isak | Joao Felix To Al Nassr…

BolaTV: Reportagem - Malo Cricket...

Tailors - Final Cut - S04E01 - Rafa Mujica

Central: Ele quase acabou com o Benfica: Quem foi Nuno Themudo?

Central: O Verão Quente de 1993: Escândalo na Luz!

Central: A História de António Simões: O Mais Jovem a Vencer a Champions

Golo...

𝟭𝟵𝟬𝟰, 𝟭𝟵𝟬𝟰!!!!

Eu amo o Benfica 🥰

Bullying...!!!

Vinte e Um - Como eu vi - Supertaça...

Quezada: Supertaça...

Esteves: Supertaça...

Terceiro Anel: Supertaça...

1904! 1904! 1904!


"Sporting 0 - 1 Benfica

Calor tórrido em Faro-Loulé. Hoje já é a doer. Carrega Benfica!!!
Defendi que o Benfica não pusesse aqui os pés, mas, como veio, cá estou para apoiar. Não dá para virar as costas à equipa. Jamais.
Barreiro no lugar do João Veloso, aposta de Lage para dar mais experiência ao meio campo.

VAMOS LÁ AO JOGO (desde as bancada poente, piso inferior)
06 vêm cá baixo e já marcam? VAR anulou. Querem ver que o VAR vai funcionar hoje?
14 o Enzo a parar jogadas com faltas, e vão três, acho bem, mas se leva amarelo fica limitado.
17 um granda brinde do Gonçalo Inácio para nada, não se pode desperdiçar oportunidades destas...
20 o Ríos tem que jogar mais do que fez nestes primeiros 20 minutos.
24 shôr Veríssimo, agora não é amarelo? Para o Dedic há pouco foi.
29 este Diomande acha que pode fazer o que quer, e normalmente pode. Agora levou amarelo e ficou escandalizado.
35 jogo fraco de parte a parte. Alguma defesa do Trubin ou do Rui Silva? Fogachos de um lado e do outro. E foi tudo. 42 este bandeirinha é o do Jamor? Barreiro abalroado nas barbas dele e não viu nada?
45+1 não gostei do que vi, este jogo de grau de dificuldade elevado veio cedo demais, todos sabemos, mas o nosso jogo tem ainda muita falta de criatividade e objetividade. Zero remates enquadrados, deles também zero, 45 minutos deitados fora. Devem-me 20 dos 40 euros que paguei.
46 tudo igual, precisamos de imprevisibilidade. Prestianni? Schjelderup?
50 PA-VLI-DIIIIIIIIS!!! O Mauro aqui ao meu lado tinha acabado de dizer que era jogo para quem marcasse primeiro. Será? Vamos!!!
59 ui que o Rui Silva tirou um golo cantado ao Pavlidis, o grego a mostrar o (muito) que vale.
65 ó Barrenechea, é assim mesmo, é com tudo, sempre, e como o nosso meio campo precisava deste espírito de combate.
70 eles metem três novos lá para dentro, talvez não fosse mau fazermos o mesmo, temos pouco mais de duas semanas de preparação...
78 António no chão. Eles mandam vir? Não se lembram do que fizeram toda a segunda parte na Luz?
80 amarelo para o Hjulmand? Ena!!!
82 fdx, ca ganda corte do António! Valeu por um golo. 88 eles fazem falta e querem penálti! Estão tão mal habituados...
89 bem entendi agora a entrada do Barreiro no onze... que belo jogo, que entrega!
90 mais 6!
90+3 Trubin do nada no chão... para a equipa meter ar?
90+5 os jogadores do clube que se diz diferente não devolvem a bola, parabéns para o fair play do doutor Varandas
90+8 já está, crl! Benfiiiicaaaaaaa!!!
Resultado importantíssimo para lançar a equipa para a eliminatória com o Nice. Para além do troféu, claro está!"

No meio de tantas caras novas, foi o “velho” Pavlidis a dar a Supertaça ao Benfica


"O Benfica bateu o Sporting por 1-0 no Estádio Algarve, num encontro em que Bruno Lage apostou em vários reforços para o onze titular. Mas no final seria Vangelis Pavlidis a marcar e a empurrar a equipas nos momentos mais difíceis e quando os encarnados carregaram

Ponham Enzo, Richard, Amar, mas a música continua a ser tocada por Vangelis. Num Benfica já com várias caras novas na equipa titular, foi Pavlidis, como tantas vezes na época passada, o fator diferenciador, com os encarnados a conquistarem o primeiro título da época 2025/26, com vitória por 1-0 frente ao Sporting. O grego marcou no início da 2.ª parte, mas mais que isso continua a ser a força motriz, o garante de vontade, a energia e muitas vezes o que resta de criatividade na equipa de Bruno Lage, a expiar alguns dos fantasmas que tinha às costas desde o final da temporada passada - mas ainda com muitas dúvidas no processo ofensivo.
Talvez há muito que uma Supertaça não servia ingredientes tão propensos à indefinição. O Benfica ainda há dias jogava do outro lado do Atlântico um Mundial de Clubes que reduziu a preparação para a nova época a duas míseras semanas. Na ponta oposta, o Sporting de Rui Borges teve tempo de sobra para labutar, mas é uma equipa órfã do seu jogador mais preponderante em décadas, ainda com dúvidas sobre o sistema e vinda de um par de jogos de pré-época pouco galvanizadores. Previa-se, pois, um jogo nervoso nas emoções, morno no futebol.
Mas a qualidade, longe de ser suprema, não foi tão tíbia assim. A incerteza tem o seu quê de fascinante quando se começa não do zero, mas alguns passos atrás e as duas equipas ainda procuram a sua melhor face. Nesse sentido, terá surpreendido mais o Sporting na 1.ª parte, num 4-2-3-1 pouco fixo e Geny a recuar no momento defensivo. Depois de uma pré-temporada enfadonha, um par de saídas ofensivas bem gizadas, já com traços de entendimento interessante entre os jogadores, deram para assustar o Benfica e soltar algum entusiasmo.
O golo anulado a Pote, aos 7’, terá sido mesmo um dos momentos de maior brilhantismo do Sporting da era Rui Borges: Maxi a ganhar a Dedic e Aursnes no lado direito da defensiva do Benfica e a encontrar Hjulmand no meio, com o capitão a dar na profundidade a Harder, a pender para a esquerda. O cruzamento do dinamarquês foi perfeitinho para a finalização fácil de Pote, mas o grandalhão, a tentar a tarefa impossível de fazer esquecer outro alto e loiro, estava ligeiramente adiantado.
Seria um excelente amuse-bouche se o Sporting tivesse, nos restantes 80 e muitos minutos de jogo, conseguido repetir tão belo croqui. Não aconteceu, mas até ao intervalo o Benfica teve sempre muitas dificuldades em acertar a pressão e o jogo simples a primeiro toque do Sporting, com Pote em destaque a ligar setores, talvez pudesse ter sido mais feliz se lá à frente estivesse outro nórdico.
O golo do Benfica, logo no início da 2.ª parte, colocou gelo nos ímpetos do leão. Depois de uma 1.ª parte desastrada, Richard Ríos, uma das caras novas a saltar já para o onze, com Amar Dedic e Enzo Barrenechea, rodopiou a meio-campo, fazendo depois a bola galgar metros até aos pés de Pavlidis. O grego lançou Dahl e o cruzamento do sueco seria aliviado para zona perigosa por Maxi. A reação dos jogadores do Sporting foi tartaruguesca e, quem mais, estava lá Pavlidis para aproveitar o corte, rematando rasteiro para o golo - a bola ainda tocou num companheiro, mas as mãos de Rui Silva foram demasiado amanteigadas para um remate defensável.
No meio de tanta novidade, era Pavlidis que embalava a resposta do Benfica a uma 1.ª parte pouco acertada, helenicamente líder de uma equipa que resiste a encontrar rotinas.
Por falar em resposta, não foi boa a do Sporting ao golo. Pavildis quase marcava novamente, aos 59’, com Rui Silva a redimir-se do erro cometido minutos antes. Só quase 10 minutos depois Rui Borges alteraria peças, lançando o reforço Luis Suárez, Debast e Kochorashvili, mudanças que voltariam a trazer algum alento ao Sporting. Ou, pelo menos, outras soluções. A qualidade na saída de Debast, a capacidade de encontrar linhas de passe do belga, foi já bastante bem recebida por Suárez, que mostrou também já alguns pormenores interessantes e boa comunicação com os recém-companheiros.
Aos 75’, um remate de Trincão testou Trubin, numa fase de mais pressão do Sporting, que dois minutos depois viu Pote acariciar uma bola que merecia outra energia depois de uma excelente combinação entre Hjulmand e Trincão. Pote, ao 82’, ligou bem com Suárez no corredor central, mas o colombiano seria desarmado no momento certo. E quanto a futebol talvez estejamos falados, porque a partir daí o jogo tornou-se quezilento, queixoso, desinteressante, com a mão leve de Fábio Veríssimo para cartões a ajudar pouco a um show desde já pouco exuberante.
O primeiro dérbi do ano poderá ser uma radiografia interessante do que vem por aí. Sporting e Benfica são duas equipas ainda carregadas de dúvidas, com umas quantas incógnitas, gente por chegar e caras novas ainda à procura do melhor encaixe. Há muito por onde evoluir, e isso são as boas notícias. As más é que é possível que durante algum tempo o campeonato seja equilibrado, mas nivelado por baixo. Há vida nova na I Liga, todas as equipas grandes tiveram uma ou outra alteração estrutural. Quem for mais rápido a adaptar-se neste jogo de sobrevivência, com tão pouco tempo de adaptação, poderá sair em vantagem."

Depois das trevas viu-se a Luz da estrela que veio do Olimpo...


"Pavlidis vestiu a pele de Deus grego, e num momento de inspiração desbloqueou uma final quase sempre de futebol demasiado pobre e com final quezilento. A maior prontidão do Sporting não chegou para o potencial que se antevê a este Benfica...

Duas equipas em sentido contrário cruzaram-se no estádio Algarve, na final da Supertaça Cândido de Oliveira. Na primeira parte houve mais Sporting, com maior coesão e melhor aproveitamento dos espaços, que pecou pela incapacidade de levar perigo real à baliza de Trubin (apenas um remate, fraco, enquadrado). No segundo tempo o Benfica entrou melhor, começou a descobrir brechas na muralha leonina, e um remate fortíssimo (50) de Pavlidis (Rui Silva não ficou bem no filme) colocou a equipa de Bruno Lage na frente.
Daí em diante, quiçá surpreendidos pela vantagem encarnada, os leões acusaram demasiado o golpe, e entregaram o melhor futebol aos rivais, que só começaram a defender a vantagem, com unhas e dentes, a partir do minuto 80. Até lá, os da Luz ainda podiam ter marcado (grande defesa de Rui Silva, aos 59 minutos, a um tiraço com selo de golo do ‘bombardeiro’ grego), e quando soou o gongo de Lage para os cuidados defensivos serem redobrados (substituições aos 80 minutos, entrando Florentino para dar coesão ao meio-campo e Prestianni, que foi para a esquerda, para manter viva a chama do contra-ataque e tapar as subidas de Fresneda) o Sporting porfiou, mas não matou caça: embora o assédio fosse intenso, Trubin apenas teve de fazer uma defesa de média dificuldade a uma meia distância de Trincão (75, antes das substituições) e na fase final nunca viu os leões com hipóteses para chegarem ao empate. Se a primeira parte do Benfica, em termos de ligação de jogo, deixou muito a desejar, o sentido de baliza da equipa do Sporting, ao longo dos 90 minutos, não lhe ficou atrás.

PRIMEIRO, O SPORTING
Rui Borges preparou o dérbi com uma tática interessante, que, curiosamente, não andou longe do que Bruno Lage fez. O Sporting atacava em 4x2x3x1, mas a defender armava-se muitas vezes num 3x4x3 ou mesmo num 3x6x1, a fazer lembrar os idos de Amorim. E no que diz respeito às saídas de bola e ao aproveitamento dos espaços, não pode dizer-se que tenha sido um ato falhado. O futebol verde-e-branco foi melhor do que o dos rivais nos primeiros 45 minutos, foi capaz de jogar (exceto nas zonas de finalização) e de não deixar jogar: o Benfica trocou mal a bola, teve dificuldades nas saídas, fosse com Barrenechea (abnegado, deixa tudo em campo) ou com Ríos (jogador de fino recorte, à procura de perceber e ser percebido), e não teve um remate enquadrado às redes de Rui Silva.
Para dificultar o cenário encarnado, porque a defender os benfiquistas optavam por um 4x4x2 com Barreiro perto de Pavlidis, os buracos no meio-campo sucederam-se e especialmente Pedro Gonçalves, nas também Trincão, captaram bolas entre linhas com demasiada facilidade. Quando Fábio Veríssimo apitou para o intervalo, sentiu-se que o descanso funcionava como uma ‘contagem de proteção’ para a equipa de Bruno Lage, que parecia estar à beira do ‘knock out’.

DEPOIS, O BENFICA
Após o descanso, regressaranm os mesmos jogadores, mas as equipas foram outras. Richard Ríos (grande contratação) começou a pegar na batuta, Dedic passou a integrar-se com maior propriedade no ataque, e a equipa, que até então tinha sido Pavlidis e pouco mais, soltou-se como não tinha acontecido nos 45 minutos iniciais. O Sporting pareceu surpreendido por este ‘novo’ Benfica, e o jogo levou uma volta de 180 graus: os encarnados marcaram aos 50 minutos, estiveram perto de aumentar a vantagem aos 59 e foi preciso esperar até aos 68 minutos para Rui Borges mexer na equipa.
Mas, diga-se, não primou pela ousadia, já que as entradas de Kochorashvili, Suárez e Debast não trouxeram novidades táticas ou dinâmicas, apenas contribuíram para um maior refrescamento do onze. Foi preciso esperar mais alguns minutos, para que o técnico leonino começasse a colocar mais alguma carne no assador, primeiro com Quenda no lugar do esgotado Maxi Araújo, e só depois de Bruno Lge ter finalmente mexido na equipa, fazendo entrar Florentino (muito bem ajudado, por Ríos e também, embora com menos atributos técnicos, por Barreiro) e Prestianni.
O Benfica reequilibrava-se, e na verdade Rui Borges só correu riscos aos 85 minutos, quando abdicou de Catamo, passou declaradamente Fresneda para a direita, colocou Esgaio na esquerda, e mandou Quenda para uma missão de franco-atirador, com liberdade de movimentos. Lage, que já estava com a equipa em 5x4x1, apenas respondeu com o refrescamento de Pavlidis por Henrique Araújo e Dedic por Tiago Gouveia (87), aceitando uma investida final do Sporting feita à base de pólvora seca.
A derradeira etapa desta final foi feia, feita de entradas ríspidas, simulações, cartões amarelos e vermelhos para os bancos, num alarde de antijogo que não se deseja ver repetido ao longo da temporada. Sendo verdade que as finais não foram feitas para jogar, mas sim para ganhar, o clima vivido no estádio Algarve, especialmente durante o tempo de compensação foi mais do que escusado.
Contas finais, mais um troféu relevante rumou ao museu Cosme Damião, depois de um jogo em que a maior coesão, fruto da continuidade (chego ao fim da crónica sem falar de Gyokeres, o elefante na sala) por parte do Sporting, foi inofensiva, e acabou vencida pelo potencial que se percebe ter este Benfica, que possui boas unidades, mas ainda está muito longe de ser uma equipa. Para já, Bruno Lage pode colocar ‘check’ na Supertaça, e apontar à eliminatória com o Nice, onde deverá contar com Ivanovic, mas ainda não com um novo extremo, que se vê á légua fazer falta à equipa."

BI: Supertaça...

Observador: Relatório do Jogo - Supertaça...

5 Minutos: Supertaça...