Últimas indefectivações

sábado, 9 de abril de 2022

Vermelhão: Darwingol!!!

Benfica 3 - 1 B Sad


Apesar do golo sofrido, no primeiro ataque do B Sad, não temi o resultado final! A equipa desde inicio tentou dar intensidade à partida, era só uma questão de quando é que a bola iria entrar... e desta vez, não falhei!

Muitas alterações, a pensar no jogo de Quarta em Anfield, provavelmente só 5 titulares de hoje, vão repetir a 'dose' na Champions, mas parece que o jogo da última Terça, deixou a equipa com o 'vírus' da velocidade, pois a estratégia passou por tentar resolver o jogo cedo... Com o golo sofrido de entrada, acabou por levar mais algum tempo a resolver a partida, mas chegámos lá...!!!

O Darwin, está com a confiança toda... até marca com a canhota!!! Infelizmente, a marcar golos desta maneira, já sabemos o que nos espera no próximo defeso!!!! Mas existem mais 'melhorias': o Everton dos últimos jogos parece outro jogador... o Meité a '6' é jogador, hoje até o Lázaro esteve bem... O Adel, volta a errar no golo do adversário, mas 'oferece' dois golos!!!

Sem impacto no resultado, não posso deixar de falar da arbitragem! Foram várias as decisões completamente absurdas: desde lançamentos laterais 'trocados' de forma inacreditável; jogadores a agarrar os nossos jogadores, e a ser marcada falta contra o Benfica; o facto de aparentemente qualquer tentativa dos nossos jogadores pressionarem o adversário ser considerado, só por si, falta! Foram tantas as faltas ridículas assinaladas aos nossos jogadores, que este jogo pode servir de exemplo, de como o  Benfica no Tugão é submetido a um conjunto completamente diferente de regras!!!

Agora, com pouca pressão, vamos a Anfield! As esperanças de qualificação são quase nulas, mas existe a convicção que podemos deixar uma boa imagem, com o jogo parecido com a 2.ª parte do jogo da 1.ª mão...! 

Mais um empate... com mais uma mãozinha!

Benfica B 0 - 0 Estrela Amadora


O melhor em campo, foi o guarda-redes adversário, fizemos o suficiente para ganhar, principalmente no 2.º tempo, contra um adversário matreiro, que fartou-se de fazer anti-jogo... Numa partida, onde devido às ausências o treinador resolveu alterar o Modelo de jogo, mas a equipa acabou por não se ressentir das mudanças...
Perto do fim, mais um daqueles lances, onde só mesmo a má vontade, pode explicar a não marcação dum penalty a favor do Benfica! Mais uma vez, não é um lance duvidoso! É um lance claro, que é impossível os apitadeiros não terem visto! Não marcaram, porque não quiseram!!!

Manter a onda...!!!

Xico 25 - 38 Benfica
(13-17)

Vitória esperada, com competência, apesar de algumas poupanças...

Ladroagem à solta!

Benfica 1 - 5 Corruptos

Mais um roubo épico... é só mais um! Desta vez, marcaram um golo, após o árbitro ter apitado uma falta, com os jogadores parados, e após uma 'discussão' entre os dois apitadeiros, validaram o golo!!! Como mesmo assim, não foi suficiente, uma falta fora da área foi transformada em penalty... e assim apareceu o 2.º golo!!!!! O jogo terminou com um placard extraordinário: 17-5 em faltas!!!! Sendo que  que a 4.ª e a 5.ª falta dos Corruptos, só apareceram já com 1-5 no marcador!!!!

Sim, o Benfica podia ter sido menos perdulário em frente da baliza, mas como é que é possível vencer o jogo destes?!!!! Até porque, se o tivesse sido necessário, eles 'inventariam' outra qualquer forma de roubar ainda mais...!!!

O protesto do Benfica, não vai dar em nada... devíamos ter saído do ringue imediatamente!

Na Final da Taça


"Depois de ontem vencermos a Oliveirense, hoje defrontamos o FC Porto no jogo derradeiro da Taça de Portugal de hóquei em patins. Uma hora mais tarde entramos em campo frente ao B SAD. A agenda benfiquista para hoje preenche esta edição da News Benfica.

1
Hoje recebemos, na Luz, às 18h00, o B Sad, que tem vindo a recuperar na classificação e não conhece a derrota há quatro jogos consecutivos. Na opinião de Nélson Veríssimo, "vai ser um jogo difícil". O nosso treinador considera que "o B SAD nada tem a perder e pode jogar em bloco médio-baixo, com saídas em transição". E refere ainda que o percurso recente do B Sad motiva o reconhecimento da "qualidade e mérito à equipa e ao que o novo treinador tem feito".

2
Segundo Veríssimo, a escolha dos jogadores a utilizar será feita "tendo em conta a estratégia, mas também quem estará melhor do ponto de vista físico", mas sempre respeitando o elevado grau de exigência inerente a quem representa o Benfica: "O que os nossos adeptos querem é que façamos um bom jogo e ganhemos ao B SAD. Esta, para já, tem de ser a nossa principal preocupação."

3
Outro dos destaques do dia é a final da Taça de Portugal de hóquei em patins (17h00, Paredes). Frente ao FC Porto, a nossa equipa só tem um desígnio em mente: ganhar e levar o troféu para o Museu Benfica Cosme Damião. Para que consigamos ganhar este título, é imprescindível que os Benfiquistas acompanhem a nossa equipa e a apoiem num jogo que se espera muito difícil. Hoje, em Paredes, vamos apoiar o Benfica!

4
São várias as nossas equipas em ação ao longo do dia, além das já acima referidas. A equipa B de futebol joga às 14h00 no Benfica Campus frente ao Estrela da Amadora. Uma hora mais tarde, na Luz, a nossa equipa feminina de basquetebol defronta o V. Guimarães no jogo 2 dos quartos de final dos play-offs. Também às 15h00, mas em Guimarães, visitamos o Xico Andebol, e no voleibol feminino há o quarto jogo das meias-finais do Campeonato no pavilhão do AJM/FC Porto. Em râguebi, encontro com o AAC Rugby no Estádio 1.º de Maio. Às 16h30, a equipa feminina de andebol recebe, na Luz, o SIM Porto Salvo, e às 20h30 temos Liga Europeia de hóquei em patins (feminino) na Luz, ante o CS Noisy Le Grand.

5
Faz hoje 100 anos que o Benfica jogou pela primeira vez na ilha da Madeira, tendo sido o primeiro clube de Portugal Continental a fazê-lo. A partida de Lisboa deu-se quatro dias antes e a comitiva era composta por 18 elementos. Saiba mais na próxima edição do jornal O Benfica."

Lanças Apontadas...




3x4x3



Segunda Bola...


Números que falam por si


"Campeonato: o que faz a diferença quando nem sempre se pode ou se consegue fazer boas exibições?

Diz-se que jogar bem é meio caminho para somar vitórias, mas o que faz a diferença quando nem sempre se pode ou se consegue fazer boas exibições? Há números que ajudam a explicar.
Neste texto e nos gráficos que o ilustram, integrados na edição desta semana do jornal O Benfica, apresentam-se alguns deles, sem se pretender escamotear o facto de que o Benfica, na presente edição do Campeonato, deve a si próprio um desempenho consentâneo com a sua grandeza, objetivos e investimento e, paralelamente, sem se perder de vista que as vitórias trazem vitórias e que os campeonatos são provas de regularidade que se conquistam pela acumulação de pontos.

Comecemos pelo número de cartões vermelhos mostrados a jogadores adversários. Feita a análise aos cinco primeiros classificados dos campeonatos dos 15 países com melhor ranking europeu de clubes da UEFA, constatamos, sem qualquer surpresa, que o líder incontestado é o FC Porto.

É certo que um qualquer clube haveria de liderar este ranking e o FC Porto poderia ser o clube de ocasião no topo desta lista, mas repare-se no seguinte: do conjunto de 75 clubes analisados, apenas 12 beneficiaram de 6 ou mais expulsões de jogadores adversários. O trio dos ocupantes do segundo posto viram 8 adversários expulsos. O FC Porto, 11. Onze! Sporting, 6, e Benfica, 4, não chegam, juntos, aos 11 do FC Porto.

Há, neste dado, uma óbvia vantagem para os portistas. Traduzindo estes cartões vermelhos em tempo efetivo de jogo em superioridade numérica (incluindo minutos adicionais), temos 479 minutos para o FC Porto, 178 para o Benfica e 108 para o Sporting. São mais de 8 horas, o equivalente um pouco acima de cinco jogos, para o FC Porto em superioridade numérica.
Observando os jogos em concreto que o FC Porto se viu em superioridade numérica, contam-se 9, enquanto o Sporting teve 5 e o Benfica ficou-se pelos 3. Acresce que em mais de metade dessas partidas (5), o FC Porto ainda não se encontrava em vantagem no marcador quando ficou com mais um jogador em campo (dois a perder e três empatado).

Também nos cartões amarelos se observa a mesma tendência: adversários do Benfica, 82; adversários do Sporting, 94; adversários do FC Porto, 106.
E há o reverso da medalha: o Benfica esteve em inferioridade numérica 185 minutos, o Sporting 76 e o FC Porto apenas 30.

Quando não se joga sempre bem, há decisões que ajudam uns mais do que outros, e isso reflete-se na classificação."

Na Final...

Oliveirense 1 - 3 Benfica

Estamos na Final da Taça de Portugal, depois de uma vitória sólida, onde fomos superiores.
Amanhã, contra um adversário que recentemente goleámos, não será fácil, mas temos tudo para conquistar um título... algo que tem sido raro nesta secção!

Juniores - 6.ª jornada - Fase Final

Braga 1 - 1 Benfica
Nóbrega


Dois pontos perdidos, numa partida onde salvámos o ponto, à entrada dos descontos!
Já se sabia que o jogo ia ser um dos mais complicados, não jogámos muito bem, mas podíamos e devíamos ter marcado... o empate já era injusto, a desvantagem super-injusto, mas lá safámos o pontinho!

Agora, para a semana, teremos a eliminatória da Youth League, com o Sporting, para alguns destes jogadores...

Duas caras, um SL Benfica: quando a motivação fica na fronteira


"Para ti, qual é o motivo para que haja uma equipa com duas caras diferentes?

Perdidas ambas as Taças, a de Portugal e a da Liga, e vendo fechada a hipótese matemática de lutar pelo título português, o SL Benfica tem apenas a Liga dos Campeões para tentar salvar a época.
Mas como é possível que a mesma equipa que apresenta um futebol inseguro e fraco internamente, vá à Europa fazer exibições consistentes?
Para quem viu o SL Benfica jogar os jogos do campeonato português e depois viu a forma como a mesma equipa se apresentou contra Bayern, Barcelona, Ajax e Liverpool, fica claro uma verdade, os jogadores elevam e muito, a componente da motivação quando jogam na liga milionária.
Ora, se eu gosto de ver um SL Benfica europeu forte, e assinava por baixo para ver o SL Benfica todos os anos nos quartos-de-final da prova mais importante do mundo a nível de clubes, também partilho da opinião de muitos adeptos do clube da Luz de que não deveria ser só a participação na liga europeia a motivar os jogadores, mas sim o facto de poder vestir esta gloriosa camisola.
Rafa, Weigl e Grimaldo que me desculpem, mas a jogar pelo maior clube português, jogos contra o Braga, Vizela, Boavista e Estoril têm de motivar tanto quanto os jogos contra o Spartak, PSV ou Dynamo.
E até dou de barato que a motivação suba a níveis exponenciais quando o adversário se chama Barcelona, Bayern ou Liverpool. Porque são equipas de uma dimensão superior, e se o mesmo se passa internamente contra FC Porto ou Sporting, é normal também esperar o mesmo fora de portas.
Agora, se é normal o aumento do nível da motivação quando se joga na Liga dos Campões – e, por conseguinte, da qualidade do futebol apresentado – já não é normal que essa mesma motivação baixe a níveis tristes, quando o adversário joga na pedreira ou no António Coimbra da Mota. E o problema nem passa tanto pelo ataque. Mas sim, pela defesa.
A equipa da Luz tem o segundo melhor ataque do campeonato, atrás, apenas por um golo, do quase campeão FC Porto. Mas no que toca a golos sofridos, o SL Benfica encaixou uns preocupantes 28 golos, dando uma média de um golo sofrido por jogo. E quando falta ainda jogar contra Sporting e Porto, são já mais 11 golos sofridos que o rival da segunda circular e nove que os rivais do norte.
Não é preciso muito esforço para se perceber a razão de tão mau desempenho dentro de portas. O plantel – à exceção de alguns jogadores, como Vlachodimos e Darwin – não tem vontade de demonstrar as suas capacidades e de se esforçar mais pelo clube que representam.
E em relação a esta questão, só se pode apontar um culpado, o treinador. Seja Schmidt ou não, o SL Benfica precisa urgentemente de um novo timoneiro que traga uma mentalidade lutadora para o maior clube português."

A quem Deus não deu filhos, deu o diabo sobrinhos


"A comunicação social, com especial enfoque no Grupo Cofina Media e Grupo IMPRESA, tem promovido uma campanha de indignação pelas perdas do grupo económico de Luís Filipe Vieira, com créditos e ativos associados abrangidos pelo Acordo de Capitalização Contingente (ACC), aludindo ao facto dos contribuintes terem de pagar ao Novo Banco os prejuízos gerados por esses créditos tóxicos.
Os intelectuais da nossa praça, sempre em luta para o bem do nosso país, não se coibiram de condenar e de associar as dívidas de Luís Filipe Vieira ao Sport Lisboa e Benfica, porém, toldados pela clubite aguda, têm conseguido abafar o que se passa no Sporting Clube de Portugal, que através dos valores mobiliários obrigatoriamente convertíveis (VMOC) e repetidos perdões de dívida provocou perdas que ascendem os 165 milhões de euros.
É extremamente grave que haja quem incumpra reiteradamente e continue a beneficiar de tratamento privilegiado por parte da banca, governo, imprensa e organismos que tutelam o desporto nacional. O contribuinte não tem de pagar pelos atos de gestão dos administradores de um clube que há muito deixou de poder competir com os grandes, mas que continua a viver como se fosse um, bem acima das suas capacidades. Enquanto as SAD de clubes concorrentes têm de recorrer a empréstimos obrigacionistas, nomeadamente o Benfica que cumpre escrupulosamente os seus compromissos com a banca, a SAD do Sporting recorre a perdões de dívida, o que resulta num claro ato de concorrência desleal.
Esta introdução leva-nos a questionar a dualidade de critérios no que aos juízos de valor a determinados empresários concerne. A uns é feito um striptease constante do seu património e das suas dívidas, a outros é feita uma proteção e encobrimento das suas dívidas e capitais. É aqui que surge Álvaro Sobrinho, antigo diretor do Banco Espírito Santo em Lisboa e dono da Holdimo, que detém uma participação de 30% da Sporting SAD.
Álvaro Sobrinho integra uma lista com mais de 100 clientes de nacionalidade portuguesa apanhados nos chamados Suisse Secrets, uma investigação que revela casos de abertura de contas na Suíça para esquemas de lavagem de dinheiro. Este é acionista maioritário da empresa suíça Signet Asset Management, que detém participações na área financeira, nomeadamente 5% do Banco Espírito Santo Angola, e que, através de sociedades por si detidas maioritariamente, possui ainda cerca de 3% da Espírito Santo International, que controla a espírito Santo Financial Group, a qual, por sua vez, controla o Banco Privée Espírito Santo, entre outros. Álvaro Sobrinho é, também, acionista da Akoya Asset Management, empresa suspeita de integrar uma rede de lavagem de dinheiro, cuja investigação foi baptizada de Monte Branco.
Ao todo, o empresário foi beneficiário em 12 contas bancárias, tendo alegadamente algumas delas servido para fuga de impostos e desvio de dinheiro. Este teve três contas partilhadas no Credit Suisse, e uma delas era titulada por uma companhia offshore envolvida no esquema de desvio de dinheiro do Banco Espírito Santo Angola (BESA) que liderou durante uma década até 2012. O banco foi acusado de se apropriar indevidamente 5,7 mil milhões de dólares, atribuindo empréstimos a empresários, empresas e ao próprio Sobrinho, que nunca foram reembolsados.
Os ativos de Álvaro Sobrinho incluem seis apartamentos que possui com a família no Estoril Sol Residence em Cascais. Não obstante, o próprio Sobrinho concedeu a si mesmo empréstimos no valor de 200 milhões de euros.
A sociedade Holdimo, ligada a Álvaro Sobrinho, converteu parte dos seus créditos sobre a SAD do Sporting em ações – no valor de 20 milhões de euros, equivalentes a 30% da sociedade. Foi assim que a Holdino se tornou a maior acionista privada da Sporting SAD. Está terá recebido, inclusive, de uma conta do BES Angola (BESA) no BES, entre julho de 2011 e maio de 2012, transferências no valor total de 13,7 milhões de euros. Nessa altura, o BESA era presidido por Álvaro Sobrinho, banqueiro luso-angolano. A primeira operação, no valor de dois milhões de euros, terá sido efetuada no mês a seguir à SAD leonina ter celebrado uma parceria com a Holdimo, empresa de Sobrinho, após um pedido de apoio solicitado pelos leões devido à crise financeira. Sobre a alçada de Godinho Lopes, Bruno de Carvalho e Frederico Varandas, o empresário angolano tem injetado dinheiro suspeito no clube leonino. O Ministério Público suspeita de que Sobrinho, com o investimento na Sporting SAD, terá legalizado essa verba alegadamente desviada do BESA.
Álvaro Sobrinho é, assim, o responsável pelo ouro negro no Sporting Clube de Portugal.
Não se entende porque razão não se faz o devido rastreio ao património do maior acionista do Sporting, tendo em conta o volumoso montante de capitais que foi desviado do Banco Espírito Santo de Angola durante a presidência de Álvaro Sobrinho.
Não se entende porque razão o Sporting Clube de Portugal continua a obter perdões de dívida e a passar entre os pingos da chuva das investigações do Ministério Público e da Autoridade Tributária.
Não se entende porque razão a Cofina e o Grupo IMPRESA continuam a promover uma campanha de difamação ao Sport Lisboa e Benfica, associando indiretamente as dívidas da Promovalor ao clube encarnado, e paralelamente promovem uma campanha de obscurecimento e proteção ao Sporting Clube de Portugal e ao seu principal acionista.
Ou talvez se entenda.
Álvaro Sobrinho é sócio da Pineview Overseas, uma sociedade com sede no Panamá que detém a maioria do capital da Newshold. A Newshold é detentora do jornal “Sol”, de 15% da Cofina (dona do “Correio da Manhã e do “Jornal de Negócios”) e 1,7% do Grupo IMPRESA.
Entendem agora os ataques ao Sport Lisboa e Benfica e a promiscuidade e proteção destes grupos ao empresário angolano e ao Sporting Clube de Portugal?
Iremos aprofundar e expor toda a teia. Este artigo é apenas a ponta do iceberg.
A quem Deus não deu filhos, deu o diabo sobrinhos.
O Sporting que o diga."

Liga dos Campeões


"Escrevo antes do jogo com o Liverpool quase a sair de casa para o estádio. Das muitas extraordinárias sensações que a paixão e devoção pelo Benfica me proporcionaram, esta do inabalável optimismo, por vezes manifestamente irracional, é uma das minhas preferidas. Vejo muito futebol, conheço aprofundadamente o Liverpool, acho escassas as reais possibilidades do Benfica passar a eliminatória e, não obstante, acredito que são essas as que se concretização.
Neste momento em que o último a ida para a Luz torna-se indiferente o resultado que vier a acontecer, só importa a crença num Benfica à Benfica, à ideia de Benfica que todos ambicionámos. Após a apito final serei ainda um pouco mais benfiquista do que sou agora, pois passaram mais umas horas de benfiquismo. Não é lirismo, é mesmo assim.
E as hesitações neste estudo de espírito desapareceram ao mínimo bálsamo. Hoje foi a leitura de uma entrevista a Rodrigo Magalhães, coordenador técnico da nossa formação. Ele, como todos os benfiquistas, sonha com uma nova conquista europeia. E eu, ao ler esta manifestação de crença, renovei a minha e lá irei ao estádio a acreditar que é possível. E porque não?
Claro que os tempos mudaram, o fosso aumentou entre os clubes dos chamados Big 5 e os restantes e à primeira mostra de qualidade excepcional os chamados tubarões atropelem-se para assegurar o contributo dos artificies do sucesso, mesmo que moderado. E os jogadores, por muito que sintam o clube, subordinam as decisões de carreira à componente financeira, algo que compreendo e aceito com naturalidade. Mas, por ínfimas que sejam as nossas possibilidades, compete-nos, a cada época, tentar aumentá-las e lutar por elas. Lutaremos!"

João Tomaz, in O Benfica

Não gosto muito de futebol


"Escrevo esta crónica horas antes do jogo da primeira mão dos quartos de final da Liga dos Campeões, com o Liverpool. Quando a estiverem a ler, já saberão o resultado: uma vitória épica do Glorioso ou uma derrota previsível contra uma das atuais três melhores equipas do mundo.
Já sinto a adrenalina do aproximar da hora e pela cabeça vão passando memórias de grandes noites europeias, nacionais e mundiais, de superação, vontade e com aquela pontinha de sorte que faz os campeões. Viajo no tempo até ao antigo pavilhão da Luz e parece que estou a ver Carlos Lisboa, Jean Jaques ou Mike Plowden a bater o pé aos gigantes do Panathinaikos. Ou até Panchito Velásquez marcou mais um golo fabuloso, fazendo malabarismo com o stick e um par de patins. Viajo pela história do clube e aterro em Los Angeles, com a medalha de bronze de António leitão nos 5000 metros dos inesquecíveis. Jogos de 1984, onde Alexandre Yokochi atingiu a final olímpica dos 200 metros bruços. Ou o duplo ouro olímpico de Nélson Évora e Pedro Pichardo no triplo salto de Pequim e Tóquio. Sem esquecer a Liga dos Campeões de futsal conquistada pelo SL Benfica em 2010, num Pavilhão Atlântico com mais de 15 mil pessoas.
Quando há uma noite destas, ou uma eliminatória deste calibre, nunca consigo dissociar todo o ecletismo do clube daquilo que é, apenas, uma partida de futebol. Vão perdoar-me por isto, mas de todas as modalidades existentes no universo benfiquista, o futebol até nem é a mais interessante e espectacular. E não é apenas pelas falcatruas, antijogo e internáveis discussões, vão ver a nossa equipa masculina de voleibol ou as femininas de hóquei em patins, basquetebol e andebol e depois falamos. Já vos disse no início: não gosto muito de futebol. O que eu gosto é do Benfica."

Ricardo Santos, in O Benfica

Carrega, Benfica!


"'Vai Simão, vai Simãozinho, vai Simãozinho, chuta Simão, chuta... golo! È golo do Benfica! É Simão, é Simãozinho! Simão! Se de subtil, I de inteligência, M de matreiro, A de astuto. O de oportuno... com cinco letras se escreve: Simão!' - esta é uma das melodias mais bonitas que as antenas da rádio já transmitiram.
Na época em que os meus amigos deliravam com os ringtones e toques de telemóvel que compravam através daqueles códigos estranhos que vinham nas últimas páginas das revistas - normalmente para desespero da carteira dos seus pais - cá eu, quando alguém me ligava, o telemóvel começava a tocar o relato do pontapé do Simão em Liverpool. Sempre com o mesmo entusiasmo, com cada uma das palavras da narração na ponta da língua e, provavelmente, com muitas chamadas não atendidas - era o que faltava interromper aquele momento de inspiração e poesia.
Quarta-feira é dia de sonhar. É dia de acordar, olhar para o céu e lembrar que o Benfica é isto: um emblema que deve estar ao lado de outros grandes emblemas na luta pela glória europeia. Escrevo este artigo antes do início da 1.ª mão com a plena convicção de que a decisão será em Inglaterra. Ansioso, porque o momento não permite que seja de outra forma. Certo de que o Inferno da Luz se vai fazer sentir e confiante, como todos os benfiquistas, de que a Mística nunca se esconde nestes momentos. Esperançoso de que, em Anfield Road, honrem os ases que nos honraram o passado. Como sempre, com as vozes nas bancadas bem afinadas antes de ficarem afónicas. E, no final, com a qualificação do Benfica depois de uma noite europeia se sonho. Vamos lá, malta, estou a precisar de renovar o meu toque de telemóvel."

Pedro Soares, in O Benfica

Bancadolândia


"Artimanhas. Do distrital ao nacional, a teatralização no futebol é cada vez mais um defeito de berço, um grave problema endémico que urge combater e que não pode ficar fora dos debates sobre tempo útil de jogo, nem ser excluído das reflexões sobre as profusas manobras de antijogo. O que se passou num determinado momento do jogo dos Sub-19 no passado domingo, não sendo dos casos mais lastimosos, constituiu um episódio que se soma aos tantos em que o futebol é rasteirado pela sua negação.
A 6.ª jornada da fase de apuramento de campeão do Campeonato Nacional de Juniores registou uma vitória do Benfica sobre o Alverca (3-1), mas houve um período do desafio, já na segunda parte, em que a equipa visitante esteve no comando do resultado. Foi nessa circunstância que a plateia no Benfica Campus, e quem acompanhou através da BTV, presenciou diversas tentativas de 'travagem' do jogo (nem todas atendidas...) por parte dos forasteiros.
Uma dessas 'encenações estratégicas', urdidas para perturbar a reacção do colectivo benfiquista (em busca da reviravolta), acabou ironicamente na expulsão de um futebolista alverquense. O cartão vermelho ditou uma condição de inferioridade numérica, sim, mas sobretudo foi um merecido castigo para quem se deixou levar pela(s) manha(s) e preteriu o lado bom do jogo.

Goleada de ética e raça. No mesmo jogo dos Juniores, um acidente próprio do futebol (choque casual de cabeça contra cabeça) abalou temporariamente a disponibilidade física de Diogo Prioste por volta do minuto 15. Não foi uma colisão violenta, mas fez alguma mossa. Recomposto ao fim de um tempo, em condições de prosseguir em campo e desempenhar as suas tarefas, embora de cabeça ligada, o médio, por tudo o que transpareceu e pela energia que emprestou à equipa, foi um exemplo de determinação, ética e perseverança. Pelo respeito à modalidade, pelo amor à camisola e pela paixão de competir, não houve golpe nem dor (genuínos...) que o detivessem. A exibição do colectivo esteve longe da perfeição, mas Prioste, num cenário adverso, conseguiu articular serenidade e força, rebatendo ameaças de tempestade. Num mano a mano por ele ganho, na raça, parte da grande área do Alverca, seguido de um pontapé formidável com destino ao golo, principiou a viragem do resultado. O líder venceu, mas o melhor do futebol goleou!"

João Sanches, in O Benfica