Últimas indefectivações

domingo, 20 de outubro de 2019

Demolidora

"A equipa de futebol feminino do Benfica tem protagonizado um início de época digno de registo. As “águias” começaram por derrotar o Sporting Clube de Braga, actual campeão nacional, por 1-0, na Supertaça e apresenta um registo totalmente vitorioso na Liga BPI, a principal divisão de futebol feminino nacional, com um pleno de quatro vitórias em quatro jogos, somando 41 golos marcados e zero golos sofridos.
A mais recente vítima da equipa comandada por Luís Andrade foi o eterno rival, Sporting, que perdeu por 3-0, em jogo a contar para a quarta jornada do campeonato nacional. O dérbi teve uma assistência de 12,812 adeptos, número recorde de espectadores num jogo oficial de futebol feminino em Portugal.
Demolidora. Talvez seja a palavra que melhor descreve a equipa de futebol feminino do Benfica. Se na época transacta as encarnadas “passearam” pelo segundo escalão do futebol nacional, este ano o cenário parece ser similar. As jogadoras apresentam uma qualidade técnico-táctica amplamente superior à maioria das adversárias, justificando assim as sucessivas goleadas da equipa da Luz. Denotar que o Benfica acabou a época passada com um registo de 452 golos marcados e seis golos sofridos, números que demonstram clara superioridade face aos restantes adversários.
No meio da supremacia vermelho e branca, há que destacar uma jogadora em particular: Darlene. De fino recorte técnico e de uma capacidade de finalização assombrosa, a ponta de lança canarinha é a figura de destaque nas “águias”. Em duas épocas de Benfica, Darlene soma 119 golos, tornando-se numa peça fulcral no futebol praticado pelas encarnadas.
A equipa de futebol feminino do Sport Lisboa e Benfica tem vindo a assumir-se como uma das equipas mais fortes no panorama desportivo nacional. Com a sua criação, em 2018, as “águias” vieram acrescentar competitividade e qualidade ao “desporto-rei” feminino nacional, tornando a luta pelo título de campeãs nacionais mais intensa e aguerrida."

Uma tonteria

"E o próprio António Costa, que tantas vezes aparece ao lado de Luís Filipe Vieira no Estádio da Luz, estará com isso a ‘instrumentalizar o Benfica’ para angariar votos?

«Somos um pequeno grupo de benfiquistas que vem por este meio expressar indignação perante um facto que já passou todos os limites: André Ventura usou e usa o Benfica para criar uma persona política. A instrumentalização política do Benfica é errada por princípio. Neste caso, é ainda mais grave, porque o Chega é um partido de extrema-direita abertamente anti-sistema e xenófobo […] O Benfica é o clube mais popular de Portugal, é de ricos e pobres, de brancos e negros, de muçulmanos e ciganos. A direcção do Benfica não pode continuar a pactuar com a evidência mediática: o Chega chegou ao parlamento porque é liderado por uma personagem que é conhecida apenas e só por causa do Benfica».
Assim reza um documento assinado por cinco ‘notáveis’ benfiquistas: Henrique Raposo, Jacinto Lucas Pires, José Eduardo Martins, Pedro Norton e Ricardo Araújo Pereira.
Leio e não acredito.
Tenho estima por alguns dos subscritores e custa-me a crer que se tenham envolvido numa tonteria destas. Basicamente, dizem que André Ventura ‘instrumentalizou’ o Benfica e que o Benfica se devia demarcar dele porque é ‘xenófobo’.
Em primeiro lugar, Ventura instrumentalizou o Benfica como? Apareceu na campanha com um cachecol do Benfica ou terminava os discursos gritando ‘vivas’ ao Benfica?
Parece que não.
A instrumentalização dever-se-á, pois, ao facto de ser comentador desportivo afecto ao Benfica. Mas por isso não tinha o direito de se candidatar a deputado? Telmo Correia, Diogo Feio, Santana Lopes, Hélder Amaral, Nuno Magalhães, Rui Gomes da Silva e muitos mais, que são ou foram comentadores futebolísticos, estão impedidos de se candidatar a deputados?
E o próprio António Costa, que tantas vezes aparece ao lado de Luís Filipe Vieira no Estádio da Luz, estará com isso a ‘instrumentalizar o Benfica’ para angariar votos?
Em segundo lugar, o Benfica devia demarcar-se de Ventura, como? Fazendo um comunicado a dizer: «Atenção que este senhor não representa o Benfica»?
Mas isso já se viu alguma vez?
Ou deveria mesmo expulsá-lo de sócio, com a alegação de ser ‘xenófobo’?
Mas alguém já foi expulso do clube pelas suas posições políticas?
Francamente, não se vê como o Benfica poderia ‘demarcar-se’ de André Ventura.
E se o fizesse, teria de se demarcar de muita gente…
Em terceiro lugar, custa-me perceber a ‘indignação’ de Ricardo Araújo Pereira.
Não tendo ele problemas em votar no PCP, que apoiou os crimes de Estaline e apoia ditaduras como a da Coreia do Norte e da Venezuela, tem problemas em ser do mesmo clube de André Ventura? Isto faz algum sentido?
Ou será que Araújo Pereira nega os crimes do estalinismo e os atropelos aos direitos humanos de Maduro e Kim Jong-un?
E, já agora, aos outros quatro subscritores da carta não lhes fez comichão subscreverem um documento ao lado de uma pessoa com as posições políticas de Araújo Pereira?
Ou a indignação só funciona para a direita e não para a esquerda?
Em quarto lugar, os subscritores da carta não perceberam uma coisa básica: ela só beneficiou André Ventura.
Aliás, os ataques de que Ventura tem sido alvo um pouco por toda a parte só o beneficiam, porque além de lhe darem visibilidade revelam receio. Quem o ataca mostra medo dele.
E isso só aumenta a sua importância.
Nessa medida, esta carta foi um ato muito pouco inteligente. Os seus efeitos foram exactamente opostos ao objectivo pretendido.
Em quinto lugar – e muito mais grave do que tudo o resto – esta carta levou a política para dentro do Benfica.
Até aqui, no Benfica não havia partidos: comunistas, socialistas, sociais-democratas, centristas, esquerdistas, fascistas sentavam-se lado a lado nas bancadas da Luz sem preconceitos políticos.
Eram todos benfiquistas, ponto final.
Ora, esta carta veio criar clivagens entre os benfiquistas.
«Eu não quero estar ao lado deste senhor, porque é fascista».
«Eu evito sentar-me ao lado daquele, porque é comunista».
«Eu recuso-me a vestir a mesma camisola daqueloutro, porque é homofóbico».
Se entrarmos por aqui, nunca mais paramos.
Por todas estas razões, a carta do ‘pequeno grupo de benfiquistas’ foi uma enorme tonteria, como comecei por dizer.
Não se percebe o que diferencia Ventura dos outros comentadores desportivos que se candidataram a deputados.
Não se vê como o Benfica poderia demarcar-se dele.
Não se compreende a ‘indignação’ de Araújo Pereira.
Além disso, a carta teria sempre efeitos opostos aos pretendidos e levou indesejavelmente a política para dentro do clube.
Nesta questão, o Benfica teve mais tino. Não se demarcou de André Ventura, como sabemos – mas demarcou-se dos subscritores da carta, respondendo-lhes aliás laconicamente.
Era o que mereciam."

Nota de condolências

"O Sport Lisboa e Benfica apresenta as mais sentidas condolências pelo triste falecimento de Sequeira Andrade, nosso antigo dirigente e ex-director do jornal O Benfica.

Dirigente dedicado e um dos nossos mais antigos sócios – faria 75 anos de associado em 2020 –, distinguiu-se pela sua actividade na secção de Atletismo do nosso Clube, num percurso de intensa actividade em prol da promoção do desporto.
Sequeira Andrade (91 anos), jornalista de eleição, integrou ainda os órgãos sociais da Federação Portuguesa de Atletismo. Estudioso da modalidade, publicou diversos e pertinentes livros neste âmbito."

Segredo estava nas combinações

"Cova da Piedade quis obrigar o Benfica a jogar por fora, mas águias descobriram o caminho

Benfica igual, Cova diferente
1. O Benfica apresentou-se na sua forma habitual, em termos de organização e dinâmica defensivas e ofensivas, apesar da mudança de alguns intérpretes. A ideia, obviamente, era dominar o jogo: ofensivamente através de alternância entre o jogo interior e o exterior; defensivamente a tarefa passava por reagir rápido à perda de bola para travar os possíveis contra-ataques do adversário.
Já o Cova da Piedade alterou a sua forma de jogar, apostando numa linha de cinco defesas com três centrais e à frente uma linha de quatro com bloco baixo e espaço reduzido entre as duas linhas, ficando o avançado Yuhao Liu entre os centrais do Benfica. A ideia era retirar espaços nas costas da defesa e entre as linha média e defensiva, por forma a causar dificuldades ao jogo das águias.

A ironia das transições
2. O Cova da Piedade até esteve bem defensivamente até ao primeiro golo do Benfica (neste tipo de jogos a estratégia dos mais pequenos passa sempre por jogar com o relógio e retardar ao máximo o primeiro golo adversário, por forma a que este possa enervar-se a perder lucidez), mas importa referir que, ironicamente, face à estratégia utilizada, ia sofrendo dois golos através de transições, nas poucas vezes em que se expôs, a primeira numa recuperação de bola do Benfica no meio-campo, a segunda numa perda de bola do central Aleff, mas Pizzi e Vinícius, respectivamente, ambos isolados na cara do guarda-redes, não aproveitaram.

Não é com cruzamentos
3. Aspecto importante: perante uma linha de cinco defesas com três centrais não é com cruzamentos para a área que fica mais fácil fazer golo (esse é precisamente o objectivo de quem defende), mas sim trabalhando e forçando o jogo interior através de combinações directas e indirectas. Pizzi e Grimaldo eram os jogadores que estavam a interpretar melhor essa necessidade, tentando ao chamadas tabelinhas naquilo que chamo de jogo interior pelas meias (a zona entre as laterais e o centro). Foi exactamente numa dessas combinações, no caso entre Pizzi e Vinícius, que o Benfica fez o 1-0 - há um Benfica com Pizzi e outro sem Pizzi, precisamente pela importância que tem nestes movimentos, por ser o jogador do Benfica que melhor interpreta esta dinâmica.
Esse golo desbloqueou o jogo e a tarefa do Benfica ficou ainda mais facilitada logo no início da segunda parte, com o 2-0. Com os encarnados confortáveis no jogo, o Cova da Piedade ainda retirou um central para colocar um médio, visando tapar mais o corredor central, mas a opção não se revelou eficaz e o Benfica, mesmo gerindo após o 3-0, chegou ao 4-0. Uma vitória justa.
Em termos ofensivos o Cova da Piedade foi uma equipa pouca incómoda, mas importa dizer, porque parece ter passado despercebido, que a única ocasião clara de golo da equipa foi anulada por um fora de jogo que não existiu."

Filipe Rocha, in A Bola

Cadomblé do Vata (Lagartices #98989724)

"Resumo das últimas 24 horas do Sporting CP: perderam no Seixal em sub 23; perderam na Luz em femininos; tentaram ganhar a uma equipa do 3º escalão na secretaria; o presidente teve que fugir do Pav. João Rocha escoltado pela polícia... o saudosismo brunocarvalhista é estúpido e um tremendo desrespeito pela excelente peça humorística que Frederico Varandas está a levar à cena no Campo de Jogos Cristiano Ronaldo."

Isto não é jornalismo, é lixo

"O que aliás não surpreende, estamos perante o jornal oficioso da Torre das Antas, que visa de forma clara e intencional, encetar e promover uma campanha de perseguição ao jogador espanhol, Raúl de Tomás, procurando deste modo minar e destabilizar o balneário do SL Benfica.
Nada de novo. Quem não se lembra na época passada da divulgação dos contratos dos jogadores Ferreyra e Castillo? (caso esse ainda por explicar)
O modus operandi é sempre o mesmo. De forma ilícita ou utilizando o controlo total que detém na comunicação social, atacar ou provocar, de diferentes formas, o Sport Lisboa e Benfica e todos os seus profissionais.
Neste caso em específico, a unica coisa que temos de questionar, é até quando o SL Benfica vai continuar a ser permissivo com este e outros orgãos de comunicação social, que têm uma agenda concertada e deliberada anti Benfica?"

Benfiquismo (MCCCXXVIII)

Branco imaculado!

Superiores...

Benfica 3 - 0 Sporting


Triunfo que peca por escasso!!! Temos melhor equipa, sem qualquer dúvida... e se não fosse o talento individual de uma ou duas jogadores do Sporting na defesa, se calhar tínhamos tido mesmo uma cabaçada histórica!!! O 1.º golo veio 'atrasado' e o 2.º veio 'atrasadíssimo', tal o nosso volume ofensivo...

A equipa está a jogar muito, com a Darlene nesta nova posição a dar muita criatividade à equipa. Enquanto as duas contratações na frente, fazem mesmo a diferença! A Cloe e a Nycole estão a um nível muita acima da nossa realidade... a Geyse, continua fazer tudo bem, menos a decisão!!!
Se a raça do meio-campo com a Pauleta e a Vitória merecem destaque, com a Andreia Faria a um nível muito bom quando entra, tenho que destacar as nossas jovens na defesa... mesmo as mais novas quando entram não tremem!

Eu compreendo que no futebol feminino o jogo é mais puro. sem maldade, e as arbitras tendem em deixar jogar, mas também existe limite para as entradas a 'matar'... Fomos obrigados a fazer várias substituições por lesão, algumas nem faltam foram... Curiosamente, foi curioso verificar como o vírus Lagarto dos assobios e protestos, também já chegou à equipa feminina, contrariando o habitual no futebol feminino!!!

Estava à espera de mais gente nas bancadas, mas mesmo assim deu para bater o recorde de assistências em Portugal...

Boa vitória...

Benfica 3 - 0 Sp. Espinho
25-16, 25-22, 25-19

Wolfhi(11), Rapha(10), Théo(9), Honoré(9), Japa(8), Violas(3), Gaspar(2), Lopes, Zelão, Pinheiro, Guerreiro, Sinfrónio; Casas, Simões

Mesmo sem fazer um jogo perfeito, vencemos bem, um Sp. Espinho que me parece mais forte do que o ano passado, com alguns ex-jogadores de regresso (creio que têm mesmo hipóteses de se intrometer na luta pelo 2.º ou 3.º lugar da fase regular)!

Vitória sobre o Campeão em título...

Benfica 77 - 67 Oliveirense
(18-14, 20-21, 14-18, 25-14)

Sem o McGhee, sem o Hollis e sem o Lima, tivemos dificuldade no jogo interior, mesmo ganhando mais ressaltos, permitimos demasiadas penetrações, ofensivamente os Triplos também não 'entraram' (felizmente do outro lado também não!).
Acabámos por vencer o jogo no último período, com a Oliveirense a depender muito do Norelia, e nós mesmo assim com mais opções...

Na próximo jornada vamos ao antro Corrupto, e precisamos que os lesionados regressem...