Últimas indefectivações

sábado, 2 de dezembro de 2023

Vitória...

Benfica 29 - 23 Póvoa
17-9

Jogo decidido cedo, com uma gestão eficaz da vantagem...

Cadomblé do Vata


"Até há cerca de 2 anos os meus vizinhos eram um casal de ingleses. Já viviam aqui quando para cá me mudei, portanto deviam ter uns 12 anos de residência no Algarve. Duas jóias de pessoa, passamos muito tempo à conversa, às vezes com futebol à mistura, não fosse ele um Cityzen inverterado. Perfeitamente adaptados à vida da aldeia, frequentavam o café do largo. Em português não sabiam sequer dizer pão. Talvez se aventurassem numa "bica".
Como eles há centenas ou milhares na região. Inseridos na sociedade, vivem e comunicam connosco. A língua não é entrave. Estamos no séc XXI. Abaixo da Serra do Caldeirão não interessa o idioma que se fala, importa o que se diz no idioma que se fala. Tal como não incomoda que o resto do país nos apelide de ingleses ou faça piadas com uma campanha cultural de sucesso chamada Allgarve.
Atacar um estrangeiro por não falar português revela não só parolice bacoca, como também falta de Mundo e noção. Tal como matemática, além de vontade, aprender línguas requer também vocação. E conforto a expressar-se em público. Extrapolar para falta de respeito pelas pessoas e pelo pais só está ao alcance de quem se pronuncia com má fé. Especialmente se as considerações se reportarem apenas a um indivíduo do alargado universo, que por acaso faz o favor de não se expressar no seu idioma materno. Cabe ao SL Benfica, clube que preza a multiculturalidade, colocar um ponto final nesta brincadeira. Em português, inglês e alemão."

SORTEIO DA TAÇA DE PORTUGAL


"Curiosidades:

✅ FC Porto não apanha o Guimarães há 5 anos. A última vez jogou em casa,
✅ FC Porto não apanha Sporting há 8 anos. A última vez jogou em casa,
✅ FC Porto há 10 anos que não apanha o Braga,

✅ SL Benfica foi ao Dragão há duas épocas,
✅ SL Benfica foi a Braga na época passada,
✅ SL Benfica foi a Guimarães há 4 épocas,
✅ SL Benfica foi a Alvalade há 7 anos,

✅ O FC Porto não vai à Luz há 21 anos,
✅O FC Porto não vai a Alvalade há 14 anos,
✅O FC Porto não vai a Guimarães há 11 anos,
✅O FC Porto não vai a Braga há 10 anos,

Coincidência!? Acredita quem quiser... Nós NÃO!!"

Na final four


"O Benfica está na final four da UEFA Futsal Champions League. Este é o tema em destaque na BNews.

1. Apuramento conseguido
Com a vitória ante o Kairat, por 2-3, o Benfica assegurou o primeiro posto do seu grupo na Ronda de Elite, quando há ainda uma jornada por realizar.
Mário Silva partilha o sentimento de dever cumprido: "Por competência própria, já não dependemos de ninguém, estamos na final four. Era um objetivo do Clube, trata-se do prestígio internacional de uma marca como o Sport Lisboa e Benfica. O Clube confiou nas pessoas que estão na estrutura do futsal para atingir esse objetivo, era nosso dever e obrigação, estamos satisfeitos por isso."

2. Estreia vitoriosa
A participação benfiquista na Liga dos Campeões de hóquei em patins começou com um triunfo, na Luz, ante o CP Calafell (3-2).
Nuno Resende elogia o desempenho coletivo: "Ganhámos por 3-2, são três pontos, mas construímos para mais. Soubemos lutar contra as adversidades. Estou muito satisfeito com a prestação da equipa."

3. Desempenho meritório
Frente a um dos tubarões do voleibol europeu, o Piacenza, o Benfica perdeu, por 1-3, na Luz, mas vendeu cara a derrota. A partida ficou também marcada pela homenagem a Marc Honoré, que ajudou à conquista de 21 títulos e troféus nos 10 anos ao serviço do Clube.
Para Marcel Matz, "o grupo está de parabéns pelo trabalho que fez. Foi um bom jogo de voleibol para quem veio ver".

4. João Mário distinguido
Autor de um hat-trick frente ao Inter, João Mário foi nomeado para a votação do Jogador da Semana da Liga dos campeões. Faz ainda parte do 11 da jornada da Fantasy Football da Champions.

5. Jogos do dia
O Benfica recebe, na Luz, o Póvoa AC em andebol, às 15h00. À mesma hora, no Benfica Campus, os Sub-19 defrontam o Académico de Viseu.

6. Agenda para sábado
Em voleibol, o Benfica visita o Castêlo da Maia (17h45). No basquetebol, é anfitrião do Lusitânia (19h00). À mesma hora, os encarnados concluem, no Kosovo, a Ronda de Elite da Liga dos Campeões de futsal frente ao Prishtina. Às 18h00, a contar para a Taça de Portugal de hóquei em patins, as águias jogam em Sesimbra. O Benfica B entra em ação às 20h30, em embate da 12.ª jornada da Liga 2, no terreno do AVS. E a equipa feminina de andebol tem encontro na Luz com a ACD Monte (17h00).

7. Em força na seleção
São 7 os atletas do Benfica convocados para a seleção nacional de corta-mato com vista ao Campeonato da Europa. Uma lista que não conta com Samuel Barata, focado na qualificação para a maratona dos Jogos Olímpicos."

Escolha...

O Jogo da Palavra - Toni

Terceiro Anel: Inter...

Goleadas


"O conceito futebolístico de goleada é cada vez mais somítico, sendo que ganhar por 3 golos passou a ser como tal considerado e ganhar por 2-0 se aproxima vertiginosamente da goleada. Foi, aliás, o que aconteceu na Luz em sentidos opostos: na 1.ª parte o Benfica goleou e na 2.ª o Inter goleou.
Todavia, é sempre de sublinhar uma goleada à moda antiga. No passado fim de semana houve duas, que foram profusamente exaltadas nos media. Refiro-me aos 8 golos sem resposta do Sporting ao amador Dumiense, último classificado do seu grupo na 4.ª divisão nacional, ora chamada estranhamente Campeonato de Portugal, e aos 9-0 da equipa de Jorge Jesus nas Arábias, jogando em terreno alheio, frente ao lanterna-vermelha saudita. Há uns tempos, também Portugal goleou o Luxemburgo por 9-0 e na última jornada europeia constatámos o absurdo da lógica de apuramento nas qualificações europeias com a França a esmagar o rochedo de Gibraltar por 14-0.
Especificamente quanto aos jogos de Alvalade e da nossa Selecção, ouvi e li comentários exuberantemente laudatórios sobre tais façanhas. Que assim é que é, pois trata-se de uma forma de respeito pelos (pobres) adversários. Que assim os jogadores foram 100% profissionais, exprimindo no relvado uma deontologia como deve ser. Tendo a concordar com este tipo de abordagem, pois a comiseração e as acções caritativas são para outras esferas.
Acontece que logo me surgiram na memória comentários feitos quando, em 10 de Fevereiro de 2019, o Benfica venceu o Nacional da Madeira por 10-0. Então, ouvi e li argumentos à volta de tudo ter sido imoral (sic) por falta de respeito (sic) pelo outro contendor. Falou-se da «ética de (não) golear» (!), com assomos de verdadeiros tratados sobre a moral do resultado que não deve colidir com o moral das equipas. Que então o Benfica deveria ter parado de marcar (sic), ainda que ninguém se atrevesse a sugerir que pedisse ao árbitro para acabar o jogo aos cinco. Que, no alto rendimento, não se deve humilhar, nem espezinhar (sic). Que «houve coisas esquisitas» (sic). Que é preciso saber ganhar (sic). Etc., etc. Na altura, até foram vertidas várias teses doutrinárias sobre a invocada falta de competitividade do futebol português. Gostaria de saber qual a bitola moral (e científica) para dizer a partir de quantos golos uma goleada é eticamente desadequada e se tal limite é universal, nacional, paroquial ou clubista. Onde estavam estes teorizadores dos «limites para as goleadas por respeito ao adversário» quando, por exemplo, a Alemanha esmagou por 7-1 o Brasil no Mundial, ou quando até o golear abundantemente é visto como um alvo individual de acrescer golos e recordes de hat tricks, pokers e manitas, de que sempre se fala quando Ronaldo é o protagonista.
Para esta duplicidade, só encontro duas explicações: ou por no jogo dos 10-0 ter sido ultrapassado a barreira do som (dois dígitos), ou por ter sido obra do Benfica. Afinal, o costume. Nada de novo."

As eleições no FC Porto


"Ao contrário dos últimos 40 anos, não é possível ter certezas quanto ao vencedor

É legítimo dizer-se que Pinto da Costa foi vencedor na última assembleia geral do FC Porto para aprovação de contas. Mas não existirá a mesma legitimidade em concluir que o presidente do FC Porto tem, como desde há quarenta anos, a sua eleição assegurada.
Em primeiro lugar, porque uma assembleia geral de clube é, por tradição, um órgão institucional de difícil acesso a gente mais jovem, que já não tem a mesma ideia de sentido do dever de participação associativa; depois, porque as contas foram votadas num pequeno universo de menos de um milhar de pessoas, muito longe do número de associados que tinham estado na primeira sessão e que pelos mais diversos motivos, entre os quais, o menor não será o de evitarem meter-se em sarilhos, não marcaram presença; ainda porque as contas foram aprovadas por cerca de cinquenta e três por cento dos sócios presentes, sendo que 434 votaram a favor e 385 ou votaram contra, ou decidiram-se por uma abstenção que não deixaram de significar reservas.
Estes são números mais do que suficientes para apoiar a direção portista, mas nem são os números arrasadores de outros tempos, nem são sequer números que garantem grande margem de confiança aos atuais dirigentes.
Até abril, altura em que se realizarão as próximas e já muito participadas eleições, o comportamento desportivo da equipa de futebol será, como sempre, determinante, mas a principal novidade é que, ao contrário das últimas quatro décadas, não é possível, por agora, ter certezas quanto ao vencedor.
Pinto da Costa parte de uma posição privilegiada. É obviamente o favorito, até porque na altura de votar é provável que muitos portistas lhe perdoem erros e sinais de cristalização do poder à conta dos muitos títulos que construiu no clube. Porém, nunca, como agora, surgiu um candidato de oposição tão popular e tão forte. Villas-Boas tem por si um portismo igualmente inquestionável e a vantagem de simbolizar ar fresco e mudança de um regime que, como todos os longos regimes absolutistas, perdeu a noção da realidade e da sua própria mortalidade.
Percebe-se, pois, que a dúvida maior no que respeita a uma mudança inevitável é apenas o tempo que levará a concretizar-se e na forma como o poder ainda instalado se irá comportar."

Vítor Serpa, in A Bola

Perder o norte!


"Do jogo que o Benfica (não) está a jogar ao jogo político que se joga no FC Porto

Como pode a equipa do Benfica voar sem asas? Como vai encontrar solução para a sua evidente fragilidade atlética? Como vai encontrar melhor ligação em campo tendo tanto jogador em má condição? Como descobrir forma de compensar com o espírito o que o corpo não oferece?
Parece impossível, mas é difícil esconder que o Benfica que lidera a Liga portuguesa é o mesmo que na Europa tem feito a figura apagada que tem feito e o mesmo que não tem conseguido jogar o futebol que os adeptos esperam.
Parece realmente a águia estar perante o maior dos desafios: precisa de ver mais limpa a cabeça dos jogadores (há evidentes bloqueios mentais, falta de confiança e ansiedade) e bem sabemos como o futebol, jogando-se com os pés, está todo dentro da cabeça dos atletas. Acrescente-se a maior das dúvidas: será Roger Schmidt um treinador capaz de encontrar as soluções que a equipa claramente ainda não mostrou? Conseguirá Schmidt ter na equipa e nos jogadores o impacto suficiente para lhes mudar a roupa da alma e pô-los a jogar mais e melhor do que aquilo têm jogado?
Não tem o Benfica apenas um evidente problema coletivo (nem podia deixar de o ter jogando sem laterais de raiz e não tendo extremos para dar, por exemplo, outra largura ao jogo); sofre igualmente de claros problemas individuais, porque jogadores-chave como João Mário, Rafa ou Dí Maria não têm tido rendimento elevado e estão, parece nítido, muito abaixo da forma que normalmente os deveria notabilizar. Tudo junto, o Benfica vai perdendo o norte muito para lá dos resultados, sejam eles mais positivos (competições internas) ou negativos (jogos europeus); se teimar em ignorar o problema, então dificilmente Schmidt elevará a equipa a outro nível de jogo.
Ponto prévio: têm os responsáveis encarnados razões para se sentirem prejudicados com os evidentes erros de arbitragem neste Benfica-Inter (curioso como nos últimos três jogos com os italianos, a águia foi sempre prejudicada pela arbitragem).
O que continua a parecer estranha é a posição do treinador encarnado sobre a videoarbitragem, quando está tão fresca ainda a vitória no dérbi, sobre o rival Sporting, graças à videoarbitragem.
Pode, e até deve, qualquer treinador lamentar e questionar como se cometem ainda tantos erros graves de arbitragem tendo a arbitragem o auxílio da melhor das tecnologias. Mas como pode um treinador com a responsabilidade que tem um treinador de um grande clube como o Benfica defender publicamente que a videoarbitragem está a matar o futebol? Não será gritante a incongruência?!
Mais do que o sentido crítico sobre o lado estruturante da arbitragem, o que esperam os adeptos do Benfica é que Roger Schmidt seja capaz de encontrar soluções para as dificuldades da equipa e lhe dê estrutura para jogar melhor futebol do que tem vindo a jogar praticamente desde o início da temporada. Em quatro meses de competição, não se viu ainda nas águias qualquer exibição de encher o olho, ao contrário, porém, do que apregoa o treinador alemão, incapaz de reconhecer qualquer dos mais que visíveis problemas da equipa.
Perguntarão certamente os adeptos encarnados se consegue mesmo Roger Schmidt conviver bem com o estado atual de jogadores que continuam a tomar um estranho número de más decisões, que revelam tanta insegurança e falta de qualidade no passe, que perdem a maioria dos duelos sempre que eles exigem luta física, que raramente desenvolvem bem a chamada transição atacante, que parecem ressentir-se em campo da falta de largura no jogo e da falta de profundidade atacante.
Se Roger Schmidt persistir na ideia de que o comportamento dos jogadores «é fabuloso» pode vir a dar-se mal, porque o campeonato é longo e é muito difícil. Para já, vai o treinador alemão deixando criar a perceção de estar no banco à espera que alguma coisa aconteça em vez de tentar fazer acontecer. Poucas coisas criam maior desconfiança no futebol do que isso.
Foi, realmente, o Benfica penalizado, na noite europeia de quarta-feira, por erros de arbitragem. Mas reduzir a infelicidade encarnada a isso não é mais do que continuar a querer tapar-se o sol com uma peneira.
Chegou o Benfica à surpreendente vantagem de três golos graças a muito mérito do seu jovem ponta de lança (creio que Tengstedt pode mesmo vir a tornar-se um caso sério como atacante se tiver a sorte de dispor de continuidade no jogo) e não tanto ao mérito da equipa. Com tudo o que vale como jogador, João Mário fez três golos, sim, mas qualquer deles suficientemente oferecidos para quase não ter precisado de grande esforço ou competência. Não se dirá que caíram do céu porque isso seria muito injusto para a determinação e qualidade do trabalho do jovem avançado norueguês.
Mas devem os responsáveis do Benfica olhar mais para a inacreditável incapacidade de segurar essa vantagem e para o modo tão inconsequente como o treinador assistiu, impávido, do banco às crescentes dificuldades da equipa e ao repetido insucesso em campo das ações de Rafa ou Dí Maria, de quem Schmidt (lá está a perceção) parece estar sempre à espera que consigam um milagre. Mas pode o Benfica viver tanto disso?

Chega a demagogia do presidente do FC Porto ao ponto de apenas acusar André Villas-Boas de nunca ter ido, até agora, às assembleias gerais do clube, como se fosse normal um profissional de futebol, como foi André Villas-Boas durante pelo menos 20 anos, ter estado presente nas assembleias gerais do clube.
Nem se trata, agora, de saber se Villas-Boas será ou não um bom candidato à presidência do FC Porto. Os sócios do FC Porto que o avaliem. Trata-se de compreender o modo como Villas-Boas tem, pelo menos, afetado o atual líder do clube, que à falta de melhor argumento aponta o dedo ao candidato a adversário com a mais absurda das razões. Só agora ter estado numa assembleia geral.
Não há muito tempo, porém, numa entrevista de 2020, o presidente portista reconhecia a existência de alguns nomes no universo portista com os quais não teria qualquer preocupação caso viessem a candidatar-se à presidência do clube. «O António Oliveira é um deles, como o Vítor Baía, o André Villas-Boas ou o Rui Moreira», afirmava, apenas há três anos e meio, sensivelmente, o líder dos azuis e brancos. «Qualquer um deles, se se candidatasse, seria prestigiante para o clube. Com eles, estaria tranquilo, nem me candidatava, mas se o fizesse sentia-me prestigiado em concorrer com pessoas com um passado no FC Porto», acrescentou na mesma entrevista.
Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades, e hoje, para o presidente dos dragões, Villas-Boas é já claramente visto não apenas como um adversário, mas também como alguém capaz de tocar nas principais feridas da gestão do clube e com isso incomodar a liderança vigente.
Acusando o toque, não tem sido o líder do FC Porto capaz de argumentar no mesmo plano ou de responder na mesma moeda. Joga com o passado e com o pretoriano apoio do Super Dragões, realmente pouco preocupados com as contas e muito menos com os negócios que trouxeram o FC Porto ao preocupante cenário financeiro do presente.
Para atacar André Villas-Boas, não teve o histórico presidente portista mais do que a farpa das ausências em assembleias gerais. É pouco? Não. É absolutamente nada! Talvez por reconhecer a dificuldade de responder ao antigo treinador portista.
Incapaz de justificar, ou explicar, o caos financeiro em que SAD portista se encontra, incapaz de reconhecer os erros, incapaz de qualquer autocrítica, agarra-se o líder portista aos troféus do museu. São muitos, são a história do clube, são mérito de quem os conquistou e de quem dirigiu, é inegável, mas uma discussão séria em torno do estado estrutural do FC Porto não pode resumir-se à história do sucesso desportivo. E Villas-Boas sabe disso.
Pelo que já se viu, não parece ter o presidente como rebater as críticas ou as acusações de gestão ruinosa. E quem não tem como se defender, ataca com o que aparece à mão.
Quanto à guarda pretoriana, mais uma vez elogiada pelo número 1 do FC Porto na figura do líder da principal claque do clube, ela, a guarda, que tanto parece movimentar-se na defesa do atual estado de coisas, que tanto defende, a qualquer custo, o presidente, é a mesma que ataca o atual treinador, o desafia, o critica e põe em causa sempre que o resultado de um jogo é desfavorável à equipa.
Claro que depois do que sucedeu na assembleia anterior, não tinha como não correr bem a sessão plenária desta semana. Seria absolutamente grotesco que se repetissem as lamentáveis cenas de há duas semanas. Ao fazer o presidente portista tanta questão de destacar o ambiente normal em que decorreu, agora, a reunião magna dos dragões, saberá, lá no fundo, que não fez mais, afinal, do que reconhecer o momento particularmente tenso em que vive a grande instituição portista, obrigada a um intervalo na guerra norte-sul sempre tão estimada pelo presidente, porque a guerra, por agora, é mesmo só a norte!"

Contas ou vitórias?


"Com base na assembleia geral (AG) das contas 2022-23 e se fossem a votos hoje, parece que o homem que refundou o clube em 1982 e dele fez um sistema totalitário, ganharia com mais de metade dos votos a Villas-Boas. A figura e crédito do ex-treinador ainda não causou impacto suficiente conforme tenta atestar tanta comunicação a seu favor.
Villas-Boas (ainda) não percebeu (mas vai a tempo) como funciona a mente dos seus consócios. O seu discurso está parcialmente correto pois releva a duplicação do passivo, poder ter que hipotecar direitos comerciais a terceiros futuramente e a ausência de modelo de negócio economicamente viável que assegure sustentabilidade financeira.
Duvido, porém, que a maioria dos seus consócios (que não seja acionista da SAD) só queiram ouvir desgraças sobre contas a negativo e passivo. Más notícias que só adiarão vitórias.
A outra metade do discurso em falta ao ex-treinador incide sobre ter que assegurar, num tom carismático (que ainda não se lhe reconheceu enquanto potencial candidato), que as conquistas não poderão consistir numa luz ao fundo do túnel após ter que percorrer o caminho tortuoso cuja existência já deu a entender.
O sócio não se foca nisso, nem se lhe exige tempo para arrumar a casa para depois ganhar. A fórmula de sucesso no futebol é ganhar ao mesmo tempo que se prova estar a sanear problemas extra causados por figuras do passado. Adicione transparência (inexistente em Portugal) e o resultado é bombástico.
Resultados financeiros positivos, captação de sponsors, parcerias frutuosas, enfim, o dinheiro (receita) dever-se-á ao sucesso desportivo. É mais rápido trabalhar sobre o passivo enquanto se ganha. Junte-se uma liderança profissional mas servidora dos sócios e não haverá rival que consiga acompanhar. Aos sócios (clube) promete-se vitórias e prova-se com capacidade de trabalho.
Aos acionistas, parceiros e sponsors promete-se o mesmo mas com lucro financeiro final. Foi isto que o atual presidente em funções ensinou ao seu futuro oponente com o seu discurso na última AG. Palavras como «temos de estar à volta do clube, à volta do sucesso (...), juntos à nossa equipa de futebol «marcam a diferença tal como vamos vencer»..."

Recordar...


"Não esquecer que Pedro Henriques foi avençado do Sporting na era de Bruno de Carvalho. As afirmações execráveis sobre Roger Schmidt apenas corroboram a tese de que existe, efetivamente, uma campanha em curso contra o treinador alemão e o Benfica. Não conseguirão derrubar-nos."

5 minutos: Diário...

BI: Jonas Kallman...

A Verdade do Tadeia - Flash - Sporting...

A Verdade do Tadeia #2024/84 - Substituições e ideias fixas

Águia: Diário...

Terceiro Anel: Diário...

Aquecimento, excerto...

O Futebol é Momento, excerto...

RTP, excerto...