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sexta-feira, 27 de junho de 2025
Prata para o Diogo...
No Europeu de sub-23, de natação, o nosso fenômeno Diogo Ribeiro, 'só' conseguiu a Prata nos 100 Mariposa, ficando somente atrás do outro fenômeno Romeno Popescu, com um 51,73s...
Bruno Lage já ganhou o Mundial
"Treinador reforçou a posição dele e simultaneamente a de Rui Costa. E passou a jogar ao ataque, com recados para dentro e para fora.
Grande vitória do Benfica sobre o Bayern. Um resultado histórico. Pela importância do resultado no Mundial de Clubes e, fundamentalmente, por ter sido a primeira frente ao colosso alemão, à 14.ª tentativa. Um triunfo precioso para a equipa, que venceu o grupo C e se qualificou para os oitavos de final, para o clube, que além de ter reforçado o prestígio internacional ainda arrecadou mais 6,5 milhões de euros — entre UEFA Champions League e a prova da FIFA já são €97,566 M encaixados esta época! — e para Bruno Lage, o mais beneficiado com a competição nos Estados Unidos.
O treinador saiu de Portugal há pouco mais de 15 dias muito fragilizado, depois de ter perdido para o Sporting o campeonato e a Taça de Portugal, e agora já ganhou o Mundial! Sim, o futebol faz-se de resultados e depois da vitória sobre o Bayern Bruno Lage como que calou todos os críticos. De Kokçu, que ousou pôr-lhe em causa a autoridade com milhões a ver, até aos adeptos, que já sonham com um percurso dourado na prova.
Apesar de o presidente Rui Costa ter garantido a continuidade do treinador para a próxima temporada, julgo que muito do futuro de Bruno Lage passava pela campanha nos Estados Unidos. Disse mesmo, há umas semanas, em A BOLA TV, que o Mundial de Clubes seria para o Benfica o prorrogar da temporada, enquanto para o FC Porto seria como que uma pré-época. Verificou-se que para Martín Anselmi não foi nada disso, mas para Bruno Lage sim.
O treinador das águias ganhou já um novo fôlego, até porque o rendimento da equipa reforçou simultaneamente a posição de… Rui Costa. Não foram, obviamente, circunstanciais, muito menos inocentes, as palavras de Bruno Lage após o jogo com o Bayern. «Está na altura de as pessoas acreditarem mais no nosso trabalho. Estou a falar do trabalho do nosso presidente, dos nossos dirigentes, do meu trabalho enquanto treinador e dos meus jogadores.» Isto é o puxar dos galões, é um discurso de quem se sente confiante e… seguro.
Lage, aliás, já na véspera da partida com os alemães tinha sido bem mais arrojado perante os jornalistas do que é hábito. Kokçu foi o principal culpado do triste episódio ocorrido durante o jogo com o Auckland City, o treinador também não esteve bem ao dar troco ao turco, mas não se limitou a assumir parte da responsabilidade — «Não foi um bom momento, como líder tenho de ser o primeiro a reconhecer», disse. Jogou, antes, ao ataque. «Temos de ser muito mais agressivos na próxima época, quer dentro de campo quer fora. Quem nos pisar não vai ficar a rir nem a cantar.» Uma mensagem clara. Para dentro e para fora."
EUA, um manicómio sobre chuteiras
"São 11 da manhã e os termómetros indicam 32 graus. O estádio parece amaldiçoado. De repente, um aviso meteorológico indica possibilidades mínimas de um tornado. Evacuação cumprida, mas como encontrar formas de regresso a New York?
Segundo Jason Burt, o autor da matéria sobre a viagem ao bizarro aquário que irá receber a final da World Cup 2026, o sistema de preço dinâmico da Uber - se alguma viatura estiver disponível -, pode chegar aos 100 dólares entre East Rutherford e New York Central - uma distância de cerca de 15 km!
Os fãs do FC Porto já ficaram a conhecer este Met Stadium. Burt fala num pesadelo: desorganização, garrafas de água a cinco dólares, cachorros a oito, além da obrigatória cerveja Bud Light - a escolha do editor de futebol do Daily Telegraph.
O pesadelo é descrito com todo o rigor, desde os preços do parking (existem 24 mil lugares), à localização em plena Meadowlands, que liga várias áreas do Garden State até à Big Apple.
Em resumo, um caos nada fofinho. Esperemos que o regresso de todos os detalhes para a FIFA, em 2026, permita pelo menos aguardar uma outra capacidade de controlo.
Aguardo dezenas de agentes com ar ainda mais feroz do que os seus cães polícias, agentes que vão ligar pouco ou nada aos queixumes dos visitantes.
Calígula ainda deve estar na sua «Roma» e, como sabemos, sem ele o tal de Soccer nem existia! Aliás, presumo que tenho sido tão bom a jogar golfe (em casa, com as regras do «César», para que ganhe sempre), como a dar um pontapé numa bola.
É uma coincidência que o FC Porto se tenha apresentado de modo inclassificável no estádio que vai receber mais jogos da WC026. Por conhecer bem a região, sei que o calor húmido é brutal. Ainda mais a montante, um jogo de que os americanos até gostaram (golos e mais golos e ainda mais golos) levou à eliminação dos dragões.
Vejo, e acredito que outros também, um manicómio sobre chuteiras nos EUA, e ainda pior será se o «Donnie» decidir ficar com a bola e impor novas regras. American First até em algo de que não fazem a mínima ideia… a um ano de distância, seja o que Deus quiser.
E que Portugal termine o Mundial nessa «linda» terra chamada East Rutherford, New Jersey, a 19 de Julho de 2026!"
Missão Chelsea
"Nesta edição da BNews, o destaque recai na preparação para o jogo com o Chelsea dos oitavos de final do Campeonato do Mundo de Clubes.
1. Focados
O grupo de trabalho às ordens de Bruno Lage prepara-se para mais um encontro no Mundial de Clubes.
2. Ingressos para jogo com o Chelsea
Os códigos de acesso à compra de bilhetes estão disponíveis no Site Oficial até às 15h00 de amanhã.
3. Red Pass 2025/26
A renovação dos Red Pass pode ser feita até 8 de julho.
4. Título decide-se na negra
O Benfica ganhou, por 7-5, frente ao Sporting no jogo 4 da final do play-off do Campeonato Nacional de futsal, a qual será resolvida no próximo embate, domingo às 19h00, no Pavilhão João Rocha.
5. Renovações de contrato
O hoquista Nil Roca prolongou o vínculo ao Benfica até 2029. E a voleibolista Kyra Holt continua mais um ano na Luz.
6. Obrigado, Filipa Patão
A entrevista de despedida da treinadora pentacampeã nacional de futebol no feminino.
7. Mais um recorde nacional
Isaac Nader estabeleceu o novo recorde nacional dos 1500 metros, uma marca que durava há mais de 20 anos. Recorde-se que recentemente também se tornou recordista nacional dos 800 metros e da milha.
8. Inspiradoras
Cinco jogadoras do Benfica integram a convocatória da Seleção Nacional feminina de futebol para o Campeonato da Europa. Cristina Prieto foi chamada por Espanha.
A Seleção Nacional Sub-19 despediu-se do Europeu ao ser eliminada pela França. Na derrota por 4-3, todos os golos lusos foram apontados por jogadoras do Benfica.
9. Entrevista de despedida
Rita Campos, andebolista do Benfica, está de saída do Clube.
10. Convocado
Atleta do Benfica, Rafael Mimoso está convocado por Portugal para competir no Europeu Júnior de natação."
2 pontos!
O problema não é o Ruben Amorim argentino. pic.twitter.com/FlIb6LJ8jM
— Hugo Gil (@HugoGil07) June 26, 2025
A economia emocional em período de mercado aberto
"A época termina e, quando tudo parece surpreendentemente calmo, o mercado de transferências está aberto e com ele um turbilhão emocional a ser vivido por muitos dos atletas.
Para os adeptos, é tempo pausa. Para os clubes, tempo de aplicar gestão estratégica. Mas para muitos atletas, este é um dos períodos emocionalmente mais instáveis da época, vivido com muita incerteza, expectativa e pressão.
Nesta fase, há atletas que se veem colocados em listas de dispensas sem qualquer aviso prévio. Há atletas que não sabem se se mantém no mesmo clube ou se vão embora, alguns vivem entre malas meio feitas e telefonemas que nunca chegam. E há ainda os que, entre renovações adiadas e propostas em suspenso, não sabem em que cidade ou país vão morar nas próximas semanas. A instabilidade é alta, os sonhos são muitos, mas os receios também.
O mercado desportivo encontra-se cada vez mais inflacionado, os atletas deixaram de ser apenas profissionais do rendimento, são claramente ativos, apostas e/ou investimentos.
Este olhar económico sobre o desporto tem se tornado cada vez mais inevitável, e entre tudo o que traz de positivo para os atletas, também tem o seu senão, acarreta um peso emocional silencioso, mas real e cada vez mais elevado.
A Teoria da Autodeterminação diz-nos que o ser humano precisa de três coisas básicas para manter o bem-estar psicológico: autonomia, competência e relação. O mercado de transferências desafia as três. A Autonomia é completamente reduzida. O jogador tem os seus objetivos, mas a decisão final é de empresários, clubes ou dinâmicas de mercado. A sua competência e o seu valor são colocados em causa. A dispensa, a ausência de propostas ou propostas com valor inferior ao desejado pode ser vivida como um «não sou bom o suficiente.»
E em termos de relações este é o período mais frágil. Os laços criados nas equipas podem ser quebrados de um dia para o outro e mais do que isso, a incerteza sobre o posicionamento geográfico no futuro traz instabilidade nas relações pessoais inclusive nas extradesportivas (familiares, amizade, amores). A incerteza nesta fase do ano vai além da estabilidade financeira.
As épocas de transferências colocam em causa a segurança psicológica dos atletas e a sua saúde mental é verdadeiramente colocada em causa. A psicofisiologia mostra que situações de instabilidade prolongadas mantêm o sistema nervoso em estado de alerta crónico. Ansiedade, irritabilidade, insónias e, em casos mais graves, sintomas depressivos podem surgir ou agravar-se. Quando o futuro é incerto e o valor pessoal parece depender de uma assinatura ou de uma chamada que tarda, o risco de sofrimento psicológico aumenta. E este impacto, embora muitas vezes silencioso, compromete o bem-estar, a motivação e a capacidade de tomar decisões equilibradas."
O Tratado de Tordesilhas
"Devia figurar nos livros da escola tanto a imagem de derrota da Seleção Nacional no Euro-2004 que contava já com Cristiano Ronaldo, como a da derrota na final dos Jogos Olímpicos de Carlos Alcaraz, enquanto representava a sua nação.
Geralmente, quando se perde tem que se olhar para dentro, refletir e encontrar soluções. Os grandes vencedores fazem isso. E é por isso que os dois têm sucesso.
Em ambos os casos, estiveram muito perto de vencer naquela altura. Mas deram a volta por cima, como se estivesse destinado.
Esse Europeu de 2004, realizado em solo português, marcou a estreia de Cristiano Ronaldo em competições internacionais. Com apenas 19 anos, Ronaldo era já uma jovem promessa no futebol europeu, tendo acabado de completar a sua primeira época no Manchester United. Depois de um excelente torneio, na final contra a Grécia, Portugal perdeu e Ronaldo foi visto em lágrimas no final do encontro, uma imagem que ficou na memória de muitos adeptos e provavelmente, dele também.
No primeiro domingo deste mês de junho, quis o destino que os dois opostos assinassem um novo tratado de Tordesilhas.
Na final de Roland Garros, Carlos Alcaraz venceu o italiano Jannik Sinner por 4/6, 6/7 (4–7), 6/4, 7/6 (7–3) e 7/6 (10–2), após salvar três pontos de campeonato e recuperar de uma desvantagem de dois sets a zero. Com certeza que pensou que seria estrondoso ver passado uns minutos a sua Espanha também ganhar outra competição, no caso a Liga das Nações, encontro decisivo frente a Portugal. Mas não era justo. Espanha merecia aplaudir apenas Carlos Alcaraz. E Portugal merecia também fazê-lo com esta geração. Estávamos perante novo tratado de Tordesilhas.
A rivalidade e competitividade é muito visível no futebol, com confrontos marcantes entre as seleções nacionais: no Euro-2004, Portugal venceu a Espanha, por 1-0, na fase de grupos, ao passo que no Campeonato do Mundo de 2010 a Espanha eliminou Portugal nos oitavos de final (sendo que antes disso, num particular disputado no Estádio da Luz, Portugal goleou, por 4-0, sendo que este jogo ficou marcado como das piores derrotas da história da seleção espanhola, na altura campeã mundial e europeia).
Outrora, o Tratado de Tordesilhas foi um acordo entre Espanha e Portugal, sendo que as suas implicações atingiram muitas outras potências europeias, que frequentemente desrespeitavam o tratado e procuravam expandir as suas próprias esferas de influência em terras além da linha estabelecida.
A divisão tal e qual foi pensada, já não é atual. Apesar do talento existir dos dois lados, há quem seja mais empurrado do que o outro. Até mesmo a nível de atletas.
Paulo Futre é português de nascimento e sempre teve uma ligação forte com Portugal e com o futebol português. Brilhou principalmente no FC Porto, onde conquistou a Taça dos Campeões Europeus em 1987, um dos maiores feitos da sua carreira. No entanto, foi em Espanha que jogou o seu melhor futebol e onde foi idolatrado no Atlético Madrid e viveu uma fase de grande sucesso e reconhecimento individual. Um verdadeiro tratado de Tordesilhas bem feito.
Mas, e no que toca a orçamentos, a coisa já é totalmente desajustada.
Em 2025, os orçamentos destinados ao desporto em Portugal e Espanha refletem as prioridades e contextos de cada país. O Orçamento do Estado para 2025 inicialmente previa uma verba de 42,5 milhões de euros para o desporto, representando uma redução de 16% em relação aos 50,3 milhões de euros de 2024.
No entanto, após diversas críticas e proposta de revisão, o Governo corrigiu o valor para 54,5 milhões de euros, um aumento de 8,3% face ao ano anterior.
Esta verba destina-se a iniciativas como o aumento da prática desportiva, a promoção da igualdade de género no desporto e a melhoria das infraestruturas desportivas. Teoricamente, é positivo. Vejamos os nossos vizinhos.
Entre 2018 e 2024, o Conselho Superior de Desportos da Espanha teve um orçamento histórico de 1.800 milhões de euros, um aumento de 63 por cento em relação ao período anterior.
Para o período de 2025 a 2030, está previsto um investimento superior a 2000 milhões de euros. Além disso, existem programas de Estratégia Nacional contra o Sedentarismo, com 87 milhões de euros e destacam-se iniciativas significativas no apoio ao desporto de alto rendimento e à promoção da atividade física.
Enquanto Portugal apresenta um orçamento específico para o desporto (anual), a Espanha investe de forma mais abrangente, com um orçamento total muito superior, refletindo uma abordagem mais ampla e contínua ao longo dos anos. Aliás, desde há muitos anos que a Espanha não é apenas o futebol. E é notório desde o ténis, basquetebol, Fórmula 1, ciclismo, andebol, futsal, hóquei em patins ou atletismo.
No próximo Mundial de futebol, tanto Portugal como Espanha têm legítimas esperanças em voltar a brilhar. Mas é tempo de construir algo a médio/longo prazo e aproveitar o balanço da decisão da FIFA de atribuir a organização do Mundial de Futebol de 2030 a Portugal, Espanha e Marrocos. Outro verdadeiro tratado de Tordesilhas, desta vez com companhia.
A candidatura conjunta, destacou-se pela experiência organizativa e compromisso com um legado duradouro para o futebol mundial. Portugal pode levar esse compromisso para um legado duradouro para o desporto em geral, tal como acontece aqui ao lado. Portugal está longe de ser só futebol — apesar de o futebol ser, de facto, uma grande paixão nacional e parte importante da cultura do país. Vencer a segunda Liga das Nações deve ser só o princípio de feitos ainda maiores."
Escândalos atrás de escândalos...
"Esta série de jogos da final está a ser dos maiores escândalos de arbitragem de que há memória!!
E pensávamos nos que os tais 43 anos tinham passado.
Só mesmo uma equipa como muita raça, crer e ambição consegue levar a melhor sobre estas equipas de arbitragem e o Sporting!
VAMOS BENFICA!! GANHAR NO JOÃO ROCHA 🔴⚪🦅"
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