Últimas indefectivações

segunda-feira, 1 de dezembro de 2025

Mais um roubo...

Leiria 2 - 2 Benfica
Oliveira, Jelani


Mais do mesmo, sofremos dois golos irregulares (o 1.º nasce dum canto, que não devia, já que houve um fora-de-jogo com mais de 1 metro; o 2.º com mais uma falta sobre o nosso guarda-redes); o Dudu é expulso segundos depois dum jogador do Leiria ser perdoado um Vermelho...
E mesmo assim, a jogar com 10 durante muito tempo, e a perder, ainda conseguimos empatar!!!


Vitória...

Benfica 5 - 3 Manlieu

Resultado escasso, para o nosso domínio...
Boa entrada na Champions.

Campeões mundiais: Bino e os seus miúdos fizeram história


"É incrível a forma como um país tão pequeno como o nosso consegue ter tanto destaque no desporto mundial. Esta semana, no futebol, conseguimos arrecadar mais um título que nos faltava. Somos campeões do mundo de sub-17 com total mérito. O destaque vai inteiramente para os intervenientes.

A 'mão' de Bino
A Seleção de sub-17, que acaba de se sagrar campeã mundial, depois de em junho ter sido campeã europeia, tem um ADN muito específico. Quem viu Bino jogar, quem jogou com ele ou quem o defrontou, e foi vendo a sua evolução, percebe que os miúdos que foram campeões europeus e mundiais têm muito do seu selecionador. Como jogador Bino tinha características que mantém enquanto treinador. É humilde, respeitador, tem personalidade, tem sempre os pés bem assentes no chão, é racional e é apologista do trabalho em equipa. Estas características estão todas bem vincadas na nossa Seleção que acaba de se sagrar campeã mundial.
Estes valores são importantes para que todos tenham o compromisso e a união necessários nos momentos mais complicados. Contudo, esta Seleção foi muito mais do que isto. Além de potenciar este espírito de grupo, Bino teve ainda o mérito de conseguir desenvolver uma forma de jogar dominadora, com uma organização coletiva bem identificada e com uma identidade bem definida.
Quem viu a nossa Seleção nestas duas grandes competições sabe identificar a forma como começa a sair a jogar desde trás, percebe que existem movimentos padronizados que dão várias linhas de passe ao portador da bola e que se trata de uma equipa que está, na grande maioria do tempo, equilibrada no momento da perda da posse de bola.
Estes foram os motivos pelos quais, em cinco meses, a nossa Seleção de sub-17 foi campeã europeia e mundial. Foi ainda por estes motivos que fomos campeões com total mérito, a dominar os adversários, a impor o nosso jogo e a saber sofrer com união nos momentos mais complicados.
Por fim, Bino é o selecionador de miúdos de 17 anos. Tem a perfeita noção que esta é a idade em que os sonhos começam a ser alimentados, mas também em que a descida à terra pode ser abrupta.
Refiro isto para valorizar a comunicação que o atual selecionador dos sub-17 costuma apresentar. Bino fez sempre questão que, ao longo das duas competições, os jogadores mantivessem os pés bem assentes na terra. Os feitos que alcançou com estes jovens atletas são incríveis e únicos. Apesar disso, depois da vitória no Mundial, Bino referiu que este foi apenas mais um passo no crescimento dos seus jogadores e que, para continuarem a perseguir os seus sonhos, devem continuar a ser focados e a trabalhar no duro. É que Bino sabe perfeitamente que a chegada ao futebol profissional pode trazer obstáculos que nem todos irão conseguir superar.

O futuro será risonho?
Estes jovens que se sagraram campeões europeus e mundiais já fizeram algo que nunca foi feito, em Portugal. Por mérito próprio estão a viver um sonho. Em cinco meses ganharam dois carimbos de qualidade que podem ser determinantes para a sua progressão. Contudo, todos estes jovens futebolistas devem ter a noção que estas conquistas ficam na história e no seu percurso, mas não significam que irão ter carreiras de sucesso no mundo do desporto.
Por este motivo valorizo ainda mais a comunicação de Bino, que faz questão de referir que estas conquistas devem ser festejadas, mas já fazem parte do passado. Isto é fundamental para que os que estão sob o seu comando mantenham o foco e a determinação para continuarem a trabalhar e a desbravar caminho. Será ainda fundamental que as pessoas que os acompanham de perto, sobretudo familiares, os ajudem a manter o equilíbrio e a humildade necessários para que se mantenham racionais.
Apesar do sucesso desportivo alcançado, estes jovens têm apenas 17 anos. Como tal, devem esforçar-se por continuar a crescer de uma forma equilibrada. Isto significa que não devem descurar, em momento algum, a vertente académica que será sempre o plano B de qualquer jovem que está a crescer no mundo do desporto. Até porque há muitas variáveis dentro de uma carreira desportiva que não se controlam.

Pedro Proença: desnecessário
Pedro Proença tem imensa necessidade de se autoafirmar. Isto faz com que muitas das suas intervenções sejam desproporcionadas e contraditórias. Por um lado, esconde-se e não intervém publicamente quando os presidentes dos clubes criam um ambiente muito negativo no futebol português.
Por outro lado, quando se trata de realçar e receber os louros das vitórias é o primeiro a aparecer. Chega a ser ridículo ver Pedro Proença a chegar às zonas de entrevistas rápidas antes mesmo dos protagonistas (jogadores ou treinadores). A necessidade de assumir os louros das vitórias é enorme, mas neste Mundial o atual presidente da FPF cometeu uma gafe maior.
Com a pressa de aparecer a reivindicar a vitória no Mundial, fez questão de falar em duas pessoas que teriam sido, segundo ele, determinantes nas conquistas dos Mundiais sub-20 no passado. Falou em Gilberto Madaíl, com um dos grandes mentores das vitórias anteriores. Contudo, Gilberto Madaíl não teve influência nessas vitórias, simplesmente porque não era o presidente da FPF em 1989 (Silva Resende) e nem em 1991 (João Rodrigues).
Falou ainda de Jorge Costa, e aqui percebe-se o motivo, mas esqueceu-se de referir aquele que é, unanimemente, reconhecido como o cérebro da transformação e das vitórias do futebol português em 1989 e 1991 que foi Carlos Queiroz. Fica ainda muito mal a Pedro Proença não ter referido a importância que Fernando Gomes, e a sua equipa, tiveram nestes títulos europeus e mundial de sub-17. Estas vitórias são muito mais o reflexo do trabalho da anterior Direção do que da atual.
Por fim, mais uma vez, fica mal dizer que, com a sua chegada, a FPF ganhou outra ambição e vem para ganhar. Não sei se Pedro Proença percebeu, mas Fernando Gomes foi campeão mundial e europeu de futsal, venceu o campeonato europeu de seniores, a Liga das Nações, entre muitos outros títulos relevantes…

A valorizar: Vitinha
Mais uma grande exibição do maestro do PSG, coroada com um hat trick diante do Tottenham, para a UEFA Champions League."

BF: Soluções...

5 Minutos: Diário...

Terceiro Anel: Diário...

Observador: E o Campeão é... - Benfica meteu-se a jeito? "Dedo" de Mourinho foi milagroso

Tverdohlebov, Chelmik, Mide, Dbouk: tanto Portugal


"Nasceu em Lagoa, no Algarve, chama-se Alexandre Tverdohlebov e é campeão do mundo de sub17 por Portugal.
Os pais fugiram da Rússia, em busca de paz, segurança e de uma vida melhor para os filhos.
Martim Chelmik é natural de Matosinhos, defesa central de concentração gélida e pés aveludados.
É campeão do mundo por Portugal e filho de Liliana, uma senhora com raízes eslavas, e Joel.
Tripeiro de berço, Mateus Mide tem em casa o bom exemplo de Adriano, pai e homem do futsal.
A família Mide saiu do Brasil em 2002, ano em que Adriano apostou em Portugal para dar um rumo certo à carreira nos pavilhões. Em boa hora o fez.
Yoan Pereira nasceu no Luxemburgo, onde a família lutava por salários que o nosso país não era capaz de providenciar, mas veio ainda criança para a zona de Albergaria-a-Velha.
É um orgulhoso campeão do mundo por Portugal.
Daniel Banjaqui tem origem guineense e uma família criativa nos batismos: Figo e Zidane são os irmãos, Maldine e Rivaldo os primos.
Hassan Dbouk escapou com vida e aflição à brutalidade das guerras no Líbano. Encontrou o paraíso em Esmoriz, casou com Joaquina e do enlace nasceu o pequeno Gabriel.
17 anos depois, Gabriel é campeão do mundo por Portugal.
Santiago é de Fafe e chama-se Verdi, em honra à admiração do bisavô pelo compositor italiano.
Romário, o guarda-redes, nasceu em Ribeira de Pena e é filho de um senhor fã de… claro, do histórico avançado brasileiro.
Anísio, o goleador, cresceu numa casa guineense. Foi decisivo no título mundial de Portugal.
A multiculturalidade desta brilhante seleção é estimulante, prova de que a imigração e a integração devem andar de mãos dadas, no futebol e na sociedade.
Meninos campeões, exemplos de um Portugal que se quer grande, pintado nas cores da tolerância, no arco-íris da amizade e do companheirismo.
Longe dos berros dos incréus, dos instigadores de ódio e dos que só vislumbram um mundo a preto e branco. Bons e maus, vítimas e carrascos, anjos e diabos.
Parabéns à FPF, à equipa técnica de Bino Maçães e aos 21 campeões do mundo. Tanto Portugal.

PS 1: 1989, 1991, 2025. Tivemos de esperar 34 anos até celebrar um título mundial com Portugal. O futebol transformou-se, o futebolista-tipo mudou, os estádios são diferentes, o modelo de negócio nada tem a ver. O objetivo continua, porém, a ser o mesmo. Todos os jovens campeões do mundo nacionais querem ser alguém nesta área profissional. Desejo-lhes a maior sorte e que todos cheguem à I Liga, com cabeça, juízo e sem queimar etapas.

PS 2: dos 36 campeões do mundo de Riade e Lisboa, sabem quantos não chegaram sequer à 1ª divisão nacional? Um apenas. Xavier, um alentejano de Serpa formado no Benfica a partir dos juvenis. Entre Mirense, U. Leiria, Estoril, Marinhense e Feirense fez 229 jogos nos escalões secundários. Nem um para amostra nos palcos maiores. O mais próximo de Xavier é Luís Miguel, um dos heróis de 1991. Só quatro jogos pelo Gil Vicente. Completa o pódio o guarda-redes Tó Ferreira, com 21 jogos espalhados por Famalicão, Beira-Mar e Salgueiros."

Abel Ferreira: tão perto e ainda algo longe


"O Flamengo voltou a mostrar que está num patamar acima. O técnico português evoluiu, mas não chegou lá. E enquanto existirem rivais assim, terá de reinventar-se outra vez

No final, só pode ganhar um. E era mais ou menos evidente que as probabilidades estavam contra Abel. O Flamengo sempre pareceu mais forte durante a temporada. Voltou a reforçar a ideia agora em Lima, na final da Libertadores, algo que deverá repetir no que resta de Brasileirão.
Ficará certamente um sabor muito amargo na boca do treinador português. Andou perto, quase tocou no céu outra vez, porém acabou derrubado na praia. No embate entre os dois melhores plantéis do futebol brasileiro, mesmo com a disciplina imposta, com o compromisso inegociável, com todos os jogadores focados no objetivo, venceu aquele que, afinal, joga melhor. Talvez tenha melhor equipa, talvez não, mas sobretudo apresenta um futebol mais fluido e ofensivo. Ganha os jogos mais difíceis com maior naturalidade. E poderia ser só talento, mas também tem no banco um ex-jogador que bebeu de inúmeras influências e trouxe consigo muitos ideais europeus na bagagem.
Abel Ferreira passou por uma evolução positiva durante a temporada. Começou mal, contudo reinventou-se, muito graças à química criada entre Vítor Roque e Flaco López. Resolveu muitos problemas de um Palmeiras nem sempre muito criativo. A quebra nas últimas semanas coincide curiosamente com exibições menos conseguidas de ambos. Houve sempre a luta, sempre a crença, todavia, quando os dois não responderam, o modelo não conseguiu dar o necessário passo em frente. E o líder fez que o pôde. Até abdicou do que parecia mais complicado de atingir, o título, acreditando que quando os melhores recuperassem forças a consistência voltaria.
Abel Ferreira é o melhor treinador da história do Palmeiras. Quando embarcou nessa viagem talvez não esperasse chegar tão longe. Ou pelo menos tão rápido tão longe. Tem o respeito de todos. Apesar de tudo isso, parece-me mais ou menos evidente que enquanto existirem Flamengos a este nível vai precisar de acrescentar algo mais à sua ideia quando os seus tiverem a bola nos pés.
Não gosto de vitórias morais. Nem de desculpas. As finais são para se ganhar e, quando isso não acontece, é necessário perceber porquê. Não sei o que vai acontecer com Abel. Acredito que fique. O Palmeiras precisa que fique. O que dá ao clube muito provavelmente não será fácil de encontrar num outro nome. Pelo menos um que mantenha este registo de andar sempre na luta. Contudo, pode — e deve — fazer algo mais por si."

Leonardo Jardim e Rui Duarte: a liderança portuguesa que está a redefinir clubes brasileiros


"O futebol brasileiro tem assistido à afirmação de uma nova vaga de treinadores portugueses capazes de transformar clubes não apenas nos resultados, mas na identidade, na organização e na ambição. Há técnicos que chegam para resolver o imediato - e outros que chegam para mudar a estrutura. Leonardo Jardim, no Cruzeiro, e Rui Duarte, no Athletic Club, pertencem claramente à segunda categoria: líderes que unem competência, rigor tático e capacidade de inspirar grupos de trabalho

A trajetória de Leonardo Jardim ajuda a explicar o treinador que é hoje. Nascido na Venezuela, filho de emigrantes portugueses, cresceu entre recomeços e talvez por isso tenha desenvolvido a resiliência e a clareza de processos que sempre o distinguiram. Aos 27 anos já treinava a Camacha e, desde então, construiu um percurso marcante: subidas com Chaves e Beira-Mar, afirmação no SC Braga, impacto imediato no Sporting, semifinal da Champions com o Mónaco, títulos no Al Hilal e no Shabab Al-Ahli, e passagens relevantes no Qatar e nos Emirados. Por onde passou, deixou a mesma assinatura: exigência, organização e coragem para liderar.
Desde fevereiro de 2025, no Cruzeiro, Jardim enfrentou turbulência inicial - eliminação no Mineiro, irregularidade no Brasileirão e na Sul-Americana - mas manteve o que sempre o definiu: serenidade, método e capacidade de ajustar a equipa sem perder identidade. A vitória por 3-0 frente ao Bahia marcou o ponto de viragem e revelou um Cruzeiro com pressão seletiva, linhas compactas, mobilidade ofensiva e equilíbrio entre setores. O que se seguiu foi ainda mais impressionante: candidatura ao título do Brasileirão, eliminação autoritária do Atlético Mineiro na Taça do Brasil e entrada garantida na fase de grupos da Libertadores 2026 após triunfo por 3-0 diante do Corinthians. Kaio Jorge destacou-se como goleador, mas a força do coletivo é a verdadeira marca do trabalho de Jardim.
Mais do que resultados, Leonardo Jardim devolveu ao Cruzeiro orgulho, identidade e uma visão de longo prazo. Rotinas de treino, integração de jovens, valorização da formação e atenção ao bem-estar físico e mental dos jogadores revelam um projeto estruturado e sustentável. O próprio treinador resume essa ambição:
«O Cruzeiro não é equipa para jogar a Sul-Americana. Queríamos a Libertadores, porque o nome do Cruzeiro merece.»
E completou:
«Este grupo conseguiu retomar o orgulho dos cruzeirenses e colocar a equipa no seu devido patamar.»
Rui Duarte, por sua vez, está a escrever no Brasil um dos capítulos mais importantes da sua carreira. Assumiu o Athletic em junho de 2025, primeiro treinador da era Vinícius Júnior, e encontrou um cenário de fragilidade competitiva – penúltimo lugar na Série B - e pressão elevada para evitar a queda à Série C. A missão era ingrata, mas Rui Duarte respondeu com aquilo que melhor o caracteriza: liderança sóbria, leitura tática apurada e capacidade de unir o grupo. Reorganizou a equipa, resgatou confiança e, no último fim-de-semana, garantiu a manutenção na Série B, um feito determinante para estabilizar o projeto e dar início a um plano de crescimento sustentável.
A sua história explica a consistência que hoje transmite. Como jogador, somou mais de 160 jogos na Primeira Liga por Belenenses, Estrela da Amadora e Olhanense, onde foi capitão e campeão da Liga de Honra. Como treinador, conduziu Farense e Trofense à promoção, trabalhou no Casa Pia e subiu dos sub-23 ao comando principal do SC Braga. Rui Duarte chega ao Brasil com método, cultura tática, experiência e, está a provar que tem o perfil certo para liderar projetos em contextos competitivos exigentes.
Tanto Jardim como Duarte são exemplos claros de que o sucesso no futebol moderno nasce de equipas técnicas fortes, multidisciplinares e altamente coordenadas. No Cruzeiro, o modelo de intensidade, posse estruturada e mobilidade ofensiva reflete um laboratório de excelência. No Athletic, o foco no equilíbrio defensivo, na coesão emocional e na resiliência competitiva devolveu identidade e esperança ao clube mineiro. Em ambos os casos, a liderança portuguesa exporta rigor, profissionalismo e capacidade de gerar impacto imediato, mas também estrutural.
E há um denominador comum na ascensão deste contingente português: Hugo Cajuda, o empresário que tem sido peça-chave na projeção internacional dos treinadores lusos. Com três Libertadores no currículo - duas com Abel Ferreira no Palmeiras e uma com Artur Jorge no Botafogo. Mais do que gerir carreiras, Cajuda constrói condições para que treinadores de excelência implementem projetos sólidos, competitivos e sustentáveis.
Em suma, a presença de Leonardo Jardim, Rui Duarte e Abel Ferreira reforça o prestígio da escola portuguesa no Brasil. São treinadores que combinam estratégia, método, humanidade e que, apoiados por uma estrutura de confiança, elevam a fasquia da liderança no futebol sul-americano. A competência nacional está a transformar clubes, potenciar jogadores e, acima de tudo, a redefinir o que significa liderar ao mais alto nível."

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Rola Bola #49 - Vini Jr de malas feitas? SLB esta vivo SLB e FCP a um passo do apuramento!

Reviravolta justa


"O Benfica ganhou na visita ao Nacional, por 1-2, com o golo do triunfo a ser apontado no tempo adicional. Este é o destaque da BNews.

1. Vitória merecida
José Mourinho enaltece o grupo de trabalho: "A equipa teve uma resposta extraordinária. Foi sempre sólida, esteve bem organizada, dominou o jogo completamente. Tu és a única equipa que está quase a ganhar, e sofrer um golo é duro, mas soube-se reerguer, soube-se unir, foi à procura e ganhou o jogo. Ok, de forma dramática, tirada a ferros, mas supermerecida."

2. Três pontos importantes
Prestianni, considerado o Homem do Jogo, sublinha: "A vitória era muito importante para nós. Não era justo estarmos a perder. Eles marcaram um golo, mas graças a Deus e a todo o trabalho da equipa, que nunca baixou os braços, conseguimos levar a vitória."

3. Ângulo diferente
Veja, de outro ângulo, os dois golos do Benfica marcados ao Nacional.

4. Homenagem
Os campeões do mundo Sub-17 de futebol, dos quais nove são atletas do Benfica, foram recebidos no Palácio de Belém pelo Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa. Também na Cidade do Futebol, teve lugar a homenagem da FPF.

5. Últimos resultados
O Benfica ganhou, por 3-0, ao Vitória SC em voleibol. Na receção ao Torreense em futsal, vitória benfiquista, por 6-0. Em hóquei em patins, a contar para a Taça de Portugal, triunfo encarnado, por 1-12, no rinque do Santa Cita. Os Iniciados venceram, por 4-0, ante o Alverca.
Esta manhã, em hóquei em patins no feminino, o Benfica recebeu o CP Manlleu e ganhou, por 5-3, na 1.ª jornada do Grupo B da WSE Champions League Women. E os Juvenis venceram, por 4-1, o Vitória FC.

6. Jogos do dia
A equipa B do Benfica visita o União de Leiria às 15h30. Em basquetebol, no feminino, o Benfica é anfitrião do GDESSA (15h00). Também na Luz, a equipa feminina de voleibol recebe o Leixões (17h00). Às 16h00 há embate de râguebi entre Benfica e RC Santarém no Estádio Universitário (16h00)."

Mais um....

Até ao fim! 🦅

3 PONTOS ARRANCADOS A FERROS!


"Nacional 1 - 2 BENFICA

> jogo na Choupana, às 18h00, sem nevoeiro a estragar o calendário? Eureka!!!
> a novidade é a estreia de Rodrigo Rêgo a titular na liga. Boa sorte, miúdo! (Schjelderup e Prestianni contam cada vez menos nas opções de Mourinho.)
> o Sporting ganhou na Choupana só depois de uma inacreditável expulsão de um jogador do Nacional, que ganhava um-zero, virar o jogo do avesso. Quem esperar facilidades que se desengane...

BORA LÁ AO JOGO!
05 entrámos com tudo e se na Cidade do Futebol estivesse alguém com rigor na análise já podia ter sido marcado um penálti a nosso por falta sobre o Rodrigo Rêgo. 
10 Barreiro a querer dar razão a Mourinho: grande remate de fora da área a obrigar o redes deles a defesa apertada. Bem precisamos de rematadores de média/longa distância, o nosso ataque continuado cria poucas situações para remate.
20 ainda só deu Benfica, o Nacional muito recuado, inofensivo, falta-nos criar oportunidades claras dentro da área... e concluí-las!
28 Rodrigo Rêgo a aparecer no jogo com ações de qualidade (desmarcação de Barreiro mal aproveitada, assistência para cabeceamento perigoso de Pavlidis, etc)
40 treze remates a zero, sete dentro da área, quatro enquadrados, zero golos. Muita parra e pouca uva...
42 do nada, sem razão aparente, vamos vendo jogadores do Nacional na relva, certamente a tentar passar o tempo
43 Pavlidis está fora de jogo, mas a bola saída do Rodrigo Rêgo bate ainda num jogador do Nacional, ou não? Não é suficiente? Golo bem anulado? VAR confirma decisão do bandeirinha...
46 pede-se uma entrada na segunda parte à maneira de Guimarães: rápida, intensa, com entradas perigosas na área. 
53 olha, o Trubin está na Choupana!
57 bem, que inacreditável falhanço do Barreiro! Afinal não tem assim tanto faro pelo golo...
58 seria o segundo amarelo para o jogador do Nacional, por falta sobre Otamendi, mas a bem da verdade o primeiro não me pareceu bem dado.
60 entrada igual à da primeira parte, a léguas da de Guimarães, mas pior: com um golo deles! Zero-um. Muitas facilidades do Otamendi. O Barreiro não matou
62 esta grande jogada individual do Pavlidis merecia golo. Pena a bola não ir um pouco mais desviada do redes.
68 sensação de golo em quase excelente remate do Aursnes. E eles vão continuando a deixar-se cair no chão para passar o tempo... mas na nossa ligazinha tudo é considerado normal.
75 caramba, eles defendem-se como podem e não podem, e nós, tudo em esforço, tudo à pressa, também não temos ponta de sorte. Ó, António, porra, essa de cabeça era para meter lá para dentro, que perdida!
80 a área do Nacional está com o metro quadrado ao preço de Nova Iorque. Isto assim está muito complicado. 
83 o Prestianni a arranjar forma de o jogador deles que ia sair ainda conseguir demorar mais tempo. Ficou na confusão um no chão, por lá continua, já vamos no minuto 86...
89 que grande golo do Prestianni!!! Um-um, quanto tempo vai ele dar de descontos?
90 mais nove para jogar. E esta fantasia do redes a fingir-se lesionado? Mas querem vender esta liga a quem?
90+5 PA-VLI-DIIIIIIIS! PA-VLI-DIIIIIIIS! PA-VLI-DIIIIIIIS!!! Castigo muito merecido para o antijogo do Nacional. Feita justiça no resultado. Boa iniciativa de Schjelderup a assistir para o dois-um. Carrega!!!
90+9 acabou!!! Continuamos na luta. Bom regresso ao Continente dos heróis que foram à Madeira apoiar a equipa."

Os mal-amados de Mourinho resgataram o Benfica na Choupana


"O Benfica chegou aos 89' a perder contra o Nacional, mas Prestianni empatou, Schjelderup assistiu Pavlidis e, com dois golos em seis minutos, as águias triunfaram por 2-1. Antes do dérbi, os criativos nem sempre utilizados foram decisivos

Talvez a via Leandro Barreiro não seja a mais sustentável a longo prazo. Quiçá olhar para o banco e ver o talento possa não ser má ideia. Eventualmente, a capacidade de pressão, a agressividade e a energia não são argumentos suficientes para contrariar a escassez de qualidade. 
E eis que surgiram Gianluca Prestianni e Andreas Schjelderup. O argentino, suplente não utilizado contra Atlético e Ajax, o norueguês, suplente não utilizado contra o Ajax e na derradeira jornada do campeonato, diante do Casa Pia. José Mourinho tem-se empenhado em dizer e mostrar que o plantel não lhe enche as medidas, mas, como diria Gerard Piqué, es lo que hay. É o que se tem. Mais vale usá-lo.
Rui Costa já fazia a sua cara de derrota nas bancadas na Madeira. Semblante sério, mão a tapar os olhos. Mas o talento que vem sendo olhado com desconfiança surgiu ao resgate.
Um golaço de Prestianni aos 89'. Um trabalho de Schjelderup aos 95', combinando com Otamendi, resistindo à tentação de fazer o 37.º cruzamento do Benfica no desafio (números reais, não uma hipérbole). Da derrota para a vitória. De problemas antes do dérbi para um triunfo galvanizador.
Ao contrário do que sucedeu na visita do Benfica à Choupana na época passada, o nevoeiro não fez uma das suas clássicas aparições. Na verdade, o apito inicial ouviu-se quando o céu mostrava um fim de dia de postal, com uma imponente palete de cores.
A 623 metros de altitude, lá na serra, os visitantes entraram a encostar os locais à sua baliza. Muita posse — acima dos 70% na primeira meia-hora —, apetência para rematar (14 tiros até ao descanso, ainda que só quatro enquadrados), reação agressiva à perda. Ainda assim, esta equipa que tem Leandro Barreiro, o segundo avançado que é tanto mais útil quanto menos tocar na bola, não é exatamente o pináculo da criatividade. Sudakov parecia um turista sem ligação ao Google Maps, perdido na esquerda, Rodrigo Rêgo, em estreia no campeonato, não conseguiu desequilibrar e, apesar de muita insistência, faltavam as luzes da inspiração à equipa de Mourinho.
Kaique respondeu com competência a finalizações de Barreiro e Pavlidis, mas o Benfica teve poucas situações de claro perigo na primeira parte. O jogo ofensivo traduzia a opção por Leandro Barreiro como homem mais próximo de Pavlidis: agitação, movimentação, energia, mas escasso controlo, pouca produtividade, difícil criação com eficácia.
O altamente competente Nacional de Tiago Margarido, ilha de estabilidade na I Liga do entra e sai nos bancos, arrancou encolhido, quase não saindo do seu meio-campo. Com o aproximar do intervalo, os insulares, que aplicaram a recorrente fórmula de ter Matheus Dias a juntar-se à linha defensiva quando o adversário tinha posse, foram adquirindo algum conforto com bola. Se o Nacional, que só teve o primeiro remate aos 53', apenas trocou a bola nove vezes com êxito no terço defensivo do Benfica nos primeiros 30’, fê-lo em 17 ocasiões nos 15’ até ao intervalo.
No recomeço surgiu a primeira chance para a equipa de Margarido. Chuchu Ramiréz trabalhou bem na entrada da área, obrigando Trubin a defesa apertada. Na resposta, Barreiro, servido por Sudakov, não conseguiu rematar quando estava em excelente posição.
Pairava a hipótese da surpresa. E esta adensou-se aos 60', quando a pressão do Nacional levou Otamendi ao erro. Paulinho Bóia assistiu Ramírez para o atacante apontar o sétimo golo do Nacional na prova, influência impressionante num conjunto que tem o total de 12 festejos.
O Benfica tentou reagir através da excelência de Pavlidis, que tirou vários adversários do caminho e disparou para boa defesa de Kaique. Aursnes, de longe, também ficou perto do empate, enquanto José Mourinho ia fazendo entrar vários semi-proscritos, como Ivanovic e Schjelderup. O croata teve duas bolas de golo na cabeça, mas não seria ele o pouco utilizado a ser decisivo.
Perante o anti-jogo do Nacional, José Mourinho, de sobretudo, ia sorrindo ironicamente, desenhando a sua clássica expressão de "vocês sabem em que é que eu estou a pensar". O sorriso de vilão de James Bond daria lugar à euforia em poucos minutos de glória movida a talento anti-Barreiro.
Prestianni arrancou pela direita. Podia pensar-se que iria cruzar, que faria o burocrático. Ousou o remate, 1-1 aos 89'. Schjelderup teve a bola na área. Tempo de descontos, igualdade no marcador. Apostou no talento, na tabela, na finta. Pavlidis e 2-1. Eles podem não andar freneticamente a correr pelo campo como um funcionário atrasado para o serviço, mas desbloqueiam problemas."

As notas da equipa do Benfica: há mais um deus grego


"Pavlidis, claro, a oferecer o triunfo e a pele; Prestianni e Schjelderup determinantes para a reviravolta encarnada

O melhor em campo: Pavlidis (7)
Sempre disponível para receber e virar-se, sempre disponível para receber e passar, quase sempre de costas para a baliza, sobretudo na primeira parte, teve duas ocasiões para visar a baliza nos primeiros 45 minutos: desvio ligeiro de cabeça para corrigir remate torto de Aursnes aos 26', dois minutos depois atirou de cabeça, mas na direção de Kaique. Generoso, manteve-se em jogo, disponível, correu como poucos para pressionar o Nacional na primeira fase de construção e no aperto do resultado, no momento da verdade, levou a equipa até à baliza madeirense e até ao triunfo. Lance de qualidade aos 63', evitando dois adversários antes de disparar para nova defesa de Kaique, depois trabalhou muito bem o lance que Prestianni tranformaria no 1-1. Foi médio, extremo e ponta de lança e acabaria em merecida glória com o 2-1.

Trubin (6) — Depois de uma primeira parte a ver a bola ao longe, começou a trabalhar aos 53', para deter remate de Chucho Ramirez. Estava tranquilo da vida quando viu, todavia, a bola no fundo da baliza, inesperadamente, pois ninguém adivinharia aquele passe errado de Otamendi. No final, já com a equipa em vantagem, ainda foi ao relvado uma vez mais, segundos antes do apito final.

Dedic (6) — Muito ofensivo, aos 18 não pediu licença e disparou, mas errou o alvo, aos 75' poderia ter visado a baliza com outra qualidade, se não tem dado toques a mais na bola na direção da linha de fundo. Defensivamente, não tinha o que fazer, pelo que se entregou à vertigem atacante no desespero e foi recompensado pelo toque final, simples, precioso, para a cavalgada de Prestianni no 1-1.

António Silva (6) — Começou por sobressair através de um passe de qualidade, 40 metros, logo ao minuto 2, a deixar Dahl em boa posição para atacar a área do Nacional, acabaria por desperdiçar momento de glória quando errou cabeceamento frontal, com tudo para fazer o 1-1, aos 76'. Fez trabalho defensivo competente.

Otamendi (4) — Terminou o jogo a celebrar como se fosse dele o golo do triunfo, sentindo que poderia ter comprometido seriamente as contas do Benfica na Liga. Errou o passe em zona defensiva, um passe com o pé esquerdo de curta distância, viu o Nacional fazer o 1-0 e a partir daí mudou-se praticamente para a área madeirense. Foi precisamente aí que tabelou com Schjelderup antes de o norueguês oferecer o 2-1 a Pavlidis. O toque do argentino nem foi perfeito, mas Schjelderup resolveu.

Dahl (6) — Manteve nível razoável ao longo de toda a partida. E fartou-se de pedir a bola a Sudakov, que teimava em fugir para o meio ou para a direita em vez de dar ao sueco. Atacou e defendeu com segurança.

Aursnes (5) — Em excelente posição, frontal à baliza, aos 26', atirou mal, mais tarde, aos 63', novo remate imperfeito. Seis minutos depois, em jeito, foi mais perigoso mas também não acertou no alvo. Valeu pelo equilíbrio que foi dando no passe e no posicionamento quando todos avançavam.

Barrenechea (5) — Combinou com novo parceiro, Aursnes, e manteve o registo, não correndo muitos riscos. Bom, mas raro, passe de 50 metros aos 34 minutos, aos 58' atirou em boa posição, mas o pé esquerdo não estava calibrado.

Rodrigo Rêgo (4) — O jogo não estava a sair muito bem ao extremo, em estreia pelo Benfica na Liga, mas teve dois bons momentos seguidos: excelente passe aos 27', desaproveitado por Barreiro, aos 28' cruzou bem para a cabeça de Pavlidis. No segundo tempo, um mau remate e falta de soluções, a pedir a substituição.

Leandro Barreiro (5) — Entrou bem e aos 6', no meio de uma floresta de pernas, ainda conseguiu atirar na direção da baliza, aos 10', de fora da área, bom remate, para defesa de Kaique. Aos 27' não teve qualidade técnica para receber belo passe de Rêgo e aos 57' errou, a dois metros da baliza, o desvio fatal, embora, em sua defesa, possa referir que estava adiantado em relação à bola. Correu muito na primeira fase de pressão.

Sudakov (6) — Primeira parte modesta a todos os níveis: na finalização, no drible, no discernimento, no envolvimento no jogo. Na segunda parte, então sim, assumiu e assumiu-se, servindo três companheiros com qualidade: Barreiro, Barrenechea e António Silva. Foi organizador e trabalhador.

Prestianni (7) — Entrou aos 58'e rapidamente construiu bom lance na esquerda. Teria momento de sonho aos 89', quando fez o 1-1, com excelente remate.

Ivanovic (5) — Entrou aos 64', andou perto da baliza, mas o golo nada quer consigo. Não obstante, mexeu com o ataque.

Schjelderup (7) — Entrou aos 77' e acabaria por construir o lance, bonito, do 2-1. Qualidade técnica e nervos de aço."

Um passe para o abismo, dois passos para a salvação


"Benfica já estava no cadafalso para ser executado, mas renasceu nos momentos finais para deixar a Madeira com o espírito reforçado de quem não se deixa abater

A festa exuberante de jogadores, treinadores e staff depois do golo de Pavlidis aos 90+5 minutos, depois de a equipa ter estado em desvantagem até aos 89’, foi bem representativa do significado da dificílima vitória para Benfica, na Madeira, quando para todos os que assistiam ao jogo, no estádio ou fora dele, seria mais fácil augurar um resultado negativo que alimentaria críticos, reforçaria dúvidas, fortaleceria rivais, afastaria adeptos, esmagaria a esperança no futuro.
O Benfica, num resumo simplista mas real, deu um passe — Otamendi, numa saída para o ataque, meteu a bola em Alan Nuñez e Jesus Ramírez marcou para o Nacional — para o abismo e só no final deu dois passos — grande golo de Prestianni e finalização à ponta de lança de Pavlidis depois de lance individual de Schjelderup — para a salvação.
O Benfica já estava no cadafalso para execução de sentença de morte, mas salvou-se à última hora e até acabou por voltar para Lisboa com o espírito reforçado de quem não se abate. Só o futuro poderá mostrar-nos se esta forma de vencer foi, afinal, o melhor que poderia acontecer, dentro das circunstâncias, mas, pelo menos, o efeito emocional só pode ser positivo.
Houve, pois, sofrimento no triunfo encarnado. Quando o Benfica foi, sem qualquer discussão, muito melhor equipa que o Nacional. No futebol, sabe-se bem, isso não é suficiente. Como esteve quase a ver-se. O Benfica entrou bem no jogo, agitado, controlador, impositor. Com a bola apresentou várias soluções de ataque — pelo centro, procurando Leandro Barreiro, entre os centrais e os médios-centro, ou Sudakov, que puxou sempre para o meio, para combinações perto da área; pelas faixas, explorando o espaço nos corredores com ataques de Dedic ou Dahl. Aos 20’ já tinha oito remates, acabou a primeira parte com 14. Encontrou caminhos para ameaçar Kaique, criou várias oportunidades para marcar. E, no momento defensivo, recuperou depressa a bola. Pelo menos nos primeiros 30’.
O Nacional, sentindo-se controlado, não se descontrolou. Por não sentir o instinto assassino no Benfica. A partir da meia hora começou a sair para o ataque. E, na compensação, esteve três vezes seguidas na área dos encarnados. O intervalo chega depois de um canto dos madeirenses. E foi reforçado na convicção de que poderia fazer ainda mais e melhor que recolheu ao balneário.
O segundo tempo começa com as características do primeiro — Benfica com a bola e capacidade de chegar à baliza do Nacional, mas sem a urgência ou desespero que, mais tarde, lhe valeriam a vitória. Tudo poderia ser diferente se Leandro Barreiro, de forma incrível, na pequena área, não tivesse falhado, sozinho, um desvio a cruzamento de Sudakov. Três minutos depois, o Nacional marcou no segundo remate enquadrado. Tudo começou, como se disse, num mau passe de Otamendi na saída de bola.
Mourinho, pouco depois, trocou Barrenechea por Ivanovic (64’) e Barreiro por Schjelderup (76’), já depois da substituição de Rodrigo Rêgo por Prestianni (58’). Estava, então, o Benfica, já com Sudakov no centro e muito melhor, lançado para o ataque. Já mais veloz e com mais gente a chegar à área criou cinco ocasiões antes de Prestianni marcar num disparo cruzado. Schjelderup também viria a ser decisivo, encontrando Pavlidis na pequena área depois de bom lance individual. Estava feito o 2-1. E consumada a reviravolta."

Vinte e Um - Como eu vi - Nacional...

Terceiro Anel: Nacional...

Observador: Relatório do Jogo - SLB "Conseguiu desmontar Nacional mas não teve virtuosismo"

BF: Nacional...

5 Minutos: Nacional...