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terça-feira, 2 de setembro de 2025

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Com este já não podem mandar vir


"MUITO OBRIGADO, FLORENTINO!

1. Há uns anos perguntei a Javier Saviola porque é que, com toda a sua categoria, tinha jogado tão pouco no Barcelona e no Real Madrid apesar de mexer com o jogo sempre que entrava. O seu empresário, que estava junto connosco naquela tarde, deu a explicação: "Porque não fazia cara feia, porque não protestava quando o treinador não o escolhia e o mandava para o banco." Florentino é um desses: não manda vir quando os treinadores são injustos com ele, aceita as decisões tal e qual todos os bons profissionais devem fazer, não condicionam com o seu mau feitio as decisões dos treinadores.

2. Florentino deu muito ao Benfica sempre que foi chamado à equipa principal. Quem tiver dúvidas consulte as estatísticas da Champions sempre que ele jogou: o maior ladrão de bolas da competição, de toda a competição! E vejam a importância que teve nos dois últimos títulos que ganhámos, os dois únicos títulos em oito épocas: em 2018-19, a partir do momento em que entrou na equipa; em 2022-23, absolutamente fundamental toda a época, mais ainda quando a equipa optou por pressionar alto e reagir rápido à perda da bola no campo adversário para a recuperar mais perto da baliza adversária.

3. Florentino não era, não senhor, um craque de arregalar os olhos dos adeptos com jogadas de encantar. Mas as equipas não precisam só de gente que finta, que remata, que faz passes de cinquenta metros, os jogadores não podem ser só analisados e avaliados pelos golos e assistências que estão à vista de qualquer estatística mais primária sobre desempenhos. As equipas também precisam de defender, de roubar bolas aos adversários, de lhes cortar linhas de passe, precisam como de pão para a boca de ganhar duelos, logo também precisam de Florentinos, de Javi Garcias, de Fejsas para serem bem-sucedidas. Que me lembre, posso estar errado, só tivemos nos tempos mais recentes um "seis" que era um craque a construir depois de recuperar a bola: Matic.

4. O que mais me incomodou nas passagens de Florentino pela nossa equipa principal foram as injustiças ditas a seu respeito, os ódios de estimação que descarregaram sobre ele, o facto de ser um dos alvos prediletos, muitas vezes o mais predileto, na hora dos maus resultados. Na hora dos bons resultados raros foram os que lhe reconheceram os méritos, a importância na estratégia, o quanto valeu o seu contributo.

5. Perante tudo isto, o ciclo de Florentino no Benfica tinha mesmo que acabar. Agora que vai para nova aventura, vou ficar a torcer por ele, desejo-lhe o melhor, quero que lhe reconheçam o valor que normalmente é reconhecido aos que vêm de fora, mas menos aos da casa. Que sejas feliz, Florentino!

6. Aqueles que sempre precisam de ter um dos nossos para descarregar a bílis que têm dentro de si - eu assisto na bancada da Catedral a quem insulta de "filho da puta" jogadores do Benfica! -, esses vão agora ter que arranjar outro com quem mandar vir, não sei porquê mas suspeito que é o Ríos que está na pole position. Pelo menos a comunicação social hostil já anda em cima dele - e há Benfiquistas que vão atrás destas coisas..."

Quando ser português é triste fado


"Somos um povo cheio de virtudes e alguns defeitos. Um deles, que Camões identificou há 453 anos, é a inveja. Mourinho, incómodo e politicamente incorreto, é um alvo fácil para quem só prova a parte de cima do ‘mil-folhas’, sem chegar ao creme...

José Mourinho foi despedido pelo Fenerbahçe. Dois dias depois do clube de Istambul ter sido afastado pelo Benfica da fase regular da Liga dos Campeões, consumou-se o divórcio, e os mais apressados encontraram aí, de imediato, uma causa-efeito irrefutável. O treinador português mais uma vez falhara, e transformara-se num papa-indemnizações, puro e duro. Porém, quem se deu ao trabalho de proceder a uma sintonia mais fina, encontrou, por exemplo, na imprensa italiana, outras explicações: «Mourinho saiu em rutura com a direção do Fenerbahçe, depois de uma pré-temporada de aquisições falhadas.» Mas será verdade o que os transalpinos veicularam? É-o, de facto. Olhando apenas para os resultados desta época, o Fenerbahçe de Mourinho eliminou o Feyenoord (que há um ano ganhou para a Champions, na Luz, por 3-0, sem espinhas), com uma segunda-mão épica em Istambul (5-2) e caiu, numa eliminatória contra um adversário com mais argumentos, frente ao Benfica, qualificando-se para a fase regular da Liga Europa, uma competição mais de acordo com as possibilidades desportivas do clube. Na Liga turca, nos dois jogos que disputou, empatou fora com o Goztepe, com Talisca a desperdiçar uma grande penalidade na derradeira jogada da partida, e venceu por 3-1 o Kokaelispor. Portanto, para quem pouco ou nada se reforçou em tempo útil (medite-se no caso Akturkoglu!), não foi a questão desportiva a ‘tramar’ Mourinho, foi, isso sim, o direito que ganhou ao longo de um quarto de século de dizer o que pensa, mesmo que isso desagrade aos patrões. Como foi o caso.
Mas reveja-se a carreira de José Mourinho depois de ser campeão europeu com o Inter: no Real Madrid, ganhou um campeonato e uma Taça e uma Supertaça, e, acima de tudo, acabou com a hegemonia do Barcelona, abrindo caminho para a glória que se seguiu sob o comando de Zinedine Zidane. No Manchester United venceu uma Supertaça, uma Taça da Liga e uma Liga Europa. Muito? Pouco? Nos últimos doze anos, depois da reforma de Sir Alex Ferguson, ninguém fez melhor, em Old Trafford! O Tottenham sucedeu em plena pandemia, com um futebol muito descaracterizado. De qualquer forma, recordam-se dois momentos: quando foi ganhar 6-1 a Old Trafford; e quando foi despedido, dias antes de disputar a final da Taça da Liga, não fosse ganhá-la. Seguiu-se a Roma, equipa do terço superior da Serie A, que com Mourinho venceu a Liga Conferência (depois do Inter de Mourinho, foi a Roma de Mourinho a colocar a bandeira italiana num triunfo europeu) e na temporada seguinte só perdeu a final da Liga Europa, à frente dos ‘giallorossi’, porque foi prejudicado, frente ao Sevilha, por uma arbitragem calamitosa de Anthony Taylor. No Fenerbahçe, que está a anos-luz, em poderio desportivo, do Galatasaray (que conta, entre outros, com Victor Osimhen, Mauro Icardi e Leroy Sané) foi segundo na época passada e voltaria a sê-lo na presente temporada.
José Mourinho, o melhor treinador português de sempre, que abriu as portas do mundo aos técnicos lusitanos, continua a pertencer à elite mundial, apesar de ser incómodo, e muitas vezes inconveniente, um direito que conquistou, e que poucos possuem e ainda menos exercem. Tudo o resto está explicado na última palavra dos Lusíadas."

Os grandes e os outros: fosso que não pára de crescer


"Os três grandes (sendo que o SC Braga também investiu forte) parecem cada vez mais distantes dos adversários na Liga. Ainda é cedo, claro, mas a tendência após quatro jornadas é essa

Esta segunda-feira é dia de fecho do mercado, em Portugal e vários países europeus, no que respeita a inscrições de novos futebolistas. Outros mercados há que ficam em aberto mais uns dias e de uma Turquia ou de uma Arábia Saudita pode sempre vir mais um corte a um plantel da Liga. Não parece, porém, que uma ou outra surpresa nas últimas horas ou um desfalque já depois das 23h59 alterem grandemente o paradigma do campeonato nacional.
O que parece, mesmo, é que o fosso que separa três clubes dos outros todos continua a aumentar de ano para ano. Em quatro jornadas, os três eternos candidatos ao título contam por vitórias (a maioria relativamente fáceis, exceção feita talvez à do Benfica ontem em Alverca) os jogos que realizaram frente a adversários do outro grupo de 15. Falta aos encarnados acertarem calendário, mas é com o Rio Ave em casa e, com todo o respeito pelo Rio Ave, sabemos todos quem é amplamente favorito. Contas feitas, só um dos tais grandes (o Sporting) perdeu pontos, e tal sucedeu frente ao homólogo FC Porto, no último sábado.
Longe de, com isto, querer dizer que as 30 jornadas que faltam serão passeios no parque para os três fidalgos — até porque em várias delas se defrontam entre si e depois há sempre aquelas deslocações mais assustadoras a Braga e Guimarães —, a verdade é que se a tendência prosseguir o campeonato pode mesmo ser decidido nos confrontos entre eles. Por outro lado, cada jogo teoricamente menos difícil terá de ser levado com extrema seriedade, pois a perda de pontos inesperada pode também significar a morte extemporânea de um dos artistas.
E valha a verdade que o SC Braga, há anos na peugada dos grandes, está com um arranque menos forte do que esperava mas vai perfeitamente a tempo de integrar o comboio dos ricos. Aliás já gastou, como eles, mais ainda do que é costume, contribuindo para a abundância de milhões a entrar e a sair do País futebolístico.
Vai Portugal beneficiar com tão fortes investimentos? Do ponto de vista da qualidade será seguramente bom ter melhores jogadores nos relvados nacionais. Do ponto de vista da competitividade... talvez torne mais premente a luta do topo, mas também pode transformar algumas jornadas em pró-formas que os adeptos dispensam. Sobretudo os que consomem o futebol como produto televisivo sem grandes laços afetivos, como os tais mercados internacionais que os clubes sonham poder atingir com a centralização. Bom, mas uma coisa é certa: sem ela não conseguirão de certeza."

Mourinho e Amorim, os excêntricos do Euromilhões


"José Mourinho, 62 anos, muito títulos no bolso, milhares de conferências de imprensa, clubes por toda a Europa, já ganhou o direito de ser um daqueles excêntricos dos anúncios do Euromilhões: fazer o que quiser, dizer o que quiser.
Foi quase sempre assim, é verdade, desde aquele diz em que saiu pelo próprio pé do Benfica, no longínquo ano 2000, por não se sentir suficientemente querido, até agora, em 2025, em que falou em qualquer filtro na conferência de imprensa do Fenerbahçe de antevisão ao jogo com o Benfica, de acesso à Liga dos Campeões, questionando as cabeças acima da sua a propósito da preparação do plantel.
E até afirmou que não conhecia o vice-presidente que dissera horas antes que o Benfica seria presa fácil. Mesmo sendo Mourinho não se evitou um «ele disse mesmo aquilo?». Já depois de eliminado, disse em voz alta que se calhar era mesmo melhor a Liga Europa, porque a equipa não iria passar da fase de liga da UEFA Champions League. Um excêntrico, portanto, que na chegada a Lisboa foi curto: «Eu sou assim.»
Aos 40 anos e com sucesso total no Sporting mas muito sofrimento em Manchester, dir-se-ia que Ruben Amorim ainda não se poderia dar ao luxo de ser excêntrico. A conta bancária - e a vitrine de troféus - é sem dúvida mais pobre que a de Mourinho, mas sobra-lhe muito na atitude. Teimosia, diriam alguns, por querer impor o sistema de jogo que lhe deu sucesso em Lisboa. Desde que foi para Inglaterra, Amorim também subiu muito no acumular de conferências de imprensa e entrevistas por semana. E enquanto em Portugal se lhe elogiava a frescura e pensamento rápido, em Manchester já perde muitas vezes a paciência e começa as respostas por «malta...», falando assim para todos. Depois do fiasco que foi a derrota com o Grimsby da 4.ª divisão, para a Taça da Liga, houve uma explosão natural, que teve depois de apagar. «Malta, todas as vezes que tivermos uma derrota como aquela, vou agir assim. Sei que vocês têm muitas pessoas experientes que falam sobre como eu deveria lidar com a imprensa, para ser mais calmo. Eu não vou agir assim», disse na sexta-feira.
Segue-se a paragem para as seleções e o regresso à Premier será doloroso: frente ao Manchester City. Ainda que nas últimas horas o ónus tenha sido invertido e tenham corrido notícias de que o United temia que Amorim se quisesse ir embora, falta saber até onde esticará o seu «eu sou assim»."

Objetivos concretizados


"O Benfica concretizou todos os objetivos delineados para o primeiro ciclo da temporada: qualificação para a Liga dos Campeões, conquista da Supertaça e pleno de vitórias no Campeonato Nacional, após vencer o Alverca, por 1-2, num jogo também marcado por uma arbitragem polémica.

1. Atentos aos critérios de arbitragem
Após a partida em Alverca, Mário Branco, diretor-geral para o futebol profissional do Benfica, prestou declarações à comunicação social. "Vamos estar vigilantes para perceber se estes critérios de arbitragem se vão manter", alerta.
O diretor-geral deixou ainda uma palavra de apreço pelo grupo de trabalho: "Depois de uma pré-temporada provavelmente das mais curtas e das mais desafiantes e exigentes da história do Benfica, praticamente sem férias, conseguiu, com distinção, atingir os três primeiros objetivos a que nos propúnhamos, que eram a Supertaça, entrar também na fase de liga da Champions e vencer os jogos do Campeonato, neste caso os três que disputámos."

2. Resultado justo
Bruno Lage realça que "o objetivo principal foi atingido". "Com 11, fomos claramente a melhor equipa em campo. Depois, esta é uma equipa de guerreiros. Não havia necessidade da forma como o Dedic levou o segundo [cartão] amarelo. Fez 3 faltas, levou 2 cartões amarelos", afirma.

3. Objetivo cumprido
Aursnes, considerado o homem do jogo (Man of the Match), sublinha: "Levamos connosco os 3 pontos e seguimos em frente. Controlámos o jogo de forma razoável."

4. Sudakov no Benfica Campus
O mais recente reforço do Benfica já trabalha na nova casa.

5. Outros resultados
Os Sub-23 do Benfica ganharam, por 2-1, frente ao Farense. Também com o mesmo adversário, mas em Faro, os Iniciados venceram por 0-3. A equipa feminina de andebol triunfou, por 20-37, na deslocação ao CS Madeira.

6. Reforços
A basquetebolista Sara Rodrigues e a hoquista Inês Severino passam a representar o Benfica.

7. Metodologia Benfica
Os treinadores de futebol de iniciação do Benfica estiveram numa ação de formação ao longo do último fim de semana.

8. Bom desempenho
O triatleta Vasco Vilaça terminou a etapa da Riviera Francesa na 2.ª posição e ascendeu ao 2.º lugar do ranking mundial."

Tino...

Afinal...

Inacreditável...

Disciplina...

Mais um...



"O árbitro José Bessa, da AF Porto foi o escolhido pelo Conselho de arbitragem, para apitar a partida entre o Alverca e o SL Benfica.
Só o facto de ser da AF Porto já seria suficiente para levantar suspeitas, até porque no clássico de Alvalade foi apitado por outro árbitro da AF Porto (João Gonçalves).
E não é que tivemos uma arbitragem habilidosa por parte do juiz José Bessa!? No total, foram 6 cartões amarelos e mais 1 cartão vermelho para o Benfica.
Quem não assistiu ao jogo poderá pensar que se tratou de uma batalha campal. Mas não! Foi um jogo normalíssimo, com alguma intensidade e por vezes alguma virilidade, mas nada que tivesse excedido, ou melhor, nada que fosse passível de tantos cartões.
As faltas e faltinhas constantes marcaram mais uma arbitragem típica do "tugão"! Impressionante como há uma equipa, em Portugal que joga sempre contra 10 ( Sporting), mas hoje José Bessa quis que fosse o Benfica a ficar reduzido a 10. Quiseram a toda a força que o Benfica sofresse um golo. A partir de certa altura isso foi tão notório... Basta ver a falta sobre o Samu que não foi assinalada e na sequência dá-se o golo dos ribatejanos! Já nem disfarçaram!!"

Quando o processo não cresce, o Benfica treme


"Num jogo mais uma vez pobre em ataque posicional, os encarnados sofreram o primeiro golo da época e tiveram de fechar -se em copas para segurar o 2-1 final frente ao Alverca. Continuam invictos na I Liga, mas há muitas peças por encaixar

Ver o Benfica fechado atrás, a tentar segurar uma vitória magra frente a uma equipa de jogadores que há um par de meses nem se conhecia não estaria no bingo dos adeptos para este início de temporada. Jogava com um a menos, é certo. Mas os tremeliques encarnados pouco se explicam com a expulsão de Dedić, que esteve no melhor e no pior do Benfica esta tarde no Ribatejo e nem sequer se está aqui a falar da expulsão.
Apesar de continuar invicto esta época e de ter sofrido frente ao Alverca o primeiro golo da temporada, a equipa de Bruno Lage continua a ser um grupo desgarrado de jogadores, gente com qualidade acima da média e por isso se explicam as vitórias. Em matéria de jogo coletivo, os encarnados são feitos de uma ou duas ligações interessantes e pouco mais. O ataque posicional continua emperrado, falta criatividade no processo e nem a presença de Vinicius Jr, investidor do Alverca, nas bancadas, parece ter deixado no ar um vislumbre de originalidade.
A jogar frente a um Alverca que é ainda uma equipa em construção, cheio de caras novas, sem problemas em entregar a bola e a jogar a vida em ataques rápidos, o Benfica voltou a sentir as mesmas dificuldades que já havia encontrado com o Estrela, na estreia para a I Liga. Bruno Lage inovou, onze base é coisa inaudita neste Benfica, entregando a frente de ataque a Ivanovic, com Pavlidis a ficar no banco. Na baliza, Samuel Soares foi titular e em boa hora para o Benfica, ajudando a equipa com uma mão cheia de defesas verdadeiramente importantes para maquilhar aquilo que lá à frente os colegas não conseguiam fazer. As características do avançado croata, de ataque à profundidade, no aproveitamento dos espaços, perdem-se perante blocos baixos, não fazem match e Ivanovic foi um soldado perdido entre camisolas azuis durante todo o encontro.
E sem um fio de jogo flutuante, os golos do Benfica nasceram de lances individuais e aproveitamento de erros. Logo aos 5’, perante um início de jogo nervoso do Alverca na sua área, Sergi Gomez aliviou na direção de Schjelderup que não se fez rogado perante tal oferta e abriu o marcador. As aparentes fragilidades do Alverca abriam a imaginação a uma goleada, mas seria mesmo só isso: imaginação.
Porque após o golo, e mesmo dominando os índices de posse de bola, o Benfica permitiu ao Alverca colocar em campo as suas mais-valias, dando espaço para ataques rápidos, atuando com moleza onde se pedia agressividade a reagir. Para Chiquinho, a primeira parte foi um dia de festa no parque, fazendo de Dedić o seu joguete. Aos 23’, é dele o cruzamento para um primeiro alerta de Marezi e minutos depois, Nuozzi recebeu um passe longo de Sabit e rematou para a primeira de várias intervenções essenciais de Samuel Soares. Em 42’, salvou de novo os encarnados, agora no chão.
Com os seus recursos limitados, o Alverca conseguia, amiúde, rondar a área do Benfica, que suava para conseguir ligar uma simples jogada de ataque. O segundo golo, numa fase de particular seca imaginativa, surgiu após jogada individual, com Dedić, como que a compensar o pobre futebol a nível defensivo que apresentou, a fazer slalom pela direita entre dois adversários para depois rematar cruzado e colocado. Em dois remates à baliza, o Benfica fazia dois golos.
O 2-0 dificilmente contava a história do jogo e Alex Amorim, ainda antes do intervalo, teve nos pés um pouco de justiça, que Samuel Soares travou de novo, como travaria mais uma malfeitoria de Chiquinho a abrir a 2.ª parte, num livre direto quase perfeito que o guarda-redes do Benfica afastou.
A partir desse momento, os encarnados ganharam alguma tranquilidade, controlando o jogo com bola, permitindo pouco ao Alverca. Schjelderup, em jogada individual, enviou ao poste aos 53’. Mas a expulsão de Dedić, aos 70’, colocaria fim ao sossego encarnado, que daí até final fechou-se em copas, numa linha de cinco a defender, demasiadamente temente face à diferença de aptidões entre os dois conjuntos. A carregar o último terço encarnado, o Alverca marcaria mesmo aos 85’, por Davy Gui, depois de um mau alívio de Otamendi. E sem Chiquinho, de longe o motor mais talentoso desta equipa, em conjunto com Alex Amorim, foi mais no coração do que com a cabeça.
O Benfica mantém-se invicto na I Liga, mas o processo parece poucochinho. Richard Ríos fez mais um jogo pobre, Enzo Barrenechea contribuiu pouco para o ataque. Ivanovic foi um corpo estranho no meio de tantas pernas e Pavlidis também esteve apagado. O nervosismo de Bruno Lage perante a expulsão de Dedić também pouco se justifica nesta altura do campeonato. O investimento foi largo, mas falta encaixar as peças."

SOFRER SEM NECESSIDADE


"Alverca 1 - 2 BENFICA

Pré-jogo 1 - sem poder ir a Alverca, não posso deixar de manifestar o meu repúdio pelo altíssimo preço dos bilhetes: 55 euros! Oferecem condições de carapau e pedem preços de lagosta! Esta liga não tem emenda
Pré-jogo 2 - vejo o jogo no restaurante Capri, na Fuzeta, o João, o dono, é um Benfiquista dos sete costados. Aquela camisola que se vê na foto, assinada por todo o plantel, foi oferta minha há uns anos atrás
Pré-jogo 3 - grande texto de despedida do Aktürkoglu hoje dado a conhecer. Estás connosco para sempre, craque, ninguém esquece o teu profissionalismo a marcar um golo que eliminou a tua futura equipa. E também esteve muito bem o Tiago Gouveia a deixar bonitas despedidas. Toda a sorte do mundo para os dois.
Pré-jogo 4 - rotação em alguns jogadores, acho bem, só não gosto de ver o Pavlidis de fora. Mas Ivanovic vai calar-me, vale uma aposta? E o António, depois do fantástico jogo de quarta-feira, também não merecia ir descansar

BORA LÁ AO JOGO
05 - entrámos bem, a pressioná-los, e, melhor ainda, já com um golo do SCHJEL-DE-RUP!!! E o tempo que estes manhosos do VAR demoraram a validar um golo limpíssimo, que não oferecia dúvidas a ninguém?
10 - o Ríos tem que afinar a calibragem dos passes, principalmente dos passes longos
15 - dá ideia que a bola salta mais nesta relva que pipocas a fritarem numa frigideira
25 - Samu a mostrar que não está em Alverca como quem vai pro teatro assistir a um espectáculo. Grande defesa, miúdo, remate cruzado e rasteiro, difícil, muito difícil
30 - a dominar, a controlar, mas sem criar perigo, o perigo tem vindo deles
32 - o Dedic se não se põe a pau sai de Alverca com os pés todos negros
42 - eles perderam mais uma oportunidade, a nossa posse, subida no terreno, é muito bonita, mas eles estão a aproveitar a profundidade nas nossas costas
44 - ui, que jogada do DEDIC, que golaço todo dele, só dele, tró-ló-ló em cima de dois defesas, ainda devem estar à procura dele, e remate cruzado, lá está, cruzado! Metam lá mais 10M€ na avaliação do Transfermarkt!
45+1 - mais uma defesa a remate cruzado, Samu a dizer outra vez que podemos contar com ele, coisa que já sabíamos, mas aproveita todas as oportunidades para nos confirmar
46 - o Ríos a explicar ao árbitro como é que se apita: "Não apites tudo e mais alguma coisa, pá!" E já lhe apitou mais uma falta, esta foi mesmo falta, e foi bem marcada, e o Samu voltou a brilhar. Está um senhor guarda-redes!
53 - com o Akturkoglu na Turquia, Schjelderup sente-se dono do lugar e está fazer um jogão, cheio de confiança! Agora fez uma jogada de cracalhão que só o poste direito deles impediu que festejasse
64 - vem aí o Tino. Para se despedir de todos nós?
67 - o nosso segundo golo acabou com o Alverca
70 - vermelho pro Dedic, segundo amarelo forçadíssimo, é para ele saber como funcionam as coisas aqui na nossa liguinha da treta. Lage furioso, Lage com razão! Foi um toquezinho, no meio campo, jogada sem qualquer perigo, rodeado de jogadores nossos. Hipótese: o árbitro quer arranjar forma de o Benfica sofrer o primeiro golo da época. 80 - eles a tentar e a calma do Samu a resolver as coisas, deve dar-lhes um desesper
85 - toma lá o tal golo... dois-um...
88 - amarelo para o Barrenechea. Aqui no restaurante alguém, revoltado, diz: "este vai ser dragão de ouro!"
90+1 - biqueirada para a frente é convidá-los a atacar, preferia mais posse de bola, longe da nossa área de preferência, temos jogadores para isso
90+4 - e o tempo que não passa?
90+6 - TRÊS PONTOS!!! Este já está! Sofrer sem necessidade. Mas a verdade é que uns jogam onze contra dez e nós dez contra onze."

Alverca 1 - 2 Benfica


"Hoje acho que deu para perceberem a importância do Ríos no nosso futebol.
Sem ele ficamos a modos que desnorteados e perdemos quer defensivamente como ofensivamente.
O árbitro foi habilidoso, foi distribuindo amarelos atrás de amarelos até expulsar alguém do Benfica e assim foi…Dedic expulso e reduzidos a 10 o que permitiu ao Alverca equilibrar e ficar por cima do jogo por quase 15 minutos e violar a nossa baliza pela primeira vez.
Mais uma vez um relvado medonho para a primeira liga, não permite jogar futebol e coloca em risco a integridade física dos atletas, não se percebe, se estão assim no verão, não quero imaginar estes batatais no inverno!
Samuel Soares foi para mim o MVP.
Ganhámos e estamos na luta!
Vai Benfica!!"

O 'espião' do Real Madrid leva o caderno cheio


"Vinícius Júnior, estrela do Real Madrid, é um dos investidores do Alverca e assistiu à partida com o Benfica. Será adversário das águias na Champions e este domingo viu a equipa de Bruno Lage ganhar bem

Bruno Lage prometera que o mercado não teria interferência na equipa do Benfica e logo aos 5 minutos a promessa cumpria-se , com uma entrada em grande, a mandar claramente em Alverca e a chegar ao golo com a colaboração negligente de Sergi, defesa da equipa da casa, e a eficácia de Schjelderup, que na zona do ponta de lança marcou.
Bruno Lage promete igualmente baralhar adeptos, jornalistas e, sobretudo, adversários, tendo em conta as escolhas. Desta vez não recorreu ao 4x4x2 e também voltou a fazer alterações profundas na equipa, mudando quatro unidades em relação à partida com o Fenerbahçe — Samuel Soares jogou por Trubin, Tomás Araújo por António Silva, Schjelderup por Akturkoglu e Ivanovic por Pavlidis. Antecipar o Benfica será um desafio.
O Alverca ainda procurava, pois, alinhar-se com a fórmula de Lage e já Ivanovic desaproveitava passe impecável de Aursnes. Era o minuto 13, o Benfica reinava, estava na maior e até dava para Samuel Soares driblar na área e sair a jogar.
O Benfica era seguro e adulto, mas capitalizava também a falta de ousadia do Alverca. Os encarnados sentem-se bem quando defrontam adversários que defendem perto da sua área e não pressionam a primeira fase de construção do Benfica.
Ao minuto 23, porém, algo mudou. Marezi desviou bola na área do Benfica, obrigando Samuel Soares a sujar finalmente o equipamento, e mostrou o caminho. Um novo jogo começava. Aos 25', confirmando a entrada em campo do Alverca, Nuozzi fugiu pela direita e disparou para defesa de Samuel Soares. Ficava o aviso e a sensação de que o Benfica estava tão confortável que facilitava. Era à vontade, mas não à vontadinha.
O Alverca equilibrava e deixava mais dois avisos, 33' e 34', que o Benfica levava muito a sério, acordando. Ríos ameaça o 2-0, errando a baliza por pouco, aos 36', e Dedic, aos 44', depois de ter sofrido literalmente na pele a dureza dos adversários, entrou na área, deu nó cego a James, e atirou para golo. Era a vingança em relação a um jogador que lhe provocara dor.
Benfica sólido, então, da cabeça aos pés, mesmo já com oposição a ter em conta. E bem pode agradecer ao seu guarda-redes a vantagem confortável, pois Samuel Soares evitou o golo de Alex Amorim antes da paragem.
Regresso à ação e José Bessa a sair do anonimato. O árbitro poupou Richard Ríos ao segundo amarelo. Fez falta para isso, travando ataque do Alverca bem perto da área do Benfica. Chiquinho, na conversão do livre, obrigava Samuel Soares a trabalhar uma vez mais.
O jogo estava bom e o Benfica reagia rapidamente, através de Schjelderup, aos 53'. Entrou na área do Alverca como faca quente em manteiga e disparou ao poste. Sairia pouco depois (64') e a equipa nunca mais seria a mesma.
Primeiro, porque ao minuto 70' Dedic precipitou-se e viu o segundo amarelo e o respetivo vermelho, em segundo lugar porque Florentino, Pavlidis e Prestianni não tiveram um efeito prático na equipa.
O Alverca fazia entrar Sandro Lima e reforçava ataque, o Benfica baixava, puxava Barreiro e Aursnes para trás. Mas a equipa de Lage continuava a não sofrer golos.
Só, pois, ao minuto 85 a resistência foi quebrada. O Benfica sofria o primeiro golo da época ao 8.º jogo e o marcador dá pelo nome de Davy Gui. Como fez sorrir o emissário do Real Madrid. Um desconhecido chamado Vinícius Júnior, investidor do Alverca, estrela do Real Madrid e adversário do Benfica na Liga dos Campeões.
Otamendi errou, o resultado ficou um pouco mais correto, a justiça imperou, pois o Benfica mereceu realmente vencer, mesmo sofrendo muito perante a desvantagem numérica."

Norueguês que é canivete suíço vale ouro em tempo de apertos


"Quando, ao fim de 715 minutos, o Benfica, a jogar com dez há um quarto de hora, sofreu o primeiro golo da época, na hora de tocar a reunir foi Aursnes (atuou em três posições ao longo da partida) a dar o exemplo solidário. Dedic e Samuel Soares e Schjelderup também assinaram momentos de categoria.

Melhor em campo: Fredrik Aursnes (8)
Ter um jogador como Aursnes é uma felicidade para qualquer treinador, porque abre possibilidades importantes de mexer na equipa sem realizar substituições. Em Alverca, o multiusos norueguês começou como médio direito, e revelou um entrosamento crescente com Dedic. Quando o bósnio foi expulso, aos 70 minutos, Bruno Lage mudou a equipa para 5x3x1 e puxou-o para central do lado direito, dando a ala a Barreiro. A partir dos 79 minutos, com a entrada de António Silva, Aursnes foi fazer a posição de lateral direito, sempre com disponibilidade total e um espírito prático que ajudou o Benfica a suster o assédio final dos ribatejanos. Não sendo um jogador que seja um regalo para os olhos, vale pelo que dá ao coletivo, e tem uma importância decisiva no desempenho da equipa.

8 – Samuel Soares Paulatinamente, o Benfica está a fazer crescer um jogador ‘made in’ Seixal, que pode assegurar a defesa das redes encarnadas por muitos e bons anos. Personalizado, mandou nas bolas pelo ar, revelou um jogo de pés a rondar o sublime, e ainda se destacou com três defesas de grande qualidade, aos 23, 25 e 45+1 minutos, duas delas a remates cruzados, de alto teor de dificuldade.

7 – DedicNos 70 minutos em que esteve em campo, assinou alguns momentos de muita qualidade, nomeadamente o golo do 0-2, nascido do seu talento e capacidade de finalização. Também revelou melhor entendimento com Aursnes, revelando, porém, dificuldades no um-contra-um com Chiquinho. Dos dois amarelos que viu haverá a dizer que se deparou com um árbitro que em ambos os casos decidiu ser severo (noutros, com outros protagonistas, não).

6 - Tomás Araújo - Começou por ser demasiado atrevido nas saídas para o ataque, sempre que o fez em simultâneo com Dedic, o que desguarneceu o flanco direito do Benfica, que devia dobrar. Teve um grande corte a remate perigoso de Abdulai (33), mas foi na parte final da partida, quando a ordem foi para defender a vantagem tendencial, que mais se evidenciou, autoritário pelos ares e sempre bem colocado no lado direito da linha de três centrais.

5 – Otamendi A nota que o argentino recebe está ligada umbilicalmente ao lance do golo do Alverca, em que realizou um corte incompleto, aproveitado por Davy Gui para faturar. No mais, foi o patrão do costume, e porque não ficou afetado com o lance referido, ajudou a equipa a manter a vantagem até ao fim.

5 – DahlFez uma exibição suficiente, sem ser o desequilibrador que Dedic é na outra ala. Revelou progressos no entendimento com Schjelderup, mas ainda deverá evoluir no último passe, onde lhe falta instinto matador para servir golos em bandeja de prata.

6 – Barrenechea Foi ao longo da partida, do ponto de vista posicional, um equilibrador da equipa. Mas não se ficou por aí: também foi ele que na maior parte das vezes foi buscar a bola ao meio dos centrais e iniciou o trabalho atacante dos encarnados. Seguro a passar a curta e média distância.

5 – Richard Ríos - É um jogador que promete muito, mas ainda não entregou tudo o que tem para dar, especialmente no que respeita à continuidade do seu jogo. Em Alverca tanto deu fluidez ao futebol encarnado, fazendo lembrar Enzo Fernández, como fez passes sem nexo. Também deverá rever a abordagem aos lances na recuperação da bola, porque dois amarelos valem um vermelho.

5 – Leandro Barreiro Deu-se ao jogo, mas da forma como o Alverca jogou – com um autocarro à frente da baliza até à expulsão de Dedic – faltaram-lhe argumentos técnicos para fazer a diferença em espaços reduzidos. Trabalhou defensivamente no ataque às saídas de bola dos ribatejanos, mas nunca foi o apoio que fazia falta a Ivanovic.

7 – Schjelderup - Está a crescer em confiança e em rigor tático, o que o torna mais próximo da titularidade no Benfica. Também está menos ansioso no momento da finalização, como se viu no golo que marcou, em que teve gelo nas veias. Já no lance (53) em que estoirou contra o poste da baliza ribatejana, mostrou uma fração do talento que ainda está por desabrochar.

5 – Ivanovic - É verdade que foi deixado demasiado só, perante a densidade defensiva do Alverca, o que o obrigou, várias vezes, a recuar para ter bola. Aos 13 minutos, após um excelente passe de Aursnes, faltou-lhe decisão e discernimento na conclusão.

5 – Pavlidis Quando Bruno Lage mexeu na equipa aos 65 minutos, tinha por ideia dar mais músculo ao meio-campo (Florentino) e dinamizar o ataque (Pavlidis e Prestianni). Mas a expulsão de Dedic baralhou as contas e o goleador grego viu-se na necessidade de se desgastar mais a defender do que a atacar, coisa que fez sem nunca virar a cara à luta.

5 – Florentino No último jogo de águia ao peito, acabou por ser ajuda preciosa num meio-campo que só contava com Prestianni e Barrenechea. Acabou por trabalhar bastante.

5 – Prestianni Devia dinamitar o lado direito do Alverca e por força das circunstâncias viu-se forçado a ajudar Dahl e Barrenechea. Ainda teve algumas iniciativas individuais, infrutíferas.

6 - António Silva - Esteve 17 minutos em campo (11+6) e cumpriu com o que lhe foi pedido, muito bem no jogo aéreo e sem hesitações nas divisões de bola. Foi uma peça importante para os encarnados no final inesperado que a viagem a Alverca acabou por ter."

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5 Minutos: Alverca...